"Meta-pôneis são reais, assim como sua ameaça. Quando uma grande batalha revelou eles para o mundo,  uma nova elite foi formada... o trabalho deles: proteger Equestria dos vampiros. Mas ainda essa equipe de estranhos pôneis pode ser a nossa melhor chance, não por que eles são heróis, mas porque eles são Originais."

— ScopeEyes
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                       Em capítulos anteriores...

Larassol: Tem certeza que consegue, Blitz?

Blitz: Absoluta, eu te amo...

Larassol: Volta pra gente!

Disse sua mãe, esperançosa em vê-la novamente.

Blitz: Eu vou...

Blitz voa em uma direção durante o estouro da guerra civil de Las Pegasus.

Snow: Não aguento ver os dois juntos...

Ela encara Flash e Twilight juntos com muita inveja no olhar e conssente.

Flash: Não podemos ficar juntos. Eu tenho um vazio, a Nimsee preenchia ele e você só faz me lembrar dela. Eu sinto muito.

Explicou para Snow o motivo de não poderem ficar juntos em um momento muito emotivo para ambos. Snow Blossom sai correndo da construção abandonada, não aguentando ficar perto dele.

Nimsee: O Projeto Meta-Pônei queria fazer meta-pôneis um dia para tornar Equestria um lugar melhor. Eles queriam mudar tudo, custe o que custasse.

Explicou ela para um Flash acorrentado na frente dela.

Flash: Nossos pais herdaram aquela organização para desenvolver uma tecnologia que tonaria Equestria um lugar melhor.

Merrymark Walpike e Larassol Solaria são assassinados na frente de Flash e Soarin, ainda pequenos e escondidos em baixo de uma mesa, pelos Irmãos Delsin, enquanto a casa deles queimava com o fogo da guerra civil.
Blitz, mais velha,observa de uma das janelas de Canterlot. Ela pega de seu bolso um colar, o abre e nele tinha uma imagem dela com Larassol Solaria e Merrymark Walpike (os pais de Flash e Soarin).



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Twilight levita alguns livros para dentro de algumas bolsas em sua garupa enquanto passa pela porta da frente de seu quarto, batendo a porta atrás dela. Alguém bate à porta da frente do castelo. Twilight levita as bolsas para um canto e vai até a porta do castelo, ela abre e bate de cara com um pônei usando chapéu longo e sobretudo, o clássico para alguém se disfarçar por PonyVille.

Twi: Sim?

O pônei tira o chapéu. Era uma égua que se revelava. Ela continha uma pelagem de cor acinzentada, olhos cor púrpura e um tipo corte de crina bem comum, com cor amarelada na parte inferior e mais escuro na superior.

?: Princesa Twilight Sparkle, o meu nome é Midnight Blitz.

Se apresentou ela formalmente a princesa.

Blitz: Pode dizer ao Flash... que eu voltei...

Disse ela extremamente emocionada e parecendo decepcionada ou culpada, mas claramente repreendendo uma emoção negativa.

Twilight: Quem é você?

Ela se aproximou alguns passos, olhando curiosa para ela, tentando manter um olhar triste fechado e longe de Twilight.

Blitz: Eu sou a irmã do Flash e do Soarin.

Soltou ela, soltando uma lágrima. Twilight ficou extremamente surpreendida ao ouvir isso e congelou.



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   Algum tempo mais tarde, Flash entra em uma sala no castelo, desesperado e nervoso, Soarin entra correndo e fecha a porta.

Soarin: Cheguei. O que você quis dizer com a menssagem, Twilight? Eu estava no meio de "assuntos particulares" com Fluer Dis Lee!!

Reclamou ele. Twilight entrou na sala e fechou a porta. Ela respirou fundo, encarando assustada para Flash e Soarin olhando de volta curiosos.

Flash: Amor...?

Twi: Foi como eu contei. Na verdade, foi o Spike quem escreveu a carta.

Ela revirou os olhos.

Blitz: Oi?

Ela abriu de leve a porta da sala, assustando os três. Ela não vestia nada. Twilight andou até ela e abriu a porta para ela, sorrindo gentilmente para Midnight. Flash encara Twilight e ela olha de volta. Ambos os irmãos estavam desconfiados, extremamente desamparados com o olhar, mas não confiavam nem mesmo na decisão de Twilight de ter trago ela para dentro do castelo.

Soarin: Bem... mais estranho que isso é que não fica.

Ele sorriu forçadamente para Flash.

Flash: Twilight...

Tentou ele conversar com ela, mas Twi se afastou um pouco dele, olhando um pouco cabisbaixa para o chão. Flash inclinou o rosto ao vê-la triste do seu ponto de vista.

Twi: Eu vou lhes dar privacidade.

Twilight disse em uma voz baixa e saiu da sala olhando de volta para Flash, com tristeza. Ela fechou a porta. Midnight deu um passo afrente e se aproximou de Flash, tentando encostar sua pata no rosto dele, mas Flash recuou.

Flash: Oh!

Ele afastou a cabeça e Blitz abaixou o casco, pensando em uma abordagem.

Blitz: Flash, Soarin... v-vocês já estão adultos.

Blitz olhou a crina e olhos brancos de Flash.

Blitz: E-Eu sei que não vão acreditar-

Blitz olha pro chão e não consegue prosseguir.

Soarin: Flash, o que está acontecendo? Por que a sua namorada me mandou isso!?

Soarin anda irritado e mostra a carta para Flash, apontando para Blitz.

Flash: Eu acredito que ela nos deve uma explicação.

Flash e Soarin olham para Blitz, ela olhou de volta sem falar nada.

Blitz: Vejam isso daqui.

Ela tira de dentro de sua asa direita um colar e o dá para Soarin, ele abre o colar e vê a foto dela com os seus pais. Ele vira o colar do outro lado e tinha algo escrito:" 24/09/1997, Eu, papai e mamãe". Flash pega o colar e olha o mesmo.

Blitz: Meu nome é Midnight Blitz. Sou sua irmã mais velha.

Flash franziu o cenho. Soarin deu de volta o colar para ela.

Flash: Isso... é...

Soarin: Impossível. É, acho também!

Respondeu a ela com rispidez.

Flash: Sempre... fomos nós. Nunca houve memória nossa ou menção de uma irmã!

Ressaltou Flash com força.

Soarin: Acho que deu pra entender que após checar a nossa árvore genealógica, você não está nela.

Blitz: Vou contar a vocês em resumo tudo que sei.

Soarin: Beleza, trago o que? Cerveja? Isso é uma furada, Flash! VOCÊ, CAI FORA DAQUI!

Zombou ele com raiva e gritou com Blitz. Flash entrou na frente dele.

Flash: Calma!

Ele olhou nos olhos de seu irmão, acalmando ele com um olhar determinado.

Soarin: Ok...

Flash se virou para Blitz e andou até ela, encostando na sua testa com seu casco. Ele fechou os olhos e após alguns segundos, se afastou arregalando os olhos. Flash conseguia sentir a culpa e a tristeza dela transbordando.

Flash: Vamos ouvir o que ela tem a dizer.

Soarin compreendeu o que acabara de fazer. Eles se sentam nas poltronas daquela sala de estar.

Blitz: Hmmm, tantos meios de começar. Vou começar pelos ocorridos da guerra civil...

Começou ela, sem dizer mais nada.



—_____________________FLASHBACK___________________

18 anos atrás 

Las Pegasus

Uma Midnight mais jovem, com tranças na crina, entra na sua casa e fecha porta, feliz pelo dia que tinha tido. Ela se encontrou com seu pai na sala.

Merrymark: Oh, minha filha.

Eles se abraçam.

Blitz: Precisa mesmo me abraçar toda vez que me vê?

Sorriu.

Merrymark: Fazer o que? Eu gosto da sua presença, mas como foi o dia no trabalho?

Blitz: Seguindo com os projetos, como sempre...

Disse com dificuldade.

Merrymark: Sua mãe e com seus avós passaram pelo mesmo.

Disse com orgulho.

Blitz: Falando neles, quando é que eu vou conhecer o vovô e a vovó?

Ela deu de ombros, procurando parecer carismática com ele.

Merrymark: Em breve. Como sabe, temos pouco tempo para fazer visitas e sair.

Larassol: Sim, mas não temos problema em tirar foto em família, né?

Veio ela de outra sala. Blitz olha pra um canto, tinha uma câmera com um tripé.

Blitz: E, não vi a câmera ali. Venham cá.

Eles se organizam e fazem a mesma pose da foto no colar, com Blitz no meio, Merrymark ao lado esquerdo e Larassol no direito.
Eles tiram a foto e a pegam em uma papelaria em Las Pegasus, quando Blitz sai da papelaria, um estabelecimento do lado dela explode e pega fogo. Ela sai correndo dali, indo em direção à sua casa. Ela entra correndo e vê seus pais pondo a mesa do almoço. Bliz arfa e suspira, ambos se aproximaram preocupados com a euforia dela.

Merrymark: Nighty, o que foi?

Blitz dá um envelope com várias fotos para Merrymark.

Blitz: Um atentado...

Larassol: Aonde?

Blitz: O mercado...

Respirou fundo.
       Depois do almoço, eles fazem uma reunião.

Merrymark: Eles estão chegando perto... vai ficar difícil.

Soltou aliviado.

Larassol: É, mas são poucos seguidores até o momento.

Merrymark: Mas basta um indivíduo rebelde fazer o mesmo e todos os demais fazem.

Blitz: O que vamos fazer, pai? Fugir? Fazer o que eles querem e levar isso a público?

Merrymark: Não poderemos fazer muito. Se reagirmos, vamos gerar mais conspiração ainda.

Pensou ele.

Larassol: Então o que vamos fazer, Merrymark?

Merrymark: Ficar e continuar na moita.

Blitz: Não vai dar pra fazer isso pra sempre, vamos reagir.

Sugeriu ela.

Merrymark: Você ficou maluca? Iria nos expor para o resto do país.

Disse seriamente.

Blitz: Temos que fazer algo, eles estão levantando todas as moitas e logo levantarão a nossa!

Implicou para seu pai.

Merrymark: Nos dê tempo para pensar, então...

Ele pôs o casco na cabeça.

Blitz: Já chega, eu vou falar com o vovô.

Merrymark: NÃO!

Ele grita com ela. Ambos ficam em silêncio por um tempo, se encarando.

Blitz: Não, não, espera, qual é o seu problema com meus avós? Com seus próprios pais?

Merrymark: Midnight, me escuta.

Eles começam a falar juntos e não ouvem um ao outro.

Merrymark: O mundo não pode...

Blitz: Você sempre deixa pra lá quando falo deles.

Merrymark: ... saber da existência do projeto.

Blitz: Tenho quase 20 anos, e só sei uma coisa deles.

Merrymark: É nosso dever manter assim.

Blitz: Você não tem o direito de me manter longe do resto da minha família!

Larassol: Gente!

Chamou ela a atenção dos dois.

Blitz: Vamos fugir de Las Pegasus.

Sugeriu para Merrymark.

Merrymark: Oh, não... não podemos, nosso trabalho é aqui!

Firmou o pé.

Blitz: Não precisam saber que estamos indo embora...

Continua ela a discutir.

Larassol: Querido... tô passando mal!

Segurou a barriga.

Merrymark: Já volto!

Ele se levanta e sai correndo. Larassol encosta a cabeça no encosto da cadeira.
Um mês depois. Blitz entra no quarto de seus pais e vê sua mãe na cama. Ela estava grávida.

Blitz: Mãe, como você está?

Perguntou ela, sorridente.

Larassol: Incrivelmente bem.

Blitz: E o neném?

