The Meta-Pony Project 6ª Temporada escrita por 2la1n


Capítulo 19
Consilio (ESPECIAL DE 100 CAPÍTULOS)


Notas iniciais do capítulo

Sinopse: Neste especial de 100 capítulos, descubra o que ocorreu entre milhares de anos no passado até este momento do ponto de vista da Lady Veronica, explorando as motivações dos vampiros, a Guerra Civil de Las Pegasus, O Projeto Meta-Pônei e o que realmente levou à morte de Merrymark Walpike e Larassol Solaria, os pais biológicos de Flash Sentry e Soarin.



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"O meu nome é Lady Veronica. Há 900 anos eu fui recrutada pelo líder dos vampiros, o Rei Vlad. Escolhemos nossos lados na guerra, pois somos de uma raça diferente: os vampôneis. Junto com a ajuda de Lady Kane, minha co-líder e Tina, líder de caça e nova imediata, nós três vamos descobrir um novo local de ritual, traremos de volta algo poderoso o suficiente para mudar a liderança dos vampiros, Equestria e o mundo como vocês o conhecem!"


                          
                                                 - Lady Veronica
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Correndo pela escuridão das cavernas estava Tina, ela investe em direção à câmara em que os vampôneis se estabeleceram por anos, com apenas construções específicas esculpidas na pedra e rocha da caverna. Haviam vários vamps reunidos ao redor de um pônei gritando de dor enquanto sangrava e caia no chão. Lady Veronica, sentada em um trono de pedra, bebe e curte uma taça de vidro com sangue dentro. Tina chega perto dela enquanto ninguém estava.

Tina: Lady Veronica!

V levanta uma sombrancelha na direção dela.

Lady Veronica: Mas o que isso significa? Deviam estar reconstruindo a fortaleza!

Tina: Houve um ataque!

Os vamps que ouviram isso olham para Tina de queixo caído, Lady Veronica se levanta em alta velocidade, olhando para ela com raiva e se lança pra frente dela em velocidades sobrenaturais, ficando praticamente acima dela em instantes e surpreedendo sua parceira.

Lady Veronica: COMO DEIXOU ISSO ACONTECER!?

Ela pergunta com raiva. Tina se afasta com cuidado e assustada enquanto V se aproxima dela, a deixando sem saída na parede.

Lady Veronica: Estamos comemorando pela reconstrução da nossa base, nosso templo, nosso altar! 

Lady Veronica se frustrou.

Lady Veronica: Mas também pelo pé na bunda que demos no Flash Sentry semana passada. Obrigada por estragar o nosso descanso.

Ela arfou, mas puxou a última oração com negatividade para Tina. Ela olha pro lado lentamente, todos os vamps começam a se aproximar lentamente, Kane observa de canto de olho a situação.

Lady Veronica: Reconheço que estamos mais em risco do que nunca.

Lady Veronica encosta Tina contra um dos pilares naturais com força.

Lady Veronica: Você, eu e Kane vamos lá checar o território, ok!?

Tina: Ok...

Ela responde com medo. Lady Veronica se vira para os vamps.

Lady Veronica: Vampôneis, ouçam! Nosso tempo aqui está acabando, os vampiros estão chegando mais perto a cada dia. Peço que sejam fortes pois vamos virar esse jogo!

Ela fala para todos e eles se firmam seriamente.

Lady Veronica: Kane, reúna um grupo de assalto e escolta!

Lady Kane: Sim, milady!

Lady Veronica: Blonde, tá no comando aqui!

Ela fala para o vampônei que foi resgatada por Flash e Doutor.

Blonde: Sim, Lady V!

Lady Veronica se vira para a escuridão aberta da gruta, Tina estava do lado dela e ela abre suas asas, olhando pro lado esquerdo enquanto os vamps começam a se mexer.

Lady Veronica: Lady Kane, vamos indo! Andem logo!

Lady Veronica dispara contra a escuridão, correndo na frente, enquanto Kane corre atrás dela e Tina logo depois.

 



—__________________FLASHBACK_____________________

 

900 ANOS ANTES

 

 Uma pônei terrestre branca, de crina grande, mas descabelada, com cor vermelha que ia escurecendo até as pontas, usando trapos como roupa, corre por um beco até bater no fundo dele. Ela se virou para trás, percebendo com medo três guardas de armadura prateada e pesada se aproximarem. Ela encostou as costas na parede, tentando recuar e manter o máximo de distância, mantendo-se firme à essa altura, sabia que um combate era inevitável e os encarou determinada.

?: Sem saída, mulher...

O guarda do meio olha pra ela de baixo para cima, de um jeito meio sensual.

?: Ela acha que pode roubar e se esconder aqui...

Eles deram risada.

?: Você é patética, órfã e mendiga.

Caçoou dela com um ar de superioridade.

Veronica: Esqueceu de mencionar ladra.

Disse ela com rebeldia.

??: Vamos tirar a roupa dela!

Diz o guarda da direita, a dando um sorriso malandro. Veronica puxa uma adaga com a boca enquanto olha para eles ameaçadoramente. O trio caiu na risada.

?: Somos guardas, temos armadura!

Ela fala quase rindo de novo, batendo o casco no peito prateado. Ela avança até ele e levanta a adaga para atacá-lo. Ele deu um tapa na adaga, Veronica a vê sendo jogada pra sua esquerda e o guarda em seguida soca a cara de V de direita, como resposta pela agressão. Eles avançam até ela, um começa a tirar as roupas dela enquanto outro a levanta em pé contra a parede e outro beija o pescoço dela.

Veronica: Aaaaah!

Ela grita de medo, balançando as pernas e tentando afastá-los, eles conseguem tirar toda a roupa dela, se preparando para elevar a violência, quando alguma coisa negra rapidamente bate nos guardas. Veronica caiu, enquanto um deles voou e gritou de medo.

???: Aaagh!

Ela ouve um barulho de coisas sendo cortadas.

Veronica: Oh...

Ela se virou para trás, para a escuridão, aonde ouviu os gritos e gemidos dos três guardas.

??: RRAAAH!

Ele grita de medo. Veronica olhou pra cima e arregalou os olhos, amedrontada.

Veronica: O que em nome de Jesus!?

Guardas pendurados e totalmente ensanguentados ali estavam, pingavam gotas de sangue. Ele observo melhor e um deles estava esfolado.

Veronica: Meu Deus...

Ela abaixou a cabeça, enojada.

????: Ah!

Alguém grita a frente, ela encarou e viu alguém de capa negra. Era uma silhueta perto de uma lata de lixo, encolhida.

Veronica: Senhor?

Ela encarou de longe. O pônei, escondido entre a crina escura que tinha, sibilou igual um morcego

Veronica: O senhor... precisa de ajuda?

Ela se aproximou para ajudá-lo, tirando o foco dos cadáveres. Ele se vira para ela e sibilou bem alto, assim revelou seu rosto para ela: Seus olhos tinham formato de fenda com íris vermelha, Veronica soltou um grito de susto e se virou, ele deu um enorme pulo e caiu no chão a frente dela, ele segurava a lateral de seu abdómen, por onde sangrava uma coloração castanha escura, levemente corada em vermelho escuro.

Veronica: Ai... calma, eu vou te tirar daí.

Ela ignorou a estranheza que percebeu no pônei, colocando seu altruísmo acima de qualquer outra coisa, ela pôs sua pata esquerda sobre a nuca dele, ele colocou inconscientemente o braço direito na nuca dela e ele se levantou rapidamente, em um impulso dado por Veronica para cima.

Veronica: Não se mexa muito, vem.

 

 

Algumas horas depois...
O ser de pelagem marrom escura e cabelo igual carvão estava sentado em uma cadeira de madeira meio quebrada em todas as pernas. Ele ficou sentado ali, com a cadeira suspensa no ar e ele em cima, olhando para baixo.

????: Ai, nem acredito que isso tá acontecendo.

Ele passou o casco no rosto após ver que tinha sido resgatado.

Veronica: Esse é o melhor lugar... é minha casa... seu sangramento, como que tá?

Ela diz olhando para cima, o teto era de madeira massiça, várias tábuas unidas, com alguns quebradiços aqui e ali, como se fosse um bar abandonado. Ela se aproximou da cadeira flutuante.

????: Sua casa... aqui no porão abandonado de uma danceteria? Não precisa se preocupar comigo.

Ele olha para ela friamente, respondendo com rebeldia.

????: Eu preciso de mais sangue para me alimentar... repor o que eu perdi.

Ele olhou ao redor, pensando alto.

Veronica: Já encontraram os corpos daqueles guardas, sinto muito. Acho que... talvez...

Ela olhou pensativa para o lado.

????: Talvez o que? Não consigo pensar muito...

Balançou a cabeça, como se tentasse recuperar de uma visão embaçada. A cadeira desceu até o chão lentamente. Veronica andou por trás da cadeira dele, fazendo uma cara séria enquanto ele a encarava, desvendando o que ela ia fazer.

????: É assim que funciona com a minha raça, sem sangue não somos nada.

Ela extende a pata até ele.

????: Huh?

Ele encarou confuso.

Veronica: Toma, vai... estou oferecendo.

Disse determinada.

????: Veronica...

Ele olha pro braço dela, ele podia sentir o cheiro dele de longe, mas estava hesitando em morder o pulso da garota que salvou a vida ele, por uma questão de honra. Ele mirou os olhos friamente nele, ele então rapidamente pega o braço dela gentilmente e morde.

Veronica: Ah...

Mais tarde, ele andou pelo porão com Veronica de costas para ela, vendo se conseguia se manter em pé.

????: Tá tudo bem?

Veronica: Tá sim.

Ela levanta o braço, haviam duas marcas de mordidas cicatrizadas.

Veronica: Você está bem... ergh... Dracula, né?

Veronica teve dificuldade em pronunciar o nome do vampiro. Ele se virou em alta velocidade para ela, como se o nome dele fosse um chamado único.

Dracula: Não no meu auge, mas me sinto bem.

Ela olha muda e sem expressão, ele se aproximou e inclinou um pouco a cabeça para ela, a encarando.

Dracula: Sua mente está cheia de dúvidas...

Veronica: Como sabe?

Dracula: Magia. Sim, o meu nome é Dracula.

Veronica o viu começar a circular ela lentamente.

Veronica: Perdão... isso veio do nada.

Ela fala de olhos fechados, sabendo que o morcego estava lendo sua mente com magia.

Dracula: Sei...

V olhou para baixo, mantendo uma postura frágil diante da viciosidade dele.

Veronica: Já que eu salvei você, eu quero saber o que vocês são e também quem foi que fez isso com você.

Ela falou um pouco insegura, mas com certeza de que sabia o que queria.

Dracula: Isso como gratidão... eu entendo. Nós somos vampiros, somos uma raça de pôneis parecidos com morcegos e precisamos de sangue para nos alimentar e nos produzimos mais de nós, caçando e transformando os pôneis à nossa vontade.

Veronica olhou para ele e se virou.

Veronica: Então os contos e rumores são...

Dracula: ... verdadeiros. Eu sou o líder deles.

Ele se aproximou, ficando há poucos metros dela. Ela levantou a cabeça para ele, olhando ele nos olhos.

Dracula: Nós podemos viver tanto quanto as princesas. Eu não costumo ser tão calmo com vocês, pôneis, uma vez que há certos mártires.

Disse um pouco irritado. Ela o deu espaço para falar mais. Dracula se afastou dela 

Dracula: Ele agora apenas caça a mim e aos meus irmãos.

Ele olhou friamente para a parede, como se estivesse olhando para um vazio.

Dracula: Veronica... você não tem nada aqui, tem?

Ele se virou para ela, curioso.

Veronica: Eu vivo aqui sozinha...

Ela deu de ombros.

Veronica: Deve saber com sua magia que não tenho conhecidos.

Ela afirmou.

Dracula: Agora tem...

Ele voltou a circular ela lentamente, enquanto ela olha lentamente para ele e acompanhando seu movimento, trocando olhares com ele.

Dracula: Essas informações foram de gratidão... mas agora, vou cumprir com ela e te salvar.

Ele mantinha uma expressão séria enquanto ela parecia confusa, ele parou de frente para ela e encarou o chão.

Dracula: Você salvou o líder de um império, me deixe retribuir te tirando dessa espelunca e te pondo ao meu lado... como uma líder.

Ele se vira e termina a frase com seus olhos brilhando vermelho, os olhos dela brilham vermelho na parte clara de seus olhos azuis claros, ela então olha pra baixo pensativa, voltando a encara ele logo depois.

Veronica: Líder de um império...

Repetiu levemente emocionada.

Dracula: Você terá habilidades que irão te tornar uma líder.

Afirmou ele.

Veronica: C-Claro...

Dracula: Irei transformá-la, então.

Ele se aproximou dela, ela fixou seus olhos nos lábios dele, tentou desviar o olhar, mas sempre que tentava pensar em outra coisa, seus olhos encontravam-se para o rosto do pônei morcego.

Dracula: Sou o líder supremo e lorde vampiro, você será uma lady. Deverá ser chamada desse jeito pelos seus súditos.

