POV DA ROSE

O Scorp subi para tomar banho depois de sua corrida então eu e a Lys ficamos esperando o Al descer. Quando ele desceu deu um beijo na Lys e me olhou sério.

— Lys será que você se importaria de ir na frente. Eu preciso conversar com a Rose.

— Ok – ela nos olhou confuso e saiu.

— O que dizia na carta que o tio Rony te mandou.

— Como você sabe dessa carta? – perguntei confusa

— O Hugo contou pra Lys que o tio Rony mandou ele te entregar uma carta que estava em um envelope preto. Fala logo Rose o que dizia.

— Não e da sua conta.

Fui tentar sair mas ele me segurou.

— Rose sou eu o Al seu primo e melhor amigo. Você pode confiar em mim.

— O Scorp não pode saber.

— Não contarei.

— Ele disse que eu não sou mais sua filha. E que não sou bem vinda para passar o Natal na Toca.

Ele colocou a mão na boca surpreso.

— A Vovó Molly não permitirá que ele te proíba de ir lá.

— Meu pai foi bem claro quando disse que nossos avos estão decepcionados comigo e que também não me querem lá.

— Mas Rose. O Scorp precisa saber. Ele sabe que tem algo acontecendo – ele me olhava como se visse minha alma - Conta pra ele.

— Ele não precisa saber disso – eu disse firme, tentando segurar o choro

— Mas Rose.

— E coisa minha. Não quero que ele se culpe. Esse assunto morreu aqui. Nenhuma palavra sobre isso.

Virei as costas e sai. Por que o Al tinha que se intrometer nesse assunto. Este assunto era meu só meu eu resolveria sozinha. Cheguei no salão principal e a Lys estava sentada sozinha com uma cara pensativa. Sentei ao lado dela e peguei um pedaço de tora.

— Está tudo bem?  - ela perguntou sem me olhar.

— Claro.

— Rose o Scorp ta preocupado desde ontem disse que você esta estranha com ele. Por acaso você está pesando em terminar com ele?

Ela ainda evitava me olhar.

— Logico que não Lys. Eu amo seu irmão e decidi lutar contra tudo e contra todos pra ter ele ao meu lado.

— Ele também te ama.

Ela disse e voltou a comer. Senti um beijo na bochecha e olhei para o lado assustada era a Lilian.

— Tudo bem priminha? – ela perguntou sorrindo – tudo bem cunhadinha – ela disse beijando a bochecha da Lys que deu um pulo assusta.

— Tudo Li – respondi rindo da surpresa da Lys.

— Tudo – Lys respondeu.

— Eu e as meninas estávamos pensando em fazer a noite das meninas hoje na sala precisa. Vocês topam.

— Claro vai ser ótimo uma noite só nossa. – sorri pra ela.

Lilian começou a encarar a Lys esperando por resposta mas a outra menina estava concentrada comendo e não parecia ter a intenção de responder.

— Então Lys você vem? – Lilian perguntou quando viu que ela não responderia.

— Eu? – ela perguntou assustada.

— É.

— Por que?

— Ue agora você e parte da família. Você namora meu irmão, é amiga da Rose. Então nada mais justo que participar da noite das meninas.

— Mesmo assim. Continuo sendo uma Malfoy, não acho que suas outras primas me aceitaram.

— Aceitaram sim. Já conversei com elas. E adoraram a ideia. Espero vocês lá as oito.

Ela não esperou qualquer respostas virou as costa e saiu. Lys me olhou confusa.

— Elas estão do meu lado e do Scorp. Certeza que vão te aceitar também. Você vai ver vai ser legal.

— O que vai ser legal? – Al falou sentando ao lado da Lys.

Olhei e vi o Scorp se aproximando parecia confuso.

— Sua irmã me chamou para participar da noite das meninas.

— Que bom.

Al simplesmente começou a comer. Scorp sentou do meu lado.

— Tudo bem meu loiro.

