Um Amor Como o Seu escrita por Lilissantana1


Capítulo 9
Capítulo 9 - Liam insiste!


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo, espero q estejam gostando. Um obrigada especial para Flor e Raquelzinha pelos reviews. Um capítulo dedicado a vcs. BJO



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Ainda naquela noite, depois de ter sido praticamente enxotado da residência dos Wentworth Liam escreveu uma longa carta, primeiro pediu desculpas pelo seu comportamento. Depois garantiu que não desistiria dela. Que estava apaixonado. Que precisava dela. Que a queria. Que sua vida e seu mundo só teriam sentido quando pudessem se falar novamente.

A carta foi enviada logo pela manhã junto com um buquê de rosas vermelhas, a primeira hora. E retornaram intactos cerca de meia hora depois. Aquele era um aviso muito claro para desistir. Mas não desistiria, porque ela gostava dele. Tanto quanto ele gostava dela. Liam tinha total certeza disso. E precisava dessa certeza para que a paz voltasse ao seu coração.

*

A família do visconde estava ainda a mesa do café da manhã quando o mensageiro surgiu com as flores e a carta lacrada.

— Para quem? - a viscondessa perguntou ao lacaio parecendo ignorar as rosas.

— Para a senhorita Wentworth milady. - o rapaz informou, mas não se dirigiu à moça porque suas ordens seriam passar pela dona da casa primeiro.

Mia encarava as flores vermelhas, um buquê com no mínimo vinte rosas. Seu coração disparou. Só poderiam ser dele. Jayden jamais enviaria algo assim tão significativo.

— Quem enviou? - Mia ouviu a mãe questionar e esperou pela resposta com a respiração suspensa.

— O senhor Forster madame.

Assim que escutou o nome de Liam Mia desejou pegar o papel dobrado da mão do criado. Mas Amélie foi mais rápida. Ficou em pé, segurou a carta entre os dedos, encarou o selo onde havia um L e um F entrelaçados e perguntou determinada:

— O mensageiro ainda está aí?

— Sim milady, a espera da resposta.

Ela recolocou a correspondência sobre a bandeja.

— Pois devolva-lhe a carta e também as flores.

Sem pestanejar o rapaz concordou.

— Sim senhora.

O lacaio se afastava quando Mia ficou em pé.

— Sente-se Mia! – o pai ordenou sem erguer os olhos para a filha.

A garota observou a mãe. Como quem pede ajuda. Mas a ajuda não veio. Desde menina encontrara apoio e cumplicidade na figura materna. Entretanto, naquela situação em especial não seria como sempre. Estava sozinha. Mesmo sabendo disso ainda fez uma tentativa:

— Preciso devolver as flores?

— Por que ficaria com as flores? - o pai questionou.

— São muito bonitas... - e eram dele justificou.

— Se espera que esse senhor compreenda o recado, é preciso devolver tudo. - Amélie explicou sem necessidade.

Um suspiro ficou trancado na garganta. Ela voltou a sentar-se. Debatendo-se entre o desejo de seguir em frente com seus planos ou seguir os desejos de seu coração.

*

A carta estava intacta. Exatamente igual. As flores ainda com o cartão. Ele pegou tudo das mãos do lacaio e jogou na lixeira. Pagou o garoto e sentou-se novamente, perto da janela, pensando que atitude deveria tomar. A única maneira de falar com Mia seria através de Rupert e consequentemente Candence. Entretanto, Forter imaginava que convencê-los a ajudar se transformaria em mais uma empreitada com possibilidades negativas. Provavelmente só lhe restaria cobrar alguns favores. E Deus sabia que Rupert lhe devia muitos favores.

Ajeitou-se na cadeira, inclinando o corpo para trás, no dia seguinte havia um sarau para o qual ele fora convidado. Rupert, Candende e todo o bando que conhecera há duas semanas também estaria lá. Aquela era a oportunidade que precisava para pedir ao casal que lhe ajudasse a falar com Mia a sós. E também a chance de vê-la pessoalmente outra vez.