Larassol: Ele vai ficar bem, mas... são dois bebês...

Blitz: São gêmeos!

Ela se sentou na beirada da cama. Larassol segurou no braço de sua filha.

Merrymark: Correto.

Ele entra.

Merrymark: Um deles eu disse que ia se chamar Flash... Flash, né?

Larassol: É. Bota o sobrenome de Centurion.

Blitz: "Flash Centurion"... é... legal, mas acho que devia encurtar o Centurion para Sentry.

Puxou ela as palavras, não gostando do nome.

Blitz: Mas e o irmão dele?

Perguntou para seu pai.

Larassol: Que tal Pike Mornin?

Merrymark: Morningstar?

Perguntou, achando o nome estranho.

Blitz: Soarin.

Ambos olharam para ela sem dizer nada.

Blitz: Que nem o vovô Soarin Keeper.

Larassol: Seria único.

Sorriu ela para Merrymark, que não compartilhou da mesma opnião.


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Blitz: Foi naquele momento que percebi que não podíamos mais fugir. Vocês viveriam fugindo conosco. Não seria vida para uma criança.



—___________________FLASHBACK___________________

Alguns meses depois, os bebês Flash e Soarin brincam no meio da sala com alguns cubos de brinquedo.

Merrymark: Estou saindo!

Avisou todo mundo.

Larassol: Ué? E quem vai ficar e cuidar deles? Eu tenho que trabalhar também.

Merrymark: Ainda podemos ir levando.

Deu de ombros.

Blitz: Deixa, eu cubro seu trabalho, mãe.

Larassol: Mas e o seu trabalho?

Blitz: Posso levar um dia ou dois. Fique e cuide deles.

Assumiu ela.

Larassol: Uhh, ok.

Merrymark beija os bebês e vai com Blitz enquanto Larassol fica.
Mais tarde, nos laboratórios do Projeto Meta-Pônei em Las Pegasus, Merrymark acompanha um experimento em andamento de uma sala de controle.

Merrymark: Como vai o Integrado?

?: Nos estágios iniciais.

Disse um dos cientistas trabalhando em uma mesa.

Merrymark: Quanto tempo até começar os testes?

?: 9 meses. Mais ou menos.

Merrymark encara uma rocha enorme e de cor verde brilhante , do outro lado de uma vitrine. A pedra estava em uma sala branca e presa a várias hastes enquanto os cientistas faziam algumas anotações dela.
Depois, Walpike anda por uma sala cheia de pequenos painéis brilhantes e cheios de botões e vê alguém correndo por ali.

Merrymark: Tem alguém aí?

Ninguém responde.

Merrymark: Área restrita, apenas aos diretores da instalação!

Chamou atenção de quem quer que estivesse lá. Um brilho avermelhado acontece perto da parede e começa a pegar fogo ali, Merrymark corre até um interruptor e o aperta, soando um alarme de incêndio.

??: Merrymark, o que houve?

Merrymark se vira para um pônei familiar que corre até ele, o atendendo na hora, Kenneth Delsin.

Merrymark: Kenneth, avise ao chefe de segurança da instalação.

Ken: O que é?

Merrymark: Olha!

Ele aponta para a fumaça.

Ken: Quem fez isso?

Merrymark: Não sei. Por favor, convoque uma reunião com os diretores.

Ken: Pode deixar!

Kenneth se teleporta dali. Merrymark sai correndo dali e uma silhueta é vista correndo pela sala.

Mais tarde, na sua casa...

Merrymark: Foi por isso que eu convoquei uma reunião.

Larassol: E o que vamos dizer à eles?

Merrymark: Vamos cancelar o Integral, pelo menos para eles. Vamos deixar a diretoria entre nós e nossos pais.

Larassol: Mas... mas e as crianças? Vai ser muito trabalho de uma vez só!

Reclamou ela.

Merrymark: Desculpa, eu não confio mais nos nossos diretores, eles deixaram alguém se infiltrar e causar um atentado dentro da instalação!

Replicou.

Larassol: Como sabe disso?

Merrymark: Nunca houve uma infiltração antes!

Ele gritou com sua esposa, deixando seu gênio falar mais alto, para a surpresa dela.

Blitz: Talvez porque o vovô e a vovó passaram O Projeto para vocês...

Chegou ela.

Merrymark: Como é que é?

Achou um insulto ela dizer isso.

Blitz: Desde que meus avós passaram o comando para vocês, as coisas têm piorado com esta organização! Vazamentos de informações, ameaças, manipulação... assassinatos! E agora um atentado, isso tudo fora a conspiração. Se continuar esse ar de mistérios para o governo, de conspiração e vocês não disserem nada para a mídia, corremos o risco de um agente infiltrado vazar informação para o público em geral.

Bateu ela o pé.

Blitz: Equestria não estará mais segura com essa informação de tecnologia não registrada. Podemos vir a falência! Agora vocês vão passar de 16 diretores pra 8? Desde que eu era criança têm essas ameaças... de conspiração em Las Pegasus. E se formos contra a população? Vai ocorrer uma guerra civil!

Expôs o quão importante era eles tomarem uma decisão mais abrangente.

Larassol: Aí já é um pouco demais.

Desdenhou ela de sua filha.

Blitz: Mas era exatamente o que o papai dizia! Não deixem chegar ao ponto do governo bater a porta do laboratório, querendo explicações!

Disse com força.

Merrymark: Vai dar tudo certo. Eu prometo a vocês que isso não vai acontecer, iremos ao público com explicações, mas que faça sentido.

Disse bem calmo.

Larassol: Tem que emendar direitinho, amor.

Blitz olhou incrédula para o que acabaram de dizer.
No dia seguinte, Merrymark volta do trabalho e bate de cara com sua filha quando chega em casa.

Merrymark: Blitz?

Blitz: Pai, eu cheguei mais cedo hoje.

Disse ela bem seriamente para ele.

Merrymark: Demiti todos os diretores do cargo, alguns só mudaram de posição na hierarquia, outros saíram de bico quieto, contudo teve um deles que...

Blitz levanta uma sombrancelha, o encarando bem seriamente.

Blitz: Um o quê?

Merrymark: Que ameaçou nos expor. Foi o chefe da divisão de ciências biológicas, o Diretor Hojo.

Ele olhou pensativo para o chão.

Blitz: Nunca ouvi falar nele. Como vai ser? Vão logo falar a verdade ou continuar com essas lorotas para o público!?

Ela encostou no batente da porta e cruzou os braços.

Merrymark: Além dele ter sido demitido, tivemos que usar magia de unicórnio à força para apagar a memória dele.

Blitz arregalou os olhos.

Blitz: Não acredito, pai! Não sei como pode continuar com isso!

Disse irritada e decepcionada com ele.

Merrymark: Estamos organizando tudo, só falta chegar à publico agora e...

Ele olha para ela.

Blitz: Sim... e fazer o certo!

Ela se virou e balançou a cabeça negativamente para ele.

Merrymark: Estamos preparando sua própria cadeira na diretoria. Vai ser muita burocracia.

Ele respirou fundo.

Merrymark: Mas você tem que confiar em mim.

Implorou ele, Blitz estava surpresa.

Blitz: Vai me eleger como diretora...

Merrymark: Vou sim. Você tem voz e opnião, filha. Mas você não poderá revelar as informações da organização para os demais.

Blitz respirou fundo.

Merrymark: Tem que jurar sigilo com a nossa organização, ou perderemos verba, pessoal e iremos a falência. Nossos contadores já simularam essa probabilidade com base nos últimos estudos que foram publicados sobre pressão e revelação de informações a mídia.

Explicou para Midnight.

Merrymark: Eu não sou uma pessoa com um ego que faz de tudo para manter o nome, só quero impedir que os pôneis sofram com tudo isso.

Afirmou ele. Midnight abaixou a cabeça.

Blitz: Obrigada. Farei valer a pena.

Afirmou ela com frieza e sem emoção, concordando com a decisão de seu pai.

Merrymark: Você merece, filha.

Sorriu ele de leve.

No mês seguinte.
Após tudo ter sido posto em ordem e organizado para a coletiva de imprensa do Projeto Meta-Pônei. Merrymark vai à público em uma reunião com vários repórteres e jornalistas da cidade. Ele sobe em um palco, aonde estava sendo fotografado e filmado pela mídia.

Merrymark: Boa tarde! Estou aqui para me dirigir a vocês sobre os boatos de uma conspiração envolvendo tecnologia não experimental avançada em nossas instalações. Essas alegações são falsas, nós fazemos experimentos apenas em animais, experimentos químicos, testamos todos os tipos e de todo o tipo. São apenas instalações laboratoriais de testes, precisávamos manter esse segredo para sua e nossa proteção, mas o sigilo destes experimentos são necessários para manter nossa verba e reputação, e por isso venho a público para me explicar...

Blitz é empurrada pro lado por um pônei de sobretudo no meio da coletiva, aonde o público se organizou atrás da mídia afrente do palco.

?: Sai da frente!

Blitz reconhece a voz mas o pônei some na multidão.


        Depois ela volta pra casa.

Merrymark: Amor, funcionou! Os pôneis acreditam agora em nossa palavra.

Chegou ele em casa com Larassol.

Larassol: Deve ficar tudo bem, então.

Merrymark: E irá.

Conversaram ambos sem muita emoção na voz. Blitz olha para seu pai da porta de seu quarto e volta para dentro, sabendo que o que ele disse ao público foi apenas para manter o projeto a salvo.

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Blitz: Foi aí que o pior aconteceu... duas semanas após irmos ao público, no Ano Novo, extremistas invadiram sem precedentes e atearam fogo nas instalações. O fogo se espalhou e os extremistas caçaram os cientistas nas ruas.

Blitz: Houveram conflitos para todos os lados quando a população revoltada foi para as ruas...


—______________________FLASHBACK—___________________

Las Pegasus vira um palco de morte, na qual forças terroristas usam magias de fogo para incendiar boa parte da cidade. Os policiais tentam lutar mas estavam lutando contra unicórnios treinados em magia, apenas alguns conseguiam vencer os unicórnios usando armas de combate e controle. Gritos de sofrimento e morte percorriam a cidade.

Os rebeldes atacam os policiais, causando mais terror e histeria. Blitz passa correndo entre essa grande luta. Um unicórnio atira na direção dela, ela desliza na direção dele e dá uma cotovelada na cara dele, ela passa correndo pelo meio da rua e desvia de uma série de rajadas contra policiais, uma tampa de boeiro explode em chamas, ela pula e voa para a segurança da calçada.

Blitz: Puta merda!

Ela continua correndo. Um rebelde chega com um pé-de-cabra. Ela dá uma rasteira nele e continua correndo, quando bate de frente com três unicórnios.

???: Aonde pensa que vai?

Blitz: Como conseguem pisar nas nuvens!?

Perguntou irritada.

???: No chão agora, você quis dizer.

Um poste em chamas cai em cima deles e causa o maior estouro, Blitz se defende com sua asa do impacto e eles morrem queimados após o choque. Blitz olha o fogo se espalhando rápido ao redor, ela sai voando e pousa na frente da sua casa, aonde havia muita fumaça. Ela entra correndo.

Blitz: Pai, mãe! Gente, nós temos que sair daqui!

Merrymark: Não vai dar, devem estar procurando por empregados do Projeto Meta-Pônei! Estamos cercados!

Ele foi até a sala de estar, alertando.

Blitz: Estão queimando tudo! Eles invadiram a instalação! Tão matando todos lá.

Disse ela muito assustada.

Larassol: Amor, isso aconteceu muito rápido, temos que ir embora!

Ela chegou perto de Walpike.

Blitz: Eu ajudo com as coisas! Quem foi que começou essa loucura?

