Armadilhas do Amor escrita por Kynhaaaa
Pov do Scorp
Logo depois que a Rose e sua família sumiram da sala a professora entrou. Todos na sala falavam sobre o que tinha acontecido. Parecia que nenhum deles podia acreditar no que tinha acabado de acontecer. Sentei-me no meu lugar vi que o Alvo estava inquieto parecia querer dizer algo mais não sabia como.
— Estou morto né? - perguntei passando a mão em meu cabelo em sinal de nervoso.
— Certamente - ele riu - daqui a pouco ele volta e te dá um avada - ele riu alto atraindo a atenção da professora.
— Senhor Potter - ela disse brava.
— Desculpe professora.
Ficamos o restante da aula em silencio. A professora falava alguma coisa sobre profecias mas eu não prestava atenção. Minha cabeça estava na Rose o que será que estava acontecendo? Será que o pai dela havia brigado muito com ela? Isso era obvio que sim. E também devia estar proibindo-a de me ver e falar comigo. Logo agora que estávamos nos aproximando ele não podia fazer isso.
— Vamos Scorp - o Al me chamou no final da aula.
— Vamos aonde? - perguntei confuso.
— Ao corujal. Mandar a carta ao meu pai. Para que ele ajude a achar sua mãe.
— Claro vamos me levantei e o acompanhei.
Já estávamos na metade do caminho quando encontramos a Lyra.
— Aconteceu alguma coisa? - ela perguntou se aproximando de nós.
— Nada por quê? - disse lhe abraçando - só estamos indo ao corujal mandar uma carta ao pai do Al para pedir que ele nos ajude a encontrar a mamãe.
— Posso ir junto?
— Lyra - o AL me interrompeu - você viu a Rose?
— A última vez que a vi ela estava indo pra aula. Ela não foi?
— Foi. Mais teve um pequeno probleminha - ele disse rindo.
— Que problema?
— Nada - eu o cortei - o Al que é um besta. Ela deve estar conversando com os pais - disse olhando pra ele ameaçadoramente.
— Eu acho que não - ele disse sorrindo - já devem ter terminado a conversa. Ela deve estar no dormitório.
— Ela deve estar precisando de alguém pra conversar - eu disse parando.
— Então acho melhor ir ver como ela está - Lyra disse me olhando sorrindo - o que você acha maninho?
— Uma ótima ideia - disse dando um beijo na testa dela.
— Nos vemos no almoço - ela falou já indo em direção ao salão comunal da Sonserina.
— Boca aberta - falei assim que ela se afastou.
— Uê por quê? - ele perguntou se fazendo de desentendido.
— Você ainda pergunta - dei um tapa na sua nuca.
— Que coisa feia fazer uma coisa dessas com seu primo - ele disse rindo.
— Você não presta - falei balançando a cabeça.
— Se você continuar falando assim. Não mando essa carta ao meu pai - ele disse balançando a carta.
Respirei fundo.
— Vamos.
Falei voltando a andar.
Pov da Rose.
Estava ainda deitada no salão comunal pensando no livro. Quando escutei a porta abrir olhei e vi minha nova amiga entrando sorrindo. Sentei-me e sorri.
— Então você vai me contar o que aconteceu? - ela perguntou se sentando ao meu lado.
— Do que você está falando? - perguntei arqueando a sobrancelha.
— Bom meu irmão esta estranho. E ele disse que provavelmente você devia estar precisando de alguém pra conversar.
— Que mais ele disse?
— Nada. Mas parecia muito preocupado com você.
— Ele não te contou o que aconteceu? - porque ele não tinha contado. Será que estava arrependido do que aconteceu. Ou será que estava com raiva de mim.
— Não. Mas se o que eu escutei no caminho pra cá for verdade eu já sei o porquê dele não ter contado.
— Ae e por quê? - perguntei a olhando com receio.
— Bom pro Scorp eu ainda sou uma menininha - ela disse revirando os olhos - e ele não gosta de conversar esse tipo de coisa comigo - ela riu - mas o que estão dizendo é verdade.
— Bom depende do que estão dizendo.
— Estão dizendo que seu pai pegou vocês dois se beijando dentro da sala. E quase matou meu irmão.
— Não se pode esconder nada neste castelo né - falei olhando para o chão com vergonha.
— Então agora além de amigas somos cunhadas? - ela falou rindo.
— Vamos devagar ai - falei a olhando - depois de tudo que meu pai disse pro seu irmão acho que isso não vai acontecer.
— Relaxa cunhada. O amor que meu irmão tem por você e maior que tudo.
Sorri e por impulso eu a abracei. Quando a soltei ela estava seria
— Posso te fazer uma pergunta? - ela disse me olhando com receio.
