Armadilhas do Amor escrita por Kynhaaaa


Capítulo 14
Sem apoio




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POV da Rose

Depois de toda aquela declaração do Scorp, eu o beijei. Ele estava decidido a lutar por mim a tentar, então eu daria uma chance pra esse sentimento. Quando nos separamos olhei em volta e todos, nós encaravam surpresos. Olhei para a mesa dos professores e vi que a diretora Minerva me olhava sorrindo. Olhei para o Scorp e ele sorria também.

— Você aceita namorar comigo Rose Weasley?

— Aceito – eu sorri e o beijei novamente.

— MALFOY – escutei alguém gritando.

Separei-me do Scorp e vi que meu primo Tiago se aproximava junto com ele meu irmão Hugo e meu primo Fred.

— Diga Potter – o Scorp falou se levantado.

Fiquei em pé também ao lado do Scorp segurando a mão dele.

— O que você pensa que está fazendo com a minha prima? – o Tiago falou dando de dedo na cara do Scorp – você acha que ela e uma dessas biscates, que você pega e depois joga fora. Você está muito enganado.

— Eu sei muito bem que a Rose não e dessas – ele disse firme – é por isso que estamos namorando.

— Vocês, namorando? – o Hugo perguntou rindo – meu pai nunca vai aprovar este namoro.

— Nem seu pai nem ninguém Huguinho – o Fred disse sério – a família Weasley toda será contra este relacionamento.

— Não me importo com o que vocês pensam, eu e a Rose ficaremos juntos, nem que pra isto temos que enfrentar nossas famílias.

— Rose se afasta dele – o Tiago falou me puxando pela mão.

— Não eu não vou me afastar dele Tiago. E não quero ninguém se metendo nessa história.

— Rose – meu irmão me chamou – o papai vai te deserdar.

— Que me deserde. Eu vou ficar com o Scorp. Não vou sacrificar minha felicidade para agradar minha família. Pra que todos fiquem felizes enquanto eu estiver infeliz. E eu queria que vocês ficassem do meu lado.

— Se você está com ele pode esquecer que é minha prima – o Tiago falou saindo.

— Sinto muito Rose. Mas eu não posso te apoiar nessa. O papai não vai te perdoar nunca. O pai dele sempre ofendeu nossa família. Principalmente a mamãe, por ser filha de trouxas. Você acha que ele vai aceitar este relacionamento?

Olhei para o Scorp e ele continuava firme.

— O Scorp não deve ser julgado pelas atitudes que o pai dele teve no passado. E outra a mamãe disse que vai estar do meu lado. Ela não me criticou nem brigou. Pelo contrário ela me incentivou ir atrás da minha felicidade.

— Se é assim que você quer – ele deu de ombros – não posso fazer nada. Mas não espere que eu apoie este relacionamento. Ficarei do lado do papai. – ele falou saindo também.

Olhei para o Fred que ainda estava ali parado nós olhando.

— Vocês se amam mesmo? – ele perguntou olhando de mim para o Scorp.

— Eu amo sua prima. E farei de tudo pra ficar com ela.

— Bom então se preparem porque vocês enfrentaram grandes problemas com isso. A família Weasley não e muito fácil.

— Você ficara contra a gente também? – perguntei sem coragem de olhar.

O Fred era um dos meus primos mais queridos. Apesar de ter mais contato com o Al eu amava o Fred. Ele era o tio Jorge escritinho e segundo a minha vó ele fazia juízo ao nome Fred.

— Não. Eu não ficarei contra vocês. – ele disse colocando a mão no meu ombro – eu sei o que é você amar uma pessoa que não deve. Eu queria ter a coragem que vocês têm e declarar todo o meu amor. – sem que ele percebesse seu olhar foi para a mesa da Lufa-lufa e parou na nossa prima Molly.

— Você é o Grifinória aqui – o Scorp falou colocando a mão no ombro do meu primo – você que é o corajoso. Então porque você não tenta.

— Quem sabe – ele nos olhou e sorriu – se vocês sobreviverem eu tento.

Ele riu e foi embora. Senti o Scorp me abraçar por trás.

— Temos mais um aliado – ele falou no meu ouvido.

— Pelo menos um – eu ri me virando pra ele.

— Você disse que sua mãe te apoiou? – ele perguntou confuso.

— É verdade. Minha mãe está do nosso lado.

— E suas primas você acha que elas serão contra?

— Eu acho que não.

Ele sorriu e me deu um selinho.

— Vamos dar uma volta – ele sugeriu.

— Vamos.

Saímos do salão de mãos dadas. Eu conseguia sentir o olhar de todos em cima de nós mais naquele momento eu pouco me importava. Andamos em silêncio apenas olhando a paisagem. Fomos até as margens do lado negro e sentamos lá. Eu encostei-me a uma arvore e o Scorp deitou no meu colo.

— Eu devo estar sonhando – ele falou enquanto eu passava a mão em seu cabelo.

— Por quê?

— Porque eu sempre sonhei com o dia em que ficaríamos assim. Eu e você sentados aqui como namorados. Você me fazendo carinho.

— E, mas isso não e um sonho.

— Que bom. Porque nem nos meus melhores sonhos eu imaginei que seria tão perfeito assim.

Não sabia o que dizer. Continuei mexendo no seu cabelo enquanto olhava o horizonte. Tínhamos que aproveitar este momento porque quando meu pai e o pai do Scorp descobrisse que estávamos namorando, essa tranquilidade acabaria. Eles farão de tudo pra acabar com o nosso namoro.

— O que você está pensando? – ele perguntou se sentando e me encarando.

— Nada.

— Você não me engana Rose. Sua testa estava enrugada. Você estava pensando em alguma coisa.

— Estava pensando no que teremos que enfrentar pra ficarmos juntos.

— Eu estarei ao seu lado pro que der e vier.

— Eu sei. Mas nossas famílias tentarão nós separar.

— Eles não conseguiram.

— Eu queria ter essa certeza Scorp. Você não conhece meu pai.

— Não conheço mas vou conhecer. E ele querendo ou não ficaremos juntos. A menos que você não queira.

— Eu quero – dei um selinho nele – mas tenho medo.

— Medo do que?

— Do meu pai. Do seu pai.

— Pelo menos temos o apoio de sua mãe. – ele disse tranquilamente.

— Pelo menos isso.

— Tenho certeza que quando minha mãe aparecer ela também ficara do nosso lado.

Ele sorriu. Eu me sentia segura com ele. Parecia que tudo daria certo só por que ele disse que daria. Mas minha razão me gritava que eu estava errada e que teríamos que enfrentar muita coisa ainda pra podermos ficar juntos.


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