Ela começa a organizar malas e mochilas. Merrymark franze a testa e pensa.

Blitz: Pai?

Ele estava imóvel.

Merrymark: Não podemos deixar que eles peguem os dados! Eu tenho que voltar lá!

Blitz o impede.

Blitz: Pai, não!

Ela o segura contra a porta.

Merrymark: Eu preciso, se não eles vão ter nossa tecnologia!

Gritou ele.

Blitz: Não!!!!

Larassol olha para Blitz e Merry a encara.

Blitz: Eu vou! Se virem você lá fora, vão te matar...

Disse preocupada.

Merrymark: O mesmo vale para você!

Bateu ele a perna para sua filha, quase impondo-se com todas as suas forças para que ela não fosse.

Blitz: Eu sei disso! Vocês precisam sair daqui com meus irmãos, e com vida.

Larassol vai até eles.

Larassol: Não... não posso perder vo-...

Blitz segura a pata dela.

Blitz: Mãe, não vai.

Ela começou a lacrimejar, assim como sua mãe.

Larassol: Então vamos arrumar suas coisas também.

Merrymark: Nos encontramos no instalação da Floresta Sempre-Livre.

Ele começou a fazer sua mala.

Blitz: Lá é muito perigoso.

Larassol volta pro seu quarto.

Merrymark: Por isso vai ser lá.

Blitz abraça seu pai e ele abraça de volta.

Merrymark: E mais uma coisa. Queima o laboratório. Eles não podem conseguir nada da gente.

Blitz balança a cabeça positivamente para ele e ela sai da casa. Larassol vai atrás dela.

Larassol: Espera.

Blitz se vira.

Larassol: Tem certeza que consegue, Blitz?

Deixou a lágrima escorrer pelo seu rosto.

Blitz: Absoluta. Eu te amo.

As duas se abraçam.

Larassol: Volta logo.

Blitz: Eu vou, mãe...

Blitz sai voando em direção ao laboratório. Ela entra lá dentro e vê que já estava tudo pegando fogo. Blitz tosse e depois leva um golpe nas costas, caindo no chão.

Blitz: Ah!

Um pônei segura uma faca contra o pescoço dela.

????: Olha só quem voltou!

Disse com malícia e ergueu a faca para cortar o pescoço dela. Blitz dá uma cotovelada na cara do pônei e o empurra.

Blitz: Sai fora!

O pônei é empurrado na direção de uma parte pegando fogo e ele começa a pegar fogo por inteiro.

Blitz: Não!

????: AARRRGH!

Blitz corre pestanejando até a parte de registros dos laboratórios, coloca os que ainda não pegaram fogo dentro de uma grande mochila e sai voando. Ela desvia de partes do teto caindo e sai das instalações pela sua entrada principal. O teto da instalação cai, transformando o laboratório em um monte de pedregulhos flamejantes. Ela tosse três vezes e se vira para a cidade, exausta e sem ar.

Blitz: Ah...

Blitz desmaia.

Algumas horas mais tarde, de madrugada, ela acorda e levanta. Ela vê apenas as fumaças que restaram da cidade e do fogo apagado. Estava silêncio, com um cheiro de madeira queimada, fumaça e coisas tostando. Ela sai voando e corre até sua casa.

Blitz: Não, não!

Blitz entra dentro de casa. Estava tudo em cinzas na grande maioria, mas nada queimado. A mobília tinha sido destruída e haviam pegadas nas cinzas.

Blitz: Gente!

Blitz deixa sua mochila no chão e sai andando pela casa. Ela vê uma grande mancha de sangue na parede do corredor.

Blitz: Mãe!

Blitz segue algumas das pegadas até uma mesa encostada na parede, aonde havia sangue no chão.

Blitz: Sinais de luta, sangue...

Ela vê marca de rajada mágica queimada na parece, marca de queimado com raios de impacto.

Blitz: O-O que... o que que... aonde... não...

Ela fica triste e começa a lacrimejar, deitando-se no chão e chorando. Ela vê a foto que tirou com seus pais em um colar no chão. Ela o pega e o encosta em seu peito.

Blitz: Mas o que infernos aconteceu aqui!?

Ela chorou mais um pouco.



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Blitz: Não me senti tão perdida quanto naquele dia.

Disse ela sem emoção, fria.

Blitz: Procurei por vocês, mas nada...

Disse muito arrependida.

Flash: Talvez possamos compartilhar o que houve conosco?

Blitz: Temo que não, essa foi só a introdução de todo o resto.



—___________________FLASHBACK___________________

Dois meses após a tragédia.

Foram feitos vários obeliscos no cemitério de Las Pegasus com o nome daqueles que perderam suas vidas, vários pôneis estavam indo lá ver, rezar e lamentar pelas almas perdidas, inclusive Blitz. Ela procura e procura pelo nome de seus pais, mas não acha.

Blitz: Aqui... aonde está...?

Ela encontra "Merrymark Walpike" e "Larassol Solaria", um em baixo do outro, mas não encontra o nome de seus irmãos. Ela espera a longa fila até chegar sua vez para falar com o caixa do cemitério.

?????: Infelizmente isso é algo que demora muito para arquivar, Senhorita Blitz.

Blitz: Gostaria de ver aonde eles foram enterrados.

?????: Estou com tudo registrado aqui, não há... nenhum. Tem certeza de que eles foram enterrados?

Perguntou preocupado.

Blitz: Então eles foram enterrados como indigentes? Estou atrás disso há semanas!

Disse altamente frustrada, procurando pelo túmulo de seus irmãos e aonde seus pais foram enterrados.

?????: Nada, nenhum pônei os enterrou, ou entrou na sua casa e os levou para enterrar no cemitério, pelo jeito...

Esclareceu para ela, procurando apertar o passo para que pudesse atender os demais.

Blitz: Mas eles serão dados como mortos?

?????: Serão. Agora, sobre seus irmãos, eles serão dados como desaparecidos. Não há registros que comprovem a morte deles.

Blitz: Não...

Lamentou muito triste.

?: Talvez tenha algum outro lugar ou cidade? Seu pai tinha algum plano funerário, caso ele morresse?

Blitz: É isso!

Relembrou ela aonde disseram para onde iam.

Blitz voa até a Floresta da Liberdade à procura do laboratório. Ela dá várias voltas, achando que está voando em círculos até que encontra uma porta no meio da vegetação.

Blitz: Ok?

Blitz abre a porta, estava muito escuro e desolado, frio. Blitz tira uma lanterna a óleo de sua mochila e a acende, ela deixa a mochila na entrada e sai andando até passar por um porta.

Blitz: Com certeza é aqui. Alguém aí!? É Midnight Blitz.

Blitz olha ao redor, o lugar era uma cozinha. Ela sai dali e abre outra porta, ela chega em um painel com teclados e empurra uma alavanca. Todo o local se ilumina com lâmpadas compridas que haviam no teto, iluminando um enorme galpão.

Blitz: Nada mudou, ainda funciona.

Blitz voa pela instalação e vai pro subterrâneo.

Blitz: Caramba, cadê todo mundo? Os cientistas e guardas?

Ela vê o logotipo da organização, estava escrito bem grande "The Meta-Pony Project Facilities" com o símbolo de duas ferraduras opostas uma a outra, com a sua intercessão passando uma pela outra no meio do logotipo.

Blitz: "Instalações O Projeto Meta-Pônei".

Blitz olha pro final do corredor e vê duas salas. Ela vai em uma delas e vê uma sala de reuniões. Algum tempo depois, ela entra em outra sala e vê relatórios de vários experimentos em cartas.

Blitz: Mas o quê?

Ela pega uma das cartas e a coloca de volta no lugar. Ela volta pra cozinha e coloca o mapa de Equestria ali em cima, notando que seus pais não estavam ali, ou podem não ter chegado nunca ali.

Blitz: Eu tenho que encontrar meus avós.

Disse determinada.



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Blitz: Não consegui encontrá-los, nenhum dos 4. Onde era a casa deles estava ocupado por outro pônei. Não houve registro de mudança e o que estava no nome deles foi apagado... talvez para a proteção deles mesmos. Decidi que ia estudar tudo que pudesse sobre O Projeto Meta-Pônei na tentativa de descobrir o que aconteceu com nossos pais, e então eu me lembrei de alguém próximo.

Soarin: Quem?

Blitz: O Hojo.

—___________________FLASHBACK___________________

Em uma prisão em Canterlot, Blitz conversa com um oficial.

Oficial: Deixe-me ver nos relatórios.

Blitz: Por favor, senhor.

Ele vira pra um outro pônei, um terrestre e os dois conversam a sós e ele retorna.

Oficial: Me desculpa, ele foi encontrado morto dentro da cela dele.

Blitz: Ele foi assassinado!?

Oficial: Sim. Ou se matou, não se sabe muito bem.

Blitz: E-Ele tinha algum parente?

Oficial: Sim, ele tem. O único filho dele.

Ele vê em um documento abaixo da bancada.

Oficial: Sephiroth. Mora em Canterlot.

Blitz: Obrigada, pode me passar o endereço?

Oficial: Deixe eu passar a limpo... aqui.

Ele passa em uma folha de almaço para ela.

Blitz: Por acaso algum pônei visitou Hojo de lá pra cá?

Oficial: Vem cá, você está investigando o passado dele?

Quis ele saber mais.

Blitz: Estou... ele é suspeito de assassinato.

Oficial: Poderia me informar mais?

Ele ergueu uma sombrancelha.

Blitz: Ameaçou expor um trabalho de uma família de cientistas. A família foi morta, ele é o principal suspeito.

Respondeu para ele com desdém.

Oficial: Assassinados só por conter informação... isso é horrível.

Ela balança a cabeça concordando com ele. Ela segue o endereço até a casa de Sephiroth. A casa dele era subindo alguma escadas para um imóvel, ela sobe e bate na porta umas 5 vezes e ninguém atende, até que ela vê que a porta estava destrancada e a porta se abre sozinha.

Blitz: Sephiroth? Sou amiga do seu pai.

Ela entra, as janelas estavam fechadas e o lugar não era limpo há dias, ela fecha a porta e isso causa um estrondo.

Blitz: Inferno na terra! 

Ela suspira e começa a procurar pistas na casa dele, ela vê bits em cima de uma mesa de madeira com um abajur ao lado na sala de estar, ela passa por um quadro de flor com uma asa de libélula no lugar de uma das pétalas. O quadro cai pro lado e ela abre a porta do banheiro.

Blitz: Mas isso é muito esquisito, tudo isso.

O banheiro estava muito limpo, ela vai até a cozinha e olha na parede e teto.

Blitz: Belas imagens.

Zombou ela, olhando para alguns quadros. Ela vai até a geladeira e a abre com a asa esquerda.

Blitz: Lógico.

Estava tudo estragado e podre, ela vê no freezer e não tinha nada. Ela então olha para uma das paredes da cozinha e vê marcas de garras na parede e sangue seco. Ela arregala os olhos ao perceber que era sangue e olha pro chão, ela vê alguma coisa do outro lado da mesa e vê melhor por debaixo dela. Blitz vai até o outro lado.

Blitz: Mas que inferno?

Era um enorme pôster feito à papel parecido com papiro. Haviam 5 símbolos enormes no pôster: um enorme olho de fenda avermelhada, uma taça com sangue do canto superior esquerdo, uma asa de morcego no direito, uma marca de dente canino no inferior esquerdo e uma estrela de 6 pontas no direito.

Blitz: O que é isso?

Blitz o enrrola e o guarda em uma das asas, ela vai até o quarto e vê nas gavetas.

Blitz: Não, nada de bom por aqui.