Ela pulou para frente, beijando a boca dele, ele beijou de volta, Veronica gemeu com a reação dele. Ele inclinou ela, ela deslocou a pata esquerda até o rosto dele e passou gentilmente o casco pelo rosto. Veronica se jogou pra cima dele, o abraçando com as pernas ao redor de seu abdomem. Ele a abraça de volta enquanto a beija e a leva até um cômodo de madeira sem nada em cima, a deita em cima dele e desce até o pescoço dela, enquanto ela abraça a cabeça dele e ergue o pescoço para trás, corando. Ele morde o pescoço dela.

Veronica: Ah... ah... Ah! Anh!

Ela solta gritos incompreensíveis, de dor e prazer.

Um certo tempo depois...
Em uma caverna iluminada por uma luz passando por uma cratera  enorme logo acima, Dracula ficava de frente para o povo vampiro protegido pela sombra da caverna.

Dracula: Meu povo, curvem-se diante da sua nova lady!

Ordenou ele. Um Valtar mais novo e de crina cinza, estava estático ao lado dele, em uma posição régia.

Dracula: A 1ª lady vampira, Lady Veronica!

Lady Veronica pousa ajoelhada ao lado esquerdo dele, com suas asas triplas erguidas e sua crina, agora sinuosa, cobrindo sua face. Todos os vampiros sibilaram alto e ela ergueu a cabeça, com seus olhos brilhando firmemente o vermelho aonde era azul, olhos de fenda, com um sorriso aberto, ela abaixou as asas e testemunhou a glória de sua posição na hierarquia vampírica.  Valtar olhou para ela de canto, lançando um desprezo.


Passados vários anos, um pônei seguia correndo com uma carruagem de madeira em formato de caixa pela floresta.

Lady Veronica: Em frente!

Ela fala enquanto pula de galho em galho atrás da carruagem.

Lady Veronica: Vamos, vampôneis, não sejam inúteis agora!

Alertou-os. Os vampôneis seguiram voando a frente dela enquanto um pônei terrestre de crina azulada e espetada corria olhando para trás. Um vampônei pousa na frente dele.

????: Oh!

Ele tropeça em uma pedra e cai deslizando para frente, ao lado do vampônei. Lady Veronica pousa do lado e ambos olham para o pônei.

????: Eeergh...

Ele lutou para se levantar.

Lady Veronica: Nunca... mais... fuja assim dos vampiros na vida.

Ela ameaçou, encarando ele olho no olho e com muita raiva, ela mostrou suas presas.

????: Não!

Ela avança até ele, ele grita de dor enquanto sangue é espirrado ao chão.

????: Aarrrrh!

Ela levanta com sangue escorrendo de sua boca. Eles abriram a carruagem e não havia nada lá dentro, vazia. V se aproximou e arregalou os olhos, percebendo que caiu em uma armadilha.

Veronica: Van Helsing...

Sibilou com força.

 

Depois, em sua fortaleza escondida pela escuridão e pelas árvores...

Dracula: Ele não estava lá?

Ele andou de um lado para o outro, deu um tapa em um abajur e papéis que haviam em cima de uma mesa de madeira bruta, derrubando tudo dentro da sala velha com mobília de século 17.

Veronica: Não...

Ela disse em voz baixa, decepcionada consigo mesma.

Dracula: Anos procurando ele até dar nisso!? A gente consegue matar o pai dele... mas esse Helsing!!

Disse frustrado. Valtar, usando roupa social inglesa de século 14, entra no escritório.

Valtar: Conde Dracula.

Dracula: Lorde Valtar.

Dracula se acalmou e voltou sua atenção para seu parceiro.

Valtar: Trago importantes informações.

Dracula: Diga.

Valtar: Boas notícias, capturamos ela, os rumores estão certos.

Dracula: Ah... isso eu vou querer ver eu mesmo, fale logo a 2ª notícia.

Ele fala de costas para Valtar, olhando para a parede.

Valtar: Aquele grupo na qual ouvimos falar há muito tempo...

Dracula se vira para ele, tendo sua total atenção.

Dracula: Na Bitália? O que que tem ele?

Valtar: Ele existe, sire. É um culto chamado Consilio.

Dracula arregalou os olhos e se apoiou na mesa no centro da sala, sem muita expressão nos olhos.

Veronica: Não acredito que isso tá acontecendo.

Ela olhou para ambos, dizendo incrédula.

Valtar: Sr., podemos estar perto da nossa maior conquista.

Ele sorriu.

Dracula: Prepare a prisioneira para um interrogatório, milorde.

Valtar: Sim, Dracula.

Veronica olhou pela janela oval, dando um sorriso.
Um tempo depois, V andou pelo lado de fora, próxima a um cercado por muralhas do castelo cheios de vampiros e vampôneis. Ela chegou a um certo ponto aonde ela joga um rato em uma direção, alguém de asas amareladas levanta ela e pega o rato com a asa, era Tina, ela abaixa a asa e levanta um sorriso meigo para Veronica.

Tina: Lady Veronica.

Ela sorriu amigavelmente ao vê-la se aproximar.

Veronica: Oi, pessoal.

Ela cumprimentou um grupo de vampôneis reunidos, com barracas e tendas montadas em uma das laterais da muralha.

?????: Estávamos esperando!

??????: Fome!

Eles se aproximam um pouco dela, Tina os bloqueou e afastou com as asas.

Tina: Ainda não nos alimentaram, a situação está perto de crítica.

Veronica levanta uma sombrancelha, em dúvida. Tina olhava preocupada para sua amiga.

Veronica: Vocês vão ter que segurar. Descobriram alguma coisa... alguma coisa nova e importante.

Ela olhou para trás, esperando que ninguém estivesse ouvindo.

Tina: Não vamos poder lutar sem comer antes. Ele enxerga que não podemos. Quantos dos nossos vão ter que morrer de fome até que percebam isso?

Ela olha para Tina sem expressão, mas sabia que sua amiga estava desesperada, pelo tom de voz dela à ela mesma.

Tina: Perdoe-me pela ousadia, milady.

Ela abaixou a cabeça, V se aproximou de Tina.

Veronica: Vocês são o meu povo, é lógico que perdoo, mas vocês estão certos...

Ela afirma.

Tina: Somos vampôneis autônomos, vocês são vampiros... servimos vocês, mas do jeito que anda, não vai ser legal de ver.

Veronica inclinou a cabeça. Ela vira a cabeça pro lado esquerdo e vê um vampiro tratando mal um vampônei, dizendo para ele andar mais rápido. Veronica correu rapidamente até ele e ergueu-se em uma posição superior.

Veronica: Fica na sua!

Ela repreendeu o vampiro, este saiu correndo e os vampôneis olharam para ela. Ela viu Tina, mas manteve sua pose.

Veronica: Muito bem, estamos saindo para caçar!

Ela fala para todos eles. Na floresta, os vampôneis derrubam alces, veados, cervos e javalis. Veronica passa por entre eles, vendo sua caças.

Veronica: Boa caçada, meus irmãos!

Ela disse bem feliz com o resultado. Tina balança a cabeça positivamente para sua amiga, sinalizando sua confiança em Veronica, até que Dracula pousa atrás de Veronica. V virou-se para trás e o viu, sabendo que não significava coisa boa.

Dracula: MAS O QUE SIGNIFICA ISSO!?

Ele solta um berro tão alto que os vampôneis abaixam as orelhas e se curvam diante dele, estando o mais longe dos vampôneis também capaz de se curvar diante do governador.

Veronica: Dracula, eu vim alimentar o nosso povo...

Tina levantou um pouco a cabeça, curiosa com o que estava acontecendo.

Dracula: Eu não autorizei nada!

Repreendeu V. Tina se aproximou.

Tina: Dracula, meu senhor, era necessário. Nossos estavam morrendo de fome!

Ele vira e bate a perna na frente dela, olhando com seus olhos brilhando vermelho. Tina fora jogada para trás com tudo após o movimento, caindo entre os vampôneis.

Dracula: Cala a boca ou morre, mas pelas minhas presas ao invés deste seu estômago fraco e impaciente.

Veronica vê o ato cruel de Dracula, ficando surpresa  e estonteada pela repressão dele, esta tentou lutar contra a vontade natural de se curvar ao grito e movimento repreendedor dele, permanecendo levemente inclinada para frente e de orelhas e cabeça um pouco baixas, mas o encarou e observou de corpo inteiro.

Dracula: Não lhe dei permissão para se dirigir à mim!

Veronica se posiciona entre os dois, de asas abertas e encarando ele de frente, enfurecida por este ato.

Dracula: Lady Veronica... se explique.

Ele olha para ela, ambos se encararam. V respirou fundo antes de raciocinar para falar.

Veronica: Eles seguiram as minhas ordens, se vai culpar alguém, culpe a mim. Não dá pra avançar sem alimentar seus súditos... os seus irmãos...

Ela tentou apontar o quão era importante.

Dracula: Olhe bem pra mim e presta atenção!

Ela esperava uma contra-conscientização, saberia se ele estava mesmo a par de algo importante que descrevesse a ignorância dele com os demais do povo, mas...

Dracula: Pois se você se opor a mim dessa forma mais uma vez, irá ter uma aula de combate! Não queira fazer isso de novo.

Os olhos dele brilham vermelho após ele ameaçar ela com todas as letras. Os olhos de Veronica também brilharam e ela recuou, abaixando as orelhas e a cabeça, se sentindo culpada pela discussão, a briga e tudo que deu de errado naquela caçada e discussão.

Veronica: Não, sr.. Perdão pela intromissão. Isso não vai acontecer de novo.

Respondeu com assertividade para Dracula.

Dracula: Perfeito. Venha! Traga esses súditos! Há uma importante tarefa!

Ele saiu andando. Veronica virou a cabeça, com a testa bem franzida e enfurecida.

Veronica: EI! Vamos logo, tragam essa carne!

Ela ordenou. Tina observou tudo de longe, com desgosto.


       

Algumas semanas depois, Veronica entrou no escritório de Dracula.

Veronica: Senhor, mencionou uma importante tarefa?

Dracula: Sim, até que um tanto simples... quero que conheça minha nova aprendiz: Kane...

Ele dá um passo pro lado e lá estava Kane, com sua aparência e roupas que usa até atualmente, até mesmo os costumes que lembravam a de um pirata.

Dracula: ...Van Helsing.

Veronica arregala os olhos.

Veronica: "Van Helsing"?

Veronica bate a pata esquerda na mesa, aonde havia uma espada, ela pega a espada no ar, a gira e aponta ela no pescoço de Kane.

Dracula: Lady Veronica, se afaste dela!

Ele bateu a perna no chão com força.

Veronica: Mas sire, o senhor-

Ele lança seu brilho nos olhos enquanto fala com Veronica.

Dracula: Você vai largar a espada e vai se curvar diante de mim!

Ela larga a espada e se ajoelha diante dele enquanto Kane olha para ele de canto. Dracula encarou V se abaixando.

Veronica: Perdão, sire.

Ela falou arrependida, um pouco relutante.

Dracula: Ela mesma veio até mim.

Ele fala olhando para ela.

Kane: Sou filha de Abraham.

Ela diz com firmeza, V se levanta e olha para ela.

Veronica: Por que uma Van Helsing viria até nós, até "Conde" Dracula... eu não estou entendendo.

Dracula: Eu mesmo me perguntei, mas ela me convenceu de uma coisa...

Ele olhou para Kane.

Kane: Van Helsing e Dracula, essa luta já cruzou gerações e eu não quero, nem morta, continuar a linhagem de meu pai. Tem que haver um outro jeito de garantir que mais nenhum sangue seja derramado.

Dracula: Ela é perpicaz, descobriu a gente sozinha e logicamente a capturamos. Ela tem intenções... prazeirosas.

Ele disse com um certo orgulho, olhando para ela.

Kane: Eu me junto aos vampiros, isso vai atingir o meu pai de uma forma que ele não vai suportar e não vai mais querer lutar, vai ficar com raiva! Ele morre de velhice, a guerra contra os Helsing acaba e um novo legado se inicia.

Ela fala olhando para Dracula, convencendo ele mais uma vez com sua proposta.

Veronica: Isso pode ser um truque, acho que isso vale falar na frente de um Helsing.

Ela vira a cabeça para Kane, olhando desconfiada.

Dracula: Ela já foi revistada. Lorde Valtar já está sabendo disso, com um Helsing do nosso lado, podemos ter mais chance.

Veronica: Mas e a vingança contra o irmão que te traiu? Van Helsing é um renegado, ele luta pelos pôneis!

Ela apontou.

Dracula: Essa Helsing lutará pela gente e pelo nosso nome!

Respondeu irritado.

Kane: Não quero ficar presa num ciclo igual meu pai e avô! Eu vou quebrar isso!

Ela respondeu, convicta, para Veronica.

Veronica: Pois bem então, criança. Seja bem-vinda a nossa irmandade.

Ela disse irritada e sem gosto, friamente para ela.

Dracula: Com o Consilio poderemos descobrir como despertar ele.

Ele fala olhando para cima com orgulho em cada palavra. V arregalou os olhos e pensou.

Veronica: O último Espalha-Caos.

Ela achou impossível isso ser possível.