Quando a oportunidade de conversar com Rupert sobre seu intento se mostrou infrutífera diante da recusa do amigo, Liam meditou que a melhor coisa a fazer seria mudar a estratégia. Sem ajuda estava claro que não conseguiria se aproximar e muito menos trocar qualquer palavra com a garota, especialmente porque ultimamente ela estava sempre acompanhada da mãe ou de sir Huxley.

Porém, desistência era uma palavra que ele pouco usava, ao menos não tão rapidamente, então só lhe restava esperar pacientemente por uma chance.

Uma chance que demorou a aparecer.

Antes que a oportunidade surgisse ele teve que suportar Mia acompanhar sir Huxley em todos os momentos do sarau. Eles sentaram juntos, ouviram as músicas juntos. Conversaram e trocaram sorrisos. Tal comportamento confirmava o que Rupert lhe garantira. Que o anúncio do noivado deles era questão de dias. Mas, enquanto a notícia não saía estampada na página social do periódico ele tentaria, usaria das armas que dispunha para fazê-la mudar de ideia e perceber que poderia ser feliz com ele. Só havia um problema nesse plano. E o problema era a pouca paciência que Liam tinha quando precisava resolver um problema.

Aquele não seria um sarau como os outros em que as pessoas pudessem tocar e cantar de acordo com a sua vontade, havia um cronograma organizado detalhadamente e ele teria de esperar que todo o programa fosse executado antes de sair da fileira de cadeiras e circular entre as pessoas.

Mia o vira de relance, como sempre Liam estava elegantemente vestido. Seus cabelos pareciam brilhar mais naquela noite em especial. E ele não fizera nenhuma tentativa de aproximação, o que de certa forma era decepcionante. Quem sabe sua mãe tinha razão. Ele acabara percebendo que não deveria insistir. Mesmo que inconscientemente ela esperasse que ele insistisse.

Sir Huxley, como se tivesse sido instruído a isso, passou a maior parte da noite ao seu lado. E para todos que a conheciam, era fato consumado, o casal estava se acertando. O comentário era geral, Mia Wentworth jamais passara tanto tempo ao lado de um jovem.

Esses comentários certamente chegaram aos ouvidos do senhor Forster. Rupert, sim, Rupert deveria ter contado, ela deduzia sem prestar atenção a apresentação que se desenrolava no palco improvisado. Esse deveria ser o motivo que o levara a ignorá-la naquela noite, além das recusas que sofrera depois do piquenique. Ninguém permanece insistindo tanto tempo depois de ser sumariamente ignorado de forma tão acintosa.

Após as apresentações as pessoas se dispersaram, o calor provocava isso, ela viu Rupert e Candence junto a Charlotte e pensou que talvez o sócio do amigo tivesse ido embora confirmando as deduções anteriores de que o senhor Forster compreendera não ter chances de ser aceito. Porém, não se aproximou para confirmar a teoria.

Ao seu lado, sir Huxley contava algo sobre a caçada que acontecera na casa de campo do pai no último mês. Dispersa ela observava o rapaz sem vê-lo, mas ele parecia alheio ao fato de que não estava recebendo qualquer tipo de atenção. Continuava a falar tranquila e metodicamente naquela voz bonita e sonora. Pausando de vez em quando para que Mia fizesse qualquer expressão indicando a continuidade da narrativa.

Durante uma parte que deveria ser considerada engraçada Mia sorriu de leve levando o copo de suco a boca e olhou em volta distraidamente. Depois de tanto tempo só poderia confirmar que Liam se fora. Não estava mais ali. Um breve e rápido suspiro escapou por seus lábios.

— Está com calor? - sir Huxley perguntou segurando seu braço.

— Como disse? - ela perguntou dando um passo para longe do rapaz.