Ela pega roupas e começa a jogar ela pra cima da gaveta.

Blitz: Nada de útil.

Disse ela, sem prazer. Blitz pega uma bolsa que havia na gaveta, chaqualha ela e a abre, não havia nada dentro, ela então vai e continua fuçando na gaveta e depois vê se tinha algo de bom em baixo dela. Blitz vai até a cama, levanta o colchão, tira travesseiro e checa tudo na cama.

Blitz: Nada!?

Ela vê em baixo da cama.

Blitz: Nada por aqui... ARH!

Blitz pega o travesseiro e o joga do outro lado do quarto.

Blitz: Por que todos simplesmente despareceram!?

Ela bate com o casco na gaveta e fica com raiva, ela volta pra sala e vai até a gaveta, ela vai tirando as coisas e jogando pro lado até encontrar uma carta.

Blitz: Espera aí... para... Professor Hojo.

Ela abre a carta.

Blitz: Você não vai precisar mais mandar isso pra ele, onde quer que esteja.

Ela tira a menssagem, ela a guarda na asa.

??????: Quem está aí? Guarda de Canterlot!

Blitz vai até a cozinha e vê do canto dela dois guardas de armadura dourada entrando, ela corre até uma das gavetas e pega uma faca.

??????: Ei, você! Parada!

Avistou ela correndo.

Blitz: Ei!

??????: Larga essa faca, patas ao alto e asas abertas!

Blitz olha pra uma pequena janela no alto.

??????: Este é o último aviso. Patas no alto. Asas abertas!

???????: Em guarda!

Eles tiram suas lanças, Blitz jogam a faca para distraí-los mas a faca acaba atingindo o ombro de um deles.

???????: Aaaah! AARRHH! AAARARRAHH!

O outro arremessa a lança em Blitz, ela cai no chão e a lança estoura um copo e finca na parede. Blitz vira a mesa e sai voando pela janela, ela passa pelo vidro o quebrando e caindo de barriga no chão do lado de fora da casa.

Blitz: AGHH!

O guarda desce as escadas, encarando ela, ela se levanta e sai voando.

???????: Não!

Blitz sai voando de Canterlot e leva o poster para um historiador em Manehattan.

?: Ah, uma dessas vale uma fortuna. É um molde, um estigma, até mesmo um plano. É de uma cultura de 1.000 anos atrás, sobre antigos reinos.

Blitz: O que está escrito?

Ele lê alguns trechos.

?: É sobre o mito de que após a invasão de uma rainha morfante, o príncipe pesquisou a fundo a magia dela mas acabou descobrindo uma maldição, que o tornava imortal e sedento por sangue. Aonde a senhora encontrou isso? É uma relíquia histórica, eu diria. É o... deve ser, será? O 1º registro histórico sobre esse mito. Olha só aqui em baixo, fala de uma profecia de que um pônei tão poderoso quanto o rei que pode levar "esta terra" para um novo "ragdawn". Algumas civilizações antigas tinham profecias sobre os "Tempos Finais", essa é a 1ª profecia que um grupo faz, pelo menos é o que eu teorizo.

Blitz: Então um "grupo" escreveu isto? Por acaso já houve registros de príncipes escrevendo profecias? E o que é um ragdawn?

?: Não sei. Apenas astrônomos, religiosos e até profetas, os "cientistas" da época que as escreviam. Mas segundo isso, "o rei" também foi um. Ragdawn significa fim do mundo para um novo nascer.

Blitz: Que estranho, não era isso que eu esperava encontrar disso.

Ela suspeitou dele.

?: Permita que eu estude este achado para você. Posso até escrever um livro com seu nome registrado.

Blitz: Acho justo deixar com você, faça boas descobertas. Eu vou tratar de outros assuntos, doutor.

?: Obrigado, eu enviarei cartas para você quando descobrir coisas novas.

Blitz balança a cabeça positivamente, depois enquanto ela vai embora, ela olha para a carta.

Blitz: Por que Sephiroth tinha aquilo?

Blitz nota que deve ir até a casa de Hojo e então ela vai.

Uma semana depois, ela invade a casa dele e abre tudo, investigando parte por parte, mas não encontra nada.

Blitz: Ah, nada! Mas espera.

Ela tira a carta de sua asa.

Blitz: Como eu não li isso ainda?

Ela lê a carta: "Professor Hojo, meu pai, a gente não se encontra e nem se fala há um tempo, mas eu não sei ainda se topo fazer o experimento com você, você está disposto? O que é esse Projeto Meta-Pônei também? Vocês querem fazer magia usando ciência e vice-versa, é melhor saberem o que fazem, podem acabar criando um monstro, assim como a velha história do Lorde Grogar, heh. Mas é sério, apesar de todos esses perigos, eu te amo, pai. Sei que você vai encontrar um jeito de fazer tudo ir bem e dar certo, até."

Blitz: Sinto muito, Sephir, seu pai está morto. Mas o que eu faço agora? Ele sabia do Projeto...

Blitz retorna para as instalações do Projeto na Floresta da Liberdade, ela anda até a cozinha e ouve um barulho de coisa caindo, ela olha para trás e não vê nada, ela continua olhando e parecia que a luz estava curvando ao redor de alguma coisa. Ela então se vira para trás e vê uma névoa marrom se aproximando, ela cai no chão e a névoa para e depois ela sai voando, a névoa a persegue e do canto que estava curvando a luz aparece um pônei unicórnio de máscara e traje negros. O pônei atira uma rajada e Blitz voa pra cima e desvia.

Blitz: Ah!

O tiro acerta a névoa, ela voa perto do pônei, ele se vira carregando o chifre e acerta na bunda dela um tiro em pleno vôo.

Blitz: Ah!

Blitz rodopia no ar e cai rolando.

Blitz: Hmmm...

A figura grita "Não levanta!", mas ela se levanta com fraqueza e o encara. Blitz encara o pônei, ele atira de novo e ela sai voando e entra na cozinha, vira a mesa contra a porta e prensa ali. Ela pega e veste sua mochila grande, colocando a carta dentro dela. A rajada explode na mesa e ela voa até Blitz, a levando com força até a parede.

Blitz: Ah!

Blitz tomba com muita força na parede, batendo a cabeça nela.

???????: Você é nossa, agora.

Blitz: Quem é você?

Olhou ela para cima, tonteada.

???????: Seu carrasco, Walpike.

Ela arregalou os olhos quando ele  falou o nome de sua família. Blitz dá um coice na mesa na direção do unicórnio, ele dá uma rajada na hora que a mesa atinge seu chifre em pleno ar e a joga para o lado. Ele atira em Blitz e ela desvia, correndo por outra porta.

O pônei vai atrás dela, ele atira e ela agacha e continua correndo. O pônei atira de novo e ela pula na hora que o tiro acerta o chão, ela pula na direção da porta de entrada e a derruba.

Blitz: Aagh!

A névoa marrom chega perto dela, ela sai voando e a névoa a persegue. Ela voa pra cima das copas e segue até PonyVille. A névoa desiste de persegui-la e vai embora. Blitz pousa no meio da cidade.

Blitz: Socorro!

Blitz desmaia. Pôneis correm até lá para ajudar ela.
        Blitz acorda no hospital da cidade com um susto.

Blitz: Uh?

????????: Se acalma, a moça sofreu um choque.

Disse uma enfermeira, ela era uma pônei terrestre branca e tinha a sua cutie mark como um símbolo de "+" avermelhado e havia uma pônei do lado dela, uma pônei terreste de cor de pelo azul claro, com crina parecida com a de Shinning Armor só que ondulada, a corte inferior era cor-de-lira e o superior era azul escuro .

Blitz: Ah... sim, eu sinto, obrigada.

Enfermeira: A senhora também tem queimaduras de terceiro grau na perna.

Blitz: Primeiro... aonde estou?

Enfermeira: No hospital de PonyVille. Olha, eu tenho muito trabalho, então vou lhes dar espaço.

Ela vai embora. A pônei do lado dela se aproxima.

Blitz: Obrigada, imagino que tenha me trago aqui.

Disse para a pônei.

????????: Sim, o que a acidentou?

Blitz: Eu fui atacada por um unicórnio.

Ela não disse muito.

????????: Quem?

Blitz: Estava de máscara. Foi na Floresta.

????????: Lá é bem perigoso.

Blitz olha pra pônei e dá um sorriso aberto pra ela.

Quando ela recebe alta, alguns dias depois, as duas saem do hospital conversando.

????????: Então, por que aquele unicórnio te atacou no meio da floresta?

Perguntou duvidosa, duvidando da sua história.

Blitz: Não sei... mas obrigada por ter me socorrido.

????????: Foi o certo a se fazer.

Blitz: Sim, valeu. Mas eu preciso voltar pra lá.

Ela rangeu os dentes, recuperando o foco em sua busca.

?????????: Pra quê?

Blitz: Porque é pra lá que está a minha base.

Ela apontou para a floresta.

?????????: Sua... "base"? Dá onde você é? Da onde realmente é?

Ela deu um passo afrente.

Blitz: Falei demais...

Ela virou o rosto e saiu andando.

?????????: Peraí.

Blitz: Aff... de Las Pegasus.

Ela parou e respondeu irritada.

????????: Oh, eu... sinto muito. Você... tem moradia?

Blitz: Relaxa, só estou atrás de respostas.

????????: Meu nome é Dante Seaworth, sou surfista e dentista.

Ela se apresentou para ela. Blitz não parava de encarar a floresta, mas então percebeu a compaixão dela finalmente e se virou.

Blitz: Sou Midnight Blitz, sou cientista. Era, meu local de trabalho se foi.

Deu-a um sorriso de leve. Dante sorriu de volta, na mesma proporção.

Dante: Hmm, quer ajuda? Posso te ajudar a arranjar um novo emprego e uma casa.

Afirmou.

Blitz: Que? Estou lisongeada, mas não preciso, eu já tenho os meios para conseguir isso. Mais uma vez, obrigada.

Ela se vira para a mata e vai andando. Ao chegar no lab e não ver ninguém lá dentro, ela entra, até que ela ouve um barulho na porta.

Dante: Ok, eu acredito que eu mereça explicações sobre o que é isso!

Disse ela entrando e olhando o enorme galpão por dentro. Três horas depois de explicar...

Dante: Nossa, esse lugar é imenso!

Blitz: Acho que é porque parte da instalação fica em baixo da terra.

Dante: A vegetação não ameaça entrar aqui?

Blitz: Não, meu pai disse que uns cientistas desenvolveu um artefato que impede e afasta o desenvolvimento das plantas aqui dentro. Ele pega um pouco de uma esfera mágica que tem na Floresta, que controla todas as plantas daqui.

Dante: Er... mágica?

Ela faz uma cara de que não entendeu.

Blitz: Isso.

Dante: Acho que não vai conseguir todas as respostas sozinhas. Conte comigo, eu poderei ajudar.

Blitz: Tem alguém atrás de mim, eu presumo. Você não acha perigoso?

Dante: Não. Você tem um trabalho do tipo que precisa de ajuda, talvez de uma equipe.

Ela revelou.

Blitz: Uma equipe já seria viajar na maionese, e muito... aliás, tudo isso tem haver com o legado da minha família. É por isso que prefiro fazer isso sozinha.

Disse ela bem distante e fria para Dante.

Dante: Qual é? Quantas instituições escondidas tu acha que existem em Equestria?

Blitz: Você pode perder a sua vida, não que eu esteja nela.

Ela revirou os olhos.

Dante: Quantas vezes se pode ajudar uma instituição dessas na vida?

Blitz: Desistiria de sua vida normal, isso não será igual surfar na ondas de Puerto Caballo. É uma missão de muitos riscos que pode demorar muito tempo para ser cumprida.

