Armadilhas do Amor escrita por Kynhaaaa


Capítulo 35
Malfoy Seu Idiota


Notas iniciais do capítulo

Oiiii estou de volta sentiram minha falta?



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POV DA ROSE

Saímos do quarto do Scorp e descemos para o café. Ele parecia ter voltado ao normal, mas eu ainda estava preocupada do porque ele estava estranho ontem. Sentamos a mesa onde o Draco e a Astoria estavam.

— Tudo bem filho? – Draco perguntou assim que sentamos.

— Tudo ótimo pai.

Eles trocaram um olhar cumplice. Terminamos o café da manhã em silencio, depois eu e o Scorp fomos para o jardim.

— Podíamos ir naquele lago que você me mostrou ontem.

— Se e o que você deseja, então vamos. – ele disse galanteador como sempre.

— Por que você estava estranho ontem? – perguntei quando começamos a andar em direção ao lago.

— Eu não estava estranho amor.

Eu parei, era a primeira vez que ele me chamava de amor e eu amei escuta-lo me chamando assim.

— Que foi Rose.

— Nada – disse voltando a andar – mas gostei de ouvir você me chamando de amor. – falei olhando meus pés.

Ouvi sua risada, então ele me pegou e me girou.

— Você é e sempre será meu amor. Minha namorada, amiga e companheira, o amor da minha vida.

Eu sorri não sabia o que dizer então o beijei.

— Não pense que vai se livrar sem uma declaração – ele disse zombeteiro – afinal só eu te chamei de amor, ainda não ouvi você me chamar assim. Só em sonho.

— Não foi sonho. No dia em que você acordou eu te chamei assim, mas como você continuou me tratando por Rose achei que não tinha gostado, por isso voltei a te chamar de Scorp.

— Mas não vale Rose eu estava inconsciente, como queria que eu acreditasse que não era fruto da minha imaginação.

Ele me deu aquele sorriso, aquele que ele dava somente para mim. Nos beijamos um beijo calmo mas cheio de amor.

— Vamos pro lago então amor. – falei sorrindo pra ele que me rodou mais uma vez.

—  Vamos meu amor.

Fomos em direção ao lago os dois com um sorriso bobo nos lábios.

— E raso o lago? – perguntei quando chegamos perto.

— E sim. Todas as férias eu o Al e a Lys nadamos aqui.

— Vamos entrar?

— Você não sabe nadar Rose.

— Mas se e raso não tem problema. Eu não vou nadar só ficar em pé.

— Mas não temos roupas de banho.

Olhei pra ele marota e tirei minha camiseta e minha calça.

— Por mim não tem problema – joguei as peças de lado e entrei no lago.

— Você está abusando muito do meu autocontrole. – ele me olhava com desejo, luxuria.

— Não vejo como estou fazendo isso – joguei um pouco de água nele – você vai entrar ou não. E só um banho de rio nada demais.

— Nada demais pra você. Pra mim e muito difícil – ele tirou a camiseta.

Ele me olhava em dúvida, se entrava ou não. Não conseguia entender porque ontem quando estávamos no quarto dele antes do pai dele interromper parecia que ele precisava daquilo. Hoje ele parecia em dúvida.

— Quer que eu saia e me vista? – perguntei já indo pra beira do rio.

— Não eu vou entrar – ele disse tirando a calça.

Ele entrou no lago e veio até mim.

— Scorp por favor me diga o que está acontecendo. – falei enquanto eu o abraçava – ontem à noite você passou o jantar todo estranho, disse que era por causa da conversa com o Al, e pareceu zangado quando me ofereci para conversar com ela, ai na hora que fui no seu quarto parecia que você precisava que fizéssemos sexo e ficou frustrado quando eu fui embora, ai hoje de manhã quando eu fui no seu quarto você acordou desesperado por um pesadelo, quando perguntei com quem eu tinha te traído, você pareceu super irritado depois quando aprofundei o beijo me entregando a você, você não quis disse que deveria ser de um jeito especial nossa primeira vez. Agora eu só te chamei para tomar um banho de rio e você ficou ai na maior dúvida.

— Não está acontecendo nada. – ele não olhava nos meus olhos.

— Se nada está acontecendo diga olhando nos meus olhos.

— Rose não e nada – ele falou ainda sem me olhar.

