Um Amor Como o Seu escrita por Lilissantana1


Capítulo 8
Capítulo 8 - Emoções..


Notas iniciais do capítulo

Ele já se entregou, ela ainda resiste. Mas por quanto tempo ainda?
Obrigada Flor, vc me inspira a continuar. Obrigada pelos reviews, capítulo dedicado a vc! BJO



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Agitado, tenso e ainda desconcertado pelo beijo Liam passou as mãos pelos cabelos, puxou o ar com força e sorriu. De tudo o que acontecera naquela tarde infeliz, uma certeza ficava, Mia não lhe era indiferente. E diante dessa constatação só havia uma coisa que ele deveria e iria fazer. A procuraria em sua casa no dia seguinte. Precisava mostrar a ela que a queria, que não a beijara por beijar. Que suas intenções eram sérias. Sim. Que ele a queria para a vida toda.

Desorientada Mia caminhava pelo gramado e chorava. Sabia que não poderia surgir daquele jeito entre as pessoas. Que desculpa daria? Parou de caminhar ainda sentindo o gosto dos lábios dele sobre os seus e a voz abafada dizendo que desejava beijá-la... ele desejara aquele beijo tanto quanto ela inconscientemente também desejava. Fechou os olhos deslizando os dedos sobre a boca úmida e sensível.

Mas, estava tudo errado! Cedera a tentação e agora estava pagando o preço, seria mais difícil afastar os pensamentos daquele homem depois do beijo que trocaram. Pois, apesar de ter dito a ele que fora roubado, ela tinha consciência do quanto se envolvera naquele momento.

Abriu os olhos, olhou para a frente e retomou a caminhada confusa e perdida. Alguns segundos depois ouviu passos, passos e uma voz. Teve medo que Liam a tivesse seguido. Se fosse ele, talvez não conseguisse afastá-lo novamente.

Quando ouviu seu nome ser pronunciado outra vez distinguiu o tom feminino.

— Mia! - era Candence. Ela conhecia a voz da amiga – Mia – a outra chamou novamente. - Mia espere!

— Não posso! - sentia-se envergonhada de si mesma. Como encararia a amiga?

— Mia... onde você vai? - Candence insistiu.

De repente uma mão grande e forte segurou seu braço e a obrigou a se voltar, era Rupert.

— Pelos céus! O que aconteceu? - ele perguntou assustado quando viu o rosto delicado tomado pelas lágrimas.

— Mia! - Candence chamou tocando a face molhada da amiga. - O que aconteceu?

— Não posso contar... - retrucou baixo abraçando-se a amiga.

Candence e Rupert se olharam confusos e preocupados. Mia jamais perdia o controle de suas emoções. Definitivamente algo muito sério acontecera.

— O que sir Huxley fez? - Candence perguntou de imediato. Só poderia ser algo com o pretendente.

— Nada... ele não fez nada... sequer o vi depois que fomos passear... - confessou a verdade ainda abraçada ao corpo delicado da amiga.

— Meu deus Mia! Me conte o que aconteceu! Você está... descomposta!

Ela precisava falar. Precisava colocar aquela emoção toda para fora. Compartilhar com alguém, dizer o que sentia. Sequer se importou com a presença de Rupert. De fato, Forster contaria ao amigo o que acontecera.

— O senhor Forster e eu...

— O que Liam fez? - Brooks perguntou com a testa franzida e naquele instante ela soube que não poderia mentir.

— Nós... - as palavras mal saíram - nos beijamos.

A dupla teve reações diferentes. Candence abriu a boca surpresa e de imediato perguntou em tom acusatório:

— Ele a beijou a força?

Rupert, com as mãos nas costas, impassível, ainda estava silencioso a espera do que ela diria. Mia soube que deveria ser verdadeira.

— Não... - confessou secando a lágrima que escorria pelo pescoço - Eu permiti... eu o beijei Candence! Nunca deveria ter feito isso! Nunca!

— Foi apenas um beijo. - Rupert disse em tom ameno, mesmo sabendo o que aquele beijo significava: confusão.

— Ou alguém viu? - a voz masculina insisitu.

Para Candence isso pouco importava.

— Ela está quase comprometida com sir Huxley. Pouco importa se alguém viu! - seus olhos encararam o noivo com ar de desagrado pelo comentário. Era óbvio que ele pretendia desculpar o amigo de alguma forma.

— Ninguém viu! Ninguém viu... - Mia emendou sem coragem de encarar os amigos.

— Está tudo bem então! - Rupert fez uma nova tentativa de amenizar a situação passando a mão sobre o ombro estreito da garota – Eu também beijei você... - ele disse sorrindo para a noiva.

Para Candence os argumentos do noivo não poderiam ser considerados como válidos.