Ela se levantou e disse bem sério para Dante.

Dante: Mas você vai poder contar comigo quando quiser.

Disse de volta, com seriedade também.

Blitz: Tá bom. Mas não é pra se sentir uma heroína.

Ela franze a testa e dá um sorriso.

5 ANOS DEPOIS

Dante corre de uma nuvem de calor se expandindo a partir de uma explosão atrás dela, no corredor de uma instalação.

Dante: AAAAAHHHHH!

Vários pôneis mascarados ficam para trás e explodem juntos. Ela sai de dentro de um laboratório perto dos Picos do Perigo, aonde o chão começa a explodir e Dante vai desviando dos buraco recém-estourados, até conseguir chegar na mata em segurança.

Blitz: Mas o que aconteceu lá em baixo?

Ela corre até Dante. Toda uma estrutura subterrânea é revelada conforme o chão caia.

Dante: Os mercenários dos irmãos Delsin explodiram toda a instalação!

Disse surtada, sabendo que podia ter morrido.

Blitz: E como isso aconteceu?

Ela cruzou os braços e sorriu para ela.

Dante: Eles me descobriram, desculpa.

Blitz: Aé, sério? Dante, essa já é a terceira que eles levam quando... não era pra terem te descoberto! Você arrisca sua própria vida e não retorna para sua vida há anos!

Ela começa zombando e depois conclui que acha que Dante está jogando sua vida fora.

Dante: Eu só quero-

Blitz: Adrenalina, é só isso que quer! Gr...

Ela fica com muita raiva e respira fundo.

Dante: Me desculpa...

Falou ela um pouco arrependida.

Dante: Eu consegui um fragmento de uma amostra que estava lá dentro.

Blitz arregala os olhos, Dante mostra um pedaço de uma rocha amarelada parecida com cristal.

Blitz: É essa! É uma das pedras que estavam sendo estudadas nos laboratórios em Pegasus.

Dante: Três labs explodidos para conseguir uma amostra.

Blitz: O tempo que levamos estudando o resto nos trouxe aqui.

Dante: Para onde vamos agora?

Blitz: Vamos voltar para a Liberdade e descansar dessas aventuras por um tempo. Essa rocha vai nos levar de volta aos experimentos que faziam anos atrás. Mas como foi que explodiram todo o laboratório?

Dante: Eles usaram umas pedras roxas muito brilhantes.

Blitz: Tá bom, vamos logo embora.

Na Liberdade, Dante prepara uma solução e raspa a pedra nela.

Dante: Toma aqui.

Blitz pega a pedra com sua asa.

Dante: Eu achava que íamos descansar.

Blitz: Pode ir, vai lá.

Dante dá um sorriso e sai do laboratório. Mais tarde, após Blitz dar uma dormida, ela acorda tussindo e vê a rocha brilhando, ela estava verde e brilhando, havia mudado de cor.




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Blitz: Ele brilhou, talvez por causa da magia local. Eu não sabia que aquela rocha teve um grande papel no Projeto. Demorou três anos de pesquisa até eu descobrir o que ela era...

—____________________FLASHBACK__________________

3 ANOS DEPOIS

Blitz retira a rocha de uma cúpula com uma pinça e a coloca em outra, ela assina os registros energéticos em uma folha enquanto há uma anotação presa na parede por fita adesiva.

Blitz: Então, essas amostras que achamos nos outro 4 labs tem aplicações muito interessantes. Eu tô quase achando que isso absorve e redireciona magia, ela tem graus de retroalimentação mágico.

Dante: Essa é a aplicação, mas pra que fizeram isso?

Blitz: Não sei ainda, isso abre espaço para teorias, mas eles poderiam, os cientistas do Projeto, absorver magia de qualquer coisa.

Ela disse, impressionada.

Dante: E colocar ela em qualquer outra coisa.

Blitz: E aí vai a loucura, Dante, essa pedra é feita de um elemento não existente na Tabela Periódica. Eu o batizei de urânio, só para ter um nome decente.

Dante: Aonde será que encontraram essa pedra?

Blitz: Eu não sei aonde encontraram, mas estava nos planos do projeto de criar seres chamados meta-pôneis.

Afirma ela.

Dante: Aquele programa que ia fazer os pôneis com magia de outros seres? Estes pôneis que poderiam usar essas outras magias para plantar, colher, mexer no clima e executar tarefas até melhor do que pôneis comuns?

Blitz: Sim.

Dante: Olha, Blitz, preciso te contar uma coisa.

Sendo assim, depois, em PonyVille...

Blitz anda de cabeça baixa ao lado de Dante.

Dante: Eu agradeço por ter me incluído todos nesses anos, isso me fez perceber o que o mundo tem e que ele é mais complicado que a gente vê. Logo eu vou ter filhos e vou precisar de tempo para eles.

Blitz: Legal e justo ter essa vida, ter uma família. Eu só acho que isso nunca pode acontecer comigo.

Ela falou cabisbaixa e um pouco triste com isso.

Dante: Você tem que continuar procurando pela sua família.

Ela afirmou genuinamente.

Blitz: Eu vou... quando você vai se retirar?

Dante: Daqui alguns meses.

Blitz: Então não devemos retardar agora. Eu vou dobrar nossos esforços para descobrir mais instalações.

Dante: Então vamos começar.

Dante e Blitz retornam para o laboratório. Blitz toma um café com leite, até que Dante chega correndo.

Dante: Blitz, cartinha pra você. Assim como coloquei seu nome no meu endereço, finalmente recebeu dele.

Blitz: 8 anos e finalmente...

Ela vai e pega a carta.

Um tempo depois, ela visita o historiador a qual deu o pôster, ele estava careca e mais velho. Eles se encontram no escritório dele.

?: Boa tarde, Midnight Blitz, há quanto tempo! Já faz 4 meses?

Eles se cumprimentam.

Blitz: Desde que vim checar os seus trabalhos? Sim. Doutor, eu estive esperando por este momento há muitos anos.

?: Pois bem, pode se sentar, doutora.

Ela se senta.

Blitz: "Doutora"? Não me chamam assim há anos...

Ela riu.

Blitz: Não sei mais se posso ser chamada de doutora, se mudei de carreira.

Ela zomba. O historiador adota uma postura profissional.

?: Midnight, aquele rolo, o painel que me deu há 8 anos contém escrituras antigas... o antigo poneiglês... de uns 900 anos atrás.

Ele mostra o poster.

?: Cada um destes 5 símbolos são letras maíusculas de um alfabeto que não existe. Alguns alfabetos foram criados na época para corresponder à língua local.

Blitz: E então? O que diz e qual é o significado?

?: Fiz estudos completos e usei tudo que tenho e sei. Como pode saber, ciência não é certeza das coisas que procuramos responder.

Blitz: Eu sei disse, mas e daí?

?: No século 12, uma rainha invadiu Equestria e tomou os reinos de Timbucktu e Trot, ela tinha uma magia natural de se camuflar como qualquer ser ou objeto... o filho do rei de Timbucktu trabalhou na mesma magia, mas acabou descobrindo algo novo e negativo. O painel mostra um pouco dessa história, do nascimento do Conde Drácula. Lógico que além de não haverem registros históricos deste popular conto nordestino, o termo "vampiro" é só folclórico.

Blitz: E como assim?

?: Ainda, sim. Ele trata de um conflito de uma civilização desconhecida, entre o povo em si, tipo uma monarquia feudal, e seu outro lado, os escravos. É sobre uma profecia, no geral do painel, uma profecia em que os dois lados vão se unir para trazer de volta o "pai-fundador", alguém que é mestre e caótico.

Blitz: Uma profecia???

Ela franziu a testa, não acreditando no que ele estava dizendo.

?: É, eu diria até que é uma prova histórica dessa civilização. É isso que você encontrou naquela casa.

Blitz: Sabe o que vou fazer com esse painel?

Ela o encarou incrédula, mas negativamente. Ela sai enfurecida com o painel do escritório dele e ele corre atrás.

?: Não, espera, é o que está escrito aí! Não tem como mudar...

Blitz: 8 anos esperando por nada! NADA! Contos de pônei não tem conexões com ciência real e reinos antigos!

Ela grita com ele no meio do museu, chamando atenção de todos.

?: Se houvesse alguma maneira de datar isso... mas é o que está escrito aí!

Ele aponta para o poster.

Blitz: Escuta aqui, os meus pais morreram. Os meus irmãos se foram. A MINHA FAMÍLIA ESTÁ MORTA! FIZ DE TUDO, POR TUDO E EM TUDO PARA SABER MAIS E É ESSA... PORRA DE CARALHO DE BOSTA QUE VOCÊ ME MOSTRA!?

Ela jogou o painel no chão, do lado dele. Ele pega o painel e volta até ela.

Blitz: Eu queria detalhes sobre alguém relacionado ao desaparecimento da minha família, não uma história!

?: Me pediu para estudar totalmente e completamente essas escrituras e fiz!

Ele bateu a perna, irritado.

Blitz: Tem razão, me desculpa. Eu peguei algo sem sentido, era só um treco de gente fã de história para boi dormir.

Ela levanta as patas, o historiador franze a testa e fica com muita raiva.

?: Caramba, quanta falta de respeito! Eu fiz tudo o que pediu por todo esse tempo!

Blitz: Fracassou em me dar uma resposta que eu queria.

Ele não diz nada e ela continua andando, pegando o poster da pata dele.

Blitz: Que cara incompetente...

Blitz sai de Manehattan, retorna para o laboratório e coloca o poster na mesa da cozinha.

Dante: Sério que ele te falou isso?

Blitz: É, nada haver! Faz uma datação por carbono-14, eu vou trabalhar na localização de mais labs. Agora, eu tomo as rédeas. Não se pode depender de ninguém nessa vida!

Dante olhou para ela com pena e fez tudo isso para ela.

      Blitz se aproximou de um mural cheio de pontos de referência ao ver sua amiga trabalhando por ela e se inclinou para ver como sua investigação pessoal ia andando.

Blitz: Só uma equipe para resolver isso rápido.

Dante: Acabei de fazer.

Blitz: Tão rápido, quando tempo?

Dante: Varia entre 600-8 anos.

Blitz: 600!?

Dante: A parte mais antiga indica 600 anos.

Blitz: Preciso ir a um certo lugar!

Blitz retorna correndo para Manehattan e entra no museu, ela corre até o escritório do historiador.

Blitz: Doutor!

Ela cai no corredor que dá no escritório dele.

Blitz: Eu me arrependo de ter sido tão grossa daquela forma!

?: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAARRGH!

Blitz: Huh!

Ele leva uma rajada ao sair de seu escritório, a rajada ao atingi-lo solta um brilho que quase cega Blitz e ele cai morto.

?: UGH!

Blitz fica boquiaberta, do escritório saem dois pôneis de máscara, o mesmo pônei que atacou Blitz na Floresta da Liberdade e um outro. Esse outro levanta sua pata e ela vê corrente ao redor da pata dela. Ela encara ambos com frieza no olhar e um ódio de descascar a pele por dentro.

?: Peraí, eu me lembro dela, não é a...

??: Eu também me lembro.

Ele tira a máscara e mostra ser um pônei de pelo cinza claro com crina cinza escuro e tinha olhos azuis, era Kenneth Delsin. Ele dá um sorriso com a testa franzida para Blitz e ela se afasta um pouco, levantando uma sombrancelha. O outro pônei tira a máscara.

?: Aff.

Era Mary Rowe Delsin.

Rose: Vai se ferrar, irmão.

Reclamou por ele ter revelado sua identidade.

Blitz: Quem são vocês? Por que fizeram isso!?