— Scorpio Malfoy ou você me diz agora o que esta acontecendo ou eu vou sair desse rio pegar o meu malão e voltar para Hogwarts.

— Ta bom – ele me olhou temeroso – mas você vai ficar zangada comigo.

— O que você fez? – perguntei irritada já.

— Não fiz nada. E que ontem quando eu e o Al conversávamos sobre a Lys eu disse que ela era muito nova para perder a virgindade.  – ele me olhava em dúvida.

— Sua irmã já e bem grandinha pra saber se e hora ou não, quem escolhe e ela. Mas isso o que tem a ver comigo? – eu estava muito irritada já.

— Ele me disse que era a mesma idade que você perdeu a virgindade – ele virou as costa – eu sei que não tenho nada a ver com isso, mas desde então eu fico vendo a cena de você e do McLaren na cama.

Eu não consegui me segurar eu gargalhei, ele me olhou assustado.

— Não tem graça Rose – ele me olhava serio.

— E claro que tem. Você e meu primo são dois idiotas. Da onde tiraram que eu transei com o Gui.

— Agradeceria se você o tratasse pelo sobrenome. – ele disse emburrado – eu tirei do Al, ele disse que era impossível você ter ficado um ano com o McLaren sem ter feito.

 - Ele bem que tentou – eu me aproximei dele – e acho até que foi por isso que ficamos junto tanto tempo. Ele tinha esperança que fizéssemos. Mas eu não o amava e por isso não me entreguei a ele.

Ele sorriu, mas essa história não estava encerrada.

— Então era por isso seu jeito no jantar ontem. E no seu quarto aquela hora, se o Gui tinha conseguido você também tinha direito.

— Você por favor pode parar de chama-lo de Gui. E não tem nada a ver o que eu queria com isso, eu queria e quero você porque eu te amo.

— Mas você estava diferente ontem.

— Estava. Estava morto de ciúmes. Saber que alguém já te viu nua, que te tocou profundamente e te possuiu. Fiquei morrendo de ciúmes Rose.

— Ciúmes de uma coisa que teria acontecido antes de você?

— Sim. Porque foi naquela época que eu percebi que te amava. Quando te vi namorando com ele, foi que eu entendi que o que eu sentia por você era amor.

— Mas de manhã você estava normal. Como se livrou do ciúmes – eu continuava longe dele com os braços cruzados.

— Conversei com o meu pai.

Fiquei um minuto em silêncio digerindo o que ele havia dito.

— VOCÊ DISSE AO SEU PAI QUE EU NÃO ERA MAIS VIRGEM? – perdi a paciência que já não tinha. – MALFOY SEU IDIOTA.

— Calma amor – ele falou tentando se aproximar quando viu minha cara parou – depois que você saiu do meu quarto ontem tomei um banho e ia sair pra correr tentando esfriar a cabeça. Meu pai estava na sala e conversamos.

— E aí você disse ao seu pai que eu já tinha transado.

— Rose eu estava aflito não conseguia pensar. E precisava conversar, e ele estava ali, eu acabei falando.

— Porque não falou comigo eu estava no seu quarto, tentei conversar, tentei resolver, mas invés de me dizer você falou pro seu pai.

— Desculpa, eu só não sabia mais o que fazer.

— O que seu pai deve estar pensando de mim.

— Não está pensando nada. Ele ficou bravo por eu ter ficado com ciúmes, até me disse que minha mãe não era mais virgem quando casou com ele – ele fez uma careta – e me disse que o importante não ser o primeiro cara de uma mulher e sim ser o último que ela queira.

— Nesse momento não quero nem que você seja o primeiro nem o último – falei enquanto saia do lago.

— Rose por favor – ele segurou meu braço. – eu não devia ter contado ao meu pai. Sei que errei e muito em ter tido ciúmes, mas o que eu sinto por você e muito forte e eu não controlo – ele parecia vencido, e soltou meu braço.

— A próxima suposição que você e o idiota do Al tiverem, você converse comigo antes de qualquer pessoa.

— Eu prometo – ele me olhava como um cachorro sem dono.

— Dessa vez passa, mas não quero saber de você conversando sobre a minha intimidade com ninguém.

— Rose nunca mais isso se repetirá.