— É diferente Rupert! Nós estamos noivos e você é... - ela não soube como dizer aquilo sem afrontar os sentimentos fraternais que Brooks nutria por Liam - e sir Forster não é...

— O que você quer dizer? - a incomodação agora era pelo modo como a noiva considerava seu sócio.

— Não é alguém a minha altura! - Mia falou o que a amiga não teve coragem de dizer, encarando Brooks de frente.

Rupert se empertigou, de preocupado ele parecia zangado.

— Liam é uma pessoa generosa, um bom amigo, tem qualidades que qualquer mulher aceitaria como justas em um marido. Na verdade conheço poucas pessoas tão leais e confiáveis quanto ele.

A expressão no rosto de Candence era de desagrado pelas tentativas de desculpar e proteger o amigo.

— Ora Rupert... sejamos sinceros. Apenas você pensa assim! - Mia retrucou observando o rapaz detrás de uma cortina de lágrimas.

— Mesmo assim você o beijou! - o argumento de Brooks calou a filha do visconde rapidamente.

Candence veio em socorro da amiga:

— Ele a seduziu... tenho certeza de que foi isso que aconteceu!

— Quando? - Rupert perguntou – Em que momento? Eles mal se falam!

— Pare de defender seu amigo! - a garota loira emendou em tom firme – Ele agiu errado!

Mia percebeu que o casal estava brigando por causa dela.

— Ele não me seduziu. Ele não se insinuou... em nenhum momento... foi mais forte do que eu.

As lágrimas voltaram com força.

Candence acariciou o rosto da amiga, acomodando-a contra o próprio corpo antes de falar:

— Agora você deve esquecer isso. Foi uma loucura, um ato passageiro. Não voltará a acontecer.

Loucura! Liam dissera que estava ficando louco. Mia agora já achava que ela também estava ficando louca.

— Não conseguirei encarar minha mãe... oh! Candence! me ajude. - o desespero era tão claro quanto raro na voz delicada.

Candence logo teve uma ideia:

— Vamos para a casa de lorde Filding, lá você se recupera... - e encarando o noivo pediu – diga a todos que Mia está comigo quando perguntarem. Diga que eu estava com dor de cabeça e ela me acompanhou até a casa para descansar.

Rupert as olhava sério.

— Por favor Rupert... - a noiva insistiu.

— Farei como me pede, mas primeiro preciso falar com Liam.

Ao ouvir o nome do senhor Forster Mia se alterou.

— Não diga a ele o que lhe contei... sobre o beijo... sobre... Não lhe diga nada! Por favor Rupert... eu imploro!

O rapaz ruivo se manteve calado.

— Pela nossa amizade, me prometa. Não terei paz se você não prometer.

Os olhos verdes se desviaram do rosto feminino e um soluço cortou o ar finalmente quebrando as resistência de Rupert.

— Prometo... vá com Candence. E acalme-se...

— Obrigada!

O olhar perdido e desesperado da garota por quem um dia ele fora platonicamente apaixonado o comoveu. Mas a segurança e o carinho com que Candence tratava a amiga o afetou mais. Ele agora sabia que amava a noiva. E que fizera a escolha correta ao se comprometer com ela. Só precisava fazê-la perder alguns melindres provenientes da educação familiar.

 

* * * *

 

Ainda caminhando sem rumo Liam encontrou uma pedra gigantesca, a escalou sem se preocupar em estragar suas roupas e sentou-se no topo. Dali podia ver a casa, a maioria das trilhas, algumas pessoas que ainda colhiam morangos. Os pensamentos em total desalinho. Mia nunca o perdoaria. Ela o odiaria pelo que fora capaz de fazer. Se antes não havia chances, agora o que havia? Menos do que nada. Seria ainda mais complicado fazê-la entender que eles poderiam se dar bem. Que ele poderia ser um bom marido mesmo sem linhagem aristocracia ou sangue azul correndo em suas veias. Pois acabara de agir feito um ogro.

Ficou ali por algum tempo, com a mente a borbulhar em decisões controversas quando viu alguém se aproximar em passos longos e nervosos, era Rupert. Seu amigo olhava em volta como se procurasse algo ou alguém. E ele imaginava que sabia quem era o procurado.

— Ei... - chamou e imediatamente recebeu um olhar atravessado.

— O que deu em você? - o outro perguntou de imediato com ar zangado estampado no rosto sardento.

Exato! Brooks já sabia. Será que já estavam promovendo uma caçada para colocá-lo na prisão? Sim, porque para casar com Mia jamais seria.

— Estou apaixonado por ela. - anunciou sem rodeios acomodando os braços cruzados sobre os joelhos.

O outro estalou os lábios como se aquela frase não fosse novidade.

— Eu o avisei. Isso sempre acontece. Com todos...

