Beijo na varanda - Tda escrita por Débora Silva


Capítulo 28
28 ♡


Notas iniciais do capítulo

Boa noite amores, eu sei que demorei um mês para atualizar e quero pedir perdão a vocês, mas eu não conseguia escrever até hoje... Espero que entendam, mas escritor que tem mais de vinte historia acaba acontecendo!!! Uma ótima leitura e aguardem as emoções que vem por ai...



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− Senhora Mayra ainda dorme!!! – falou com calma.

Victória sorriu com maldade e disse:

− Ótimo, me diga onde é o quarto dela que quero fazer uma surpresa para a minha querida amiga.

A empregada em sua ingenuidade deu a ela a passagem e mostrou a Victória qual era o quarto e ela subiu. Ela entrou no quarto e foi diretamente ao banheiro com o balde que tinha encontrado no corredor ela o encheu de água e sem pensar duas vezes voltou ao quarto e jogou a água totalmente em cima dela que pulou gritando... As duas se encararam e Victória sorriu diabólica, ela iria aprender a lição e nunca mais encostaria ou chegaria perto de ninguém que fosse próximo a ela...

− Você ficou louca? – berrou.

Victória só permitiu que ela dissesse essas palavras e sentou o primeiro tapa na cara dela, estava cansada de ser civilizada com ela e subiu na cama sentando mais tapas e tapas na cara dela que nem conseguia se quer reagir e Victória descontou toda sua raiva nela. Mayra somente sabia gritar para que Victória a soltasse mais ela não o fez.

− Você, não gosta de se meter na vida da minha família? – puxou os cabelos dela a fazendo olhar bem dentro de sua cara. – Acha mesmo que tudo que fizer não vai ter consequências? – gritava com ela.

− Me solta que vamos ver quem é a valente. – não se intimidou. – Vamos me enfrente de pé.

Victória sorriu e puxou mais os cabelos dela a fazendo gemer de dor.

− Você é uma cobra, mas vai aprender a não mexer com meu filho!! – a segurou pelos cabelos e a puxou da cama a fazendo cair no chão com tudo. – A próxima vez que você chegar perto do meu filho vai se lembrar desse dia. – arrancou os cabelos dela sentando mais dois tapas em sua face.

− Maldita!!! – se levantou como pode e avançou em Victória que desviou, mas ainda foi arranhada no braço.

A empregada veio correndo com dois seguranças e eles as seguraram, Mayra bufava e Victória sorria para o desespero dela. Heriberto não demorou nada a entrar no quarto e fez com que o homem a soltasse.

− Você vai me pagar, Victória, você vai me paga onde mais te dói. – sentenciou. – Você está grávida né? – falou com um meio sorriso mesmo com a boca sangrando e o rosto ardendo.

Victória no mesmo momento avançou nela e sentiu mais dois tapas em sua face mesmo sentindo que aquela ameaça era muito grave. Heriberto tornou a segurá-la e a tirou do quarto com ela gritando.

− Não me ameace sua desgraçada. – queria acabar com a raça dela, mas Heriberto não iria permitir. Me solta, Heriberto!!! – gritou com ele.

Mayra dentro do quarto se soltou do segurança e correu para a porta e gritou.

− Essa criança não vai vingar assim como a outra e eu vou me encarregar disso!!! – estava tão transtornada que nem se deu conta que ali se revelava.

Heriberto assim como Victória pararam e a olharam com os olhos em fogo e ela sorriu sabendo que tinha os atingido em cheio.

− Não me olhem assim!! – tinha a maldade nos olhos. – Contou a ele que é uma menina e não um menino? – mexeu com o mecional de Victória que encheu os olhos de lágrimas no mesmo momento.

− Não fale de minha filha!!! – rosnou. – Desgraçada!!!

− Será que ela morreu mesmo, Victória?

Victória foi para avançar nela novamente e Heriberto não permitiu.

− Ela está jogando com seus sentimentos, por favor, vamos embora daqui. – tocou o rosto dela que já chorava. – Pensa em nosso bebê. – suplicou com o olhar.

