Family escrita por Firebird


Capítulo 5
Uma Amizade Improvável


Notas iniciais do capítulo

Olá! Firebird presente em mais um capítulo! Desta vez, com mais foco aos "amigos" de Elsa e Anna.
Olha, não sei como está a minha situação aqui no Nyah!. Estou postando mais por conta do Spirit, que posto também.
Aqui é meio que um continuação do capítulo anterior.
Espero que gostem mesmo assim!



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Dada enfim a hora do almoço na empresa de engenharia, Agdar e Idun encontram-se no restaurante “Amor de Mãe”, de culinária caseira que fica na esquina da empresa. Eles conseguiram uma mesa grande para suportar, além dos dois, os companheiros de longa Elinor, Fergus, Arianna, Frederic, Stoico e Valka. Arianna deixou a empresa sob custódia de um membro leal à empresa e a ela, e assim pôde enfim ter um passeio e um almoço com a irmã caçula depois de todos os anos em que Idun esteve longe de casa. Elinor e Fergus deixam a sorveteria fechada durante a semana, sendo aberta aos fins de semana, e apenas no verão que eles abrem todos os dias.

Enquanto aguardavam o pedido ser feito, naquele momento de fraternidade entre a trupe a Arianna conta a irmã que não via essa reunião entre eles a muito tempo, e que isso pode significar novos sentimentos e incríveis emoções comparadas àqueles que viviam na infância e na adolescência.

—E então, Agdar e Idun, vocês estão juntos de novo?- Stoico perguntou de forma ingênua.

Contudo o ex-casal ficaram perplexos com a interrogação e ambos coraram e envergonhados demais para responder.

—É claro que não, Stoico…- Respondeu Elinor com o intuito de não deixá-los mais constrangidos. -...Eles apenas aceitaram a proposta de Ari e Fred. Eles ainda estão divorciados.

Stoico assentiu com a cabeça, parecendo entender o que ocorreu para ter trazido Idun e Agdar de volta a Minneapolis.

—E a Elsa e a Anna, como estão?- Arianna perguntou com um sorriso vibrante e olhos brilhantes. Não via as sobrinhas desde que eles saíram do estado.

—Estão ótimas!...- Agdar responder a velha amiga e “ex-cunhada”. -...Idun criou Anna muito bem. Uma jovem linda e saudável.

—E a Elsa está tão linda e inteligente.- Idun completou, relembrando do momento em que a encontrou semana passada. Não deixou de ficar ruborizada pelo elogio que o ex-marido fez.

—E como elas reagiram quando a irmã viu a outra irmã?- Fred fez a pergunta que Idun e Agdar não queriam responder.

Um encarou o outro, tentando entender se era melhor contar para eles, enquanto que Elinor e Fergus, já cientes da história, encararam-se também por ambos saberem do segredo.

Por fim, suspiraram e Idun deixou Agdar contar para eles.

—Elas não reagiram…- A resposta deixou os membros na mesa com expressões de dúvida e curiosidade. -...Porque elas não sabem.

—COMO?- Todos presentes exclamaram surpresos e curiosos.

—Estão nos dizendo que elas não sabem que são irmãs?- Valka perguntou, e os dois confirmaram com a cabeça, enquanto eles encaravam a mesa coberta com pano xadrez.

—Vocês nunca contaram a elas?- Stoico trouxe a questão que todos queriam fazer naquele momento.

—No passado…- Idun iniciou o relato. -... Tínhamos combinado de contar quando elas fizessem 18 anos, mas aí mudamos para cá sem nem saber da coincidência, e nem Arianna e nem o Fred sabiam quando nos chamaram. Acabou que tudo se coincidiu e viemos pra cá, e ainda por cima na mesma rua. E então Anna...

—Espere um pouco…- Elinor cortou o relato. -... Vocês estão morando na mesma rua?

—Na verdade, para ser bem mais específico, na casa ao lado.- Agdar respondeu, e todos presentes demonstraram ficar de queixo caído.

Os garçons chegaram trazendo a comida pedida à maior mesa formada naquele momento, feita pela trupe. Serviram também os pratos, os copos, os talheres e as bebidas, e em seguida se retiraram.

Em meio ao silêncio devido às chegada da comida, Fred logo o quebrou.

—Então vocês são vizinhos?

