Family escrita por Firebird


Capítulo 7
Patinar


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoas!! Estou presente em mais um capítulo, que, infelizmente, não é tão grande quanto gostaria, pois a minha criatividade não está tão elevada ultimamente.
Também peço perdão por demorar um tempo. Último mês de aula é entrega dos trabalhos e fechamento das notas, então não garanto que foi conseguir postar capítulos com frequência que eu gostaria, mas ainda tem esse aqui, pelo menos. E aproveitem o momento "Agdun.
Espero que gostem!



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No sábado, amanhece na casa Corona, e o clima de Minnesota estava cada vez mais quente. Perto do fim do inverno.

Anna levantou-se rapidamente e foi até a janela do quarto para verificar como estava a melhor amiga naquele dia. Visto que a janela estava fechada e a cortina cobrindo, imaginou que ela estivesse dormindo. Mandou uma mensagem no celular dela para depois a loira ler, e Anna estava ansiosa, pois tinha tido uma grande ideia. Após isso, trocou de roupa, colocando no seu lugar uma calça e uma camiseta social, e desceu para a cozinha. Viu que sua mãe já estava preparado o café da manhã. Estava virada de costas, tanto que não percebeu a presença da filha, e estava cantando, o que Anna achou estranho. Sua mãe não tinha o costume de cantar. Alguma coisa estava acontecendo na vida de Idun Corona, e pensou no que teria acontecido com ela. E, num pequeno surto de esperança, pensou que tratava-se da companhia dos vizinhos Arendelle.

—Bom dia, mamãe!...- Disse, querendo surpreender Idun, o que fez sucesso. Idun virou-se perplexa e parou que cantarolar. Ruborizou, e Anna riu com a reação. -... Está bem alegre hoje. Está apaixonada?

—Não!...- Respondeu rápido como um raio, alto como um grito, o que deixou seu comportamento ainda mais suspeito. Visto que foi bem inconveniente a sua atitude, tentou reformular a sua fala: -...Quero dizer... Por que você acha isso, Anna? Eu não posso me preocupar em ficar nesse papo. Eu tenho que cuidar de você.

—Sei...

Anna não disfarçou o riso, e isso deixou a mãe ainda mais vermelha. Tentou mostrar seu semblante de brava e fez o papel de mãe autoritária.

—E é falta de respeito com a sua mãe.

Anna parou de rir ao ver o rosto de brava da mãe, mas ainda mantinha um sorriso travesso. Idun colocou as comida já preparadas no balcão, e Anna pegou uma parte para alimentar-se. Olaf apareceu ao lado e começou a latir, como se estivesse pedindo aquele café da manhã para si. Idun puxou o cão para o pote de comida ao lado do balcão, com o intuito de ele perceber que aquilo é a sua comida, mas o cachorro demonstrou estar insatisfeito e voltou a latir para o café da manhã em cima da mesa.

—Esse cachorro não para!...- Bufou enquanto falava para a filha, que ria. -...Nunca devia ter deixado você me incentivar a ter esse bicho!

—Não fala assim dele. Eu sei que você o ama!

Idun riu do comentário da filha, que ajudou a acalmar o Olaf em sua casinha. Voltaram para o balcão para tomar o café e começaram a conversar sobre o assunto de emprego. Como Anna teria que pagar uma parte da mensalidade do colégio, ficou pensando em que lugar poderia trabalhar. Foi quando Idun deu a seguinte sugestão:

—Que tal na sorveteria dos DunBroch?

—Você acha um bom lugar, mãe?

—Sim…- Respondeu enquanto cortava a panqueca que fez. -... É um ótimo lugar para um jovem começar a trabalhar. E eu posso conversar com os donos. Eles aceitariam com certeza.

—Que bom!...- Anna levantou e foi abraçar a mãe pela ajuda, e foi retribuída. Estava feliz pela mãe que tem. -...Obrigada!

Mas teria então que trabalhar com aquele loiro estranho e antissocial, o Kristoff, que está sempre de mau humor e nunca esboça um sorriso sequer. Anna pensou em até ajudar a ser um menino mais popular. Já estava planejando em dar um visual mais alegre, para ver se ele aprenda a dar um sorriso de vez em quando.

Deixou esse pensamento para um outra hora e retornou ao seu café, e desta vez conversaram sobre o que elas poderiam fazer para o dia atual. Anna pensou em sair elas e a família Arendelle para uma pista de patinação, para aprenderem a patinar com Elsa e seu pai, que são bons no esporte. Idun teve receio dessa ideia, pois conhecia a filha e sabia dos segundos planos dela de juntar as duas famílias, embora isso não seja por motivos ruins. Sabia que Anna queria ter um pai e uma irmã, era o que escutava desde que a filha era uma criancinha, e viu a esperança nos vizinhos. E ela entende que são ótimas pessoas e fizeram companhia em todos esses momentos em que elas estavam em Minnesota. Mas Idun não queria se envolver novamente com Agdar, não depois do que aconteceu no passado.

Já estava se preparando para responder que não iriam fazer isso, quando a campainha tocou. Anna correu até a porta e abriu, deparando com os Arendelle vestidos com brisas de frio e os dois carregavam uma mala de ombro que parecia estar cheio. Anna saudou os dois com um abraço em trio, enquanto que Idun assistia a cena, perguntando-se o que fariam ali tão cedo.

Elsa sussurrou no ouvido de Anna:

—Eu li a sua mensagem. E achei a ideia ótima!

Anna deu um sorriso amarelo, enquanto desfazia do abraço, e a matriarca não entendia nada do que estava acontecendo naquele momento.

—Onde vocês vão?

Agdar acho estranho o fato de a sua ex-esposa não sabe o que havia.