Dracula: E aí, poderemos andar fora das sombras.

Ele se virou para ela.

Dracula: Nossa amiguinha aqui sabe como fazer isso, já entrou em contato com alguns pôneis que conhecem o Consilio.

V olhou para Kane e viu a ligação, sorrindo maliciosamente para ela.

Em uma caçada, um tempo depois, Veronica pega um pônei no meio da floresta e o leva às alturas enquanto Kane desce em cima de um pônei e fica em cima dele de boca aberta. Veronica soca um pônei e o faz voar e bater as costas em uma árvore.

Veronica: Bela caçada que você liderou, Imediata Kane.

Ela sorriu para a imediata, se superando cada vez mais como uma vampira.

Kane: Aprendi com a minha parceira!

Ambas sorriram uma para outra. Uma das carruagens que havia sido atacada, explode e manda vários vampôneis ao ar, as duas chegam lá surpresas e começam a ouvir pôneis brigando.

???????: Oh!! Ei!

Kane: Abraham Helsing...

Ela percebeu que havia sido plantada uma armadilha explosiva no local de caça.

Veronica: Caçadores de vampiros! Peguem a comida e recuem!

Ela grita para todo mundo. Pegasi chegaram por cima da floresta com várias cestas e buracos nelas, gotejando água dessas cestas para baixo, em uma chuva sobre os vampiros.

Kane: ÁGUA BENTA!

Os vampôneis começam a sibilar pela ardência em sua pele, i, pônei todo coberto de um tecido branco e com máscara ergue uma lança com um crucifixo no topo contra o rosto de um vampônei, este sibilou de medo e saiu correndo. Outros começaram a lutar e matar os vampôneis, um deles em cima de um vamp perfurou as costas dele com uma estaca de madeira e outro deu um tiro de besta no peito de outro que estava correndo até ele. Veronica se virou e viu uma flecha certeira indo na direção da cabeça dela, a uma proximidade impossível de reagir, um leque com pontas afiadas e revestida de tecido vermelho se abriu na frente dela e a flecha perfurou, quase acertando o focinho de Veronica. Veronica olhou friamente para a flecha. Kane fechou o leque e recuou ele para trás, ambas olhando para as árvores vazias e sem folhas.

Kane: Ponta de prata com água benta.

Ela olha pro leque.

Veronica: Essa foi do próprio Helsing. Vamos embora.

Ela sai correndo. Kane também sai enquanto os que ficaram eram mortos, deixados e abandonados por elas.

 

No castelo, mais ou menos um mês depois, em um relatório a Dracula...

Valtar: Nossa caçada foi mal sucedida.

Ela fala no escritório para Dracula, ele se vira com raiva e bate a perna no chão, rachando ele.

Dracula: Quero cada vampiro e vampônei armado e pronto. Eles 1º caçam e varrem a floresta da nossa principal refeição, exterminando tudo que caçávamos e sobrando apenas os pôneis das vilas para a gente comer!

Ele disse irritado, vendo que era uma provocação para armadilhar os morcegos e atraí-los para um conflito maior.

Valtar: Todos estão sendo comandados pelo Abraham.

Dracula: Tirando a nossa comida. Estão procurando o nosso castelo. Eles já nos cercaram em tempos diferentes, em cada direção.

Valtar: Sim, eles impediram nossas caçadas ao Norte, Sul, Leste... e Oeste. Devem estar afunilando as expedições e o epicentro é o castelo.

Dracula: Prepare as tropas, vamos invadir o Consilio essa noite. Com ele sob o nosso controle, iremos produzir magia avançada e despertar o Porta-Caos com o Ritual da Lua de Sangue.

Ele falou com firmeza. Ao mesmo tempo, Lady Veronica e Kane entram correndo no escritório, Valtar se vira surpreso.

Veronica: Sire, impediram a nossa caçada de ter sucesso, estavam muito próximos, há 4 km daqui!

Dracula: Esqueça a minha ordem, Valtar! Eu vou avisar aos vampiros e aos vampôneis!

Valtar: O que? Como assim!?

Dracula: A guerra chegou à nossa porta!

À noite, com o castelo sendo iluminado à luz de velas negras em todo canto, Dracula se posicionou em uma varanda de uma torre, e de cima, olhou para baixo, para a pequena cidade construída dentro das pequenas muralhas do edifício, para os vampiros e vampôneis que saiam de suas barracas e tendas montadas nas ruas.

Dracula: Se quisermos tornar o mundo seguro para a gente, vamos precisar invadir com toda a força que temos. Nós nascemos para isso...

Ele começou a discursar para seus filhos.

Tina: Com nossa ajuda!? Estamos mal alimentados há anos e você quer nossa ajuda numa guerra!?

Ela perguntou com raiva para ele, gritando.

????????: Precisamos de sangue! É por isso que lutamos!

Vampôneis começam a protestar.

?????????: A gente faz, mas só se houver comida!

Os vampôneis estavam a ponto de uma manifestação.

Dracula: Eu prometo, irmãos, que haverá comida a vontade.

Tina: Uma guerra batalhada pelos famintos!

Ela protestou mais uma vez.

Dracula: OBEDEÇAM, ESCRAVOS!

Ele berrou em uma voz régia para eles, com seus olhos brilhando vermelho bem forte, os vampiros que olham caem sobre a sua hipnose. Tina vira a cabeça e fecha os olhos, assim como os vampôneis.

Tina: Não olhem, meus irmãos!

Dracula sibila bem alto, abrindo suas asas negras de dois metros de envergadura para fora de sua capa enquanto alguns vampôneis caem sobre a influência dele. Suas asas lançam uma sombra negra sobre eles e apaga as velas à frente dele.

Dracula: Eu sou seu pai! O CONDE! O SIRE! Não se revoltem. Capturem quem estiver se opondo à mim!

Uma bola de fogo atingiu uma das torres do castelo e o destruiu. Na floresta, havia um exército de vários pôneis de lanças erguidas, com catapultas lançando bolas de fogo contra o castelo.

Dracula: Soem o alarme! Se preparem para lutar! Todo mundo, para dentro do castelo agora!

Tina: Sigam-me, vampôneis!

Ela falou para os vampôneis enquanto os vampiros saíram correndo de um lado pro outro. Alguns vampôneis, também aqueles que não ouviram Tina, correram atrás dela. Na escuridão, uma silhueta de pônei vestido e barbudo se lança de cipó para dentro das muralhas, esse pônei de luvas gira uma manivela e ativa uma alavanca, abrindo os portões da frente e deixando os guerreiros lançando gritos de guerra e sedentos por combate entrarem correndo.

Exército: EEEEEEEEERRRRRRRRRRRHHHHHHHH!

As portas do castelo se fecham enquanto os soldados entram em combatem vampiros e vampôneis desarmados. Alguns vampôneis começaram a pegar os vampiros e lutar contra eles, derrubando os edifícios controlados por vampiros do lado de fora, como torres e etc..., torres eram derrubadas, enquanto vampiros da guarda deixavam suas armaduras e armas de lado, corriam e lutavam por suas vidas. Vampôneis invadiam tendas e tocas, roubando comida e pilhando a pequena cidade.
Dentro do castelo, atrás das portas, V correu até Tina.

Veronica: Estão todos bem?

Tina: Estamos. Lady Veronica, ele tentou nos controlar à força!

Veronica franze a testa, confusa.

Veronica: Mas o que que deu nele?! 

Ela fala iludida e balança a cabeça.

Veronica: Temos que sobreviver a esta noite.

Tina: Como? Esse exército está munido com as nossas fraquezas!

Veronica: Eu incentivei alguns vamps, e sobre minhas ordens, eles cavaram um túnel que ia dar em uma nova zona de caça, à Leste, encontre o túnel nos andares do subsolo e vão!

Tina: Você vem atrás da gente, né?

Veronica: Tenho que ficar e lutar ao lado de Drac, ele vai achar que o traí se fugir.

Ela explica.

Tina: Estaremos a sua espera do outro lado!

Veronica: Mas é claro, vão logo!

Ela ordena.

Tina: Vamos embora!

Ela sibila alto para os vampôneis e eles saem correndo daquele corredor. Veronica parte pelos corredores do castelo, até que ela começa a sentir tremores vindos do lado de fora e cambaleia em meio à isso tudo, ela ouve barulhos de espadas batendo uma na outras e flechas sendo atiradas de todos os lados, ela corre até a sala de seu sire.

Veronica: SIRE! Estão batendo com força!

Dracula: Eu sei... e ele está aqui...

Ele fala friamente, usando todos os seus sentidos para detectá-lo.

Veronica: Aonde está o Lorde Valtar?

Dracula: Comandando as tropas. Venha comigo, lady. Vamos matar Van Helsing. A guerra termina aqui.

Kane também estava na sala, ela franze a testa de acordo com o que seu lorde diz. Os soldados arrombam a porta do castelo com uma tora de cerco.

Dracula: A sala do corredor principal!

Ele ouve a batida, da porta se abrindo e o bater de cascos no chão para dentro do castelo.

Kane: Se eu o conheço bem, estão procurando você.

Dracula corre em alta velocidade até lá, as outras o seguem e ele chega nos corredores do térreo, batendo as asas e lançando ui, ataque telecinético nos soldados a sua frente, os mandando ao ar enquanto gritam, com suas armas caindo no chão. Kane esmaga a cabeça de um soldado contra a parede, V passa em alta velocidade por um e o bate, o fazendo voar, ela retorna, o segura no alto de sua cabeça e o joga para frente, chuta as costas dele bem na coluna, ele cai morto na frente dela. Kane flutua com um soldado e o vira de frente, quebra o pescoço dele torcendo sua cabeça. Dracula soca um soldado pro alto, o mandando pro teto. Vários soldados saem correndo de Dracula enquanto eles avançam andando.

Dracula: Atrás daquelas lá!

Dracula aponta para os soldados correndo. Ele e Kane avançam com V atrás deles, mas V para e olha por uma janela no alto, vendo a silhueta de um pônei agachado em cima de um galho próximo a uma das telhas do castelo, com uma besta apontada mais ou menos na direção que iam. 

Veronica: Drac, Kane, é uma armadilha!

Kane se vira e para. Dracula continua avançando.

Kane: Van Helsing...

Ela fala olhando para o pônei, Dracula para e olha para trás, já de frente para o exército de pôneis que ia enfrentar.

Dracula: Abraham!

Ele sente a presença dele, mas os soldados avançam contra Dracula e ele se vira, distraído. Eles avançaram gritando, erguendo suas espadas e lançando as flechas, Dracula desvia de todas em altas velocidades, superiores as de qualquer outro vampiro, batendo em todos e os fazendo voar com os impactos, além de os fazer gritar com a dor dos socos e chutes capazes de quebrar ossos. O pônei atira com a besta uma flecha pintada em negro com uma travessa de metal pontiaguda nela, também negra.

Kane: Sire!

Ela e Veronica correm até ele na sala afrente, ele joga o último soldado no chão, então se vira e bate na flecha com sua pata protegida pela luva metálica que usava conectada a sua armadura cinza prateada, a flecha é desviada e levanta reto no ar após a defesa de Dracula. Drac a observou formar um ângulo perfeito no ar, ela com a travessa de metal um pouco abaixo da ponta, forma uma cruz bem visível no ar diante dos olhos do lorde supremo. Dracula virou o rosto, sibilando com raiva. A flecha brilhou com o sibilo de Dracula e explodiu lançando várias pequenas estacas de madeira por toda a sal, várias delas atingindo Dracula. Uma das farpas o atinge peito.

Dracula: IIIH!

Ele cai para trás e lança um sibilo alto que ecoa por toda a floresta, todos os vampiros e vampôneis param o que estão fazendo para lançar uma cara de terror em suas faces, completamente desamparados e sentindo o frio da solidão os envolver como um manto. Valtar virou a cabeça na direção do castelo, olhando em terror. Kane e V chegaram até Dracula, que estava no chão segurando seu peito, ele perfurado por duas madeiras, mais três ao estômago.

Kane: Conde...

Ela olhou preocupada para ele.

Dracula: Lady... imediata...

V olhou pela janela e o pônei não estava mais lá.

Kane: Não... isso não pode acontecer...

Ela segura a pata dele.

Dracula: Mas vai acontecer...

Ele abre os olhos fracamente, a boca sangrando. Kane começa a chorar.

Kane: E se eu remover?

Dracula: Atingiu o coração.

Disse com naturalidade. V olhou para ele, não crendo que isto havia mesmo acontecido.

Dracula: Não fará diferença.

Explicou.

Kane: Por favor, não!

Ela fecha os olhos e deixa as lágrimas escorrerem mais ainda.

Dracula: Vocês terão que ser fortes. Irão comandar na minha ausência. Este anel...

Ele levanta um anel grosso.

Dracula: ... eu nunca contei pois nunca precisei, mas é hora de saber que ele contém o meu sangue... vão queimar o castelo e meus pertences...

Do lado de fora, várias flechas flamejantes começam a ser atiradas contra o castelo. Kane pega o anel dado à elas, V olha para o anel e se aproxima.

Dracula: Isto vai permitir um dia a minha ressurreição, não deixem nada acontecer...

