Armadilhas do Amor escrita por Kynhaaaa


Capítulo 13
Enfrento o mundo por você




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Pov do Scorp

Depois que fomos ao corujal fomos direto para o salão principal almoçar. Chegamos lá e as meninas ainda não estavam lá.

— Será que está tudo bem com a sua prima? – falei assim que sentei.

— Ela deve estar bem. Calma daqui a pouca ela chega.

Foi ele fechar a boca que a Rose e minha irmã entraram no salão. Elas vieram direto pra mesa. A Lyra sentou ao lado do Al e a Rose ao meu lado.

— Tudo bem? – perguntei sem jeito assim que ela se sentou.

— Ótimo – ela sorriu.

Olhei para o Al que encarava a prima, confuso. Olhei pra minha irmã ela parecia no mundo da lua. Não prestava atenção na conversa.

— Mas então o que o tio Rony disse? – o Al perguntou curioso.

— Primeiro ele ficou puto por eu ter respondido ao professor. Mas depois que eu expliquei como a aula era chata e como sempre o professor implicava comigo ele ficou do meu lado. A Minerva disse que vai conversar com o professor. Tomara que mande ele embora. - ela falou começando a comer.

Peguei meu suco de abobora e comecei a tomar.

— Não e disso que eu to falando – o Al disse revirando os olhos – eu quero saber o que ele disse sobre você e o Scorp.

Todo o suco que eu havia tomado saiu da minha boca e foi parar da cara do Al tamanho o susto que levei. Custa ele ser um pouco mais discreto. Olhei para a Rose e ela morria de rir da cara do primo, ele me olhava com raiva como se fosse me matar, minha irmã parecia ter saído do transe e olhava para o Al não sabendo se ria ou se ajudava ele se limpar.

— Isso não é da sua conta – ela falou segurando o riso.

Olhei para baixo decepcionado. Apesar do susto eu queria muito saber o que havia acontecido. Se ele tinha a proibido de falar comigo e se ela afastaria de mim. Senti um toque na minha mão e me assustei quando vi a mão dela sobre minha. Olhei pra ela que ainda sorria.

— Será que depois podemos conversar? – ela pediu temerosa.

— Podemos. – foi a única coisa que consegui falar.

Olhei novamente para o Al que continuava sujo com o suco de abobora e que agora ameaçava abraçar minha irmã e suja-la também.

— Tudo bem Alvo. Eu te limpo – ela pegou a varinha ainda rindo e fez o feitiço mudo. – pronto ta melhor agora.

Ele se olhou admirado todo o suco de abobora havia sumido e ele estava limpo.

— É por isso que eu te amo – ele disse a abraçando.

Uma sensação ruim tomou conta de mim. Acho que posso dizer que fiquei com ciúmes.

— Quer dizer que é só por isso que você me ama? – ela perguntou fazendo biquinho.

— Lógico que não. – ele a olhou sério – você e sensacional diria até perfeita. Nenhuma garota neste castelo se iguala a você.

Minha irmã o olhou abestada e lhe deu um beijo. Meu sangue ferveu. Meu melhor amigo beijando minha irmã. Ela era apenas uma criancinha. Levantei para tomar uma providência mas senti a mão da Rose me segurando. Olhei para ela.

— Não faça nada do que você se arrependa depois.

Me perdi naquela imensidão azul.

— É minha irmãzinha – foi a única coisa que consegui dizer.

— Ela não é mais uma criança. – ela falou ficando em pé também – e você tem que deixar ela ser feliz.

Eu não sabia o que dizer. Olhei novamente pra minha irmã que agora estava encarando meu amigo sem saber o que fazer. Ela me olhou por um momento então se levantou e saiu correndo. O Al olhava sem entender a atitude dela.

— Vai atrás dela burro – a Rose disse.

Ele se levantou, mas me olhou em dúvida.

— Acho melhor você não a magoar – disse simplesmente.

Ele me olhou sorriu e saiu correndo atrás da Lyra. Olhei pra Rose procurando um apoio.

— Espero ter feito à coisa certa – falei me sentando novamente.

Ela não disse nada mais sentou ao meu lado novamente. Voltei a comer sem saber o que fazer. Via pela visão periférica que ela não comia apenas olhava pra frente.

— Eu sinto orgulho do meu primo – ela disse simplesmente.

— Por quê? – perguntei me virando pra ele.

— Bom eu não se importa com o que vai dizer – ela me encarou – ele só se importa com o que ela sente e quer fazê-la feliz. Sem se importar com o que meu tio ou seu pai dirá a respeito desse relacionamento. Porque ao lado dela ele está disposto a lutar contra tudo e todos pelo amor dos dois.

Eu a encarava, mas não sabia o que dizer. Queria abraça-la, beija-la, mas sabia que ela rejeitaria. Ela suspirou.

— Mas apesar de tudo eu sinto que o amor dos dois não terá tantos obstáculos. Afinal seu pai e o meu tio já aceitaram a amizade de vocês. Eles aceitaram o namoro – ela deu um sorriso fraco – mas com agente seria diferente. Teríamos que enfrentar várias coisas e várias pessoas pra ficarmos juntos. E no final será que conseguiríamos ficar junto e será que valeria a pena?

— Vale. E sabe por quê? – ela apenas negou com a cabeça – valeria porque eu te amo. E faria de tudo pra ficar com você. Eu sei que vai ser difícil que teremos que enfrentar o preconceito de muitas pessoas. E até nossas famílias, mas eu sei também que teremos apoio de algumas pessoas que verão que o nosso amor e verdadeiro e que nós temos que ficar junto. E no final ficaremos juntos sim, há menos que você não queira. É se isso acontecer eu ficarei sozinho, pois mulher nenhuma conseguira mudar ou acabar com o sentimento que eu sinto com você.

— Antes de tomar uma decisão. Eu tenho que saber se você está disposto a enfrentar o seu e o meu pai para que fiquemos juntos?

— Eu enfrento o mundo por você. E só você me dizer que vai estar ao meu lado.

Ela me olhou e sorriu e depois me beijou.


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