Beijo na varanda - Tda escrita por Débora Silva


Capítulo 24
24 ♡


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura meus amores ♥



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Heriberto sentiu seu corpo todo responder a ela que o puxou capturando seus lábios em um beijo delicioso onde suas línguas se encontraram fazendo amor e ele a puxou para dentro de sua sala batendo a porta e a encostando na mesma para sentir o corpo de sua mulher, sim sua mulher porque ela seria para sempre dele. Victória necessitava dele naquele momento mesmo estando enjoada, ele era seu remédio e as mãos dela começaram a tirar sua roupa e ele a parou quando já estava sem camisa e a segurou pelo pescoço.

− Você, não está bem!! – falou ofegando e cheio de vontades.

− Eu estou ótima e só preciso fazer amor com você!!! – o puxou novamente para ele arranhando seus braços mostrando a ele seu desejo. – Eu quero fazer amor com o homem que me deu vida nas entranhas de novo... Quero ser sua mulher, a mãe de seus filhos!!!

Heriberto arregalou os olhos no mesmo momento em que se afastou dela.

− V-Você... – estava atordoado.

− Eu vou te dar outro filho!!! – e foi o suficiente para ele cair duro no chão...

Victória arregalou os olhos e ajoelhou no chão tocando o rosto dele que estava branco, ela gritou por socorro e ele logo foi levado dali, Antonieta que vinha pelo corredor a procura dela parou preocupada com aquela cena.

− O que você fez? – falou assustada entregando a água.

− Ele desmaiou quando eu contei do bebê... – passou as mãos no cabelo e bebeu a água.

− Meu Deus, Victória, você nem preparou o homem antes? – Vick negou com a cabeça. – Doidinha!!!

O celular de Victória tocou e ela falou ali por alguns minutos e olhou para a amiga.

− Eu preciso ir você fica aqui até que ele acorde?

− Não posso, Oscar e eu temos compromisso!!! – falou com pesar por deixar a amiga na mão.

− Tudo bem, vamos então!!! – não tinha como adiar aquele compromisso e apenas se foi deixando um recado com a enfermeira para que entregasse a ele quando despertasse...

(...)

LONGE DALI...

Leonela andava de um lado a outro da sala sob o olhar de Mayra que tomava de seu corpo, não estava tão preocupada com aquela noticia de Victória grávida e apenas olhava o desespero de Leonela e o quanto ela ficava louca cada dia mais, isso era o que ela queria e vinha há muito tempo ministrando remédios para que ela perdesse totalmente a sanidade e saísse de cena. Ela era uma ruim e nem mesmo Leonela conhecia sua maldade, no passado tinha ajudado a tirar a filha de Victória entre outras coisas.

− Precisamos resolver isso!!! – parou por fim e olhou para ela que revirou os olhos.

− Vai matar como fez com o outro? – sorriu diabólica. – Você poderia matar ela e o bebê!! – falou com maldade.

− Você sabe o outro... – foi cortada.

− Eu terminei o serviço que você não conseguiu e a criança está morta sim!!! – falou sem pena alguma.

− Você é pior do que eu imaginava... – falou sentindo um medo estranho e ela se levantou.

− Você não sabe de nada ainda!!! – virou todo o liquido do copo e deixou sobre a mesa. – Eu tenho algo para fazer, me mantenha informada e vamos resolver isso juntas!!! – piscou e saiu dali.

Leonela ficou olhando a saída dela e sentou estava se tremendo e recordou do dia em que a filha de Victória nasceu...

(...)

Victória tinha tido um parto difícil e como era sozinha não tinha ninguém ali que a acompanhasse ou até mesmo vigiasse sua pequena enquanto ela descansava, Leonela junto a Mayra estavam sempre a vigiando e ali no corredor pagavam o medico para que ele fizesse o combinado e ele entregou a menina nos braços de Leonela que tinha sua barriga enorme e logo daria a luz ao filho de Heriberto. Olhou para a pequena criança que dormia tranquilamente em seus braços sem saber o destino que a esperava e as duas sumiram dali com ela nos braços sabendo que quando Victória despertasse seria o fim para ela.

