Armadilhas do Amor escrita por Kynhaaaa


Capítulo 32
Indo pra casa




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Depois de conversarmos com a Molly eu e a Lys nos encaminhamos para as masmorras.

— Não entendi ainda porque sua prima me chamou em vez da Rox, da Lili ou da Dom. – ela parecia entrigada.

— E fácil. Para os Weasley a Lilyan ainda é uma criança – eu ri minha prima não era criança a tempos – a Rox e irmã do Fred então ela tomaria partido. E bem a Dom e um pouco mais complicado a Molly e ela não são tão amigas. Não que não se gostem mas não compartilham segredos entre si.

— Mas isso não explica por que eu. Podia ser só você.

— No dia da noite das meninas você deu um a aconselhou. E eu acho que ela acreditou que poderia contar com sua ajuda, ser sua amiga.

— Amiga – ela dizia pensativa – para quem não tinha nenhuma já tenho duas.

— E bom você por a Lilyan nessa lista senão ela ficara brava.

Nos rimos enquanto chegávamos a porta da Sonserina.

— Granger – escutei Thiago me chamando.

Certamenteele sabia da carta do meu pai por isto havia me chamado pelo sobrenome de minha mãe.

— O que você quer Potter. Esta muito longe da sua casa para fazer gracinha.

— Quero que você diga a Aria que estou aqui fora e preciso falar com ela.
Gargalhei.

— E desde quando sou seu pombo correio. Se vire.

Puxei a Lys pelo braço e entramos no salão comunal. Subimos as escadas para o dormitório sem dizer uma palavra sobre o acontecido. Quem ele pensava que era pra falar assim comigo querendo exigir que fizesse algo por ele, hipócrita isto que ele era. Abri a porta do dormitório e me assustei com o que eu vi. Havia mais uma cama no dormitório e Aria estava sentada nela chorando.

— O que você faz aqui? – perguntei a encarando – acho que você errou de quarto.

Ela nos olhou com os olhos vermelhos de tanto chorar.

— Me expulsaram do meu quarto.

— Por que? – Lys perguntou confusa.

— Porque não importa – perguntei mantendo a porta aberta – o que importa e porque você achou que poderia dividir o quarto conosco?

— Não tenho mas aonde ir. O professor Sloglan disse que minha única alternativa era ficar no quarto com vocês.

— E quem disse que aceitaremos?

— Weasley eu sei que você tem todo o direito de não querer dividir o quarto comigo. Eu mesma me recusei a dividir o quarto com você no primeiro ano. Se você quiser que eu saia eu saio. – ela disse ficando em pé me encarando.

— Porque elas te expulsaram? – perguntei seca.

— Por causa do Thiago. Todos nos sonserimos sabemos do ódio mortal que ele tem conosco. Ele sempre nos tratou super mal. Elas não entendem como eu posso ter ficado com eles. Chegaram a me dizer que me apoiariam com qualquer grifiorio, ou até mesmo com o Alvo mas com o Thiago elas não poderiam aceitar. Eu disse que nos terminamos que agora eu sei como ele é mas de nada adiantou. Elas são rancorosas.

— Nós sabemos – Lys disse seria, ela me olhou – você pode ficar. Porém não pense que somos amigas ou coisa do tipo. Só não somos como vocês.
Lys me puxou para o salão comunal.

— Você fez certo – eu disse quando ela me olhou em duvida – se colocássemos ela pra fora seriamos igual ela.

— Não podemos confiar nela Rose.

— Eu sei.

— Pode ser tudo armação.

Não havia pensado nessa possibilidade.

— Armação?

— Sim. Ela nunca falou conosco. Ai depois que ouviu sua prima dizer aquilo vem parar no nosso quarto. Ela pode achar que queríamos fazer os dois terminarem.

— E pode ser. Melhor não deixarmos ela sozinha lá por muito tempo.
Subimos as escadas e ela continuava sentada na cama chorando. Eu peguei um livro pra ler enquanto a Lys tomava banho. Quando ela saiu eu entrei pro banho. Tomei um banho quente e demorado sai do banheiro e ela continuava na mesma posição. Olhei pra Lys que me olhava preocupada.

— Por que você esta chorando? – falei me aproximando dela.

— Eu fui muito burra achando que o Thiago me amava. Como eu pude acreditar no papo dele de que havia mudado. Mas não ele so estava gozando com a minha cara.

— Aria o que a Lilyan nos contou aconteceu a alguns dias. – eu falei tentando acalma-la

Lys me olhava desconfiada.

— Rose eu e seu primo estamos juntos a um ano. Ele me enrola todo esse tempo para assumir. Dizendo que precisava conversar com o pai antes, mas na verdade ele tinha era vergonha de mim, ou estava me usando.

Ele começou a chorar mais e me abraçou. Olhei pra Lys balançava negativamente a cabeça.

