Beijo na varanda - Tda escrita por Débora Silva


Capítulo 5
5 ♡


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura bebês!!!! ♥



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− Até logo senhora Victória! – ficou de pé ao lado de Enrico.

Victória sorriu para ela e tocou seu rosto com carinho e depois depositou um beijo em seus cabelos e disse:

− Segunda eu mando o seu lanche e se achar que eu vou esquecer me liga! – tirou um cartão da bolsa e deu a ela que sorriu e a agarrou beijando cheia de carinho.

− Obrigada!

Victória sorriu mais uma vez para ela e pegou na mão de Enrico saindo dali sem olhar para Heriberto que a olhava com um sorriso no rosto. Sem se dar conta Victória dava ali uma grande chance a Heriberto ao manter a filha dele próximo a ela. Joyce olhou para o pai e deu o cartão para ele.

− Guarda para mim papai, por que não quero minha mãe brava comigo! – falou com receio.

Heriberto a olhou sentindo algo estranho nas palavras da filha e a pegou no colo.

− O que está me escondendo? – falou cheio de medo do que poderia vir dos lábios da filha sabia que Leonela poderia ser cruel quando queria.

− Nada papai! – tocou o rosto dele. – Só quero que guarde para mim!

Ele a beijou muito para que ela sorrisse e pegou o cartão para guardar.

− Quero que se algo acontecer você me conte por que não vou permitir que sua mãe te machuque.

− Pode deixar, mas João me defende sempre! – era apaixonada pelo irmão e sempre que precisava corria para ele.

− Ótimo! Agora vamos para casa que papai precisa ir para o hospital!

Ela assentiu e os dois saíram dali conversando e rindo como ele adorava ver a filha fazer, a colocou no carro e seguiu para casa. Quando chegou a deixou na porta e ela o beijou muito antes de entrar, ele a olhou na janela e voltou para o carro não queria conversa com ela e sabia que naquele horário o filho não estava em casa e mesmo sentindo que não deveria deixar a filha sozinha com ela foi embora era a mãe dela e não iria fazer mal assim ele pensava.

Joyce entrou em casa com um sorriso que logo sumiu ao ver a cara da mãe e o modo como ela a olhava sentiu um calafrio percorrer seu pequeno corpinho e ela encolheu os ombros.

− Vai me bater? – falou com medo.

Leonela se aproximou dela e a olhou como se fosse um monstro.

− Deveria? – a cara não era nada boa para ela.

− Não, mamãe, eu não fiz nada! – deu um passo para trás com medo e o coração acelerado.

− Por que não pediu para seu pai entrar? – cobrou.

− Ele tinha que ir para o hospital! – a voz saiu embargada.

− Mentira! – berrou. – Eu sei que ele não tem plantão hoje!

Joyce se tremeu toda e as lágrimas escorreram de seus olhos Leonela era tão ruim que era somente ver alguém feliz que ela destruía a felicidade era o algoz de seus próprios filhos, mas de Joyce era ainda pior por que ela fazia chantagem emocional com a menina como naquele momento. Ela tinha tanto medo de Leonela que chegava a fazer xixi na roupa quando a mãe estava daquele modo.

Se afastou mais da mãe que não suportou ver o choro em seu rosto e a pegou pelo cabelo a fazendo gritar de dor e ficar na ponta dos pés.

− Mamãe, por favor, eu não fiz nada! – chorava alto para ver se alguém a ajudava.

− Era para ter mandado ele entrar! – falou segurando a bochecha dela e a soltou jogando no chão. – Suma da minha frente ou eu vou acabar com você! – tinha tanto ódio por ela que era ate descomunal vindo de uma mãe para um filho.

João que chegava do lado de fora pode ouvir o choro alto da irmã e entrou correndo se deparando com a cena em sua frente, correu até a irmã e a pegou no colo que se agarrou a ele chorando.

− Você ficou louca? – falou com raiva dela.

− Cale sua boca e não se intrometa! – passou a mão no cabelo. – Tira essa chorona daqui! – respirava pesado.

João não conseguia entender aquele ódio todo pela irmã e naquele momento entendeu que Joyce não podia mais viver com ela e disse com os olhos pegando fogo.

− Eu vou contar tudo a meu pai e ele nunca mais vai permitir que ela fique com você! – respirou pesado amparando a irmã. – Você, não suporta o fato que ele tenha se separado de você e desconta na menina, mas isso acabou! – ele pegou o celular e discou para o pai que atendeu no segundo toque. – Pai, preciso que venha aqui em casa! – falou firme e Heriberto sentiu o sangue ferver tinha acabado de sair dali não era possível.

− Desliga esse maldito telefone! – Leonela gritou e ele pode sentir a irmã estremecer no colo dele.

− Eu estou voltando! – Heriberto fez a volta com tudo recebendo buzinas de todos os lados e acelerou o carro de volta para a casa dela.

− Eu vou me matar! – ela ameaçou.

Ele a olhou com raiva guardando o celular no bolso.

− Pode fazer o que quiser, mas minha irmã não vai mais ficar roxa por sua culpa!

Leonela bufou olhando para ele era igual a Heriberto até no comportamento e se estava ali enfrentando ela naquele momento era por que estava em seu limite assim como foi com Heriberto no momento em que pediu a separação e apenas com a roupa do corpo saiu de casa. Foram apenas alguns minutos com eles se encarando sem dizer mais nada até que Heriberto entrou com tudo ali os encarando.

− O que fez com minha filha? – a voz era tão grossa que poderia estremecer até as paredes da casa.

− Eu, não fiz nada com sua protegida. – falou com desdém.

− Ela bateu nela de novo papai! – João falou logo.

Heriberto sentiu coração tremer como assim de novo? A filha estava apanhando e não tinha dito nada a ele? Sentiu-se um péssimo pai por deixar a filha ali com aquela maldita mulher que tinha feito a vida dele um inferno nos anos em que passaram juntos e casados. Sabia que Leonela tinha predileção por João e que deixava muitas vezes Joyce sem carinho, mas ao ponto de bater? Ele não podia acreditar no que estava ouvindo e as mãos tremeram.

− Como assim de novo? – bufou como um animal.

João sabia que falar era deixar as coisas entre eles ainda pior, mas não podia mais permitir que a irmã sofresse ou crescesse traumatizada pelos ataques da mãe.

− Desde que vocês separaram...

− Cale a boca João! – ela o interrompeu gritando, mas ele não parou.

− Desde que vocês se separaram ela desconta em Joyce e a ameaça, não sei se não percebe os roxo nos braços ou em outra parte do corpo, mas ela tem e é feio por ela. – sentia dor no peito ao contar e a irmã chorou mais nos braços dele lembrando como era com a mãe e principalmente quando voltava dos passeios com o pai.

− Por que não me contou? – estava sentindo o corpo doer.

− Eu descobri a poucos dias e ela prometeu que iria parar!

Leonela nem conseguia dizer nada, ou melhor, era a hora de dizer tudo.

− A culpa é sua, Heriberto, sua! – gritou o encarando. – Você saiu de casa me deixando com essa...

Leonela não teve nem tempo de dizer mais nada porque Heriberto acerto ou tapa em sua face tão forte que ela foi ao chão de imediato o encarando... Tinha perdido o controle e aquilo não era nada bom!


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