— Melhor agora do seu lado ruiva. – ele me deu um beijo estalado – por que minha irmã esta tendo uma sincope dessa vez.

Olhei para ela que estava a ponto de voar no pescoço do Al por ele não ter dado moral.

— Lys elas te chamaram de coração. Elas não são de fazer media e se te chamaram e porque querem que você realmente participem.

— Eu também posso participar? – Scorp perguntou enquanto pegava um pudim.

— Virou menina Scorp? – Lys perguntou irritada.

— Ta me estranhando?

— Então porque você quer ir na noite das meninas?

— Calma. Eu perdi esse pedaço da conversa. Mas se é uma noite de meninas acho que você deveria ir.

Ela olhou pra ele respirou fundo e voltou a comer nos ignorando.

— Eu convenço ela – cochichei pra ele que sorriu de volta.

Depois que tomamos café fomos para a aula de transfiguração, enquanto a Lys foi para sua aula de Historia da Magia. Quando acabou a aula o Alvo foi atrás da Lys e eu e o Scorp sentamos no jardim, eu estava sentada de costa pra ele que me abraçava.

— Não quero que chegue o Natal – ele disse do nada.

— Ue  por que? Achei que estava animado de rever seus pais.

—  E estou não me leve a mal. Mas não sei se conseguirei ficar sem te ver, sem te abraçar sentir seu cheiro.

Eu ri.

— Também sentirei saudades, mas vai passar rápido.

— Espero que meu coração suporte.

Me virei e ri ele era um bobo.

— Você bem que podia passar o natal comigo – ele disse serio.

O Al devia ter contado algo.

— Eu sei – ele disse quando eu não respondi – é egoísmo meu te pedir uma coisa dessa. Mas e que vai ser tão difícil ficar longe de você. Mas a Lys disse que as vezes você conseguiria ir lá pelo menos um dia para ficarmos juntos.

— Vou pensar. – respondi por fim

— Pensa com carinho.

— Vou pensar.

Ficamos ali por um tempo as oito voltei para o quarto tomar banho para me arrumar para a noite das meninas. Quando cheguei lá Lys estava jogada em cima da cama lendo.

— Está pronta? – perguntei assim que entrei.

— Pra que?

— Para noite das meninas.

— Eu não vou – ela falou sem tirar os olhos do livro

— Porque Lys?

Me sentei da sua cama ela não me deu atenção continuava lendo aquele livro. Tirei ele da mão dela e o fechei jogando na cama.

— Por que você não vai?

— Rose suas primas não gostam de mim – ela falou deitando de barriga pra cima olhando o teto – não sei porque me convidaram mas não vou lá pra ser destratada.

— Lys elas não irão te destratar. Eu prometo. Se elas falarem algo  pra te ofender saímos de lá na hora. Eu venho com você.

— Rose.

— Sem Rose. Você vai e pronto. Quando eu sair do banho quero você pronta.

Entrei no banheiro sem esperar ela me responder. Tomei um banho rápido e quando sai ela estava sentada na cama olhando os pés.

— Vamos?

— Vamos – ela disse desanimada.

— Vem vai ser legal.

Descemos o dormitório e fomos em direção a sala precisa. Eu sabia o que pedir então logo a porta apareceu. Entramos e as meninas já estavam lá. Lilyan, Rox, Molly e Dominique estavam sentadas no chão com várias guloseimas.

— Chegamos – falei me sentando próximo a elas e fazendo a Lys se sentar também.

— Que bom que você veio Lys – Lilyan falou sorrindo – posso te chamar assim? Ou quer que te chame pelo seu nome?

— Pode me chamar de Lys. Não costumo responder ao meu nome, falta de costume. – ela sorriu.

— Então sobre o que conversavam? – perguntei animada.

— A Dominique estava nos contando que a Vic e o Ted terminaram.

— Nossa por que?

— Não sei, a Vic não quis me contar. Mas na carta que ela escreveu ela disse que estava indo trabalhar com a mamãe lá na França, e que não queria mais saber do Ted.