— Aria, quando chegamos ele estava na porta do salão comunal. Ele queria conversar com você. Por que você não da uma chance pra ele se explicar.

— Não – ela disse enxugando as lagrimas – se ele realmente me amar ele terá que provar.
Ela levantou e se encaminhou para o banheiro.

— Não confio nela – Lys disse deitando.

Não sabia o que pensar nem o que fazer.

...

Os dias passaram rápido. Já era dia vinte três de dezembro embarcaríamos hoje para a casa. Estávamos no quarto arrumando o malão. Nossa nova companheira de quarto estava deitada na cama.

— Você não vai pra casa Zambini? – Lys perguntou.

— Vou. Meu malão já está pronto. Não se preocupem na volta não estarei mais aqui com vocês.

— Suas amigas te aceitaram de volta?

— Não. – ela se sentou e nos encarou – quando vim para Hogwarts no primeiro ano havia sido aceita em Drumstrang também, mas por insistência da minha mãe vim para cá. Depois de tudo que aconteceu conversei com o meu pai, ele conversou com o diretor de lá e eles aceitaram minha transferência.

Lys me olhou surpresa.

— Não continuarei nessa escola tendo que conviver com o Potter e com duas colegas de quarto que não confiam em mim. Sei que vocês não tem culpa por não confiarem e não posso obriga-las a confiar. Por isto prefiro partir.

— Sinto muito – falei sincera.

— Não se preocupe Weasley. Será melhor para todos.

Ela se levantou pegou o malão e foi saindo.

— Adeus.

— Adeus. – dissemos juntas Lys e eu.

Depois que elas saiu nos olhamos fechamos os malão e saímos. Os meninos nos esperávamos no salão.

— Vamos senão perderemos o trem. — Al disse aflito.

— Vamos.

Lys e Al saíram na frente.

— Esta tudo bem? – Scorp me olhou preocupado.

— Aria vai embora para Drumstrang.

— Serio? O pai dela deve estar feliz.

— Como você sabe.

— Nossos pais são amigos Rose. E lembro quando ele chegou orgulhoso porque os dois filhos haviam entrado na Drumstrang, e também quando ele chegou triste pois a mulher tinha convencido os filhos vir pra cá.

— Não sabia que vocês eram amigos.

— Não somos Rose. Nossos pais são. Em algumas datas eles vão na minha casa mas nem trocamos duas palavra.

— hum.

Embarcarmos de volta pra casa. Sentamos em uma cabine nos quatro, o Al deitado no colo da Lys e o Scorp no meu. Os três companheiros de viagem logo dormiram. Mas eu não consegui estava nervosa demais para conseguir. Eu certamente iria encontrar meu pai na estação. Será que minha tia havia contado ao meu pai aonde eu passaria o Natal?

A viagem passou rápido demais. Logo paramos na estação.

— Chegamos – disse beijando o Scorp.

Ele levantou e sorriu. Os outros dois já estavam de pé. Saímos do trem e demos de cara com o meu pai. Ele me olhou com raiva quando me viu segurando a mal do Scorp.

— Acho que fui bem claro quando disse que você não era bem vinda a passar o natal conosco.

— Ela passará o natal na minha casa Weasley – Draco disse se aproximando antes que eu pudesse dizer qualquer coisa.

— O que? - meu pai disse irritado

— Rose, Scorp vamos – Draco nos disse ignorando meu pai 

— Vamos – eu disse ignorando meu pai.

Começamos a andar de encontro ao meu tio Harry que estava conversando com Al e Lys, enquanto tia Gina conversava com Astoria.

— Rose – tia Gina veio me abraçar – você não quer ir pra toca? – ela perguntou só pra mim escutar.

— Não tia. O senhor Malfoy me acolheu tão bem que não farei essa desfeita.
Ela sorriu.

— Vamos – Scorp me deu a mão.

— Vamos.

Sorri segurando sua mão. O Al estava com uma cara super triste. Draco parou olhou para o genro e soltou o ar.

— Gina? Harry? – ele chamou a atenção quando meus tios viraram – hoje nos faremos um jantar para a família para comemorar a recuperação da Narcisa, como infelizmente aparentemente seu filho fará parte da minha família será que ele pode jantar conosco?

Al parecia uma criança que havia acabado de ganhar um presente sorria. Tia Gina olhou para o filho e viu que não resolveria proibir.

— Pode. Mas na ceia de natal você passará conosco – ela disse encarando o filho.

— Tá.

— As onze mando ele pela rede de flur.- Draco disse a tia Gina

— Não precisa tio Draco. Eu durmo lá – Al disse sorrindo.

— Isto não e uma possibilidade.

Todos rimos da cara do senhor Draco e do Al.


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Notas finais do capítulo

Meninas estou publicando pelo celular. Não sei se dará certo a configuração. Se não der amanhã eu arrumo.



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