—Elsa contou que nós quatro vamos patinar na pista de gelo do centro da cidade...- Respondeu como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. -...Anna não te contou?

Foi quando Anna encarou a mãe, que não estava nem um pouco contente com a história. Mais um plano da pequena ruiva Corona. Anna deu uma risada forçada para pelo menos amenizar a situação.

—Surpresa!

Mas Idun não esboçou um sorriso sequer. Cruzou os braços e exigiu uma explicação da filha. Anna disse que queria aprender a patinar no gelo, já que é um esporte muito presente em Minnesota, e que eles eram as pessoas mais próximas delas que sabiam patinar. Contudo, a mãe não acreditou em nenhuma palavra dela, mas não queria dispensar os Arendelle que prepararam-se tão cedo para tal passeio. Com isso, deixou ser levada mais uma vez pela filha e permitiu sair novamente com os vizinhos. Anna pulou de alegria e foi rapidamente para o quarto, puxando a melhor amiga com ela e, assim, deixou Agdar e Idun a sós.

—Elas são incríveis, não?- Agdar perguntou, e fez Idun rir um pouco.

—São sim.

—O que será que estão tramando?

—Você ainda pergunta?- Indagou, e fez o ruivo rir, pois já suspeitava das investidas das filhas.

Viam as duas descendo as escadas, já prontas, e os quatro direcionaram até a casa Arendelle, pois vão de carro. Agdar tirou o seu Citroen C4 da garagem e permitiu que as meninas sentasse no banco de trás, e Idun sentou no do passageiro ao lado do motorista, e partiram para a pista de patinação no gelo do centro.

Quando chegaram, Agdar tratou de buscar um local bem próximo para estacionar e assim que conseguiram, os quatro saíram do carro e adentraram à pista. Era um local fechado e grande, com arquibancada e espaço envidraçado. Os Arendelle sentaram numa parte da arquibancada, próxima à pista. Abriram as sacolas e dentro delas tinham patins de gelo. Dois pares cada bolsa.

—Como o número de calçado de vocês duas é semelhante à minha…- Elsa disse, retirando dois pares de patins azuis claros de dentro da bolsa que ela abriu. -...Pensei em trazer os meus patins. Assim não precisam alugar.

—Obrigada!- Disseram em uníssono.

Pegaram os patins e calçaram. Os patins da Elsa servir direitinho nos pés das Corona, mas ficaram inseguras em levantar. Tiveram apoio dos Arendelle para serem levadas à pista. Elsa levava Anna consigo, enquanto que Agdar conduzia a ex-esposa. As duas pareciam muito estabanada enquanto estavam na pista, mas graças aos seus pares, conseguiam ter um pouco de equilíbrio. Elsa conduzia e prestava atenção em Anna, enquanto que a ruiva só encarava a outra dupla, que riam das trapalhadas de manter-se em pé.

—Eles formam um ótimo casal.

Foi quando Elsa percebeu o seu pai e mãe de Anna juntos, como se fossem grandes amigos.

—É mesmo. Mas lembre-se de que eles já foram colegas de turma.

—Será que conseguiremos juntar os dois?- Anna encarava Elsa com olhar de esperança e alegria. Desejava aquilo tanto quanto Elsa, por incrível que pareça.

—Acho que nem precisa de nós duas bancando os cupidos para isso acontecer.

Enquanto isso, Agdar e Idun conversavam sobre os acontecimentos durante os anos, e a morena fitou de relance as filhas encarando o ex-casal e comentou para o ruivo:

—Elas estão bem suspeitas.

—Estão querendo ver algo interessante.- Sorriu de forma suspeita ao pensar na ideia que teve.

Foi então que Agdar começou a demonstrar falha ao patinar, parecendo que ia cair. Isso preocupou tanto Idun quanto as filhas. A morena não conseguia manter em pé sem a ajuda do ex-marido, e ela começou a perder o equilíbrio.

Visto nos rostos de preocupação das mulheres, começou a rir, zombando-as, que fizeram cara feia. Parou de rir quando distraiu quando tropeçou numa pequena pedra que estava no chão e realmente perdeu o equilíbrio, levando ele e o seu par ao chão de gelo. As filhas, preocupadas, foram até os pais para verem se estavam bem, sendo que a loura conduziu a ruiva para isso. Mas logo viram que os dois caíram na gargalhada com o “deslize” deles. Agdar levantou-se e ajudou Idun a levantar, quando o cabelo dela, que estava em forma de coque, soltou e fez uma bela trança embutida cair em suas costas. Isso causou suspiros vindos do seu acompanhante, uma vez que lembrou dos momentos em que ela usava aquela trança de costume, quando eram adolescentes. Lembrou das risadas, das brincadeiras e de como era feliz ao lado dela. Sem contar em como essa trança realçou o rosto dela.

De pálido, o rosto dela chegou a um rigoroso rubor de tão envergonhada que estava pelo ex-marido a encarar daquele jeito.

—Agdar, pare!

E então percebeu que estava encarando-a por tempo demais, e desta vez ele que ficou vermelho. As filhas apenas riam da situação, e os pais a repreendiam, contudo também estavam rindo. Voltaram para a arquibancada para finalizar o dia. As meninas sentiam que estavam progredindo, e isso as deixavam felizes.

...

Mal sabem eles que estavam sendo observados por alguém de longe, que se encontra atrás de um muro para que os Arendelle-Corona não tivessem noção daquilo. E ele estava lá com o intuito de conhecer mais a família da loura, para que assim pudesse conversar com ela.

Afinal, não queria perder a aposta.


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Notas finais do capítulo

Beeeeem, espero que tenham gostado da pequena cena de romance deles. Prometo que terão mais!
Hasta la vista, babies!



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