Ele sentiu dificuldade em falar e estrebuchou, tossindo sangue.

Kane: Não posso te perder.

Ela fala entre choros e soluços.

Dracula: Não sintam muito. Eu não sinto...

 V tentou se manter forte e incapaz de sentir diante dele, por toda atrocidade que ele cometeu, mas soltou do fundo do seu coração frio as palavras...

Veronica: Eu te amo!

Ela disparou rapidamente, olhando mais preocupada para ele, ele vira os olhos para ela lentamente.

Veronica: Você me deu uma vida... um caminho... me deu um destino... e eu vou lutar todo dia para fazer juz ao seu nome!

Ela fala com força, se ajoelhando do lado dele.

Veronica: Os pôneis acham que podem tirar tudo de nós assim?

A parede atrás dela começa a rachar.

Veronica: Nós vamos caçar eles com muito mais força que já tivemos.

Lágrimas escorreram de seus olhos.

Dracula: Essa é a minha garota.

Ele começa a fechar os olhos, ela rapidamente o beija na boca e deixa uma lágrima escorrer pelo seu olho direito. Ele beijou de volta. V se afastou lentamente e Dracula caiu para trás, de olhos fechados, morto.

Kane: NÃO!

Ela fala chorando ainda mais, Kane fecha os olhos e franze a testa, deixando mais lágrimas escorrerem. Elas podiam notar que o pai estava de fato morto, com um vazio se formando em seus corações e em sua consciência, de que o caminho em frente seria na completa escuridão e sem um Norte, sem um sentido fixo e verdadeiro, e naquela noite, para muitos, o vazio estava sendo coberto pelo véu da morte, à espadadas e flechadas.

Valtar: Não, não...

Ele lamentou de longe.

Veronica: Anh?

Ela se virou para trás, Lorde Valtar estava parado atrás delas.

Valtar: O que vocês fizeram?

Ele encarou Dracula morto.

Kane: Valtar...

Ela respirou fundo.

Valtar: Conde... irmão!?

Ele empurra Kane pro lado e vira de frente pro corpo de Dracula.

Valtar: Não. Dracula! Drac... senhor! PAI!

Ele gritou por seu irmão várias vezes, o chaqualhando.

Valtar: ORION!

Valtar deita sua testa no peito de Dracula enquanto o abraça, o olho de Dracula começa a virar poeira. O desmanchar de seu corpo começou a se espalhar aos poucos.

Valtar: Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaarrhhh!

O corpo do conde vira totalmente pó, uma enorme pilha de poeira,. Valtar pegou um pouco dela e a deixou cair sobre o resto, tentando lutar contra este choque de realidades. Em sua mente, a batalha terminaria muito diferente.

Valtar: Não! Mas o que aconteceu aqui?!!

Ele pergunta com muita raiva e berrando. V encara com raiva.

Veronica: Van Helsing aprontou uma armadilha pra ele! Eu preciso ir atrás dele.

Kane a segurou.

Kane: Veronica... já acabou.

Veronica: SÓ ACABA QUANDO EU DISSER QUE ACABOU!

Ela repreendeu Kane com uma violência tão alta quanto a de Dracula, quando repreendeu Tina, mas ela não ligou, encarou Kane com um olhar mortal. Valtar segura suas lágrimas, afinal, seu irmão e amigo de infância estava morto e se levanta.

Valtar: Acabar?

Ele olha para a parede e se vira para elas.

Valtar: Vocês... não... 

V levanta uma sombrancelha, em dúvida. Kane olhou confusa para ele.

Valtar: Duas vampiras de alto escalão com Dracula... um vampiro sempre se sacrificou por ele! Por que vocês não se sacrificaram por ele!?

Ele perguntou muito irritado, com seus olhos ficando vermelho e ele mostrando as suas presas.

Kane: Não é-

Ele balança a cabeça negativamente.

Valtar: Oh! Uma Van Helsing, uma comandante dos vampôneis.

Ele anda até elas e Kane dá um passo para trás.

Valtar: Eu a ouvi falando com a Tina, Veronica! Você estava apoiando os movimentos de revolta dos vampôneis.

Ele a encarou com ódio.

Veronica: Nós não assassinamos o Dracula!

Ela fala de olhos arregalados para ele.

Kane: Foi o meu pai!

Valtar: Sim... mas não o salvaram! Não se sacrificaram. Portanto são traidoras.

O teto daquela sala começa a pegar fogo do lado de fora.

Valtar: E POR ISSO VÃO MORRER!

Ele se lança contra Kane, sibilando altíssimo e com as presas de fora, os dois caem no chão e ele começa a sufocar Kane.

Kane: Valtar, para!

Veronica corre até Lorde Valtar, ele chuta ela para trás, acertando o estômago dela e ele cai deslizando e agachada, madeira pegando fogo começa a cair ao redor deles.

Veronica: Para!

Valtar: Não.

Ele começa a fazer pressão no pescoço de Kane, esmagando ele. Veronica se lança contra ele, dando uma cotovelada nele e o tirando de cima de Kane.

Veronica: Eu mandei parar!

Vaeronica voa agarrada a Valtar até uma prega de metal na parede e seu estômago é perfurado, ele sibila de dor e olha para baixo.

Valtar: Drog-iIIIIIIIIIIIIIHHHHHHHHHHHH!!!

V recua e pousa do lado de Kane.

Veronica: O anel tá com você?

Kane: Sim.

Valtar: Essa guerra está longe de acabar! Me tirem daqui.

Veronica ajuda Kane a se levantar, pegando ela pelo braço e a levando de frente para a porta em que vieram.

Veronica: Você traiu o seu povo fazendo isso!

 

Ela o julgou.

Veronica: Dracula nos nomeou líderes dos morcegos.

Revelou ela, Valtar arregalou os olhos.

Veronica: Está condenado à morte por traição.

Ela fala de cara franzida para Valtar, ele começa a se debater incontrolavelmente e a sibilar enquanto a madeira pegava fogo e  caia ao redor dele.

Veronica: Vamos, nosso povo nos espera!

Ela solta Kane no corredor. Ambas correm para fora daquela sala que começava a queimar ainda mais, o castelo inteiro é consumido pelas chamas, que se extendiam mais alto do que as copa das árvores.
—____________________________________________________

 

 

 

No meio da noite, Lady Veronica e Kane checam as ruínas da sua fortaleza destruída, um templo que fora destruído por Flash Sentry, agora todo despedaçado e com fumaça saindo de algumas partes que eram iluminadas por velas, a fortaleza era subterrânea no meio de uma clareira na Floresta da Liberdade. Kane olhou pro chão e viu montes e mais montes de poeira, vampôneis que haviam morrido, atingidos no coração.

Veronica: De fato o massacre aqui é considerável.

Ela fala com raiva enquanto olha para os "corpos" de seu povo.

Kane: Esse cara é maluco, 1000 anos nos culpando por algo que não fizemos!

Veronica: Isso até quase 20 anos atrás, mas... para ter certeza... as tropas estão prontas?

Ela se vira para Kane.

Kane: Sim, eu ouvi o chamado delas.

Tina pousa na frente de Veronica.

Veronica: Tina, comande as tropas e procure por um novo local aonde poderemos executar o ritual de ressurreição. O futuro da nossa raça depende disso.

Tina sai correndo em alta velocidade em direção à floresta.

 


—_____________________FLASHBACK___________________

800 anos após os últimos acontecimentos, na Floresta Sempre-Livre, ano de 1997, naquela mesma clareira, V e Kane saem de um lado da floresta, aonde estava cheio de vampôneis e seguem até o meio da clareira. Valtar segue do outro lado até lá, com Midnight Glad do lado dele.

Kane: Isso é surpreendente.

Na fortaleza de Valtar, Kane e V estão sentadas juntas de um lado de uma mesa bem alongada e medieval, com Valtar do outro extremo, aonde haviam várias taças de sangue a mesa.

Kane: Isso... é surpreendente.

Ela olha para baixo e fala gozando.

Valtar: É, né? Estivemos de olho por muito tempo...

Ele explica.

Veronica: Propõe então uma trégua na guerra para revivermos Dracula usando tecnologia pônei que estiveram desenvolvendo desde o século 19?

Ela olhou para Valtar, praticamente achando ridículo isso acontecer.

Valtar: Eles ainda estão pesquisando, mas o antigo Consilio está próximo de realizar seu maior produto até hoje, os meta-pôneis.

Veronica inclinou a cabeça.

Valtar: Pôneis aprimorados magicamente. Imagine um pônei terrestre sendo capaz de acessar os feitiços e magias de um unicórnio usando apenas a sua magia inata de controlar a terra, ou um pegasus capaz de fazer as coisas flutuarem ao seu redor com a magia do clima. As possibilidades são infinitas.

Ele deu exemplos, falando como se fosse um sonho distante ou impossível.

Kane: Pôneis melhores?

Ela franziu o cenho.

Valtar: É. Vamos precisar de alguém infiltrado nesta empresa.

Veronica: Temos algo que pode ajudar a reviver Dracula.

Kane: Como assim!?

Ela vira para Veronica.

Veronica: Tentamos por séculos, precisamos de mais poder do que imaginávamos para revivê-lo. Precisamos de uma quantidade absurda de magia.

Ela puxou o anel de Dracula e mostrou para Valtar. Kane encarou Veronica.

Veronica: Este é o anel dele... contém sangue dele no interior.

Valtar: Só precisamos de magia para isso. O Projeto Meta-Pônei, antigamente conhecido como Consilio, mira em... sempre mirou... em conseguir absorver magia e redistribuí-la para toda Equestria, eles creem que isso é somente possível através dos pôneis. Feitiços antigos de anti-magia... só as civilizações mais poderosas, como o antigo Grande Império Centauro-Gárgula, conseguiu manipular tamanha complexidade.

Kane: Mas a terra dos centauros não é só uma lenda?

Ela olhou confusa para ele.

Valtar: Não sei, já mandei morcegos pra fora de Equestria e nenhum voltou com respostas sobre isso. Mas a pergunta permanece, temos uma trégua?

Veronica: Precisaremos de gente infiltrada, qual é o seu plano?

Valtar: Eles são o meu plano.

De trás dele, surgem dois pôneis extremamente familiares, uma pônei terrestre de toca e jaqueta e um unicórnio sem roupa, de crina e pelos cinzas em diferentes tons, eram os Irmãos Delsin.

Valtar: Os Irmãos Delsin. Sem lar e família, recrutados à dedo pelo Glad.

Ken: Kenneth.

Rose: Mary Rowe Delsin.

Eles se apresentaram ao trio.

Ken: Nós voluntariamente nos voluntariamos por uma causa maior.

Disse sem preocupações.

Kane: Ok, entendi.

Ela os encarou sem entender muito bem, olhando para Kenneth de cima para baixo, ele sorriu para ela.

Valtar: Temos uma trégua?

Veronica: Sim. Vocês TERÃO apenas a nossa colaboração, nada mais, nada menos.

Em algum lugar, dentro de uma sala branca de escritório, um pônei terrestre de chaleco passa para o corredor segurando uma carta, ele tinha rabo de cavalo e alguns fios de cabelo negros que iam até perto de seus olhos castanhos, usava óculos redondo, sua pelagem era marrom claro, ele guarda a carta e entra em outra sala, também branca em seu interior, e lá perto da mesa, estava Valtar com Veronica sentada na cadeira, apoiada na mesa.

Valtar: Olá, professor. Professor Hojo, como o senhor está?

Ele sorriu para Valtar depois de guardar a carta de seu filho, Sephiroth.

Hojo: Magnífico. Quem é essa aí?

Ele pergunta com um sorriso, contente em ver Valtar.

Veronica: Lady Veronica, sou uma conhecida do Lorde Valtar.

Valtar: É isso mesmo, ela vive em Conundrum.

Hojo: Hmm... mais um dia de progresso.

Veronica: Ele me disse que você é biólogo.

Ela se levanta e fala com um sorriso para ele.

Hojo: Eu comando uma asa inteira de pesquisas. Já encontraram alguém voluntário para os testes?

Perguntou com formalidade.

Valtar: Já, sim.

Ele levanta a cabeça, sorrindo para ele.

Hojo: Bom... vou precisar de fichas, permissão de maiores de idade, parentesco-

Valtar: Eu dou permissão...

Ele fala desanimado para Hojo, o cortando.

Valtar: São orfãos e maiores de idade.

Hojo balança a cabeça negativamente.

Hojo: Alguma identidade, vou precisar preencher papelada e muito mais coisa se quisermos prosseguir com esta parceria.

Valtar: Professor...

Ele anda até Hojo e lança um olhar para ele, os olhos de ambos brilham vermelho.

Hojo: O-...

Veronica levanta uma sombrancelha e abre um sorriso irônico.

Valtar: Quero Kenneth Delsin registrado como seu estagiário.

Hojo: Quem?

Valtar: Seu novo estagiário, alguém que mantenha uma conexão com a gente dentro do Projeto Meta-Pônei.

Hojo: Claro.

Valtar: Mas isso só irá acontecer se eles passarem no teste.

Hojo: Haverá mais de um?

Valtar: São dois para testar a primeira fórmula do Projeto Meta, que vocês estiveram trabalhando por 40 anos.