— A senhorita suspirou... achei que poderia estar incomodada com o calor.

Nem estava tão quente assim. Ao menos não para ela.

— De certa forma estou. - mentiu.

— Gostaria de outro copo de limonada?

Ela encarou o copo vazio. Sequer percebera.

— Se não se incomodar. - seria a chance de ficar um pouco a sós, sem precisar sorrir e fingir interesse na conversa.

— Será um prazer milady. - em segundos ele se afastava em passos decididos em direção a mesa onde um aglomerado de pessoas pareciam ter tido a mesma ideia.

Mia passou as mãos pelos tecido do vestido, alisando-o, perdida em um mundo distante. Algo que para ela parecia natural nos últimos dias. Estava sempre perdida em seu próprio mundo alheia a vida em volta.

— Milady.

Exceto para o som daquela voz. Todos os pelos do corpo se ergueram. A respiração falhou. E ela sorriu de imediato, antes mesmo de erguer o olhar. Não conseguia acreditar que ele ainda estava ali.

— Senhor Forster! - a palavra saiu num sussurro quando seus olhos finalmente encontraram os dele.

Liam não lhe ofereceu chance de dizer mais nada.

— Sei que meu tempo ao seu lado será curto, mas depois das últimas recusas em me receber a senhorita não deixou outra alternativa que não fosse interceptá-la em um local público.

— O senhor não compreende bem a situação e continua a insistir? Acreditei que o recado foi muito claro. - ela queria, mas não podia aceitar aquela aproximação

Mesmo que fosse inadequado se aproximar mais ele deu um passo para perto dela. Mia se lembrou que eles estavam num ponto estratégico, onde todo o salão tinha uma visão privilegiada dos dois.

— Por favor senhor...

Ela começou, mesmo assim ele continuou:

— Preciso me desculpar pelo que aconteceu.

— O senhor já fez isso... - ela sussurrou.

— Quer dizer que fui desculpado?

— Ainda naquele dia. - ela empinou o nariz delicado em direção a ele – Passado o susto compreendi que aquele... aquele...

— Beijo. - ele falou salientando cada letra, com a respiração suspensa.

— Não significou nada para mim. Então, fingi que nada acontecera. E espero que para o senhor tenha sido da mesma forma.

Liam sorriu, um sorriso debochado de quem sabe que está ouvindo uma mentira.

— Então não fui desculpado?

Mia tentou controlar o sorriso dentro da boca diante da expressão marota estampada no rosto dele.

— O senhor não ouviu o que eu falei?

— Sim. Ouvi claramente. Porém, acredito que a senhorita deve ter sido beijada por outra pessoa. Aquele senhor que foi até a mesa de doces talvez... pois só pode estar falando de outro beijo.

Ele não parecia zangado. Mas estava sendo presunçoso e arrogante como adorava ser.

— O senhor age como se fosse o dono da razão. Como se soubesse tudo o que acontece com as outras pessoas. Já lhe falei que aquele...

— Senhorita Wenthwort. Senhor Forster. - era Huxley quem se aproximava trazendo duas canecas de suco.

Liam se moveu para cumprimentar o recém chegado. Eles se encararam de formas diferentes. Liam ficara sério, Huxley com ar superior não parecia se incomodar com a presença do outro. Pois jamais o consideraria como um oponente a sua altura.

— Aproveitando a noite? - questionou parando ao lado da dupla.

— Certamente. Não é sempre que se pode usufruir de boa música.

Em posição tranquila Jayden comentou:

— O senhor parece ser um conhecedor desse assunto. Sua apresentação na casa dos Behn foi inusitada. Porém, metódica.

— Metódica. - Liam repetiu apertando levemente os olhos estreitos, era a primeira vez que ouvia alguém mencionar sua habilidade ao piano como metódica.

— Meu pai gosta desse adjetivo e com certeza sua performance o merece.