Kenneth: Os Irmãos Delsin, como deve nos conhecer, Blitz.

Disse ele com certa apatia e zombaria, sentindo prazer em algo bem mórbido.

Blitz: Então são vocês... como sabem o meu nome?

Rose: Sabemos tudo sobre você e sua família, e seu legado podre.

Ela falou a encarando com os olhos arregalados.

Kenneth: A questão aqui é: sem testemunhas. Você é difícil de achar.

Ambos se separam e andam lentamente, a cercando de cada lado.

Rose: Quer dizer, ela correu para a palma de nossas patas.

Sorriu ela.

Kenneth: Vamos logo acabar o serviço.

Rose se transforma em fumaça e ataca Blitz, ela desvia correndo e depois alça vôo. Kenneth se teleporta para frente dela e carrega seu chifre. Blitz para no meio do ar e Kenneth a esmaga contra a parede.

Kenneth: Aonde vai, passarinho?

Blitz franza a testa e tenta se mexer, mas ela estava paralisada no ar.

Kenneth: Eu sou o Peito de Pombo. Aquela é Rose Delsin. Já faz tanto tempo... 8 anos...

Blitz abre um olho enquanto luta pra se soltar. Rose volta ao normal.

Kenneth: A Família Walpike não pôde lidar com as pressões e sucumbiu à guerra civil. Antes de eu te finalizar, vou te revelar algumas coisas. Nós causamos a guerra civil para termos a chance de eliminar toda a sua família.

Blitz arregala os olhos enquanto ele revelava com o maior prazer.

Kenneth: Seu pai, sua mãe, seus avós e seus irmãos... 

Rose: É... sua mãe foi a primeira a morrer... eu matei ela.

Blitz lembra de sua mãe e fecha os olhos, segurando lágrimas.

Kenneth: Aí, seu pai...

Blitz: VAI PRO INFERNO!

Blitz consegue alcançar o urânio na sua asa e o coloca contra o peito de Kenneth, a pedra brilha e lança os dois pro chão em uma explosão.

Irmãos Delsin: Agh!

Blitz sai voando. Quando Ken e Rose levantam...

Kenneth: Não...

Blitz volta voando para o laboratório na Liberdade.

Blitz: Se prepara pra empacotar tudo, vamos levar tudo embora. Temos que ir!

Diz Blitz para Dante.

Dante: Mas por quê?

Blitz: Os assassinos dos meus pais. Eles mataram o professor!

Blitz pega e equipa sua mochila grande, Dante corre e começa a arrumar as coisas, apesar das dúvidas em sua mente.



—_____________________________________________________

Blitz: Tudo mudou uns 12 meses depois, quando descobrimos o 6º laboratório. Descobrimos a raíz de tudo, do Projeto, tudo...



—___________________FLASHBACK___________________

As duas entram e exploram uma enorme instalação cheia de selas com fundo azulado e parede branca do lado de fora, elas vêem várias câmaras de testes e visitam uma sala enorme com uma enorme estrutura de metal em forma de charuto, com uma faixa bronzeada passando pelo meio e uma ponta negra na forma de gota, presa a várias hastes no chão, hastes de metal.

Dante: Mas o que que é isso?

Blitz: Não sei. Esse devia ser o laboratório mais antigo do Projeto, da época dos meus avós, quando eles ainda eram diretores.

Ela olha pros lados, havia uma escada levando até lá em baixo, pra coisa de metal e pra várias outras salas.

Dante: Pode voltar a fazer suas coisas aqui.

Blitz: Eu precisaria fazer algumas defesas, mas pode servir dessa forma. Vamos ver o que faziam de estudos aqui.

Elas visitam a sala dos registros científicos alguns dias depois, tudo anotado à escritura em antigos arquivos, parecia uma biblioteca de tão grande que era a sala. Blitz pega alguns arquivos e começa a ler.

Blitz: Isso tudo... é mesmo... muito incrível, é... é a maior  descoberta da história que qualquer civilização do mundo todo pode fazer!!

Blitz pega mais um punhado de arquivos e mostra para Dante, animada com os registros.

Blitz: Análises químicas revelando 10 elementos desconhecidos naquela nave, na estrutura dela!!

Revelou bem animada.

Dante: Mas com isso é possível? Um veículo que viaja entre mundos no espaço??

Perguntou sem entender.

Blitz: É isso! Foi uma de vários achados, ela foi descoberta há 20 anos. Aqui diz que metodologias e novas tecnologias foram criadas com base em estudos na tecnologia da nave alienígena!

Dante: Olha aqui, a pedra mágica verde...

Ela diz olhando para um arquivo. Blitz corre até ali pra ver.

Dante: Ela foi desenterrada há uns 30 anos por uma equipe de excavação nas minas de Canterlot.

Blitz: Quanta coisa, isso é muito pra absorver...

Ela pôs o casco na cabeça, surtando de animação.

Dante: É...

Blitz pensa e tem uma idéia.

Dante: Quê?

Blitz: Essa pedra, meus pais, havia um projeto na qual estava trabalhando. E-Eu só quero por enquanto continuar a procurar pelas instalações, mas quando eu terminar essa missão. Eu vou concluir a principal pesquisa, o Projeto Meta-Pônei propriamente dito, ou o Integral.

Dante inclina a cabeça.

Dante: Tá dizendo que havia um projeto com o mesmo nome da organização??

Blitz: Meu pai chamava de Integral.

Dante: Mas quantos laboratórios existem por aí?

Blitz: Uns três ainda não vimos. Eu vou passar a noite levantando uma pesquisa, você pode voltar pra casa.

Dante: Estamos há 5 km da Cidade de Prata, não sei não.

Blitz dá um sorriso para Dante.
Um mês depois, as duas se despedem na estação de trem da Cidade de Prata com um abraço forte, Blitz se solta deixando algumas lágrimas saírem.

Blitz: Eu agradeço imensamente também, foram 8 anos bem produtivos.

Dante: Foi um prazer fazer parte de algo maior. Blitz, quando encontrar o último laboratório, me faça um favor.

Blitz sorri e levanta uma somnbrancelha.

Dante: Viva a sua vida, usa esse seu cabeção pra ganhar um emprego.

Blitz olha pro chão.

Dante: Você não tem uma vida normal há quase uma década, faça pela sua família.

Blitz: Não sei se posso, mas eu tentarei, Dante. Eu prometo.

Dante: Sucesso.

Blitz: Valeu.

Dante embarca e Blitz fica até ver o trem desaparecer em um túnel no meio da montanhas, indo pra PonyVille.

Algum tempo depois, nas Badlands, Blitz caminha com uma bandana no rosto em meio a uma tempestade de areia, até que ela vê ruínas, como se fossem pilares saindo do chão e uma entrada na forma de triângulo, ela entra e tira a bandana e desce uma escada até chegar em um corredor. Blitz ouve vozes e encosta no corredor pra ouvir.

?: ... E não está... essa tumba foi descoberta há um século!

Ela vê do canto e vê que Kenneth estava lá com um monte de pôneis de máscara.

Kenneth: Veremos se é verdade.

?: Mas é lógico que deve ser... hmm.

Os pôneis estavam analisando as estruturas nas paredes e carregando sacolas grandes e pretas.

?: Esses artefatos nos darão grande poder.

Disse um pônei com olhos com formato de fenda e crina branca.

Kenneth: Não ache que eu também não quero isso.

?: É, tem uma tempestade sobre nós, pra que a pressa?

Kenneth: Há outros querendo o que está no laboratório também.

?: Gente como essa?

Ele aparece do lado de Blitz, a pega e a joga no chão com muita força.

Blitz: Aaah! Gr!

Kenneth: Midnight Blitz.

?: Quem é essa xereta...?

Kenneth: Mirem nela!

Dois mascarados puxam arco e flecha na direção dela.

?: Quem é essa xereta, Kenneth!?

Perguntou irritado.

Kenneth: A neta dos fundadores.

?: Interessante.

Ele vira para Blitz.

Kenneth: Asas para cima, Blitz.

Ela levanta e ergue as asas, Ken conjura um feitiço e suas patas são presas por correntes de enêrgia.

Kenneth: Blitz, quero que conheça meu sócio, Lorde Valtar.

Valtar: Prazer, criança.

Ele sorriu maliciosamente para ela.

Blitz: Mas o que é você?

Ele se refere à ele como um não-pônei por causa do fundo dos olhos em forma de fenda, presente em muitos predadores como répteis.

Blitz: Você não é pônei?

Ela virou o rosto.

Valtar: Acertou.

Kenneth: Levem ela para o canto e fiquem de olho nela.

Os dois arqueiros a levam e a deixam olhando pra um canto em uma parede enquanto apontam as flechas para ela.

Kenneth: Como se sente no corredor da morte?

Ken volta sua atenção para algumas runas escritas na parede do "laboratório".

Kenneth: Consegue ler alguma escritura?

Valtar: Não sou historiador, mas lógico. Está nas línguas antigas e são relíquias fascinantes.

Ele olha para as runas, eram como se fossem textos para ele, ele olha para um canto e lê algo que o chama atenção.

Valtar: Mas o quê?

Kenneth: Huh?

Ele voa até ali e lê com maior atenção.

Valtar: Há quanto tempo existe esse Projeto que caça artefatos antigos?

Kenneth: Uns 50, 60 anos.

Blitz vira um pouco a cabeça para trás.

Valtar: Aqui diz que um culto secular chamado "consilio" veio há surgir uns 400 anos-

Kenneth: Nada demais.

Valtar: Não! Consilio seria uma tradução para "Projeto", algo não está certo!!

Kenneth: Um culto?

Ken conjura um feitiço, o texto na parede é cortado por faíscas e ele se quebra de lá. Ken o remove com telecinese.

Blitz: Não pode ser O Projeto, ele foi fundado pelos meus avós há menos de 100 anos!

Arqueiro: Cala a boca!

Blitz: Kenneth...

Ela vira para ele.

Kenneth: Isso é uma evidência do contrário.

Valtar: Você sabia disso?

Kenneth: É claro que não.

Ken levita o achado para um de seus parceiros mascarados e ele leva para um canto.

?: Já pegamos tudo que nos mandou, senhor.

Kenneth: Então vamos embora, mas não você Blitz. Tragam as pedras.

Valtar: Sinto muito te dizer isso, mas...

Ele se vira para Ken.

Kenneth: O quê?

Valtar sorri para ele.

Valtar: Vocês fizeram o serviço, chegou a hora de terminá-lo. E esse lugar não vai virar cinzas, é um tempo com tanto para preservar, logo será sua tumba.

Ele sibila bem alto, ameaçando Kenneth.

Kenneth: Atirem em Valtar, todos vocês!

Todos os arqueiros se viram para ele e atiram flechas, Valtar corre em velocidades supersônicas, atingindo, esmagando, quebrando e socando cada um dos arqueiros, os guardas que estavam vigiando Blitz viram de costas. Ela corre até um deles e pula nas costas dele, ele tenta dar uma cotovelada nela mas ela pula pro lado e ele vira dando com o arco na cara dela. Valtar corre até o outro guarda, puxa o braço dele para trás e o quebra. Ken levita 4 pedras vermelhas com ele. Blitz cai no chão com o guarda e soca a cara dele duas vezes com sua pata esquerda. Quando Valtar termina, ele fica de frente para Ken.

Kenneth: Muito bom, mas este lugar vai cair aos pedaços.

Valtar: Quem disse?

4 flechas voam na direção de Ken e ele ergue um escudo. Valtar levanta suas asas de morcego e os guardas se levantam do chão, cada um com uma marca de mordida no pescoço. Eles haviam virado vampôneis e estavam a serviço de Vlad.