—Sim…- Idun respondeu, servindo-se de um prato de macarrão com queijo, sem prato favorito. -...E foi assim que Anna e Elsa se conheceram tão rápido. Formaram uma amizade logo ali, sem elas saberem dos laços fraternos.

—E quando vão contar a elas?- Arianna perguntou, enquanto servia-se de um prato de lasanha à bolonhesa.

Agdar e Idun encararam, pensando numa possível resposta do outro. Visto que nenhum dos dois tinham uma legítima intenção de serem breves com a revelação, por medo da reação das meninas, calaram-se, e isto, de certo modo, respondeu a pergunta feita pela dona da empresa.

Pela pressão ocorrida pelo silêncio atormentador que reinava na mesa maior, Fergus decidiu levantar-se de sua cadeira e erguer uma taça de vinho tinto que pediram na ocasião, o que provocou certos olhares curiosos, não só da mesa maior, como também olhares vindos de outras mesas, pensando que o gigante ruivo estivesse louco. Contudo, o patriarca da família DunBroch ignorou os olhares estranhos sobre ele e fez a seguinte declaração:

—Um brinde à Trupe Maravilha, que está completa depois de anos!

Essa atitude causou certos olhares e risadas vindas tanto de fora da mesa quanto de dentro. Arianna e Frederic também levantaram-se e ergueram suas taças, em seguida Elinor, Valka e Stoico também fizeram a mesma ação. Por fim, Agdar e Idun também levantaram-se e ergueram as taças.

—À Trupe Maravilha!

Encostaram as taças umas nas outras, simbolizando o brinde, depois terminaram rindo da ação e começaram a comer. Os olhares vindos de fora demonstraram admiração, achando a amizade deles fascinante e inspirador.

Elsa e Anna correram até chegar à enfermaria do colégio, e notaram que estava sendo seguidas por Rapunzel e Merida. Quanto chegaram na porta da enfermaria, ainda fechada, decidiram esperar a outra dupla ruiva e loira aproximar delas.

—Achei que não iam ajudá-lo.- Anna disse, arqueando a sobrancelha.

—A princesa perfeita aqui não quer perder a nota do trabalho.- Merida disse, apontando para Rapunzel, que respondeu mostrando a língua.

—Eu poderia muito bem fazer o trabalho sozinha, mas eu combinei com a professora que será feito em grupo.

—Então por que não o faz, menina perfeita?...Merida questionou, sorrindo de forma arrogante para Rapunzel. Ela nunca gostou da presença de Rapunzel pois sempre acreditou tratar-se de uma patricinha que sempre quer ser a melhor da turma, o que, para a ruiva, significa falsidade. -...Depois coloca os nossos nomes na capa.

—Eu não sou obrigada a aturar gente irresponsável e preguiçosa para fazer o trabalho.

—Mas deixou o branquelo sair tranquilo com aquela turma desprezível de Hóquei, não é mesmo?- Aumentou o tom da voz, semelhante a um grito, e isto fez a Rapunzel também aumentar a voz dela.

—Se quiser sair, você pode. Fiquei no grupo somente pelas novatas.

A discussão que iniciou em frente à enfermaria, o que deixou Elsa e Anna frustradas, que tentaram chamar atenção das meninas, porém sem sucesso. De repente, a porta da enfermaria é aberta e de lá sai o menino Soluço, que se surpreendeu com a discussão na porta. Ele carregava uma folha na mão esquerda.

—O que 'tá acontecendo aqui?- Perguntou alto, e acabou cessando a discussão de Merida e Rapunzel.

—Soluço, viemos aqui te ajudar.- Elsa falou, demonstrando preocupação pelo olhar.

—Com o quê? E o que houve com vocês?- Perguntou apontando para Rapunzel e Merida.

—Nós ajudaremos com a situação do uniforme desse tal de Hans.- Anna respondeu a questão.

—Mas por que a gritaria?

—Isso não importa…- Elsa o cortou. -...Podemos juntar dinheiro para você. Ele não pode te machucar por isso, então faremos questão de ajudar.