— E pra deixar bem claro uma coisa. Você não precisa ter ciúmes do Gui.

— Você pode por favor parar de chama-lo de Gui. - ele disse enfurecido.

Eu ri apesar de absurdo era bonitinho o ciúmes dele.

— Nós somos amigos Scorp.

Ele me fitou extremamente sério.

— Ele e seu ex.

— E daí? Eu ainda falo com ele.

— Mas – ele tentava argumentar

— Scorp apesar de depois de descobrir que me amava você não ter ficado com ninguém, antes disso você ficou com várias garotas. Se eu pedir para você não conversar com elas?

— Eu não converso se o que você quer. Mas não quero você perto dele.

— Scorp esse seu ciúmes e desnecessário.

— Desnecessário nada. Você me disse que ele tentou.

— Mas não conseguiu.

— Mas não quer dizer que desistiu, afinal segundo o Al foi você quem terminou – ele me olhou em dúvida – se bem que ele não é uma fonte confiável depois dos últimos acontecimentos.

— Nesse caso ele esta certo. Eu terminei.

— Então isso significa que ele ainda pode querer algo.

— Mas eu não quero. Entende uma coisa por favor Scorp. Eu te amo e é com você que eu quero estar. E hoje de manhã eu tinha decidido que era hora de me entregar a você.

Ele abriu um grande sorriso. E então me abraçou.

— Desculpa pela crise de ciúmes.

— Scorp nossa primeira briga foi exatamente porque eu não conversei com você. E agora você fez o mesmo.

— Eu errei – ele abaixou a cabeça – te prometo que nunca mais acontecerá.

— E bom. Agora o Alvo vai me pagar, ele vai aprender a não colocar minhocas na sua cabeça e nem tirar conclusões precipitadas.

— Ele não fez por mal.

— Isso não vem ao caso. Agora vamos tentar aproveitar esse lago.

Ele me olhou e sorriu e então me levou pra dentro do lago próximo a uma pedra. Ele escorou na parede e me puxou pra junto dele.

— Eu te amo meu amor – ele disse acariciando meu cabelo.

— Também te amo, meu ciumento.

Ele fez uma careta e eu ri jogando a cabeça pra trás.

— Você está querendo me provocar né.

Eu o olhei e ele olhava meus seios com vontade. Eu ri.

— Acho que esse não e o lugar ideal para fazermos isso - fitei-o sério.

— Você tem razão. Alguém pode aparecer.

Ele olhou para os lados como se procurasse alguém.

— Acho melhor você se vestir. Não quero que ninguém lhe veja assim.

— Você e muito ciumento – brinquei.

— Sou mesmo, é bom se acostumar.

— Posso até aceitar seu ciúmes. Mas não pense que deixarei de usar as roupas que gosto ou de conversar com os meus amigos. Isso jamais farei.

— Nunca te pediria algo assim.

— E bom mesmo.

— Apenas o McLaren.

— Scorp você não precisa ter ciúmes dele. Eu e o Gui terminamos numa boa, ele entendeu que eu não o amo e que o carinho que eu tenho por ele e de amigo.

Ele passou a mão nos cabelos em sinal de nervoso, eu ri e o beijei. Ficamos mais um tempo no lago, trocamos alguns beijos e carícias mas nada muito profundo.

— Acho melhor irmos, minha mãe já deve estar terminando o almoço.

— Vamos – eu falei já saindo do lago – sua mãe que faz o almoço? Achei que era a Pam.

— A Pam ajuda minha mãe. Mas quem cozinha e ela, ela adora isso, cuidar da casa e da família.

— Hum. Ela veio pra cá já livre?

— Não. A Pam era da família dos Zambini, quando meus pais se casaram eles deram ela de presente de casamento, ela me disse que era castigada e torturada lá. Quando chegou aqui a primeira coisa que meus pais fizeram foi liberta-la e deixaram que ela escolhesse o que faria. Ela optou por ficar quando soube que minha mãe estava grávida de mim e desde então ela é como se fosse da família.

Eu sorri. Os Malfoys não era o que meu pai pensava. Chegamos a mansão e entramos pela porta da cozinha, Astoria e Pam terminavam o almoço elas nos olharam e sorriram.

— Vão tomar um banho e se trocar crianças o almoço está quase pronto.