Kenneth: Seus traidores!

Valtar: Nenhum deles é como você, Kennth. Eles são meus escravos agora. Este é o verdadeiro poder e eu faço parte dele, eu diria. O verdadeiro poder é a vontade e ela não está em forçar os outros. Poder é sinônimo de controle completo, sem resistência. Ah, e meu nome não é Valtar, é Rei Vlad.

Ele olha ameaçadoramente para Ken, mas este não tremula.

Kenneth: Belo truque, mas não vai conseguir me pegar.

Ken se teletransporta dali com um clarão.

Valtar: Pegue tudo, levem e se livrem da... aonde foi que ela... vasculhem o templo e achem a Blitz! E A MATAM!

Blitz já estava longe, correndo pelas Badlands para longe do templo. Ela chega cansada no Grande Laboratório e tranca a porta.



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Blitz: As vezes acho que seria melhor ter uma ajuda. Pesquisei em todos os laboratórios que já estive, mas nenhum registro de que O Projeto começou como um culto, nem no do deserto. As provas foram levadas do último laboratório, então comecei a estudar. O lab grande era meu, minha casa. Fiz diversos experimentos. Isso até dois anos depois, quando abri uma passagem.


—__________________FLASHBACK____________________

Enquanto Blitz escrevia um relatório, ela acaba esbarrando em um livro na qual nunca mexeu e uma porta oval se abre na parede, ela olha para o livro e não o reconhece e adentra a porta, ela desce algumas escadas iluminada por lâmpadas plásticas e semi-transparentes.

Blitz: Mas que tecnologia é essa?

Ao terminar de descer as escadas, ela encontra um corredor quase interminável com várias cápsulas cheias de criaturas.



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Blitz: Foi aí que descobri o Projeto Meta-Pônei, o verdadeiro projeto. Vários seres incubados, seres desconhecidos e de outros mundos.


—___________________FLASHBACK___________________

Blitz passa por uma das cápsulas e vê um Caped Stalker, uma das criaturas em que Soarin já se transformou, assim como várias outras de suas transformações.


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Blitz: Passei meses estudando os relatórios das pesquisas. Comecei a reproduzi-los... a nave que estava no lab havia trago amostras, exemplares vivos de outros planetas para nosso mundo. Nunca soube como ela chegou aqui, mas o objetivo do Projeto era especificamente usar o urânio que veio com a nave, enrriquecido com magia, para extrair magia de outros seres para implantá-la nos corpos dos pôneis, para eles assim terem as suas habilidades. Passei muito tempo fazendo isso.

Blitz lembra de quando usou o urânio para extrair a magia de um ghost trap, e o encubou para assim poder estudar. Ela também lembra de quando diluiu o urânio em um soluto para ela estudar separadamente e em maiores detalhes como que aquilo iria ser aplicado no corpo de um pônei e como se comportaria na corrente sanguínea.

APROXIMADAMENTE TRÊS ANOS ATRÁS

Em uma noite, o lab sofre um ataque, vários pôneis mascarados chegam atirando com flechas flamejantes e eles caem em várias armadilhas na floresta local. Blitz, já com sua crina estendida e atual, usa uma balista para atirar bolas de canhão contra os mascarados, ela acerta uma dupla e os manda pelos ares.

Kenneth: Destruam o canhão!

Ela atira em Kenneth, ele levita a bola ante de acertar nele e joga pro lado.

Kenneth: Boa tentativa, mirem e atirem a vontade!

Eles atiram 20 flechas na direção dela, ela só não é atingida por causa que está do outro lado da artilharia, mas acabou levando um tiro de raspão. Ela vê o sangue em seu casco e se vira para uma pilha de bolas de canhão.

Blitz: Vou ensinar a vocês uma aula de física.

Blitz pega um tecido e o enrrola em uma das bolas. Conforme os arqueiros avançam, ela aproveita a escuridão e avança rodando o tecido e atirando as bolas e até pedras contra os pôneis, como um fundeiro (guerreiro da antiguidade que utilizava fundas/estilingue). Ela acerta a cara de um pônei, o outro diz para ela ficar parada e ela se joga nele, envolve o tecido ao redor do pescoço dele, o joga contra o chão e coloca a pata de trás nas costas deles, empurrando para frente e o enforcando.

?: Aaah!

O pônei para de se mexer e ela se solta dele. Um clarão se aproxima dela a altas velocidades e ela é atingida por uma rajada, Blitz voa e bate sua cabeça em um rochedo.

Blitz: GAAAH!!

Ela apaga e acorda vendo Ken invadindo o laboratório, ela apaga de novo e acorda dentro do laboratório.

Blitz: Ah!

Ela se levanta e olha ao redor.

Blitz: Mas o que aconteceu?

Ela olha por aí e vê seu canto de estudos todo destruído, mesa virada, cadeiras destruídas e vários químicos jogados e quebrados em cima dos destroços.

Blitz: Não... NÃO!

Blitz corre até lá e começa a lacrimejar, ela coloca a pata na boca.

Bltiz: A papelada, cadê essa merda?!

Ela coloca a pata nos químicos, procurando os registros e relatórios que produziu com seus experimentos e começa a chorar. Ela grita de raiva e desmorona de tristeza, gritando enquanto chora após seus experimentos terem sido todos destruídos.



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Blitz: Mas por sorte a maioria tinha cópia que guardei na passagem secreta.

Ela se lembra de abrir a passagem secreta e ver em um canto várias páginas passadas a limpo.

Blitz: E passei um tempo revisando elas, anotei um pouco do que eu me lembrava... eles levaram muita coisa, com certeza até o urânio, é... mas não a espaçonave.



—___________________FLASHBACK—______________________

Blitz pega um caderno e começa a fazer um esboço da nave.

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Blitz: Por um tempo eu a estudei, mas com o tempo a preocupação aumentou com relação aos outros laboratórios, será que foram invadidos também? Estavam desprotegidos e eu não via eles há anos...

Blitz lembra de uma noite que não conseguiu dormir por causa disso, então ela resolveu se levantar e ir até seu antigo lar, seu primeiro posto avançado, o laboratório da Liberdade.

Blitz: Então eu fui dar uma olhada.


—___________________FLASHBACK___________________

Blitz parte andando até o laboratório na Floresta da Liberdade depois de muito, muito tempo. Ela entra pela porta da frente e tenta acender a luz, mas ela não funcionava mais.

Blitz: Ai, não.

Ela faz uma tocha e a acende raspando pedra com pedra. Ela anda pelo laboratório e vê marcas de 4 garras.

Blitz: Mas o que aconteceu aí?

Ela passa a tocha em outro canto e vê duas marcas de sangue seco escorrido com 4 arcos de metal na parede, dois em cada extremo longe e haviam vários deles pela sala.

Blitz: Como assim?

Blitz olha para o fundo da sala e que as luzes do galpão apagavam e acendiam em sequência, chegando perto até ela e apagando e recomeçando esse ciclo, pulava de lâmpada em lâmpada, até que chegou na lâmpada sobre Blitz e ela pode ver vários arcos de metal e mais um pouco de sangue.

Blitz: O sistema elétrico...

Blitz vai até o gerador e o conserta, as luzes voltam ao normal.

Blitz: Kenneth, o que você fez aqui?

Blitz anda até uma estante com rodinhas e vê vários frascos com químicos dentro.

Blitz: Químicos... estava tudo vazio, encheram e esvaziaram em algo. Vocês não me enganam, tem pellet no fundo...

Ela vê, analisando os frascos e o que foi deixado para trás. Blitz dá um sorriso e franze a testa ao perceber que pode repetir o experimento como se fosse engenharia reversa, ela repete os experimentos de trás para frente, usando as fórmulas obtidas do produto para saber qual foi o reagente (produto é o que foi obtido a partir de uma reação química). Quando ela termina de refazer tudo, ela percebe que fórmulas foram usadas naquele laboratório: os mesmos que ela fez durante anos no Grande Laboratório, o que experimentalmente era o que o Integral fazia e sempre estava procurando fazer, um elixir mágico capaz de tornar meta-pôneis possíveis.

Blitz: Não é possível, não! Não...

Blitz bate sua testa na mesa, muito triste em saber que conseguiram e olha para cima.

Blitz: Me perdoem... pai... me desculpa. Meu Deus, isso é tudo minha culpa...

Ela envolve seu rosto com suas asas e abaixa a cabeça pra chorar. Era muito frustrante já ter seu trabalho roubado, e agora, feito pelas patas erradas.


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Blitz: Eles haviam conseguido. Eles seguiram todos os meus passos. O Elixir Meta foi feito com urânio e alguns solventes que já uma dose direta do urânio podia matar.

Ela se lembra do frasco brilhando roxo no líquido e verde claro na aura que ele emitia.

Blitz: Então Equestria ficou mais perigosa do que nunca, seres desconhecidos estavam atacando, só foi questão de tempo até eu saber o que estava havendo no mundo exterior, coisas que nunca aconteceram... com Equestria daquela maneira, eu temia o maior, com a tecnologia do Projeto Meta nas patas dos Irmãos Delsin. E o pior aconteceu... eles nasceram. Meta-Pôneis...  mas eu precisava fazer umas coisas antes de descobri-los, eu queria desabafar...

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Em uma festa em PonyVille...

Dante: Se sentindo melhor?

Pergunta ela para Blitz, que havia acabado de tomar um drink.

Blitz: Isso não vai melhorar em nada, Dante, eu só precisava desabafar.

Dante: Olha, está tudo bem, aproveita a festa, aliás!

Dante e Blitz batem suas canecas no bar e olham pros pôneis dançando.

Dante: A organizadora da festa é a Pinkie Pie.

Blitz vê Rarity, AJ, Fluttershy e Rarity dançando com Pinkie no meio. Dante põe seu drink de lado.

Dante: Ela e as amigas dela já salvaram Equestria uma vezes, podia contar com elas.

Blitz: Contar problemas de família para gente que eu não conheço? Para elas resolverem? Estamos falando de pôneis com superpoderes, não uma luta entre o bem e o mal... isso é... conto de pônei, contos de fada!

Dante: Tá, né?

Blitz: Mas esse não é o fim... vou procurar os Irmãos Delsin e matar eles pelo que fizeram.

Dante: Não é assim que você deveria se vingar.

Blitz: É sim! Eu vou acabar com eles e depois vou procurar pelos meta-pôneis eu mesma!

Ela disse com raiva, obviamente efeita pela bebida.

Dante: Opa, peraí! Você quer vingança e caçar estes... seres?

Blitz: Não são seres, Dante, são pessoas. Eu não sei como Kenneth vai aplicar isso nos pôneis, mas vai.

Dante: Não vai dar uma de herói.

Blitz: Não, só farei minha responsabilidade.

Dante: Só sei que nas patas dele sairia muita coisa ruim.

Blitz: E vai.

Dante: Blitz, você perdeu mais de 10 anos da sua vida tentando tornar este país um lugar melhor. Tudo bem, é a sua família, mas eu acho que devia sair dessa vida e tentar outra, procurar os metas só vai consumir mais tempo.

Blit: Dante, tenho 29 anos e os assassinos da minha família estão por aí, à solta e só eu sei a verdade. Se eu me casar e tiver filhos, nada vai impedir que isso se repita... eles tentaram me matar e vão tentar até não sobrar ninguém do meu legado.

Dante: Eu sinto muito por você não ter tido isso que eu tive...

Ela lamenta pela sua amiga e a abraça. Blitz abraça de volta e chora um pouco.

Blitz: Mas como é ser casada e ter 6 filhos?

Ela limpa seu rosto de suas lágrimas.