Soluço ficou quieto, realmente chocado e um pouco sensibilizado. Não acreditou que finalmente recebeu ajuda, e o mais incrível foi que o auxílio veio de pessoas que ele nunca viu na vida. Nunca teve ajuda para nada. Seus pais são, então sempre se esforçou para conseguir por mérito nos estudos, e ainda assim é desprezado. Bolsista, atrapalhado, nerd, e, diferente do que gostaria, fraco fisicamente, sendo assim Hans e a equipe de Hóquei sempre zombam dele. Tentou pegar um esporte de luta como atividade extracurricular, com o intuito de fortalecer o corpo, contudo não foi efetivo. Obteve vários hematomas e ossos quebrados, sem dizer que não conseguia derrubar o oponente. Então saiu da luta e foi para o xadrez. Tenta ser o mais invisível possível: Se esconde, não conversa com ninguém a não ser com objetivo acadêmico, almoça geralmente sozinho no chão próximo à parede. Pensava várias vezes em sair do colégio, mas não podia decepcionar os pais, especificamente Stoico, por sua fraqueza. Não queria envergonhá-lo por ser um homem incrivelmente forte com um filho absurdamente fraco.

Pensou na oferta, enquanto encarava o papel amassado em sua mão fechada. Queria ser um homem forte. Ele não quer ajuda, ele quer tempo.

—Eu agradeço a oferta, mas eu me resolvo. Com licença!

Empurrou de leve as meninas com o intuito de passar e seguir pelo corredor, mas alguém segurou a sua mão, e ele virou o rosto de olhou de relance para ver quem era.

—Nem pensar…- Merida puxou Soluço para perto das meninas, e as encarou de frente. -...Viemos pra cá e vamos ajudar. E precisamos resolver o trabalho também, porque não quero ser reprovada.

—Olha, eu realmente fico feliz, mas…

—Sem “mas”...- Puxou o menino na direção contrária a saída, a qual ele queria seguir. -...Vem, meninas!

Responderam à ordem da ruiva rebelde e foram seguindo pelos corredores do colégio, contudo não sabiam por onde.

—Onde nós vamos?- Elsa perguntou.

—Vocês vão ver.

Caminharam de corredor a corredor. No final do corredor da cantina, viraram para a esquerda e foram de encontro a um casal que estavam trocando beijos. Os colegas reconheceram uma das pessoas e ficaram perplexos, porém a Merida demonstrou indiferente com tal cena.

—Frost!- Chamou.

O casal parou e virou para o quinteto próximo à eles. Jack logo afastou da menina, sussurrou alho no ouvido dela e foi aproximando dos colegas, enquanto que a companheira dele foi saindo do local.

—Você não tinha dito que iria ficar com a sua equipe de Hóquei no almoço?- Rapunzel foi a primeira a falar, completamente indignada pela mentira.

Jack não respondeu, apenas deu de ombros.

—Você é muito inocente, Rapunzel!- Merida comentou, o que deixou a loira brava com ironia da DunBroch.

—O que vocês querem?- Jack perguntou, cruzando os braços na frente do tronco de seu corpo. Estava com expressão levemente irritado, pois atrapalharam a ocasião dele.

—Sabe aquele nosso segredo, Jack?...- Merida perguntou, e Jack assentiu com a cabeça. -...Se você não ajudar o Soluço, vai deixar de ser segredo.

Demonstrou expressão de bravo pela ameaça da ruiva, mas não podia deixar o segredo dele ser descoberto.

—O que eu tenho que fazer?

—Arranjar dinheiro para o Soluço pagar uniforme novo para o chato do seu amigo, o Hans. Ou um uniforme novo mesmo, mas é para amanhã.- Merida respondeu, e trouxe o Soluço para perto dele.

—Hans não é meu amigo, mas eu trago o uniforme amanhã mesmo e entrego a ele em seu nome, tudo bem?...- Propôs, contudo Soluço não respondeu pois isso não demonstrava força, mas não conseguia recusar pois se salvaria. Visto que estava demorando para responder, Jack lhe perguntou novamente: -...Tudo bem?

Ainda não sabia o que responder, pois ficou no dilema de demonstrar força e independência ou se salvar do Hans. Não muito paciente, Merida mesmo se pôs a responder no lugar dele.

—Ele aceita.

—Ok. Mas o que aconteceu desta vez?

—Ele sujou a roupa de Hans no almoço…- Anna respondeu. -...E aí ameaçou o coitado do Soluço.

—Olha, não precisa me chamar de “coitado”...- Soluço contrariou a fala da Corona, levemente emburrado. -...Eu sei cuidar de mim.

—É melhor não se arriscar, Soluço…- Elsa disse colocando a mão no ombro do moreno. -...Pode piorar.

—Sim. O Hans é horrível e covarde…- Rapunzel falou, completando a fala da albina. -...Sempre ele quer se dá bem e prejudica os outros.