Ele revelou.

Hojo: Sabe que isso vai ser ilegal... realizar testes autônomos.

Valtar: Nossa espécie precisa disso, iremos te dar poder em troca, que irá permitir avançar em suas pesquisas de maneira descomunal. Esse é o trato, se lembra?

Hojo: Claro... sim, eu entendo.

Veronica encarou Valtar.

Na fortaleza de Valtar, no quarto dele, Veronica anda até Valtar.

Veronica: Há quanto tempo se conhecem, e quantas vezes já fez aquilo? Sabe que essas sessões de hipnose que faz acaba descontrolando o pônei e a mente dele! Se continuar fazendo isso, ele vai acabar cometendo algum erro, pode ser despedido ou pior!

Ela brigou com ele.

Valtar: 3 meses... e... 5... ele é bem obediente, mulher. Tem uma família que dirige toda essa instalação e que mantém segredo até de chefes da divisão, como ele.

Ele se virou formalmente para ela.

Valtar: A Família Walpike.

Revelou.

Valtar: Hojo é amigo dos patriarcas dessa família, o casal Merrymark e Larassol e...

Veronica: E você já está na cola deles, rastreando eles...

Ela balançou a cabeça negativamente.

Valtar: Ele vai fazer de tudo para ter acesso a todas as pesquisas do projeto!

Disse em uma voz firme e assertiva, a encarando enfurecido. V o encarou de volta.

Valtar: É só questão de tempo até termos magia de alicórnio sintética do Projeto Meta-Pônei para ressuscitá-lo.

Veronica: Como eles vão conseguir?

Ela deu de ombros, cruzando os braços.

Valtar: Eles vão esperar a oportunidade perfeita para isso e vão agir, de acordo com nossas ordens.

E assim, meses depois, Hojo aplica uma seringa com o elixir de urânio enriquecido com magia no braço de Kenneth, em uma sala em que só estavam eles lá, guardada pelos morcegos.

Hojo: Este é o mais simples de se fazer, ele pode simular a magia de um alicórnio, aprimora a magia de um pônei até o que pode ser considerado seu nível mais avançado. Existe uma espécie de véu mágico que conecta todos os pôneis, conhecido como Inconsciente Coletivo Mágico, que permite à todos-

Valtar: Já entendemos, Doutor!

Ele o chamou atenção e Hojo termina de aplicar em Kenneth.

Ken: Ei, isso ardeu!

Ele fala reclamando da agulha, puxando seu braço. Kane deu uma risadinha após Ken falar isso, ele sorriu para ela e virou o rosto, um pouco envergonhado. Hojo aplica outra seringa, dessa vez em Rose, no braço dela.

Hojo: Este contém magia não-pônei, é de feitiço de gaseificação, retirado da magia de um esqueleto de dragão, assim como eletrocinesia, de abelhas-raio cultivadas no laboratório.

Kenneth olha para aonde foi agulhado e fecha os olhos, com força.

Hojo: Um estava enriquecido com magia de criaturas e o outro aprimorava somente a magia de seu hospedeiro, vamos ver no que dá.

Ele se afastou, pronto para as anotações em uma prancheta.

Valtar: Está pronto...

Ele franze a testa e dá um sorriso maligno, Ken começa a sentir dor e dá um berro. Kane se preocupa com ele e os morcegos a seguram, dando espaço para Kenneth sentir a transformação. Ele inclina para frente e uma asa começa a crescer enquanto ele grita de dor.

Kane: Kenneth!

Rose começa a exibir os mesmos sintomas, os olhos dela brilham e ela abre a boca, uma fumaça cinzenta começa a sair de sua boca e as correntes em suas duas patas começam a faiscar em eletricidade.

Hojo: Temos que nos afastar... agora!

Valtar: Retire ele daqui!

Ele fala para Kane e Kane o pega pela nuca da jaqueta e corre para trás com ele, o levando para fora da sala com força.

Hojo: Agh!

Após saírem da sala, Valtar se vira para os dois.

Valtar: Escutem o seu mestre com atenção! Quando acabar, saibam que irão servir a mim.

Ele afirma, Rose range os dentes olhando para Valtar e Ken solta um grito de fúria, carregando seu chifre e atirando uma rajada de laser, Rose atira de sua pata direita um jato de fumaça cinza, Valtar corre pra esquerda e desvia, ele soca Rose em alta velocidade na cara.

Valtar: Eu vou treinar vocês...

Ele dá um soco de direita na cara de Kenneth. Ambos desmaiam. Kane abre a porta e Hojo aparece atrás dela, ambos encaram a cena.

Valtar: Eles perderam a cabeça, como você disse...

Ele olha para os dois no chão e Hojo entra novamente na sala.

Hojo: O Elixir com urânio funciona.

Ele ajustou os óculos, achando impossível aquilo tudo.

Kane: Esse é seu estagiário, agora.

Hojo: Ele virou um alicórnio... essa é a forma máxima de poder de um pônei, segundo as teorias.

Valtar começa a abrir um sorriso bem maligno e malandro.

Hojo: Funciona.

Valtar: Hoje você fez história, doutor. Amanhã, estará tornando Equestria um lugar melhor.


      Na fortaleza de Valtar, Kane se encontra com Veronica descendo algumas escadas.

Veronica: Kane...

Kane: Milady?

Veronica: Isso está indo muito rápido, já estão treinando os Delsin e o filho do Hojo já assinou para ser a cobaia final dos testes que começam em breve. Eles são chamados meta-pôneis, os dois, pelo professor, mas o Valtar não para de hipnotizá-lo, está fazendo muito rápido e ele não me houve!

Ela explicou, irritada.

Kane: Sim, sabemos que a ciência equestriana sempre foi complicada... demorada... mas se fosse tão rápida quanto Valtar quisesse, todos os pôneis enfrentariam um desastre.

Ela disse um pouco desesperada, andando ao lado de sua lady superior.

Veronica: Estamos perto de rever o nosso mestre.

Ela fala incrédula, desacreditando. Ela chaqualhou a cabeça.

Veronica: Ainda sim, você está certa. É imprudente forçar as coisas assim! Foi nesse mesmo desespero de tentar manter tudo no poder, que a guerra foi até nós, e quando menos percebemos, Drac havia morrido.

Ela olhou pelas janelas do castelo.

Kane: Eles vão usar magia de alicórnio no anel...

Ela falou. Isso chamou a atenção de V.

Veronica: Isso, mas será preciso algo mais, alguém para receber a alma dele.

Kane: Eu não me voluntario.

Veronica: Será o Sephiroth. O Valtar não especificou por que precisa da gente, ainda.

Ela vira o rosto para a esquerda e termina essa frase com raiva, desconfiada.

Kane: Ele, Dracula vai precisar da gente quando voltar.

Afirmou.

Kane: Éramos nós quem devíamos estar liderando os vampiros, não ele. Vai ser importante estarmos junto com Valtar durante a ressurreição. Ele não iria gostar que nos separássemos, ou que retornasse para nos ver em guerra.

Explicou, o que aliviou um pouco a impaciência de V.

Veronica: Só precisamos da magia de alicórnio, do Kenneth... só de um pouco dela.

Ela fecha a testa e fala com firmeza e também com ambição.

Kane: Por isso ele treina para aprimorar as habilidades dos irmãos.

As duas param e olham por uma janela, vendo Kenneth atirando rajadas, com Valtar desviando delas em um campo gramado e aberto dentro da fortaleza, o campo era cercado de construções conectadas.

Veronica: É só uma questão de tempo...



No escritório de Hojo, ele, Ken e Valtar têm uma conversa.

Hojo: Então você conseguiu, foi aprovado por nós como estagiário. Meus parabéns, Kenneth.

Ele fala para Kenneth, agora seu novo estagiário.

Ken: Só pelo dever maior.

Ergueu a cabeça.

Valtar: É isso que você e eu desejávamos tal. Vamos preparar algo que nos deixe mais no controle da situação. Assim como do Projeto.

Ele olha para Hojo, Veronica abre a porta do escritório e entra, olhando para Valtar.

Veronica: Mais controle sobre O Projeto??

Ela falou, protestando.

Valtar: Se algo der errado e descobrirem a gente e o Hojo, teremos que tomar medidas drásticas, garantias de que não nos descubram.

Ele se virou de costas para ela.

Hojo: Teríamos que apagar tudo.

Todos olham para ele.

Valtar: Uma dissolução não silencia pôneis.

Disse com desprezo.

Veronica: Uma ameaça, talvez...

Ela disse disparadamente, tentando impedir que eles pensassem em qualquer coisa que fosse grande o bastante para causar um desastre.

Valtar: Uma ameaça... claro que sim! Eles podem pensar que estão sobre ameaça constante com os segredos do Projeto. Vamos criar uma boa conspiração dessa vez, e você, Ken, vai espalhar estes boatos da nossa forma. Pode fazer um certo drama, deixar uma menssagem duvidosa no ar para o mundo exterior.

Ele pensou, sorrindo para todos eles, a ideia havia brotado em sua mente como uma árvore.

Veronica: Os experimentos seus, Dr. Hojo, podemos causar um certo pânico...

Ela alertou para ele. No momento que ele olhou para ela, os olhos dela brilharam vermelhos por um momento, ativando uma conexão psíquica com ele.

Hojo: Se fala de corpos e descobrirem algum, vão suspeitar!

Ele olhou para Valtar.

Ken: E só encobertar.

Valtar gostou da idéia, mas não Veronica, esta engoliu seco, esperando que fizessem algo realmente muito bem feito.


Anos depois, Merrymark Walpike anda por uma sala de computadores, até que ouve uma explosão e vê fumaça vindo do seu lado esquerdo, ele olha amedrontado para a fumaça subindo e se vira, Kenneth vinha correndo até por trás, até Merrymark.

Merrymark: Kenneth.

Ken: Oi... mas o que aconteceu aqui?

Merrymark: Alguém entrou e isso aconteceu! Soa o alarme!

Ken: Sim, senhor!

Merrymark se vira para a fumaça e Ken sai correndo de lá, ele vira a direita olhando pra trás e então alguém de capuz fica de frente para Ken e Ken se vira para ele, o pônei tira o capuz e era Rose.

Rose: Consegui mais informações.. está tudo indo de acordo.

Ken: Ok.

Ela coloca de volta o capuz e sai correndo. Ken dá um sorriso vendo ela indo embora e subindo escadas de metal para uma sala, ele se vira e havia um guarda de armadura, o encarando firme. Ele se vira carregando seu chifre, e então aparece no escritório de Hojo, com o guarda inconsciente. Hojo pega uma seringa brilhando verde, Veronica estava do lado dele, ele pega o braço do guarda e aplica a seringa.

Hojo: Assassinato é disperdício de material.

Disse com extremo desprezo. Os olhos dele brilharam na mesma coloração dos olhos de Veronica.

Veronica: Para gente inútil como ele, é claro que sim.

O guarda acorda e começa a sentir dor, ele mantém os olhos fechados e começa a gritar, lutando contra a dor.

??????????: AAAARRHH! AHR!!

O braço dele começa a ganhar eletricidade enquanto ele grita, o corpo dele inteiro faísca em eletricidade e ele arregala os olhos enquanto sente dor. O guarda cai no chão, convulsionando, fumaça sai da sua cabeça, como se tivesse entrado em curto e os olhos estouram em sangue. Ele para de se movimentar, morto.

Hojo: Teste 1900 falhou.

Kane: Pena que contamina o delicioso sangue...

Ken: Ai, porra, isso é frustrante e dá agonia!

Ele fala olhando para o cadáver.

Veronica: Oh, se dá, quanto disperdício!

Dois vampôneis chegam e pegam o cadáver.

Ken: A cidade procura pelos desaparecidos há anos. Seria bom se tomassemos cuidado.

Kane olhou preocupada para ele, ele olhou de volta e Veronica se pôs de frente para ele.

Veronica: Muitos anos mesmo. Nós temos um objetivo a cumprir e sacrifícios são necessários, você entendeu!

Ela o encarou, esperando compreensão. Kenneth a encarou.

Ken: Não esquenta, eles não sabem por onde começar.

Ele olhou com desprezo e saiu andando, frustrado. Kane foi atrás dele.

Kane: Ken, escuta! Para, por favor!

Ele continuou andando, deixando ela para trás.

Kane: Ken...

Ela correu e o segurou, Ken se virou irritado.

Ken: Argh! O que eu posso fazer!? Eu consegui tudo o que eu queria, eu tenho um propósito agora... mas isso tem um custo!

Disse com pesar, irritado.

Kane: Eu sei que teve uma vida difícil.

Ela tentou encostar nele, mas ele recuou a pata.

Ken: Agora eu tenho que aguentar a dificuldades dos outros, porque eu poderia recusar... mas não recusei.

Ele continuou andando, Kane fechou os olhos, paralisada, procurando forças.

Kane: Kenneth, por favor, eu sei como é não ter um pai presente na sua vida.

Ela disse em voz alta, Ken se virou e apontou a pata para ela.

Ken: NÃO ME IMPORTO! ELA ME ABANDONOU!

