Armadilhas do Amor escrita por Kynhaaaa


Capítulo 12
Papo de meninas




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Pov do Scorp

Logo depois que a Rose e sua família sumiram da sala a professora entrou. Todos na sala falavam sobre o que tinha acontecido. Parecia que nenhum deles podia acreditar no que tinha acabado de acontecer. Sentei-me no meu lugar vi que o Alvo estava inquieto parecia querer dizer algo mais não sabia como.

— Estou morto né? - perguntei passando a mão em meu cabelo em sinal de nervoso.

— Certamente - ele riu - daqui a pouco ele volta e te dá um avada - ele riu alto atraindo a atenção da professora.

— Senhor Potter - ela disse brava.

— Desculpe professora.

Ficamos o restante da aula em silencio. A professora falava alguma coisa sobre profecias mas eu não prestava atenção. Minha cabeça estava na Rose o que será que estava acontecendo? Será que o pai dela havia brigado muito com ela? Isso era obvio que sim. E também devia estar proibindo-a de me ver e falar comigo. Logo agora que estávamos nos aproximando ele não podia fazer isso.

— Vamos Scorp - o Al me chamou no final da aula.

— Vamos aonde?  - perguntei confuso.

— Ao corujal. Mandar a carta ao meu pai. Para que ele ajude a achar sua mãe.

— Claro vamos me levantei e o acompanhei.

Já estávamos na metade do caminho quando encontramos a Lyra.

— Aconteceu alguma coisa? - ela perguntou se aproximando de nós.

— Nada por quê? - disse lhe abraçando - só estamos indo ao corujal mandar uma carta ao pai do Al para pedir que ele nos ajude a encontrar a mamãe.

— Posso ir junto?

— Lyra - o AL me interrompeu - você viu a Rose?

— A última vez que a vi ela estava indo pra aula. Ela não foi?

— Foi. Mais teve um pequeno probleminha -  ele disse rindo.

— Que problema?

— Nada - eu o cortei - o Al que é um besta. Ela deve estar conversando com os pais - disse olhando pra ele ameaçadoramente.

— Eu acho que não - ele disse sorrindo - já devem ter terminado a conversa. Ela deve estar no dormitório.

— Ela deve estar precisando de alguém pra conversar - eu disse parando.

— Então acho melhor ir ver como ela está - Lyra disse me olhando sorrindo - o que você acha maninho?

— Uma ótima ideia - disse dando um beijo na testa dela.

— Nos vemos no almoço - ela falou já indo em direção ao salão comunal da Sonserina.

— Boca aberta - falei assim que ela se afastou.

— Uê por quê? - ele perguntou se fazendo de desentendido.

— Você ainda pergunta - dei um tapa na sua nuca.

— Que coisa feia fazer uma coisa dessas com seu primo - ele disse rindo.

— Você não presta - falei balançando a cabeça.

— Se você continuar falando assim. Não mando essa carta ao meu pai - ele disse balançando a carta.

Respirei fundo.

— Vamos.

Falei voltando a andar.

 

Pov da Rose.

Estava ainda deitada no salão comunal pensando no livro. Quando escutei a porta abrir olhei e vi minha nova amiga entrando sorrindo. Sentei-me e sorri.

— Então você vai me contar o que aconteceu? - ela perguntou se sentando ao meu lado.

— Do que você está falando? - perguntei arqueando a sobrancelha.

— Bom meu irmão esta estranho. E ele disse que provavelmente você devia estar precisando de alguém pra conversar.

— Que mais ele disse?

— Nada. Mas parecia muito preocupado com você.

— Ele não te contou o que aconteceu? - porque ele não tinha contado. Será que estava arrependido do que aconteceu. Ou será que estava com raiva de mim.

— Não. Mas se o que eu escutei no caminho pra cá for verdade eu já sei o porquê dele não ter contado.

— Ae e por quê? - perguntei a olhando com receio.

— Bom pro Scorp eu ainda sou uma menininha - ela disse revirando os olhos - e ele não gosta de conversar esse tipo de coisa comigo - ela riu - mas o que estão dizendo é verdade.

— Bom depende do que estão dizendo.

— Estão dizendo que seu pai pegou vocês dois se beijando dentro da sala. E quase matou meu irmão.

— Não se pode esconder nada neste castelo né - falei olhando para o chão com vergonha.

— Então agora além de amigas somos cunhadas? - ela falou rindo.

— Vamos devagar ai - falei a olhando - depois de tudo que meu pai disse pro seu irmão acho que isso não vai acontecer.

— Relaxa cunhada. O amor que meu irmão tem por você e maior que tudo.

Sorri e por impulso eu a abracei. Quando a soltei ela estava seria

— Posso te fazer uma pergunta? - ela disse me olhando com receio.