— Crianças – o Scorp riu e beijou a mãe – suas crianças já estão bem grandinhas.

— Mas nunca deixaram de ser minhas crianças – ela sorriu e beijou a face do filho – Você e sua irmã são tudo pra mim. Amo muito vocês.

Fiquei admirando aquela cena. Eu sabia que ele havia sofrido muito com a falta da mãe e que aquele momento era muito especial pra eles.

— Já voltamos – ele se soltou dela e veio até mim.

Subimos para os quartos quando chegamos na porta do quarto da Lys ele me beijou.

— Te espero aqui para descermos – ele sorriu e foi para o quarto.

Entrei no quarto que estava dividindo com a Lys e ela estava jogada na cama.

— Vocês foram no lago? – ela parecia triste.

— Fomos – sentei na sua cama – está tudo bem?

— E que todas as férias o Al ficava aqui por causa da briga com o Thiago. Aí nós sempre íamos no lago e passávamos o dia juntos, sempre nos três. E por causa do nosso namoro ele não pode ficar e eu acabei ficando sozinha.

— Desculpa Lys ter te deixado sozinha.

— Não precisa se desculpar Rose, vocês têm o direito de quererem ficar juntos sem uma vela atrapalhando.

— Você nunca atrapalha Lys. Vamos passar mais tempo juntas tá.

Ela sorriu.

— Agora vou tomar banho para almoçarmos.

Peguei minha roupa e fui para o banheiro, tomei um banho rápido e quente, quando sai do banheiro Lys permanecia deitada olhando o teto.

— Vamos?

— Vamos – ela falou se levantando.

Saímos do quarto e o Scorp nos esperava na porta. Lys foi em direção da escada sem nos esperar.

— O que ela tem? – ele me perguntou baixinho.

— Está se sentindo sozinha sem o Al.

— Lys – Ele a chamou quando ela começou a descer a escada – você me deve uma revanche – ele falou quando ela se virou.

Ela riu.

— A fim de perder outra vez maninho.

— Quem disse que eu vou perder dessa vez?

— Veremos então.

— Depois do almoço então jogamos.

— Vai passar vergonha na frente da Rose.

— Não conte vitória antes da hora.

Começamos a descer a escada.

— Vocês vão jogar o que?

— Sinuca – Lys respondeu primeiro.

— Si o que? – perguntei confusa.

— Sinuca amor.

— Não conheço esse jogo.

Os dois me olharam surpresos.

— A grande Rose Weasley não sabe o que e sinuca? – Lys disse sarcástica.

— E por que eu devia saber?

— Porque vocês sabem tudo sobre os trouxas.

— E daí?.

— Sinuca e um jogo trouxa – Scorp disse quando chegamos no último degrau.

— Esse eu nunca vi mesmo.

— Depois do almoço te ensinamos a jogar. – Lys disse indo a sala – e você Scorp se prepare para perder.

— Veremos maninha.

— O que vocês vão jogar? – meu pai disse sorrindo.

— Sinuca. – Lys o abraçou – joga conosco? Como nos velhos tempos.

— Nunca recusaria esse convite.

Fomos para a cozinha comer. Lys e Scorp ficaram conversando com o senhor Malfoy sobre o tal jogo.

— Legal foi quando o senhor saiu azarando o Alvo por ele ter trapaceado – Scorp disse rindo.

— Não foi ele quem trapaceou – Lys falou rindo – fui eu.

— E porque ele assumiu a culpa? – Draco disse confuso.

— Na época eu não entendi, mas agora sei que e porque ele já gostava de mim – ela sorria – coitado levou dois estupores por mim.

— Ele ama você – falei sorrindo – ele não enfrentaria o senhor Malfoy se não amasse.

— Pelo menos ele e um bom rapaz – o senhor Malfoy sorriu para a filha – e de boa família.

Olhei para o Scorp e percebi que ele havia ficado meio serio.


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Notas finais do capítulo

Bem fiquei ocupada esses últimos dias e não consegui postar.
Como disse eu me empolgo e não consegui chegar no Natal, mas o capitulo ficou grande.
Não sei se continuo postando ou paro, o último cap não teve nenhum comentário então não sei o que estão achando.
Bom vou terminar de escrever o próximo cap e se tiver alguma coisa talvez poste ainda hoje.
Se puderem digam o que acharam



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