— Eu acho que ele deve ter traído ela. Eles viviam brigando ultimamente a Vic estava com ciúmes de uma garota que trabalhava com ele.

— Que pena. Eles formavam um casal bonito.

— Quem forma um casal legal e o Al e a Lys – Molly disse pensativa.

Lys ficou vermelha enquanto nos riamos e Molly parecia lembrar que a Lys estava na sala.

— Desculpa – ela disse constrangida – mas vocês formam um casal muito bonito. É bom saber que finalmente o Alvo conseguiu ficar com a menina que ele gosta, ele achava que nunca iria conseguir.

— Você sabia que o Alvo gostava da Lys? – perguntei surpresa.

Todas estavam olhando pra ela confusa.

— Serio que vocês não tinham percebido? – ela nos olhou surpresa – faz tempo que o Al vem babando pela Lys eu sempre via ele admirando ela. Ai nas férias eu perguntei pra ele. Ele me disse que gostava dela mas que nunca poderia ficar com ela, senão o Scorp mataria ele – ela riu – ele disse que a única esperança dele era se o Scorp ficasse com a menina que ele gostava pois ai ele permitiria que ele ficasse com você – ela apontou pra Lys – ele ficou surpreso quando eu falei que a menina que o Scorp gostava era a Rose. Ele achava que o Scorp disfarçava bem mas eu vi a cara de cachorro babão que ele ficava perto da Rose a mesma que o Al ficava perto da Lys. Vocês nunca perceberam isso?

— Não – respondemos juntas.

— Como você consegue ver que o Al e o Scorp gostava da Lys e da Rose e não consegue ver que o Fred gosta de você – Rox colocou a mão na boca assim que falou a última palavra.

— Do que você está falando? – Molly pediu confusa.

Olhei pra Rox repreendendo o Fred nos tinha pedido segredo ela não podia ter falado nada.

— Não disse nada Molly esqueça por favor. Então Rose como estão as coisas entre você e o gostoso do Malfoy. – Rox tentou mudar de assunto.

— Mas respeito com meu namorado.

— Pode chama-lo de Scorp – Lys falou parecendo tentar nos ajudar. – Malfoy parece que você não gosta dele.

Molly permanecia em silencio o ar estava tenso.

— Eu gosto, gostaria mais se fosse eu a namorada dele.

Ela desviou da almofada que joguei nela enquanto a Lys ria. Lilyan me cutucou e mostrou que Molly parecia chorar.

— Que foi Molly? – falei colocando a mão em sua perna.

— Eu não entendo porque a Rox brinca comigo desse jeito. Eu sei que não disfarço bem quando estou perto dele. Mas brincar com os meus sentimentos assim falando que ele gosta de mim e desumano.

Todas ficamos surpresa com a declaração dela.

— Eu não sabia que você gostava dele – Rox falou abraçando a Molly – eu disse a verdade. Meu irmão gosta de você. Mas ele acha que você nunca dará bola pra ele por ser prima dele.

— Para Rox – ela a empurrou – para de brincar comigo.

— Ela não está brincando Molly – falei tentando acalma-la – o Fred fez que prometêssemos que nunca contaria a ninguém. Mas ele gosta de você. Mas ele acha que você só o vê como o primo bobão que faz graça pra se aparecer.

— Mas ele e bobão – Dominique disse revirando os olhos.

Lilyan riu, eu e Rox a repreendemos com o olhar. Lys olhava para Molly com pena.

— Por que você não se abre com ele – Lys quebrou o silencio – as vezes vocês só não estão juntos por não terem coragem de se declararem. Era o que acontecia comigo e com o Al.

— Ele não gosta de mim. – ela olhou pra Lys – eu perceberia se ele gostasse.

— Eu achava isso também. – Lys falou colocando a mão sobre a dela – sempre achei que se o Al gostasse de mim eu saberia. Mas só soube quando a Rose me disse. As vezes e mais fácil ver o sentimento pelos outros do que por nos mesmo.