— Claro.

— Você gosta dele?

— Não sei - respondi sinceramente - tudo está acontecendo muito rápido. Eu só sei que não consigo parar de pensar no seu irmão.

— Eu só te peço uma coisa Rose - ela segurou minhas mãos - só não o machuque.

— Farei o possível pra que isso não aconteça.

— Ele te ama - ela foi sincera.

— Eu sei. E acho que o que sinto pode ser amor. Mas não sei como agir. Quando estou perto dele não sei o que fazer. Tenho medo de fazer algo que acabe o machucando.

— Isso é amor - ela constatou sorrindo.

— Acho melhor eu nem me aproximar dele né. Vou acabar o machucando.

— Você não saberá se não tentar.

— Mas e se eu fizer alguma coisa errada, e se magoa-lo?

— Rose nós não nascemos sabendo. Apreendemos com o tempo. E vocês dois apreenderam juntos. É isso que importa. Mas você não pode desistir sem tentar.

— Você tem razão. Eu vou tentar.

— O Scorp vai ficar tão feliz quando souber.

— Lyra você não vai contar pra ele.

— Porque não? - ela perguntou fazendo bico.

Eu ri.

— Isso é uma coisa que eu e ele temos que resolver sozinho. Sem que ninguém interfira.

— A mas eu queria tanto ajudar vocês.

— Vamos precisar da sua ajuda e a do Al pra enfrentarmos nossa família. Mas por enquanto temos que resolver sozinho.

— Já que você quer assim cunhadinha. Estarei ao lado de vocês quando precisar.

Ela me abraçou.

— Obrigada cunhada - eu falei rindo

— Agora podemos ir almoçar - ela disse ficando em pé - O Scorp e o Al já devem estar nós esperando.

— Agora quem quer te fazer uma pergunta sou eu. - falei ficando em pé também e a acompanhando.

— Perguntei.

— Você gosta do meu primo?

Ela parou e se virou pra mim assustada.

— Como você sabe?

— Bom. Digamos que você fica abobalhada quando está perto dele. 

— Está tão na cara assim.

— Está.

— Merlin. Ele deve achar que eu sou uma boba apaixonada. E só não me rejeito ainda por ser amigo do meu irmão.

— Meu primo e muito burro. Ele não percebeu ainda. Assim como você ainda não percebeu que ele gosta de você.

— Ele gosta de mim? - ela perguntou surpresa.

— Sim.

— É porque não disse nada ainda?

— Ele tem medo do seu irmão. E como não sabe como você reagira ele prefere guardar este sentimento.

Ela me olhou sorriu e saiu do quarto. Fui atrás dela e assim que me aproximei dela. Caminhávamos em silencio. Tínhamos acabado de sair do salão comunal da Sonserina quando eu vi a nojenta da Parkinson e uma amiga paradas em um corredor. Ela me olhou e sorriu, ia aprontar alguma pro meu lado.

— Fiquei sabendo que o gato do Malfoy está se engraçando com aquela mestiça imunda - ela disse rindo.

— Ai Rita - a sua amiga nojenta emendou - eu me pergunto quando o Potter vai parar de correr atrás daquela fedelha Malfoy, e ver quem realmente vale apena nessa escola.

Elas diziam alto para que escutássemos mais fingiam não nós ver.

— Vou quebrar a cara dessa imbecil a Lyra - disse pegando a varinha.

— Calma - minha mão estava na minha varinha vamos irrita-las primeiro - disse baixo.

Ela guardou a varinha mais continuou com a mão nela.

— Ai Lyra - falei alto pra que elas escutassem - seu irmão é tão carinhoso.

— Vocês formam um lindo casal, cunhada - ela disse entrando no jogo.

— Não tanto quanto você e meu primo. Só temos que tomar cuidado com as invejosas de plantão.

— Você tem razão. Essas biscates que não tem capacidade de arrumar homem vão ficar se mordendo de inveja.

Elas se desencostarão da parede.

— O que você disse pirralha? - a amiga da Parkinson falou para a Lyra.

— Se a carapuça serviu a biscate que vista - a Lyra disse com desdém.

— Você vai pagar caro por isso - ela falou pegando a varinha.

— Estupefaça - A Lyra falou ao meu lado fazendo com que a menina saísse voando.

Vi que a Parkinson procurava a varinha nas vestes peguei a minha rapidamente.

— A menos que você queira ficar desacordada como sua amiga, acho melhor deixar sua varinha bem guardada.

Ela me olhou e pensou por um momento depois foi até sua amiga.

— Vamos - falei puxando a Lyra pelo lado - os meninos já devem estar nos esperando.


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