Dante: Nossa, é muito sacrifício... muita dedicação e vida que segue, então...

Depois da festa...

Dante: Foi bem legal. Podia vir mais vezes.

Blitz concorda.

Blitz: Um dia eu vou. Sempre vou voltar.

As duas apertam as asas.
Algum tempo depois, Blitz enfrenta um meta-pônei capaz de se multiplicar em uma fábrica abandonada em Trottingham. O pônei tinha uma crina azulada e grande, parecida com a de Flash, ele leva Blitz até a parede e a encosta contra ela com raiva.

?: Fica fora do meu caminho ou eu acabo com você!

Ele ameaçou com todas as palavras.

Blitz: Você não vai!

Blitz voa pro alto e o leva junto.

?: AAAAAAHH!

Os clones o vêem voando e gritando.

Blitz: Roubar material de uma fábrica, mas você pensou nesse plano?

?: Não interessa!

Ele começa a escalar Blitz, ela o chuta pro chão.

?: Oh! Aaaaaaa-

Blitz o pega no ar com um rasante.

Blitz: Para de se achar o bonzão.

Blitz o levanta pelo pescoço e o soca, ele cai no chão a uma altura segura e os clones dele somem.

Blitz: Seus clones sumiram, é o fim.

Ela o prende com cordas e o deixa no pátio da frente.

Blitz: Só questão de tempo até o The Flash aparecer.

?: Aah..

Blitz vê um traço brilhante cor amarelo-alaranjado correndo pelo litoral da cidade.

Blitz: Ah, aí vem ele.

Blitz sai voando e The Flash o pega usando sua supervelocidade.

?: Não!

Um dia enquanto Blitz come em PonyVille, ela fica sabendo de uma rebelião em Canterlot, quando ela olha pela janela do restaurante, ela acaba vendo algumas fumaças vindo da cidade. Ela sai voando em direção até lá.

No Castelo...

Guarda: Princesa, encontramos o corpo de Kenneth Delsin.

Diz ele para Princesa Celestia, Tia balança a cabeça e se retira, Blitz invade o castelo derretendo uma janela com ácido sulfúrico. Ela entra e pousa, seguindo a princesa por trás dela e evitando os guardas. Ela para em um corredor e vê um médico passando e a princesa vendo alguma coisa sobre um manto branco sobre uma maca. Blitz espera até a princesa passar, ela entra e fuça na maca.

Blitz: Caramba.

Ela levanta o tecido branco e vê um esqueleto de um unicórnio, ela pega uma pinça e retira uma amostra no crânio. Ela então retorna para o Grande Laboratório, apenas para ver que as portas estavam abertas.

Blitz: Não, não, não, não, não, não...

Blitz voa correndo pra dentro, passa pelos corredores e pousa aonde estava a nave e não a encontra.

Blitz: A nave!? CADÊ!!?

A nave havia sumido, sobraram apenas 5 hastes de metal no chão. Ela voa até a passagem secreta e a vê arrombada. As cápsulas com as criaturas foram levadas.

Blitz: As criaturas, ah não! Se os Irmãos Delsin saíram da jogada, então quem fez isso!?

4 meses depois...

Blitz foge voando de uma série de explosões, ela voa por um corredor cheio de portas e desvia das explosões e de vários tremores em um local desconhecido; Paralelamente, Doutor mira a SSD para A Chave e o grande zeppelin da União TORPOR cai sobre os céus das planícies verdejantes de Equestria durante uma grande guerra entre a União e a guarda de Canterlot.
O zeppelin tomba e Blitz desmaia. Blitz acorda com dois escombros sobre elas, ela se arrasta pra fora e olha para cima, vendo A Chave acionada com duas frentes guerreando e trocando rajadas mágicas e tiros de arma de fogo. Blitz fica de pé e voa pra cima, mas um clarão multicolorido vem da Chave. Blitz encobre os olhos e um arco-íris enorme atinge a máquina, a explodindo. Blitz desmaia e acorda com vários guardas de Canterlot cercando ela.

?: Parada, meta!

Blitz: O que você falou?

Ela se levantou, confusa.

?: Eu disse parada!!

Eles apontam lanças.

Blitz: Aonde ouviu falar nessa palavra?

?: De joelhos!

Blitz: Não irei fazer isso, não sou meta e vocês não podem me prender contra minha vontade!

Shinning: Acredito que possamos.

Blitz levanta uma sombrancelha.

Blitz: Príncipe Shinning Armor? Por que estão me prendendo?

Shinning: Todo meta capturado pela União TORPOR deve vir conosco. Se renda de boa, ou teremos que forçá-la.

?: De. Joelhos!

Blitz pega um urânio de sua asa e o coloca à sua frente.

?: Atacar!

Ela o pressiona e ele emite uma onda de choque que manda todos os pôneis pro chão. Ela sai voando e eles atiram lanças, ela desvia e cai rodopiando na floresta.

Blitz: Ah, oh...

Blitz abaixa a cabeça e se esconde, até que ouve uma coisa que muda seu estado atônito para esperançoso.

??: Flash Ethan Sentry...

Blitz se lembra do pequeno Sentry e levanta uma sombrancelha, sem entender nada e vai na direção da onde ouviu isso. Ela vê a Princesa Celestia conversando com um pônei de crina branca e espetada, cauda branca e olhos brancos, cor de pelo laranja.

Tia: Olha... eu sei de tudo que andou fazendo, com os Delsins... e também com os metas.

Flash: Mãe, eu sinto muito, tinha de manter isso em segredo.

Ele balança a cabeça.

Tia: Você mentiu, Flash.

Flash: Presta atenção, foi necessário!

Tia: Você brincou com vidas inocentes... é seu legado que ficou em cheque, várias vezes, tudo bem, você não tem culpa, mas criar essa conspiração pelas minhas costas é imperdoável!

Ela inclina a cabeça.

Tia: Mas quando coisas muito poderosas saem fora de controle, você não as enfrenta sozinho ou as esconde. Os metas, os Delsins, a União TORPOR, é demais para um grupo improvisado de pôneis.

Flash: Sabe, eu não te entendo, quando Twilight e as amigas dela saem para lutar com algum monstro você não diz nada, mas quando eu uno um grupo elite é diferente!

Flash franze a testa e fecha os olhos, irritado. Tia estende sua asa até o ombro dele.

Tia: É porque você é meu filho. Eu amo meus filhos mais do que tudo. É por isso que vou decretar isso para sua segurança. 

Flash olha para ela.

Tia: Eu te tiro do cargo de guarda real de Twilight Sparkle, a Princesa Da Amizade, te rebaixando de volta para guarda real do Império De Cristal. Você deverá ser transferido pela manhã para o Império de Cristal, e não sairá de lá até a segunda ordem!

Ele decreta a ele.

Tia: Estamos conversados?

Perguntou seriamente.

Flash: Sim, senhora...

Celestia se vira e vai embora e Blitz pisca duas vezes.

Blitz: É mesmo você, Flash Sentry... não acredito!!!

Ela vê Flash indo falar com Soarin.

Flash: Soarin... você também está vivo...

Blitz: Eu prometo... que um dia eu voltarei para vocês.

Ela tira um colar com a foto de seus pais e olha para ela.


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Blitz: Desde então eu estudei e uni tudo que pude sobre vocês, os segui... 

Ela se lembra quando os viu em Canterlot após a derrota do Pônei Das Sombras.

Blitz: Até chegar aquele momento em Canterlot. Ainda por sorte, tenho minha mochila com alguns artefatos e jamais achei que vampiros estivessem envolvidos. Espero poder encontrar respostas junto com vocês agora.

Flash e Soarin ficam embascacados.

Soarin: E as palavras... foram para o espaço...

Flash olha para ele e começa a lacrimejar.

Soarin: Não faz isso, irmão. Sabe que quando chora, eu também choro.

Ele se deixou se emocionar também. Flash se levantou da poltrona, assim como Blitz e caminhou até ela, ambos se entreolharam, se reconhecendo de alguma forma mágica e se abraçando.

Flash: Bem-vinda ao lar.

Blitz fechou os olhos e sorriu, deixando suas lágrimas de finalmente alegria escorrerem pelos seus olhos. Soarin se juntou à eles e Blitz dividiu o abraço com eles, encostando sua cabeça na de seus irmãos. Flash e Soarin choraram em silêncio com ela.


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Depois, Flash sai pela mesma porta que Twilight saiu, ele estava muito feliz e tirando algumas lágrimas dos olhos. Snow olha para Flash e vai embora enquanto Twilight olha para ele e depois para Snow.

Flash: Twilight... mhm... esse é o dia mais feliz da minha vida. Isso foi tão estranho, hehe... você nem faz idéia. Quer dizer, não há palavras.

Ele sorriu.

Flash: Sabe que eu te amo e ter vocês, O Doutor... todos vocês na minha vida... fazem tudo parecer ter um sentido e que nada do que aconteceu foi em vão.

Ele beija Twilight na boca de leve, ela se afasta um pouco e olha decepcionada, armando um rosto de tristeza.

Flash: Está tudo completo, eu só... Twilight?

Ela não responde.

Flash: Twilee?

Perguntou preocupado. Twi parece sentir pena de si mesma, mas ela fica séria.

Twi: Por favor, não me chame mais de "Twilee".

Flash inclina a cabeça e ela vira o rosto.

Twi: Flash... eu confiei em você depois do que V.O.C.Ê fez no Dia do Coração, se lembra!? E eu te perdoei depois da Nimsee, ano passado! Nós fizemos um trato, tá bom? Você o quebrou...

Ela o encarou com raiva.

Flash: Peraí, do que está falando?

Twi: De você e da Snow Blossom!

Ela deu um passo afrente. Snow assistia a briga deles nas sombras, encarando com frieza Flash e Twilight discutirem.

Twi: Se apaixonou por ela e falou isso pra ela! Isso enquanto estava fora com ela no Império!

Ela desceu a perna com força. Flash tenta argumentar de volta, mas falha.

Twi: Flash, quero saber, o que há de errado na nossa relação que não te satisfaz??

Ela levanta a pata, querendo respostas sinceras da parte dele.

Flash: Nada, é que só... aconteceu... eu contei para que eu me livrasse daquela situação, mas... a culpa não é minha...

Ele procurou as palavras certas, mas não havia.

Flash: Não tem como eu explicar tudo de uma vez.

Twi: Flash, ela tá apaixonada por você e está com ciúmes da gente. E ela me contou tudo.

Ela começou a ficar triste.

Twi: Vocês transaram.

Disse triste, começando a chorar.

Twi: Sinto muito, mas isso é traição. Isso entre nós, com a gente e entre a gente...

Ela bateu suas asas em sinal de completo desdém.

Flash: Twilight, por favor, não é tão simples assim-

Twi: ...ACABOU!

Flash se aproximou um pouco desesperado dela, triste também, mas procurando ser forte.

Flash: Twilight, eu te amo, por favor. Eu posso explicar!

Twilight  vira de costas pra ele e sai correndo. Flash ia dar um passo na direção dela, mas Snow entrou na frente dele e o encarou, o impedindo de passar.

Snow: Ela quer ficar sozinha, Flash.

Flash fica preocupado com ela, mas Snow entra na frente quando ele a vê. Flash se enfurece com ela.

Flash: O que. Você contou!?

Perguntou irritado.

Snow: Eu percebi uma coisa, sabe, Flash?

Disse com desdém, ficando do lado dele. Ela se inclina para falar no ouvido dele.

Snow: Esse seu buraco no coração é tóxico. A sua relação com ela era tóxica, assim como comigo.

Ela o deixa sozinho. Flash solta uma lágrima e abaixa a cabeça.

FIM...