Molly a abraçou e começou a chorar, Lys me olhou confusa, ela não era muito de abraço, mas mesmo assim retribuiu.

O restante da noite se passou tranquilamente depois de um tempo a Molly voltou a conversar normalmente, ficamos lá até umas duas da manhã e voltamos para o dormitório.

Quando Lys e eu chegamos ao salão comunal da Sonserina vimos que haviam duas pessoas lá conversando. Era a Isabelly e a Rita. Não sei se viram que chegamos mas elas continuaram conversando como se não houvesse ninguém.

— O Scorp e maravilhoso na cama – Isabelly disse.

Eu congelei no lugar quando ouvi isso.

— O Alvo então. Nunca tive um cara tão selvagem na cama como ele. Me deixou louquinha.

Vi que a Loira ao meu lado fez um movimento para ir em direção a elas mas eu a segurei e a puxei pra cima.

— Me deixa ir lá Rose, eu vou arrebentar a cara daquela garota. – ela falou tentando sair do quarto.

— Você não vai quebrar a cara dela – falei a bloqueando – não por enquanto.

Meu sangue fervia. Não podia acreditar que o Scorp fez isso.

— Você vai deixar isso barato?

— Não. Mas primeiro quem nos deve explicação é eles.

Sentei na minha cama. Parecia que eu havia levado um soco no estomago.

— Explicação? Eu vou e quebrar a cara do Alvo, como ele pode fazer uma coisa dessas comigo.

Eu não conseguia dizer nada. Queria chorar mas não choraria na frente dela. Como ele pode fazer isso comigo, briguei com meu pai por ele como ele pode fazer isso.

— Eu não acredito que o Scorp fez isso com você. Ele te ama.

— Pelo jeito não ama tanto assim.

Foi só o que consegui dizer.

POV do Scorp.

Acordei o Alvo saia do banheiro.

— O que aconteceu? Que milagre e esse que você acordou antes de mim? – perguntei surpreso.

— Hoje e sábado. Posso passar o dia todo com a minha loira.

Eu sorri minha irmã tinha encontrado um cara que gostava muito dela. E eu sabia que ele nunca a magoaria.

— Vou tomar um banho.

Corri pro banheiro e tomei um banho quente quando sai ele me esperava.

— Vamos elas já devem estar lá embaixo.

Descemos as escadas mas nada das meninas. Sentamos no sofá e ficamos esperando. Dois meninos do sétimo ano estavam em um canto do salão.

— Vocês estão esperando a Weasley e a Malfoy? – um dos rapazes nos perguntou.

— Sim.

— Elas saíram faz uns vinte minutos.

— Parecia que iam matar alguém – o outro rapaz comentou.

— Vamos – falei puxando o Al.

— O que será que aconteceu?

Fomos direto ao salão principal e encontramos as duas sentadas na mesa da Grifinória conversando com as primas da Rose. Al foi a minha frente quando chegou lá abraçou a Lys por trás. Ela se levantou e jogou um suco de abobora na cara dele depois saiu correndo salão a fora ele me olhou confuso. Rose me viu e levantou vindo na minha direção decida. Quando fui abraça-la ela me deu um tapa na cara.

— Nunca mais quero te ver Malfoy – ela disse as palavras com ódio e saiu.

— O que aconteceu? – Olhei para o Alvo que estava com uma cara de confuso.

Ele olhou para as primas que nos fuzilavam com os olhos.

— O que aconteceu? – ele perguntou olhando para irmã.

— Elas descobriram que vocês a traíram ontem.

— Nos? – perguntamos juntos.

— Sim quem mais poderia ser.

— Nós não fizemos nada – Alvo falou se defendendo.

— Elas escutaram as meninas que vocês ficaram contando.

— Não fizemos nada. Só se eu trai a Lys com o Scorp porque passamos a noite toda no dormitório.