Ele gritou, apontando contra ela. Kane o deixou ir embora e encostou na parede, fechando o rosto sob seus cascos e chorando.

 

Valtar passa por uma passagem secreta que havia na parede, uma porta com a mesma característica da textura branca da parede que ia dar em uma caverna escura, ele passa e fecha a porta empurrando ela pro lado.

Valtar: Para de mentir. Eles suspeitam 100% desse projeto aí. Eles querem explicações!

Demandou para Hojo.

Hojo: Algum pônei daqui terá que desmentir esses boatos de décadas.

Valtar olha para baixo, pensativo. Algum tempo depois, Hojo entra na casa dele e joga seu chaleco pro lado, ele vai até uma cadeira na sala de estar e se senta lá, tirando os óculos e botando em um criado-mudo.

Hojo: Ai, ai,ai...

Ele olha para a porta e alguém desliza uma carta por debaixo dela, ele coloca de volta os seus óculos e anda até lá, ele pega a carta e a levanta, vendo verso e frente, não havia nenhuma escritura ou marca naquela carta branca.

Hojo: Sephir...

Semanas depois, em uma sala com vários arquivos, Hojo fala com Veronica.

Hojo: Eles querem reduzir toda a direção para a família deles! Maldito, Walpike!

Ele fala com muita raiva, sobre Merrymark estar tomando uma atitude que fará com que toda a direção da empresa seja somente regida pela sua família.

Veronica: Isso significaria sua demissão, temos que impedir isso!

Ela pisou forte afrente.

Hojo: Não dá, eles tem e dão a palavra final, aceitando ou não! Apesar de ser um negócio familiar e de CEO, não há votação... está tomado, eles têm esse direito por causa do legado.

Ele pôs os cascos na cabeça, extremamente frustrado.

Veronica: Desgraça, você tem que continuar nessa porra! Pode dar a palavra final na próxima reunião! Ameace eles!

Hojo: É o que eu estava pensando. E... meu filho... ele disse que quer participar do experimento final, é a única coisa que nos restou.

Ele disse pensativo, mas otimista.

Veronica: Seu filho? Tem família?

Ela perguntou, se aproximando.

Hojo: Sim. Ele acha que eu tenho estado muito ocupado fora, no Projeto, e eu o convidei para também fazer parte nos testes.

Ela soltou um grunhido de surpresa.

Hojo: Relaxa, ele aceitou.

Ela olha pro lado, pensativa, depois de ter dissimulado uma surpresa para ele.



—____________________________________________________

No meio da escuridão, V encara os corpos com raiva, Kane estava atrás dela andando e observando ao redor.

Kane: Cansada de esperar? Por que eu também tô.

Ela fala sarcasticamente.

Veronica: Tenho que receber uma resposta da Tina sobre esse lugar de imediato!

Disse impaciente.

Kane: Porque a nossa-

V se vira para ela, encarando ameaçadoramente.

Veronica: Cala a boca, infeliz!

Ela grita com Kane.

Veronica: São séculos em jogo! Vários vampôneis que vieram e se foram!

Ela olhou para o chão, falando com rigidez.

Kane: São a porra do meu povo também, eu sei disso, caralho!

Ela apontou, brigando de volta.

Veronica: Não dá pra errar, caceta...

Ela se vira e sai andando com raiva enquanto Kane assiste ela, intediada e chutando alguns dos destroços.

Veronica: Pode voltar para as cavernas e dar assistência para a Blonde, estará no comando de lá quando voltar!

Ela vira para Kane.

Kane: Sim, Lady Veronica.

Ela sai correndo em alta velocidade de volta para a mata, Veronica olha para trás com raiva e começa a olhar para cima.


—____________________FLASHBACK____________________

18 anos atrás...

 

Hojo sai dos Laboratórios do Projeto em Las Pegasus, olhando para baixo sem saber o que fazer, havia perdido a discussão da imprensa contra a Família Walpike assumir a liderança completa da direção, mas ergueu a cabeça.

Hojo: Huh?

Ele olha confuso para o chão, um vampônei chega e coloca uma sacola na cabeça dele por trás, ele tenta lutar mas outro chega e soca a cara dele, o nocauteando. Hojo acorda sendo jogado para o chão, Valtar e Veronica o seguram e ele começa a ofegar. Hojo passa a pata na cabeça e se vê no palácio da fortaleza de Valtar na Floresta da Liberdade.

Valtar: Está tudo bem? Consegue se lembrar?

Tina se aproximou e Hojo sentou em uma cadeira que havia atrás dele, com Valtar o ajudando a se sentar. Veronica pressionou os lábios. olhando para ele e esperando uma resposta enquanto Hojo apenas encarou o chão, parecendo desacreditar em alguma coisa que havia acontecido, ele estava surpreso, perplexo ou até assustado, ele então franze a testa de raiva.

Hojo: Sim, Walpike e a família dele destruíram tudo. Ameacei expor e aí apagaram a minha mente. Acho que pensaram que eu fosse ameaça.

Valtar: Suas memórias se foram, eu as recuperei com minha magia.

Hojo: Agradeço... logicamente, eu avisei com antecedência...

Ele vira um pouco a cabeça pra Valtar, sabendo que Valtar tinha razão ao lhe alertar sobre o que a Família Walpike podia fazer.

Hojo: Eles não vão largar o comando da empresa, por mais ameaças que recebam...

Ele encarou o chão, incrédulo.

Hojo: Merrymark está disposto a fazer de tudo, a encontrar um jeito, em todos os sentidos, de tornar Equestria um lugar melhor.

Ele balançou a cabeça negativamente.

Hojo: É quase como se a família dele fosse uma fortaleza, sempre em expansão para tornar os objetivos que querem, possíveis.

Ele pregou, surpreso. Os vampiros olharam friamente para ele, julgando como algo menor e fútil para eles, até Veronica achou que tamanha força familiar era como tal, mas o suficiente para derrotar um garanhão só, como Hojo.

Valtar: Eles assumiram o comando então. Não tem problema, vamos continuar as atividades daqui mesmo.

Ele se virou para todos, dando o comando. Hojo estava muito frustrado e irritado em ter sido demitido, a sua vida científica havia acabado depois de ter ameaçado Merrymark e sua família, assim ele se ergueu para todos os vampiros e falou.

Hojo: Vamos fazer história... e planejar como enterrar O Projeto e o legado dele tão fundo na terra que ambos irão ATINGIR O INFERNO!!!

Ele grita de raiva, alguns vampiros sibilaram sem o conssentimento de Valtar, dispostos a levarem isto até o fim, tanto quanto Merrymark estava determinado em mudar o mundo.



—_____________________________________________________

Veronica encara a direção em que Tina foi até que olha para trás, mexendo as orelhas e vê uma fumaça negra enorme subindo, ela começa a correr na direção da fumaça, entrando de volta na floresta e passando pelas árvores em alta velocidade pela escuridão, até dar de frente com uma fogueira enorme feita no meio da mata, ela para e a encara surpresa.



—_______________________FLASHBACK—__________________

18 anos atrás, Merrymark se posicionou em um palco de frente para os pôneis de Las Pegasus, preste a revelar para a mídia o que fazia a sua empresa.

Merrymark: Boa tarde! Estou aqui para me dirigir a vocês sobre os boatos de uma conspiração envolvendo tecnologia não experimental avançada...

Alguém de capuz se posiciona entre os pôneis, bem na frente de Midnight Blitz.

Merrymark: Essas alegações são falsas, nós fazemos experimentos apenas em animais, químicos, testamos todos os tipos...

O pônei de capuz vira e empurra Blitz pro lado, ela olha para ele enquanto ele passa.

Capuz: Sai da frente!

Blitz olha para trás, reconhecendo a voz enquanto ele passa por todos os pôneis até chegar no final, ele tira o capuz e era Kenneth Delsin quem estava de capuz ali no meio, ele olhou e continuou.

      Na fortaleza, Ken fala para uma elite de vampiros na frente dele o que aconteceu.

Ken: Ele mentiu para todos após a pressão que fizemos em cima deles! Vocês ficam aí parados, só observando e agindo dessa forma, indo e voltando, há anos! 

Os vampiros o encaram com raiva, eles estavam sendo atormentados e enfurecidos por ele.

Ken: Que foi, perderam a língua!?

Lorde Valtar se aproxima, com sua cara bem enfurecida, ele então suspira e Kenneth vira para ele, ainda com raiva.

Valtar: Chega de gritar com meu povo, Ken. Nós já ouvimos, vamos agir... teremos que treinar algo importante.

Kenneth abriu um sorriso para ele.

Dois meses depois, em um jardim em Las Pegasus, de noite, Hojo, V, Tina, Glad, Ken, Rose, Kane e Valtar, com os vampiros e vampôneis espalhados atrás deles, olham de frente para um pônei sentado em uma cadeira. O pônei tinha um corte de crina igual a de um príncipe, mas era longo e prateado bem claro, seu pelo é branco, e a cor de seus olhos é azul clara, ele tinha asas de cor azul escuro, completamente tomadas por essa cor, sua cauda era lisa e com os pelos bem juntos, sua cutie mark é a forma de uma bola de fogo azul flamejante e em queda igual a um meteoro, com uma parte branca iluminando o centro dela, como se fosse um cometa.

???????????: Ah... eu estou pronto...

Disse animado, deixando o jornal que lia para o lado.

Hojo: Os experimentos que fiz foram com magia de outros seres. Neste caso, é preciso um corpo, alguém para hospedar a magia desse anel.

Ele levanta o anel e mostra para seu filho sentado na cadeira do jardim.

Hojo: Magia de alicórnio é o suficiente para estabilizar o poder do anel, assim como para despertá-lo. Kenneth, o seu casco.

Ken deu um passo a frente e Hojo se virou para ele, ele extende o urânio brilhando roxo para perto de Ken e Ken extende a pata dele.

Hojo: O urânio mágico vai puxar um pouco da sua magia.

O urânio puxa uma aura azul clara da pata de Ken, o chifre dele brilha um pouco azul  e Hojo levanta o anel perto do urânio.

Hojo: Meta-magia, é como chamo.

Disse orgulhoso. O urânio transfere uma magia verde e roxa para o anel, Hojo coloca o anel no chão e puxa uma seringa.

Hojo: Foi só triturar e pôr nessa solução aquosa um pouco do que tem no urânio com magia.

A seringa brilhava roxo por dentro, ele perfura o anel com dificuldade e puxa um pouco do sangue de Dracula, apenas uma gota.

Hojo: Kenneth, por favor, conserte o anel.

Ken levita o anel pra cima, a parte perfurada estava com sangue pingando dela, ele mira com seu chifre e atira um pequeno laser para soldar aquela parte.

Ken: Que coisa chata.

Hojo: Filho, tem certeza que quer fazer esse experimento??

Ele se agacha de frente para Sephir, perguntando preocupado.

Hojo: Nunca fiz nada semelhante antes.

Sephir: Claro, você é o meu pai, um gênio.

Ele concorda em fazer isso, animado em passar pelo teste.

Sephir: Quantos experimentos fracassados deram em morte?

Hojo: Este teste é exclusivo, só que... bem mais do que eu imaginava.

Ele puxa o braço de seu filho e puxa a agulha com o sangue de Dracula dentro e a solução mágica.

Sephir: Espera, como é que é?

Ele arregala os olhos, abaixando um pouco o braço. Os olhos de Hojo faiscaram vermelho.

Hojo: É...

Ele aplica a injeção intravenosa no braço de seu filho no momento em que Sephir hesitou. Sephir olha para a agulha.

Sephir: Pai! Eu ia rejeitar!

Ele o chamou atenção.

Hojo: O que? Mas por quê?

Ele levantou a cabeça.

Sephir: Porque você disse isso de morte... agora vai até o fim!

Ele brigou com seu pai.

Hojo: Sephiroth... eu não posso perder o meu filho para isso...

Ele balança negativamente com a cabeça, parando com o teste e olhando para Valtar.

Sephir: Não vai, eu te amo.

Hojo continua aplicando a injeção até o fim após ter parado no meio. Hojo olha para Sephiroth com um sorriso, seu filho sorri de volta para seu pai. Valtar franze a testa, abrindo um grande sorriso maligno e se aproximando.

Valtar: Isso, seja bem-vindo de volta, irmão!

Kane olha surpresa e esperando Dracula responder, V olha preocupada para pai e filho.

Veronica: Drac...

Ela se aproximou um passo.

Sephir: Huh?

Ele arregala os olhos e cai de frente da cadeira, pro chão, vomitando sangue.

Hojo: Sephiroth! Preciso de mais magia de alicórnio para estabilizar.

Ele se vira para Ken. Hojo puxa o urânio com magia e Ken extende o braço, ele começa a pegar um pouco mais da magia de Ken, mas o chifre de Ken começa a brilhar totalmente em azul, ele olha para cima e franze a testa, sentindo sua magia ser sugada mais do que deveria, sentia sua enêrgia natural começar  a ser sugada.

Ken: Oh! Tá pegando demais!

Ele gritou.

Hojo: Eu tenho que provar... tenho que fazer... eu sou o melhor para isso.