− Ouça ele, Victória. – sorriu mais passando a mão no rosto. – Saiam da minha casa ou eu posso contar a você...

− Cale a boca!! – Heriberto gritou com ela e saiu dali com Victória que estava desesperada com aquelas poucas palavras que tinha ouvido dela.

Naquele momento se perguntou se podia ser verdade, será que sua filha poderia estar viva? Será que a maldade dela tinha chegado aquele estremo? Sentiu tantas coisas naquele momento, mas caminhou com Heriberto que a colocou dentro do carro e a olhou tocando seu rosto.

− Você, não pode passar por tanto nervoso assim!! – estava preocupado.

− Ela sabe... – sentia seu coração desaranjado.

− Não acredite nela, ela está falando por maldade, pra te ferir. – falou com o coração também apertado.

− Ela sabe. – falou soluçando. – Você viu nos olhos dela o mesmo que eu vi, você viu!! – o segurou pela camisa.

Heriberto respirou fundo e a abraçou forte querendo que ela ficasse calma, mas como ficar calmo se sim tinha visto a mesma maldade que Victória nos olhos de Mayra, beijou seus cabelos e voltou a olhá-la.

− Se ela fez algo com nossa filha, eu mesmo vou descobrir. – falou com firmeza. – Eu te prometo!!!

Victória soltou um soluço de choro e o empurrou para longe dele e vomitou tudo que tinha no estomago, ele a ajudou como pode e esperou que ela ficasse melhor.

− Vamos ao hospital!! – falou com medo.

− Vamos para casa!! – deitou o corpo melhor no banco. – Eu estou bem. – o olhou.

− Se sentir qualquer coisa tem que me dizer.

Ela apenas assentiu e ele fechou a porta, foi para o outro lado e olhou para casa e viu Mayra sorrir para ele diabólica, ele respirou fundo sabendo que não era o momento de colocá-la contra a parede, mas o faria assim que possível. Heriberto entrou no carro e eles foram para casa, Victória quando chegou subiu direto para o quarto e não quis ver ninguém. Ele atendeu os filhos por mais ou menos uma hora e depois pediu que João os levasse para passear e subiu para o quarto.

Ele entrou com calma e a viu deitada na cama virada para a janela, caminhou com calma e a viu adormecida com uma boneca entre os braços e os olhos inchados pelo choro, ele nem se quer pensou e foi a ela e a abraçou com todo seu amor. Heriberto sabia que ela tinha sofrido e ainda sofria sozinha pelo ou filhou, ou melhor, pela filha que eles tiveram, aquele fardo ela carregava sozinha o mais pesado ela carregava sozinha.

Heriberto sim sofria, mas não como Victória e vê-la daquele modo se sentia um desgraçado, um completo desgraçado com a mulher que ele mais amava no mundo, mas ela não permitia que ele sofresse junto a ela e ele sabia que já estava na hora de mudar, de dividir o farto. Victória se virou e deitou no peito dele ainda agarrada a boneca e ele acariciou o braço dela.

− Você precisa dividir comigo esse peso!!! – falou sabendo que ela não mais dormia. – Eu tenho esse direito... Agora eu tenho esse direito, Victória.

Ela respirou fundo e abriu os olhos, acariciou o peito dele e depois segurou a boneca sentando na cama, o olhou nos olhos e concordou que era hora de dizer a verdade, mas o celular dela tocou e ela o pegou atendendo de imediato.

− Boa tarde senhora Victória. – falou assim que ouviu a voz dela.

− Quem fala? – não reconheceu a voz.

− Sou o investigador que Oscar contratou, ele me passou seu contato já que não conseguiria falar com a senhora no momento.

Victória sentiu o coração disparar e olhou para Heriberto.

− O que aconteceu? – falou logo.

− Tenho noticias sobre o caso da senhora e preciso que nos encontremos para conversar.

− Claro que sim. – falou afoita. – Mas pode me adiantar algo?

Ele pensou por um momento na linha e disse:

− Pelo que descobri a primeira filha da senhora pode estar viva... – e Victória ficou branca no mesmo momento...


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