− O que vamos fazer com ela? – falou já dentro do carro.

− Matar!!! – falou sem pena.

− Ela é só um bebê e podemos dar pra adoção ou algo do tipo!!! – falou recuando no plano.

− E arriscar que um dia ela volte e junte os pais? – negou com a cabeça. – Isso nunca vai se passar!!! – ligou o carro e saiu dali.

Leonela olhou a pequena bebê e se sentiu pela primeira vez uma covarde e não conseguiria ir até o final daquele plano, mas Mayra não desistiria. Chegaram em um prédio e elas desceram rapidamente indo para o elevador que as levaram até o apartamento.

− Vamos ficar aqui somente por essa noite!!! Mayra foi ao bar.

− Heriberto vai estranhar minha ausência... – mordeu os lábios sentando com a bebê.

Mayra entendeu naquele momento que teria que fazer tudo sozinha e depois de tomar uma dose de uísque foi até ela.

− Se você der pra trás, eu vou ter que acabar com você e com todo esse plano de ficar com Heriberto para sempre. – revirou os olhos. – Você quer que eu termine com seu “conto de fadas”. – debochou porque a vida deles era um inferno.

− Você, não seria capaz!!! – falou com os olhos vesgos de medo.

− É só pagar pra ver... – ficou de pé de novo. – Ligue para Heriberto e diz que vai passar a noite comigo!!! – sem mais foi para o quarto que ali tinha.

Leonela deixou a pequena no sofá e ligou para o marido fazendo direitinho o que Mayra queria e depois de desligar pegou a pequena novamente e foi para um dos quarto, a deitou na cama e deitou ao seu lado não estava dormindo direito naqueles dias e tratou de tentar descansar. Horas depois quando despertou estava sozinha na cama e levantou com pressa saindo do quarto, foi ao de Mayra e estava vazio e naquele momento sentindo que tinha feito a escolha errada, passou a mão na barriga e deixou a lágrima rolar tinha feito uma escolha que não podia voltar mais atrás...

(...)

Leonela deixou que suas lágrimas rolassem por seu rosto e juntou suas pernas em um abraço e ficou ali olhando para o nada, não tinha mais salvação e agora ela estava grávida de novo, ela não queria que Victória fosse feliz e faria de um tudo para que isso acontecesse já que somente ela poderia ser “feliz” e ter filhos...

(...)

MAIS TARDE...

Heriberto entrou em casa, um tanto afoito tinha sido liberado a poucos minutos do hospital e bufava por ter acordado sozinho no hospital, não pode sair antes por conta da batida na cabeça e somente queria um banho para ir falar com Victória. Ele não tinha ido direto porque estava com cheiro de hospital e se fosse para fazer amor com sua mulher ele queria estar apresentável, sorriu por um momento feito bobo, ela iria dar um filho a ele e ele não se aguentava de emoção e foi caminhando para o quarto depois de pegar um copo com água.

Ao abria a porta se deparou com uma cena que para ele seria a coisa mais deliciosa e amorosa se fosse em outro momento e com outra pessoa. O cenário todo montado para uma noite de amor com velas, rosas e no centro da cama Mayra totalmente nua a espera dele. Heriberto ficou por alguns minutos paralisado sem saber o que fazer com aquela cena e ela sorriu sabendo que ele olhava por completo ela.

− O que está fazendo aqui? – falou depois de minutos, era uma pergunta idiota, mas ele a fez.

− Vim dar a você a melhor noite de sua vida!!! – falou com um lindo sorriso em seu batom vermelho e abriu mais as pernas mostrando sua intimidade. – Não adianta me mandar embora porque eu não vou!!! – tinha tudo armado e ele não sairia dali sem se ferrar ou entrar nela como um selvagem...


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