—E não queremos que ele te machuque mais. -Anna sorriu para ele.

Soluço encarou todo o grupo, vendo todos os que estão o ajudando. Sentiu-se acolhido pela primeira vez desde que entrou no colégio e sorriu para todos.

—Obrigado!

Sorriram de volta para ele por um tempo, até que as baladas do colégio tocaram. Era o fim do almoço e início das próximas aulas.

—Não deu tempo de conversar sobre o trabalho.- Anna comentou, virando o rosto para Rapunzel.

Era esperado que a loira iria ficar brava, pois sempre se preocupar com as notas. Mas a representante reagiu de uma forma que surpreendeu os membros mais antigos do colégio.

Sorriu e deu de ombros.

—Tudo bem. Fizemos a coisa certa.

Todos voltaram para as salas de suas próximas aulas.

Depois de passado as aulas, chegou o período das atividades extracurriculares, e cada qual faz sua atividade diferente: Anna entrou na equipe de vôlei, que ocorre na quadra de vôlei; Soluço faz xadrez na sala de artes; Rapunzel pertence à equipe das líderes de torcida, sendo ela a capitã, e comumente treina nos tatames da sala de luta; Merida participa da equipe de basquete feminino na quadra de basquete; Jack é capitão da equipe de Hóquei; e Elsa iniciou na equipe de patinação no gelo, como contou para o seu pai.

Como as aulas de de Hóquei e patinação no gelo ocorrem na mesma quadra, as duas não ocorrem simultaneamente, tendo que esperar o primeiro acabar para começar o segundo. Patinação foi a primeira aula.

Os membros, composto majoritariamente por mulheres, estavam prontos na pista de gelo, enquanto que os jogadores de Hóquei esperavam na arquibancada para o término da aula de patinação.

Os meninos do Hóquei ficaram fascinados pela nova aluna de patinação: Elsa. Não só pelo talento demonstrado na pista, como também pela beleza, dentre eles Jack.

Hans pareceu estar atraído pela beleza da Arendelle, e percebeu como Jack encarava a nova aluna.

—Estou vendo que terá mais uma nova vítima da lista.- Falou para todos do time, e eles começaram a provocar o Jack pois eles sabiam do que se tratava.

Jack bufou. Não gostou da entonação da conversa

—Não enche!

—Ela é bem bonita!...- Comentou enquanto encarava Elsa na pista com um sorriso. -...Deve beijar bem.

Jack deu uma risada debochada.

—Quero ver se consegue!

Hans encarou Jack sem tirar o sorriso do rosto, o que deixou o albino curioso.

—Então, o que acha de uma aposta?...- Propôs, e deixou a equipe surpresa. -...Vamos ver quem a conquista primeiro!

Jack voltou a encarar a pista, desinteressado com a proposta.

—Eu não quero conquistá-la.

—Mentira. Eu sei que quer...- Hans voltou a encarar a pista, sem deixar seu sorriso esnobe sair de seu rosto. -...Eu conheço você muito bem.

Jack apenas ficou quieto, e embora seus olhos morassem na pista, sua mente estava longe, pensando na aposta e talvez seria a chance de fazer o South-Island calar a boca de uma vez. Eram colegas e grandes jogadores de Hóquei a dois anos, e nestes anos o Hans não parava de provocar o albino e sua família. E a família dele não é um assunto que devia entrar nas conversas das outras pessoas.

Jack levantou o punho para Hans, que virou e ficou assustado, crendo que iria receber um soco do colega, mas logo depois vou o porquê daquele punho. Era um cumprimento de fechamento da aposta.

—Aceito a sua proposta, Hans.

Hans sorriu de forma maquiavélica, fechando seu punho e bateu-o no de Jack, simbolizando a oficialização da aposta.

—Se eu ganhar, terá que fazer somente uma coisa que eu mandar.- Hans ordenou.

—O mesmo vale para você.- Jack disse.

Os caras do Hóquei não paravam de gritar entusiasmados com a aposta. Só tinha apenas uma pessoa que ouvia aquelas história e não ficou nem um pouco contente: Um loiro grande que trabalha na sorveteria aos fins de semana.

Depois da aula das meninas e o expediente dos adultos terminarem, eles se encontraram na casa Corona para jantar, por insistência de Anna, que queria que as famílias jantassem juntas e aproveitar para contar para eles sobre os acontecimentos no colégio.