— Até com você? - Liam foi direto.

Rupert se balançou como se estivesse encabulado em ter de confessar, mas foi sincero:

— De certa forma sim... mas ela não nunca amou ninguém.

Liam olhou ao longe, naquele momento ele tinha uma certeza. Mesmo que fosse a única.

— Sinto muito lhe dizer isso, - não havia qualquer tom de soberba na voz masculina em constatar o fato - mas ela não me é indiferente.

Rupert sabia bem que não. Sabia que o amigo, provavelmente sem querer, alcançara um lugar onde tantos outros tentaram chegar e nunca conseguiram. O coração de Mia. O rapaz ruivo cobriu os olhos com a mão na tentativa de ver melhor o amigo.

— Mesmo que você esteja certo ela nunca admitirá que sente algo por você. - e isso também era uma certeza. - Nunca irá contra a família e os planos deles para ficar com você.

— Então seremos infelizes pelo resto de nossas vidas. Porque ela não gosta daquele idiota que estão empurrando para ela.

— Aquele idiota é a escolha dela. Liam... desça daí, você sabe que tenho problemas com altura.

Ele tentou sorrir. Mas se sentia dolorido demais para isso. A alegria que o inundara enquanto a beijava se fora, deixando em seu lugar a dor aguda da incerteza.

— Ela não me é indiferente... - repetiu olhando o horizonte como se quisesse se convencer.

Liam, o tão seguro e organizado homem de negócios, comandante de sua vida, parecia um menino apaixonado perdido sem o objeto de sua paixão. Era engraçado e ao mesmo assustador, pois Rupert não fazia ideia de onde aquela história levaria seu amigo. Num ímpeto falou:

— Mia nunca será sua... não nesta vida. - a sinceridade sempre fora um ponto forte na amizade deles, e aquela era a única forma de proteger seu quase irmão - O mundo precisaria girar ao contrário para que isso acontecesse. Esqueça essa garota!

Eles se encararam. Rupert foi ainda mais direto. Liam precisava entender essa realidade.

— Mesmo que o amasse. Não a Mia! Ela é determinada e racional demais para aceitar uma alteração tão grande em seus planos.

 

* * * *

 

— Mia. Agora você pode me contar o que aconteceu.

Candence fez a tentativa enquanto elas cruzavam pela sala principal.

— Já falei. Nós nos beijamos. - o rosto delicado estava escondido entre as mãos.

A amiga custava a crer naquelas palavras que em nada combinava com sua amiga.

— Ele a agarrou e você não quis dizer isso na frente de Rupert porque eles são amigos? É isso?

— Eu o beijei Candence! - Mia disse erguendo o rosto - Eu queria que ele me beijasse. Eu quero que ele me beije!

As palavras saíram sem interrupção. Precisavam ser ditas. Ela precisava colocá-las para fora. E certamente Candence era a única que poderia ouvi-las.

— Mas... - a amiga estava confusa – você não estava apaixonada por sir Huxley.

— Estava... ou estou... mas eu quero, eu sonho com os beijos de sir Forster.

— Como pode ser isso? - a garota loira não conseguia entender.

— Você não desejava ser beijada por Rupert?

— Sim, mas é diferente eu... - o tom de voz de Candence ficou mais profundo - Eu amo Rupert Mia! - e logo depois mais agudo - Isso quer dizer que você ama sir Forster?

O silencio da menor foi quase uma confirmação, mesmo assim ainda havia uma pergunta a ser feita:

— Você deseja beijar sir Huxley?

O movimento negativo feito quase que imperceptível disse a Candence que a amiga estava em um beco sem saída.

— Senhor! Sinto muito Mia! Você está mesmo metida em problemas!

— Não há problemas Candence. Todas nós estamos acostumadas a essa vida. Todas sabemos que vamos nos casar, e que os sentimentos não estão envolvidos nesse contrato. Tenho até sorte de meu pai não ter prometido minha mão a qualquer um... alguém que eu não conheço ou admiro.

Candence não conseguiu fazer mais nada além de suspirar enquanto tentava recompor o vestido da amiga que estava cheio de galhos secos.

— Ao menos posso dizer que admiro e respeito sir Huxley...

— Ele vai pedir sua mão... você sabe não é?

Mia concordou com um breve movimento de cabeça.

— E eu vou aceitar.

— Admiro sua força. Não sei se conseguiria recusar Rupert por outro sabendo que ele me ama... sir Forster ama você? Ele disse isso?

— Ele disse que só pensa em mim... que está ficando louco... ah! Candence também me sinto assim. Como se estivesse ficando louca.

— Você não está louca Mia! Você é a pessoa mais sensata que conheço. Sempre foi nossa consciência. Aquela que tinha a palavra racional para todo e qualquer problema. Não permita que esse homem a retire de suas certezas.