Mia não sabia se essa seria a palavra certa a se usar, mesmo assim concordava que Liam era primoroso ao piano.

— Agradeço.

Desviando a atenção de seu interlocutor Jayden se dirigiu a acompanhante:

— Minha cara senhorita, seu suco.

Mia segurou a caneca com cuidado, as mãos tremiam e ela teve medo de derrubar tudo no chão no momento em que pegasse.

— Obrigada milorde.

Huxley então se voltou para Liam com aquele mesmo ar desinteressado no olhar e falou

— Se nos der licença milorde, a senhorita Wenthwort se sentia incomodada com o calor deste ambiente. Vamos tomar ar na sacada principal.

— É verdade! - ele concordou movendo-se e olhando em volta – O senhor tem razão sir Huxley, está abafado aqui. Posso acompanhá-los?

Se sir Huxley se fazia de idiota, seria tratado como um idiota.

— Pois será uma adesão agradável ao nosso passeio. - Mia ouviu seu acompanhante dizer e imediatamente encarou Liam que estampava um sorriso vencedor nos lábios bonitos.

Eles cruzaram lentamente o salão, portas envidraçadas estavam abertas para um terraço circular recoberto de trepadeiras. Mia ia caminhando entre os dois que conversavam amenidades sobre as diferenças de clima de cada localidade. Sobre as alterações no valor dos imóveis na região. Sobre a falta de mão de obra adequada para as alterações que sir Huxley desejava fazer em sua residência.

Mia estava perdida entre eles mas sem conseguir negar o quanto estar perto de Liam era bom. Seu corpo todo reagia a ele como nunca reagira a ninguém mais. Ela devorava cada uma de suas palavras. Se encantava com os sorrisos. Admirava a perspicácia, a inteligência, e até a ironia velada.

Huxley jamais chegaria aos pés dele, nem que vivesse cem anos.

— Este jardim é um dos mais belos da região. - Huxley comentou parando junto a mureta de pedra.

Liam ficou parado no meio do caminho, próximo a Mia.

— Tem razão. Daqueles que tive a oportunidade de conhecer, este é o mais encantador.

Aproveitando que o outro seguira alguns passos a frente, ele encarou a garota com atenção. Olhos nos olhos. As pernas de Mia fraquejaram.

— Estive em muitos lugares e conheci muitos e belos jardins, mas em nenhum outro me senti tão encantado.

Ela aprendera a entender onde ele pretendia chegar. E sabia que Liam não falava sobre jardins. Graças aos céus havia pouca luminosidade ali, ou ele teria visto o rosto feminino tingido de rosa escarlate.

De sua posição Huxley tinha uma opinião clara sobre a frase dita pelo outro.

— Então o senhor não conhece muitos jardins. - afirmou voltando-se para o interlocutor.

— Posso garantir-lhe que conheço muitos. Bem cuidados, imponentes, mas, nenhum tão encantador quanto este. - Liam reforçou sua primeira opinião.

Huxley riu e com razão acreditou que Liam definitivamente não sabia nada sobre jardins. Levando adiante a crença do outro Forster sugeriu ao futuro conde que lhe contasse mais sobre os jardins que conhecia, sobre suas particularidades, e porque eram tão especiais.

Demonstrando um total despreparo para enfrentar alguém jovem mas com uma mente astuta, Hyxley desferiu sabiamente sobre flores, estruturas, árvores, adubos e afins. Enquanto isso Liam aproveitava para usufruir da presença de Mia perto sem se sentir culpado.

— Vou esperá-la na casa do barão Brooks... - ele falou baixo enquanto sir Huxley tentava encontrar uma árvore rara escondida pela penumbra – Amanhã a tarde...

— Eu não... - ela começou

— Rudolf não está em casa. O barão está no campo...

— Senhor eu não... - ela tentou novamente.

— Peça a Candence que a acompanhe se isso a fará sentir-se segura.

— Eu não posso! - mesmo que desejasse.