— Claro.
— Você gosta dele?
— Não sei - respondi sinceramente - tudo está acontecendo muito rápido. Eu só sei que não consigo parar de pensar no seu irmão.
— Eu só te peço uma coisa Rose - ela segurou minhas mãos - só não o machuque.
— Farei o possível pra que isso não aconteça.
— Ele te ama - ela foi sincera.
— Eu sei. E acho que o que sinto pode ser amor. Mas não sei como agir. Quando estou perto dele não sei o que fazer. Tenho medo de fazer algo que acabe o machucando.
— Isso é amor - ela constatou sorrindo.
— Acho melhor eu nem me aproximar dele né. Vou acabar o machucando.
— Você não saberá se não tentar.
— Mas e se eu fizer alguma coisa errada, e se magoa-lo?
— Rose nós não nascemos sabendo. Apreendemos com o tempo. E vocês dois apreenderam juntos. É isso que importa. Mas você não pode desistir sem tentar.
— Você tem razão. Eu vou tentar.
— O Scorp vai ficar tão feliz quando souber.
— Lyra você não vai contar pra ele.
— Porque não? - ela perguntou fazendo bico.
Eu ri.
— Isso é uma coisa que eu e ele temos que resolver sozinho. Sem que ninguém interfira.
— A mas eu queria tanto ajudar vocês.
— Vamos precisar da sua ajuda e a do Al pra enfrentarmos nossa família. Mas por enquanto temos que resolver sozinho.
— Já que você quer assim cunhadinha. Estarei ao lado de vocês quando precisar.
Ela me abraçou.
— Obrigada cunhada - eu falei rindo
— Agora podemos ir almoçar - ela disse ficando em pé - O Scorp e o Al já devem estar nós esperando.
— Agora quem quer te fazer uma pergunta sou eu. - falei ficando em pé também e a acompanhando.
— Perguntei.
— Você gosta do meu primo?
Ela parou e se virou pra mim assustada.
— Como você sabe?
— Bom. Digamos que você fica abobalhada quando está perto dele.
— Está tão na cara assim.
— Está.
— Merlin. Ele deve achar que eu sou uma boba apaixonada. E só não me rejeito ainda por ser amigo do meu irmão.
— Meu primo e muito burro. Ele não percebeu ainda. Assim como você ainda não percebeu que ele gosta de você.
— Ele gosta de mim? - ela perguntou surpresa.
— Sim.
— É porque não disse nada ainda?
— Ele tem medo do seu irmão. E como não sabe como você reagira ele prefere guardar este sentimento.
Ela me olhou sorriu e saiu do quarto. Fui atrás dela e assim que me aproximei dela. Caminhávamos em silencio. Tínhamos acabado de sair do salão comunal da Sonserina quando eu vi a nojenta da Parkinson e uma amiga paradas em um corredor. Ela me olhou e sorriu, ia aprontar alguma pro meu lado.
— Fiquei sabendo que o gato do Malfoy está se engraçando com aquela mestiça imunda - ela disse rindo.
— Ai Rita - a sua amiga nojenta emendou - eu me pergunto quando o Potter vai parar de correr atrás daquela fedelha Malfoy, e ver quem realmente vale apena nessa escola.
Elas diziam alto para que escutássemos mais fingiam não nós ver.
— Vou quebrar a cara dessa imbecil a Lyra - disse pegando a varinha.
— Calma - minha mão estava na minha varinha vamos irrita-las primeiro - disse baixo.
Ela guardou a varinha mais continuou com a mão nela.
— Ai Lyra - falei alto pra que elas escutassem - seu irmão é tão carinhoso.
— Vocês formam um lindo casal, cunhada - ela disse entrando no jogo.
— Não tanto quanto você e meu primo. Só temos que tomar cuidado com as invejosas de plantão.
— Você tem razão. Essas biscates que não tem capacidade de arrumar homem vão ficar se mordendo de inveja.
Elas se desencostarão da parede.
— O que você disse pirralha? - a amiga da Parkinson falou para a Lyra.
— Se a carapuça serviu a biscate que vista - a Lyra disse com desdém.
— Você vai pagar caro por isso - ela falou pegando a varinha.
— Estupefaça - A Lyra falou ao meu lado fazendo com que a menina saísse voando.
Vi que a Parkinson procurava a varinha nas vestes peguei a minha rapidamente.
— A menos que você queira ficar desacordada como sua amiga, acho melhor deixar sua varinha bem guardada.
Ela me olhou e pensou por um momento depois foi até sua amiga.
— Vamos - falei puxando a Lyra pelo lado - os meninos já devem estar nos esperando.
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