Ele começa a triturar todo o urânio com a magia de Kenneth nela e aplica novamente a seringa no braço de Sephir, o levantando e aplicando tudo.

Sephir: Gaaah!

Ele cospe sangue e vomita em jato, se ajoelhando. Após aplicado, ele olha para seu pai, nariz, orelhas e olhos estavam sangrando.

Sephir: Uuuuuhhh... pai...

Ele diz com uma voz cadavérica, olhando com medo.

Hojo: Aguenta aí, já vai dar o tempo, segura firme!

Ele fala desesperado. A injeção termina e os olhos de Sephir começam a empoeirar e se desfazer, assim como um vampiro após ele morrer. Hojo arregala os olhos enquanto seu filho se transforma em pó de cima para baixo, diante de seus olhos.

Hojo: NÃO! NÃÃÃÃÃÃÃO!

Ele joga a seringa e o urânio pro lado, tentando pegar com a pata esquerda o que restava do corpo de seu filho antes de virar poeira. Hojo ajoelha.

Hojo: NÃO... NÃO...

Valtar observa perplexo, de olhos arregalados, com raiva e de queixo caído. Veronica olha para a situação de maneira totalmente contrária, seu olhar preocupado e queixo caído em tristeza, Kane pôs a pata na boca, encarando triste para a situação. Hojo olha para baixo e começa a lamentar conforme o silêncio tomava conta.

Hojo: Iiihh... não... 

Ele lamenta e suspira várias vezes, chorando com toda a sua força. Kane olha não muito diferente de V e V se aproxima de Hojo ainda preocupada, ela chega alguns centímetros atrás dele.

Veronica: Eu sinto muito... todos falhamos com ele...

Ela fala com palavras de lamentação, encostando no ombro dele e abaixando a cabeça, lamentando e constrangida por não ter feito melhor.

Hojo: Eu ainda mais... infinitamente mais... eu devia ter sido o pai dele...

Valtar olha pro lado, arregalando os olhos. Valtar olha de um lado pro outro, perdido e sem saber o que fazer, sentindo mais uma vez o grande vazio e buraco que sentiu na noite em que perdeu Dracula, tomando forma e brotando na frente de seus olhos, as esperanças de reviver o seu irmão se foram, eles não podiam arriscar experimentar em mais pôneis, se não poderiam ter sua civilização inteira revelada para o mundo e a caça aos vampiros retornaria. A parede das muralhas, do jardim, começaram a rachar do nada e as rachaduras só aumentavam.

Hojo: Meu único filho... eu devia saber que era pra ter aplicado mais!!!

Ele chorou mais profundamente.

Hojo: AAAAAAAAAAAAAAAAAAA!

Veronica: Magia de alicórnio não foi suficiente?

Hojo: Não! Não foi!

Ele fecha os olhos e chora em silêncio.

Kane: E agora, o que é mais poderoso que magia de alicórnio?

Perguntou a V.

Valtar: Não.

Ele franze a testa, seus olhos começam a ficar totalmente vermelhos e brilhantes, o chão começa a tremer e Valtar solta um berro ensurdecedor.

Valtar: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARRRRRRRHHHHHH!

Surtando de vez, ele pula para trás e dá um soco em um vampônei, o fazendo voar, bater em uma árvore e cair morto, com seu tronco quebrado.

Valtar: Ora, mas como ousam!? ELE DEVIA ESTAR AQUI COMIGO ESTA NOITE!

Ele pisa de frente para os vampôneis, os fazendo voar com o impacto de uma onda de choque telecinética, ele chuta outro vampônei pro alto em alta velocidade, algo mais rápido do que qualquer um poderia perceber ali.

Valtar: Vampiros, destruam tudo, comecem por aqui! Queimem a instalação do Projeto Meta-Pônei e a cidade também!

Veronica e Kane se viram para ele, ele estava de frente para ambos os povos misturados, os vampiros começam a atacar os vampôneis e vice-versa após o comando de Valtar, sem hesitar.

Veronica: MAS O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO!?

Ela gritou com todas as forças para Valtar, este a encarou com frieza e sorriu, em sinal de que iria predar ela da maneira mais horrenda possível, e se misturou na briga.

Kane: A TRÉGUA!

Valtar vira seu olho vermelho brilhante para as duas enquanto escondido.

Valtar: Trégua? Eu devia ter encarado os fatos há muito tempo. 

A voz dele envolveu ambas.

Valtar: O Dracula não vai voltar, isso por culpa de vocês duas!

Elas encaram sem resposta para a briga ao redor delas.

Valtar: Nada nesse mundo pode trazê-lo de volta e vocês são a causa disso, por isso vão morrer!

Ele se lança com tudo contra Veronica, de um lado que nenhuma estava de olho. Ele sibila e cai com ela para o chão, um vampiro corre até Kane e tenta socar ela, mas ela abaixa.

Kane: Vero-

Ela desvia do vampiro, dando um mortal para trás e o acertando no queixo com a pata traseira. Rose leva Hojo para trás de uma árvore e retorna para lá atirando gás na cara de vampôneis. Todos se batem com selvageria, lutando sem armadura ou armas, alguns voam e lutam de espada ou adaga. Kenneth conjura um machado vermelho mágico e decapita um vampônei na sua frente, Tina sai atirando rajadas nos vampiros. Valtar soca bem forte a cara de V enquanto ela tenta afastar ele, ele a segura e ela segura de volta, encarando ele com fúria, mas leva um gancho de esquerda na bochecha direita, sibilando de dor e se afastando, Valtar aproveita, a levanta pelos ombros e a desce de volta com tudo no chão, a fazendo gritar de dor com o impacto.

Veronica: Ah!

Valtar: A partir de agora, eu sou o Lorde Vampiro Supremo! Não me chamarei mais Lorde Valtar! Meu nome. Agora. É. Rei Vlad!

Ele espancou Veronica, tirando sangue dela a cada golpe. Os vampiros que executaram os vampôneis ouvem isso e observam ele falando isso na cara de Veronica, sorrindo e torcendo para ele, o agora auto-intitulado Rei Vlad, soca mais uma vez a cara de V e abre sua boca, mostrando suas presas e descendo elas até o pescoço de Veronica enquanto ela tenta afastar ele, o lorde vampiro desce ainda mais, ficando a centímetros do pescoço branco e liso de V.

Veronica: Kane!!

Ela chama por sua imediata com desespero, Kane soca um vampiro na sua frente e se lança contra Rei Vlad, dando um gancho de direita nele e o fazendo voar de cima de V para o lado.

Rei Vlad: Ugh!

Veronica: Continuem a lutar!

Os vampiros voltam a lutar contra os vampôneis, V se levanta e sai correndo para o outro lado, na direção da portaria da fortaleza.

Veronica: Manobras evasivas, vamos sair!

Ela passa pela porta e os vampôneis vão acompanhando ela logo atrás, Rei Vlad retorna correndo até os vampiros.

Rei Vlad: Matem o máximo de vampôneis que puderem!

Kane: Barreira defensiva!

Ela fala olhando para trás, os vampôneis restantes cercam a portaria. Kane ficou na porta, observando o garanhão que amava, Kenneth, trair ela e seus aliados.

Veronica: Kane, vamos!

Ela soltou uma lágrima e recuou. Rei Vlad avança socando eles, Ken segue atirando rajadas e os vampiros os seguem para cima enquanto os vampôneis na porta começam a entrar um de cada vez, V e Kane ficam uma do lado da outra, passando pelos corredores.

Veronica: Retirada!

Ela grita para os vampôneis no jardim, V se vira e fica encarando Vlad, conforme eles passavam pelas salas e corredores. Ambos trocam olhares ameaçadores e Veronica sorriu para ele. Kane segue com os outros e V tranca uma porta, Vlad mata o último vampônei que sobrou do outro lado da porta em que todos estavam, quebrando o pescoço dele enquanto encara a porta trancada.

Rei Vlad: Vamos avançar para Las Pegasus. Hipnotizem quem encontrar pela frente e façam lutar contra os outros, vamos apagar tudo! Faremos os pôneis se revoltarem contra a instalação, em uma manifestação que irá consumir toda LAS PEGASUS! Podem vir comigo!

Rei Vlad leva todos os vampiros a frente, eles saem pela portaria e marcham pela cidade de Las Pegasus. Os vampiros avançam na frente, hipnotizam pôneis e os fazem atacar outros pôneis, alguns vampiros chegam e começam a morder os pôneis e a sugar seu sangue. Ken e Rose marcham atirando nos pôneis com prazer, Rose joga sua corrente em um pônei e o eletrocuta até a morte. Vlad anda com raiva pela cidade enquanto ela é devastada, casas são destruídas para as chamas se erguerem. Vlad se vira para Hojo, que estava no meio da multidão de vampiros, marchando com eles.

Rei Vlad: Professor Hojo, eu sei que está sofrendo com a sua perda, mas quero que faça isso pelo seu filho. Pegue Ken e Rose e invada os laboratórios, destrua tudo!

Ordenou ele.

Hojo: Será um prazer!

Ele respondeu friamente para Rei Vlad. Vlad extendeu a pata para ele e Hojo a apertou.

Hojo: Por Sephiroth!

Os dois se separam e Hojo anda até Ken e Rose.

Hojo: Ken, Mary, venham comigo!

Os chamou, andando na direção das intalações com eles.

Ken: Aonde vamos?

Ele pergunta com seu chifre carregado.

Hojo: Queimar um lugar.

Hojo passa pela multidão, indo contra o fluxo. Ken segue do lado direito atrás dele, enquanto Rose segue pelo esquerdo.

Vários pegasus destruíam as casas, se jogando nelas, dando rasantes nos telhados, batendo uns nos outros... pegasus e mais pegasus lutando no corpo a corpo no céu, familiares e amigos postos uns contra os outros. Ken e Rose passam atirando nestes pôneis que ousavam atacá-los, Rose atira gás em guardas pegasus com toda a força que tem, Kenneth atira no estômago de um guarda voando e o faz voar para longe enquanto grita de dor, um guarda para na frente de Hojo.

Guarda: Ei, que isso!?

Ele pergunta surpreso para ele. Professor Hojo o pega pelos ombros e o coloca de frente para ele.

Guarda: Oh!

Hojo: Isso é vingança!

Ele responde irritado, rangendo os dentes de raiva, Hojo puxa uma seringa contendo o elixir e finca no pescoço do guarda, o empurrando para trás após isso, o guarda grita de dor após arregalar os olhos e cai morto de frente para Hojo. O professor passa por cima dele.
No laboratório, os três ficam de frente para a sala principal. Kenneth atira um laser contra uma máquina de ventilação e ela explode em fogo, começando um incêndio a partir dali e deixando apenas as silhuetas dos três abandonando o local. O trio saiu andando calmamente para fora, Kenneth e sua irmã estavam felizes por terem feito isso.

Ken: Isso foi muito bom. O que faremos agora?

Ele franze a testa, com orgulho de ter destruído tudo aquilo.

Hojo: Os testes poderiam ter dado certo se eu ainda estivesse no Projeto...

Os olhos dele faiscaram vermelho. Ele pensou friamente e olhou em uma direção.

Hojo: Sephir poderia ainda estar vivo a essa altura. Merrymark Walpike, Larassol Solaria e sua família... devem pagar. Um filho por um filho.

Raciocinou ele. Ele olha para Kenneth.

Rose: Os donos do Projeto, aonde estão?

Hojo: Na casa deles, venham comigo! Não podem haver testemunhas do Projeto vivas. 

Ele caminha com os dois até a casa dos Walpike.

Hojo: É ali... eu gostaria que matassem um dos dois filhos do Merrymark, pelo Sephir, mas... não podem haver testemunhas.

Ele encarou a casa, soltando uma lágrima de seu olho direito, parecendo tentar resistir à tentação.

Ken: Vou conjurar máscaras para não nos identificar.

Ele segue com um sorriso no rosto e conjura um feitiço que dá a ele e sua irmã máscaras e trajes negros.

Hojo: Não deixem nada para trás. 

Os Irmãos Delsin seguiram em frente, prontos para causar os maiores assassinatos de suas vidas. Hojo se virou para o horizonte e foi embora daquela rua, andando e sentindo ainda o vazio em seu coração pela morte de seu filho.

Hojo: O endereço dos fundadores... restam somente eles.

Ele segue de volta para o centro da cidade. V corre pelas imediações de LP com seu exército, por uma passarela no subsolo da cidade, uma espécie de hangar para zeppelins.

Veronica: Por aqui!

Kane se vira para a direita e vê um dirigível enorme saindo das docas, nas sessões mais inferiores da cidade.

Kane: Um zeppelin!

Veronica: Vampôneis!

Ela para e todos param de correr.

Veronica: Abram suas asas, vamos voar!

Tina: Nem todos tem asas!

Veronica: Se segurem em quem tiver!

Ela fala rapidamente e assertiva, se lançando daquela imediação da cidade, uma praça que seguia com arcos e pequenos pilares na beirada, toda aquela extensão cheia de vampôneis. Veronica pula primeiro, abrindo suas asas triplas e enormes, os vampôneis seguem atrás em diferentes alturas com sua líder logo na frente, Kane e Tina se seguram em outros vamps enquanto eles planam até o zeppelin, pôneis que estavam na proa olham para eles voando em sua direção, uma visão que parecia de vários demônios descendo dos céus com suas asas nem um angelicais, prontos para ceifá-los.