— Vou esperar a tarde toda. - aquela frase soou como uma sentença. - Caso não apareça, irei a sua casa.

— Não faça isso... - ela implorou. Por Deus! Estava implorando.

Huxley continuava a falar, alheio a tudo o mais. Gesticulava, apontava, percebia-se que aquele era mesmo um tema importante para o rapaz.

— Esperarei... - Liam repetiu perto dela

— Não irei. - ela determinou.

Liam se inclinou levemente, fixou os olhos nos dela e determinou:

— Vou continuar insistindo. - definitivamente era a palavra final, depois daquilo Liam se aproximou de Huxleu e fingiu interesse no que o outro falava.

Mia teve certeza de que ele insistiria quantas vezes fosse necessário. Que ele não a deixaria em paz. E consequentemente sua mãe também não. Talvez devesse escrever uma carta e mandar por Candence em lugar de ir até o ponto de encontro.

Ele se contentaria? Não!

Observou as costas largas marcadas na casaca de lã fria, os fios lisos e longos que brilhavam sob a luz da noite. Ele e Huxley tinham a mesma altura. A estrutura corporal era parecida. Os cabelos também tinham quase a mesma cor, se diferenciavam apenas no comprimento. Por que ela não conseguia se sentir do mesmo modo pelos dois? O que havia em Liam e não havia em sir Huxley que fazia todos os seus sentidos virem a tona?

Como se percebesse que estava sendo admirado, ele se voltou rapidamente, os olhos castanhos passaram pelo rosto dela, os lábios carnudos se estenderam em um sorriso gentil, tão gentil que foi como se aquelas mãos que a seguraram firme contra o corpo masculino a tivessem acariciado.

— Compreendo agora que o senhor é um expert nesse assunto milorde. - Liam disse em tom de cortesia.

Inflado com o elogio Huxley tentou dar mais algumas mostras de seu conhecimento, mas antes que o outro começasse a falar Liam o interrompeu dizendo que precisava se despedir pois teria um compromisso importante no dia seguinte e pretendia se recolher cedo.

Huxley não contestou a informação e após se despedir do futuro conde, Liam se aproveitou da penumbra para tocar a mão de Mia com os lábios novamente.

— Boa noite milady. Espero que sua noite termine agradavelmente.

— Obrigada senhor Forster. Bom descanso

Uma última reverência e ele se foi, com o coração repleto de esperança. Ela iria. Tinha quase certeza disso. Mia não poderia recusar seu pedido.

A mão queimava, tanto quando seu coração queimava, quanto seus lábios queimavam todas as vezes em que era invadida pela lembrança do beijo.

— O senhor Forster é um homem educado. Percebe-se que foi bem instruído. Talvez seja por isso que Sir Brooks se uniu em sociedade com ele.

Mia quase concordou, mas antes que ela tivesse a chance de dizer algo, seu pretendente continuou:

— Entretanto, está longe de ser um cavalheiro. Sua condição se mantém abaixo da nossa apesar da educação. Não deveria de modo algum ter sido aceito nas escolas... triste perceber que como meu pai muito bem diz, nossos estabelecimentos escolares prezam mais o dinheiro do que a linhagem... aceitam qualquer um que possa pagar por seus préstimos. Bem como nossa sociedade atual. A senhorita não pensa assim?

Por um segundo Mia meditou se deveria oferecer sua opinião sincera, mas logo decidiu bancar a cordata.

— Na verdade não tenho uma opinião sobre o assunto milorde. Por isso creio que deva ter razão.

Ele sorriu satisfeito. Resposta agradável. Uma esposa que se apoia nas opiniões do marido é sempre mais fácil de ser conduzida.


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Notas finais do capítulo

Será que ela vai?
Vcs iriam?
Eu iria! kkkkkkkk
BJO e espero por vcs nos reviews.
Próximo capítulo domingo ou segunda.
até lá!



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