As mãos cobriram o rosto novamente.

— Está tudo fora de controle... meu mundo está fora de controle... eu estou fora de controle.

Com carinho Candence passou as mãos pelos ombros da amiga e a puxou para perto.

— Agora vamos nos acalmar. Respire profundamente. É preciso voltar ao normal antes de retornarmos para junto dos outros.

 

* * * *

 

No dia seguinte ao piquenique ele decidiu, após lutar muito contra si mesmo, que era a hora de ir até a casa de Mia. Devia um pedido de desculpas a ela, mas também queria mostrar a família da jovem que tinha a intenção de cortejá-la. Deixou o amigo de fora, não queria usar da influência de Rupert para se aproximar.

No começo da tarde, colocou dois cartões de apresentação dentro do bolso da casaca, saiu para o dia de sol sentindo que aquele poderia ser um primeiro passo para algo que ele jamais imaginou que faria. Se casar com a filha de um nobre qualquer.

Foi recebido pelo criado que o conduziu para a sala principal e levou seu cartão até a patroa. Minutos depois a própria viscondessa surgiu em elegância e educação para recebê-lo.

— Boa tarde senhor.

Ele se ergueu, fez a reverência adequada tentando demonstrar toda a educação a que estava habituado desde menino. Sua mãe poderia ser uma chinesa, sem grande conhecimento acadêmico, mas lhe indicara o caminho de como ser um cavalheiro.

— Boa tarde milady.

— Carl me informou de sua chegada, fiquei deveras surpresa.

Ele fingiu que não entendera.

— Estou tentando aumentar meu círculo de amizades. Então pensei, por que não começar por uma família a qual já fui apresentado...?

Amélie repuxou os lábios num sorriso forçado.

— Uma pena que o senhor não tivesse nos avisado de sua vinda. Meu marido está ocupado visitando alguns arrendatários. - Mia sequer foi mencionada.

Ele olhou em volta sentindo o estomago embrulhar. Ele sabia que o visconde estava em casa.

— Realmente uma pena milady... obrigado por ter me recebido... uma boa tarde. Saudações ao visconde e a senhorita Wentworth.

— Serão dados.

A reverência saiu impecável. Mesmo que estivesse muito irritado, ele jamais demonstraria na frente daquela mulher. Quando passou pelo criado esse sequer o observou. Estava sendo enxotado daquela residência, educadamente, mas ainda assim enxotado.

Da escada, Mia o observou cruzar rapidamente pelo hall. Em passos rápidos e firmes. Só conseguiu vislumbrar uma parte do rosto e as costas. Mesmo assim seu coração acelerava como se tivesse a oportunidade de cruzar os olhos com os dele.

Quando a porta se fechou ela correu escada acima, até seu quarto, abriu uma fresta diminuta na cortina da janela na tentativa de vê-lo por mais alguns segundos. Liam estava parado diante da fachada da casa. Olhando sério para o prédio, como se esperasse alguma coisa. Porém, depois de alguns segundo tomou o rumo do hotel cruzando bem debaixo dela, sem vê-la.

— Mia!

— Mãe! - ela gritou em sobressalto.

A mulher a encarava da porta.

— O que olha?

— Ele. - ela falou baixo.

— Mia... - o tom mudara, não era de cobrança. - não alimente esse interesse.

— Eu não estou interessada, apenas considero demasiado esse...

— Não minta para mim. Eu a conheço tanto quanto me conheço. Se não conhecesse tão bem poderia acreditar no que me diz, mas quando minha filha muda. Passa horas observando uma flor. Ou com o livro na frente sem ler... ou ainda, perde o rumo da conversa. Sei que há algo que lhe perturba. Eu imaginava que se tratava de sir Huxley, mas não era...

— Sinto muito... - a garota admitiu envergonhada.

— Será ainda mais difícil se você não se conscientizar de que deve se manter longe.

— Nem sempre é possível. - Mia contestou – a senhora bem sabe... há ocasiões em que não consigo evitar a presença de sir Forster.

— Sim, eu sei, mas você deverá aprender a se manter longe, e o mais fria possível. Ele logo compreenderá seu recado. Afinal, todos sempre compreenderam.

— Sim...

Especialmente depois daquela tarde.

Sir Forster deve ter acreditado que ela se recusara a vê-lo. Quando na verdade a mãe não permitira que descesse. Porque seu desejo era descer. Correr escada abaixo e estar com ele. Sim, aquilo era uma loucura. Ela estava definitivamente louca.


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Notas finais do capítulo

Como está? Estão gostando?
Espero pela opinião das leitoras. A ajuda de vcs é um presente. Por favor, digam o que pensam. BJO, espero por vcs nos reviews.
Próximo capítulo terça ou quarta.



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