Ele foi saindo decidido. Agarrei ele pelo braço.

— Aonde você vai?

— Atrás da Lys não e obvio. E você deveria ir atrás da Rose.

— Ela não vai me escutar e nem a Lys te escutar.

— Ele tem razão – Lilyan comentou.

— E melhor você conversar com a Rose e eu com a Lys. Tenho certeza que será mais fácil elas nos escutarem.

— Ok – ele saiu apressado.

Fui em direção ao corujal a Lys devia estar lá. Ela sempre ia conversar com sua coruja quando algo lhe afetava.

Quando cheguei lá escutei seu choro me aproximei dela e a abracei.

— Eu não acredito que você ajudou o Al a me trair. – ela me deu um soco no peito.

— Ele não te traiu.

Ela se soltou de mim e foi para o outro lado.

— Eu escutei a Rita contando para a Isabelly como ele é na cama. Na mesma hora em que a Isabelly contava sobre você. Como você pode trair a Rose.

— Nós não traímos ninguém Lys. Se o Al te traísse eu seria o primeiro a quebrar a cara dele. E eu nunca teria coragem de trair a minha Rose.

— Mas elas falaram – ela parecia confusa.

— Se você não acredita em mim cheque minhas memorias. Nós passamos a noite bebendo cerveja amanteigada que o tio do Al conseguiu mandar pra nós e conversando no dormitório. Não saímos de lá a noite toda.

— E por que elas disseram isso?

— Eu que sei? – perguntei irritado já – elas são loucas. Deviam estar tentando irritar vocês. E conseguiram.

Ela correu me abraçar.

— Você jura que o Al não me traiu?

— Claro que ele não te traiu Lys. Se ele tivesse te traído ele não estaria mais vivo.

Ela beijou meu rosto e me abraçou forte.

— Você deve desculpas a ele – falei a abraçando – o coitado ficou todo sujo de suco de abobora. Se bem que eu preferia o suco que o tapa – levei minha mão ao rosto ainda doía o tapa e provavelmente estava vermelho.

— Tapa?

— Sim. A Rose me esbofeteou no meio do salão comunal.

Ela abriu a boca surpresa.

— Eu também ia dar um tapa no Al mas estava com o copo na mão.

Ela deu de ombros.

— Vamos eu preciso falar com o Al. E a Rose deve estar querendo falar com você.

— Ela disse que não quer mais me ver.

— Ela falou isso na hora da raiva achou que você a tinha traído. Mas se você está aqui o Al deve estar lá falando com ela.

— Ela devia ter me dado a chance de me defender. E não ter acreditado na história dessas meninas.

— Mas Scorp.

— Mas não Lys. Vocês duas erraram. Vocês duas deviam ter nos perguntado ter nos deixado nos defender. E não jogado suco e batido na cara no meio do salão principal.

— Eu sei Scorp que erramos mas você tem que entender.

— Não tenho não Lys. Eu não dei motivos pra ela desconfiar de mim. Ela devia ter me perguntado.

— Scorp.

— Não quero mais falar sobre isso. Vim falar com você e pedi pro Al conversar com ela para esclarecermos essa história. Mas eu não vou atrás dela. Eu não fiz nada de errado e não vou correr atrás, se ela acredita ou não na verdade o problema é dela, minha consciência está limpa.

— Mano por favor.

— Lys chega. Vamos vou te acompanhar até metade do caminho. Ai você vai atrás do Al e eu vou para o dormitório.

Ela não protestou mais apenas me acompanhou. Quando chegamos lá embaixo ela foi atrás do Al e eu fui pro meu dormitório. Não podia acreditar que ela havia duvidado da minha fidelidade. Cheguei no dormitório e vi no espelho a marca dos seus cinco dedos na minha cara ainda estava vermelho. Tirei a camisa e deitei na cama eu precisava pensar. Precisava correr só correndo conseguia pensar e descarregar minhas energias. Coloquei a roupa de corrida e sai.