—O menino quase voltou para casa, mas aí a Merida elaborou uma ideia que o salvaria e que não precisasse perder as aulas dele.- Anna contava enquanto cortava o bife acebolado que sua mãe fez.

—Ainda bem!- Idun exclamou, mostrando contente com o final na história.

—Como se chama esse menino?- Agdar perguntou, enquanto pegava uma taça de vinho e a tomava.

—Soluço Haddock, se não me engano.- Elsa respondeu, e isto deixou os pais chocados com a revelação.

Encararam-se com olhos arregalados, e chamou atenção de Anna e Elsa. Isso deixou as meninas preocupada.

—Desculpe, meninas…- Idun falou, enquanto limpava a boca com uma toalhinha que localizava ao lado de seu prato. -... É que esse sobrenome é o mesmo de uns amigos nossos, e ele nos contou que tinha um filho com esse nome na St. Mary.

—Então deve ser o mesmo.- Anna concluiu a suposição. -...Mas cremos que os pais dele não sabem disso.

O ex-casal encarou-se, e pensaram na possibilidade de contar para os amigos sobre o fato de que o filho sofre bullying no colégio. E então o assunto foi encerrado.

O jantar servido na mesa era de bife acebolado com legumes ao vapor, e as meninas estavam servidas de suco de uva, enquanto que os adultos estava tomando vinho tinto, guardado à 16 por Idun. Elsa e Anna não paravam de elogiar a comida feita pela matriarca Corona, sendo que a cada palavra dita pelos membros da mesa, o cão Olaf latia, como se fosse uma resposta de cada comentário feito dentro da sala de jantar. Anna levantou, pegou o seu cão e o levou até a casa do cachorro para deixá-lo mais calmo, imaginando que ele apenas estava perturbado, e depois retornou. Elsa havia trazido seu gato Marshmallow para não deixá-lo sozinho, e apresentou estar bem acomodado deitado no meio da escada que leva aos quartos daquele imóvel.

—É incrível o fato de que, em tão pouco tempo, nos tornamos muito próximos!- Anna finalmente falou, e todos concordaram com isso.

Os quatro aparentavam estar felizes em conviver tão bem.

Agdar e Idun pegaram a taça ao mesmo tempo, o que gerou dúvida mais uma vez nas meninas, e, pelo momento cômico, os pais riram e fizeram um brinde por eles mesmo, para disfarçar a coincidência, demonstrando que foi proposital. Contudo, não esperavam pelo comentário que a ruiva iria fazer.

—Até parece que somos uma família completa!

Esse comentário fez com o que o ex-casal cuspirem o vinho que tinham tomado, tornando a cena como a mais engraçada do dia para as meninas, que não paravam de rir, enquanto que os pais tentaram repreendê-las, mas também começaram a rir. A cena ficou assim até Idun decidir pegar um pano de mesa e tirar o excesso de vinho na mesa e na própria roupa, e depois ofereceu para Agdar se limpar, que o aceitou e o limpou.

Terminado isso, os quatro finalizaram a janta e os Arendelle se prepararam para voltar para a casa deles. Elsa segurava Marshmallow no colo e Anna abriu a porta para eles.

—Adeus!...- Anna despediu-se de Elsa com um abraço. -... Até amanhã. E espero que possamos ter mais sorte com o grupo.

—Sim. Espero.- Elsa concordou.

Contudo, Agdar e Idun não entendiam a conversa e decidiram perguntar, e Elsa prontamente respondeu:

—O nosso grupo do trabalho de Biologia não parece que são amigos. Fico imaginando se realmente pode acontecer de eles se darem bem. Parece improvável!

—Elsa…- Idun a chamou, e a loura a encarou. -...Quando se trata de amizade, a palavra “improvável” não existe. Amizade vê coisas além de brigas. Ela vê os momentos em que os amigos se dão bem e voltam a relação.

—E, por improvável que pareça essa situação, ela não é impossível…- Agdar completou a fala da matriarca. -...Existem várias “amizades improváveis”.

Essa fala deixou as meninas mais confiantes, e puderam despedir em paz.


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Notas finais do capítulo

Bem, é isso!
Espero que tenham gostado, e eu gostaria de saber se esse método de fazer partes dos adultos e parte dos adolescentes fica bom. Fica?
Bom, eu agradeço se me responderem!
Hasta la vista, babies!



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