?: Mas o que é aquilo!?

Perguntou amedrontado. Veronica sibilou alto para o capitão. Os pôneis do zeppelin começam a correr de um lado pro outro, desesperados e sem saber o que fazer.

?: Pros canhões, derrubem aquelas coisas!

Veronica desce com as presas abertas e o pior começa a acontecer enquanto o zeppelin já havia zarpado da cidade, seguindo na direção do horizonte, com o Sol nascendo, enquanto a cidade queimava logo atrás.
Algo angelical voava na direção contrária do zeppelin, pronto para pousar na cidade.


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Veronica se lembra disso enquanto olha a chama queimando, ela então ouve um sibilo vindo da clareira e olha para trás, era Tina com os vampôneis. V retornou para lá.

Veronica: Finalmente...

Tina: Encontramos um lugar perfeito para o ritual.

Veronica: Agradeço. Alguém acendeu...

Ela aponta com a pata direita.

Tina: Quem foi?

Ela olha a fumaça.

Veronica: Não sei. Não tem ninguém lá, deve ser algum tipo de distração.

Tina: Entendo, cadê a Kane?

Veronica: Voltou para a caverna... agora só falta a Arca.

Ele olha para Tina, Tina levanta uma sombrancelha e olha para cima confusa enquanto os vampôneis olham impressionados uns para os outros e começam a comentar sobre isso.

Tina: Quem garante que a Arca da Aliança existe?

Veronica: Ela tem que existir para o Dracula ter almejado ela por tanto tempo. Já sabemos aonde encontrar poder o suficiente para abri-la, só precisamos ter ela. Vamos voltar!

Ela fala para todos e se vira para a Floresta.

 

 


—__________________________FLASHBACK_______________

15 anos atrás...

 

 

Na atual caverna em que os vampôneis residem, eles andam de um lado para o outro na câmara recém-descoberta por eles.

Kane: Aqui atrás é ótimo!

Vampônei: Vamos poder nos estabelecer.

V, com sua atual vestimenta de capa negra e sapatos vermelhos, olha para os vampôneis vendo como era a câmara e as cavernas e abre um sorriso confortável.

Vampônei: Há uma cidade próxima, podemos ir caçar de vez em quando.

Kane anda até V.

Kane: Há uma tribo próxima. Vamo fazer barulho, galera!

Ela fala para todos e eles então correm com ela para fora da caverna. Tina chega até V, enquanto ela vê seu povo indo caçar.

Tina: Lady Veronica, descobri aonde ele tá.

Ela vira a cabeça em uma alta velocidade para ela, seus olhos estavam em formato de fenda e uma expressão fria crescia na sua face.
Em algum lugar, era escuro da noite, e uma prisão, aonde a silhueta de u, pônei familiar se encontrava, sentado ao lado da parede e olhando para baixo. V pousa lá silenciosamente, o pônei levanta a cabeça... era Professor Hojo, estava com uma roupa de detento e barba crescida no rosto.

Hojo: Lady Veronica, o que está fazendo aqui?

Ele pergunta fracamente e ela levanta a cabeça.

Veronica: Nossas facções estão em guerra.

Revelou ela.

Hojo: Eu sinto muito.

Ele abaixou a cabeça.

Veronica: Huh?

Ele fica em pé

Hojo: Eu acho que sabemos do que se trata, é o meu filho...

Veronica o encarou com tristeza, havia lamentado pela perda de seu filho e respira fundo, hesitando em fazer o que queria.

Veronica: Eu sinto por vocês dois... não posso deixar que o Vlad obtenha informações de você.

Disse, hesitante.

Veronica: Nesta guerra, é importante não recorrerem a você, não mais.

Ela inclinou a cabeça, olhando tristemente para ele.

Hojo: Eu entendo...

Ele fala olhando para ela. V arregalou os olhos, o encarando como alguém pronto para morrer há muito tempo.

Veronica: Por que está aqui?

Hojo: Eu fiz coisas horríveis e meu filho que paga pela justiça? Eu acabei com a vida dele, mas muitas outras também. Foi tudo em vão! Nada saiu além de perdas... me entreguei por isso... sou só um garanhão que errou e pagando por estes erros, agora.

Ele disse com tamanho pesar.

Veronica: Não desperdice sua vida, tá ok? Você devia seguir em frente... pelo Sephir.

Ela ergue o cenho, tentando encorajá-lo.

Veronica: Eu fiz pior que você por séculos e continuo em frente... tem que se esconder. Eu posso te ajudar com isso.

Ela o tenta encorajar.

Hojo: Não faz diferença agora...

Veronica: Você fez a diferença para mim nestes anos, Hojo. Você é meu amigo, me conscientizou sobre o quanto de poder e controle um pônei NÃO pode ter.

 

Hojo olhou deprimido para baixo, não ia a lugar algum.

Veronica: WSinto por ter que tomar essa decisão pelo meu povo...

Ela fala lamentando, olhando pro chão.

Hojo: Você também é minha amiga... eu já cumpri a minha parte... perdi meu filho, me vinguei também daqueles que me puseram no buraco e que me levaram por este caminho...

Ele disse com certo orgulho.

Hojo: A cidade queimou e a família de meu inimigo, Walpike, sucumbiu... fizemos o certo em destruir O Projeto.

Ele deu de ombros.

Hojo: Ele, em patas erradas, poderia causar uma calamidade em escala global, as outras tecnologias que haviam nele, todos os planos em geral poderiam, simplesmente, acabar com toda  vida no planeta... e nós apenas arranhamos a superfície.

Afirmou ele.

Hojo: Estou pronto para a minha recompensa: Reencontrar minha esposa e filho.

Ele afirma, V se aproxima dele e fica de frente.

Veronica: Sinto muito mesmo ser assim...

Nas sombras, V morde o pescoço dele e rapidamente recua enquanto morde, explodindo a garganta de Hojo em sangue e o fazendo cair morto na hora.

Anos a frente, Veronica e alguns vamps correm pela fortaleza de Vlad, em meio aos tempos da atual Guerra Vampírica.

Veronica: Avancem, abram o portão!

Três vamps correm na frente por um corredor bem largo e comprido, seguindo um caminho alternativo. Rei Vlad, nas suas atuais roupas e corte de crina, segue correndo atrás deles.

Rei Vlad: Eu quero vampiros em cada corredor deste caminho!

Vampiros chegam por trás dos vampôneis levantando o portão da frente com manivela e mordem os pescoços deles, o portão começa a descer e Veronica passa deslizando por debaixo dele antes dele fechar. Ela levanta, lança um olhar esperto para trás e continua correndo, Rei Vlad bate a cara no portão.

Rei Vlad: VERONICA!!

Ela ouve o grito dele e só para de correr quando termina dentro das cavernas na Floresta da Liberdade, ela chega e os vampôneis se curvam para ela.

Veronica: Lady Kane!

Ela chama por sua segunda no comando e Kane pula até ficar de frente para ela.

Kane: Lady Veronica...

Veronica: Quero que rode Equestria e descubra o que é a União TORPOR.

Kane: Descobriu com os vampiros isso?

Veronica: É, faça um bom trabalho.

Ela fala indo até seu trono de pedra, Kane olha para a escuridão da caverna. 
Alguns meses depois, os vampôneis que estavam caçando com Lady Veronica e Tina olham para cima e vêem um zeppelin gigante, do tamanho de uma cidade, passando por cima da Floresta da Liberdade, com vários jatos e outros veículos se atacando em pleno ar, atirando de várias formas, com explosões e rajadas acontecendo. O zeppelin cai e estoura na Floresta da Liberdade. Lady Veronica e os vampôneis chegam até a borda da floresta e vêem vários meta-pôneis lutando e usando suas habilidades contra pôneis atirando neles. Uma série de metas correm para dentro da floresta.

Tina: O que é isso?

Ela olhou perplexa para a quantidade de metas correndo e pôneis lutando, parecia uma frente de guerra.

Veronica: Isso é comida! Isso é OPORTUNIDADE! ISSO É TUDO! Essa é a maior caçada de suas vidas!

Ela fala emocionada e discursando para todos eles, e com frieza nas veias, ao ver centenas de metas correndo na direção deles.

Veronica: Avancem neles da floresta, podem se alimentar a vontade!

Ela começa a correr até eles e os vampôneis a seguem atrás.

Tina: Sinto o cheiro do sangue deles!

Ela fica animada e mostra as suas presas, vampôneis atingem os metas de todos os lados, como uma chuva, abatendo aqueles que corriam para a Floresta da Liberdade com tudo. Depois, na floresta à noite, um vampônei deixa um meta cair morto, V o pegue no ar e o leva de volta para o alto das árvores, evitando guardas da realeza que passavam lá em baixo de perceberem isso.

Vampônei: Esse sangue é muito bom.

Veronica: Também... me sinto mais forte.

Ela fala com alto vigor, extendendo as suas asas após chupar o sangue de um deles, ela abre um sorriso e olha para cima.

Veronica: Acho que existe algo mais em Equestria... vamos embora, arrastem os corpos para a caverna!

Ela aponta e os vampôneis começam a pegar os cadáveres e a levar em alta velocidade para o fundo da floresta.



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Atualmente

 

 

V continua correndo sobre a floresta iluminada pela luz da Lua cheia, eles penetram nas cavernas, mas V levanta uma sombracelha, havia algo de diferente nas cavernas, ela então muda de cara e fica séria, franzindo sua testa ao chegar e parar e ver que Rei Vlad estava na sua câmara, encarando Veronica com um sorriso, a fogueira estava bem alta, vampôneis cercados por vampiros armados e de armadura, todo seu povo rendido, e Kane, no alto de uma pedra, com Amethyst atrás dela e segurando uma adaga contra seu pescoço. Todos os vampôneis do lado de V mostram suas presas e Tina franze a testa para eles. Rei Vlad dá dois passos a frente e abre a boca para falar.

Rei Vlad: Lady Veronica... viu o meu sinal lá fora?

Veronica: Foi uma distração.

Ela estreitou os olhos.

Rei Vlad: Não é necessário um ataque-

Veronica: Aé? E o que é esse cerco, afinal!?

Ela grita com ele.

Rei Vlad: Eu quero uma trégua.

Veronica: Igual da última vez?

Blonde: Não somos seus escravos!

Ela fala com Vlad, um vampiro soca a cara dela enquanto sibila e outro sibila para ela. Vlad olha para Blonde.

Rei Vlad: Soltem todos os vampôneis!

Eles soltam todos e todas.

Rei Vlad: Encontramos um jeito, a hora de nosso verdadeiro mestre despertar está chegando. Chegou a hora de nos unirmos como uma facção para sempre, para recebê-lo e servi-lo.

Veronica: Como não dar errado dessa vez?

Perguntou ironicamente, sabendo o quanto ele é instável.

Rei Vlad: Estamos mais perto dessa realização do que nunca, e há um inimigo em comum entre nós... 

Ele fala abrindo um sorriso cheio de dentes.

Glad: Os Originais.

Revelou à V e os demais do povo dela.

Rei Vlad: SÓ EU FALO!

Ele grita com Glad e depois olha para Veronica. Lady Veronica o encarou e arregalou os olhos, se lembrando do que Flash fez à seu templo antes e recentemente. Ela balançou a cabeça uma só vez, concordando. Vlad sorriu para ela.

Vlad: Então vamos conversar e forjar uma aliança.

Ele sorriu bem abertamente para ela, mas ela encarou seriamente. A aliança poderia ser poderosa para derrotar todos os seus inimigos, mas Vlad era o que sempre determinava tudo.

FIM...


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Notas finais do capítulo

EU SÓ FUI MUITO BURRO E ESQUECI DE CONTAR OS CAPÍTULOS! Sorte minha e graças ao Bom Senhor que este capítulo mostra bastante coisa e esclarece muitas dúvidas, se encaixando direitinho com o capítulo " A Nossa Irmã Mais Velha ".

Curiosidades: Consilio significa "Projeto" em latim.

Dracula é Orion II, filho do Rei Orion, que nos quadrinhos de MLP foi o último governante do Reino de Timbucktu, que caiu para uma invasão Changeling liderado pela Chrysalis milhares de anos antes de Canterlot.

"Dracula" é um título nobiliárquico dentro da espécie dos Pôneis Morcegos, assim como rei, mas está no patamar de imperador, a exemplo de títulos parecidos como czar, césar e faraó.

A hierarquia dos vampiros funciona de acordo com graus de poderes mágicos, como na hierarquia dos pôneis de Equestria. Os vampiros podem ser ditos como "civis" que ocupam diversas hierarquias, os vampôneis são uma subraça, com poder menor, ainda sim futuros vampiros, escravos da sua selvageria animalesca, sendo assim precisam dos vampiros para liderá-los de alguma forma.

Existe um patamar maior do que Dracula na hierarquia dos vampiros...

Ainda há muito o que explorar, a origem dos Irmãos Delsin, a origem da tecnologia do Projeto Meta-Pônei e entre outros.



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