Beijo na varanda - Tda escrita por Débora Silva


Capítulo 23
23 ♡


Notas iniciais do capítulo

Mais ummmmmmmmmmmmmmm boa leitura amores!!!



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− Eu só preciso de um mês... – nada mais disse e o beijou com um leve selinho saindo do carro para que ele não perguntasse mais nada.

Heriberto sorriu e ficou ali a observar ela falar com o motorista que logo veio e ele se foi dali com ela entrando em casa...

(...)

E o tempo caminhou correndo para eles que se trataram com respeito e conviveram em alguns momentos por conta das crianças, mas ele a respeitava e nada tentou naquele mês completo que se passou, Victória trabalhou sem parar aquele mês depois de tirar uma semana em casa como tinha recomendado o medico, estava tão feliz com a chegada daquele bebê que sorria sem parar para todos que notaram que o mal humor dela tinha mudado consideravelmente. Maria e ela foram sucesso no desfile que as fizeram capa de muitas revistas dando ainda mais prestigio a sua empresa.

Mayra seguia na cidade e confabulava junto a Leonela um modo de derrubar Victória como tinham feito no passado, a queriam longe de Heriberto por um único propósito, mas ele não queria e nem olhava nada mais que não fosse Victória e isso as deixava cada vez mais enlouquecidas por ele. Tudo parecia seguir em paz naquele mês o que assustava um pouco aos dois, mas seguiram suas rotinas respeitando o tempo.

Naquela tarde, Victória chegou ao hospital para mais uma consulta de rotina já que seu medico tinha voltado a cidade, ela estava nervosa e receosa de encontrar com Heriberto pelos corredores naquele momento e caminhou a passos largos falando com a enfermeira que logo a fez passar por ter prioridade.

− Boa tarde!!! – ela falou educada.

− Olá Victória!!! – sorriu. – Fiquei sabendo que esteve aqui em minha ausência e queria saber se melhorou.

Victória sentiu o corpo todo retesar e disse sentando na cadeira.

− Eu ainda sinto um pouco de dor no pé da barriga!!! – mentiu o testando.

− Estranho ainda estar com essa dor se foi medicada!!! – falou abrindo o prontuário dela. – Vamos fazer uns exames.

− Eu também achei muito estranho e por isso estou aqui de volta para falar diretamente com você!!! – o encarava.

− Vamos fazer uma ultrassom para ver como está seu útero. – levantou.

Ela assentiu e levantou junto a ele e foram para outra sala e ela se deitou apenas levantando sua blusa e abaixando um pouco a saia, não era tão visível mais ali estava o seu segundo maior amor e ela respirou para ver o que ele iria dizer. Ele começou a fazer o procedimento nela e ia e vinha com uma cara um tanto de surpresa e ela tentou se manter calma e respirou o olhando.

− A algum problema doutor?

Ele a olhou no mesmo momento.

− N-Não... – respirou tirando o aparelho de sua barriga. – Você está com o útero baixo e provavelmente por isso a for.

Victória pegou o papel para limpar sua barriga e mesmo se tremendo com aquela informação que não era verdadeira, ela sentou o olhando.

− Somente isso? – arrumou a roupa.

− Você está sentindo ardência quando vai ao banheiro? – tentava manter a calma na fala.

− Às vezes sim e vou muitas vezes ao banheiro também. – estava totalmente no jogo dele.

− Eu vou te receitar um remédio que você provavelmente está com infecção na urina.

Ela apenas assentiu o olhando e eles voltaram para a sala dele e ele anotou tudo que tinha que anotar e ela se despediu saindo do consultório e o primeiro que ele fez foi pegar o telefone e discar impaciente.

− Até que enfim me atendeu!!! – falou já de pé.

− O que quer? Sabe que não pode me ligar!!! – a voz soou com raiva.

− Ela acabou de sair daqui e a noticia que tenho não é nada boa!!! – sabia que ela ficaria uma fera.

− O que foi?

− Victória está grávida!!!!

Leonela deu um pulo do sofá em que estava sentada e gritou.

− O que? – levantou andando de um lado a outro. – Como isso é possível? – falou sem acreditar.

− Não sei, mas ela e está!!! – estava morrendo de medo de ser descoberto.

− Você deu os remédios a ela? – falou com ódio.

− Sim, ela vai tomar e abortar minutos depois!!! – passou as mãos no cabelo.

− Ótimo!!! – queria matar um naquele momento. – Acho que está na hora do senhor sumir do mapa!!!

− Eu estou mesmo saindo do país e quero um bom dinheiro ou já sabe!!! – desligou porque não aguentava mais ouvir a voz dela.

Arrumou suas coisas rapidamente e caminhou para a porta para sumir dali, mas o que encontrou foram dois policias, advogados e Victória ao fundo com uma cara nada boa para ele que entendeu que ali tinha acabado para ele. Ele respirou fundo e os policiais deram voz de prisão a ele que nada disse, Victória se aproximou dele e disse;

− Diga a sua cúmplice que a vez dela também vai chegar!!! – e sem mais saiu dali com seus advogados e Antonieta que estava ali para dar apoio a ela. – Eu acho que quero vomitar!!! – falou depois de viram um dos corredores.

− Meu Deus, Victória que loucura sua vida!!! – segurou a mão dela sabia que Victória não tinha chorado em nenhum momento, mas quando o fizesse precisaria de todo apoio.

Era uma vida de mentiras em que ela acreditou não poder ter filhos e mesmo visitando tantos médicos todos diziam que ela nunca mais iria gerar um filho, mas ela sabia que cada um deles tinha sido comprado pela maldita da Leonela e ela pagaria por todo dano que tinha feito em sua vida, respirou fundo passando as mãos no cabelo e disse a sua fiel amiga.

− Vá compra uma água para mim, por favor. – os enjôos estavam cada vez mais intensos e Antonieta nada mais disse apenas saiu depois de deixá-la sentada.

Victória olhou aqueles corredores e Heriberto veio em sua mente a fazendo levantar, era a hora de contar a verdade para ele e ela caminhou em direção a seu consultório com as mãos tremendo. Abriu a porta e ele a olhou no mesmo momento.

− Victória... – falou já ficando de pé indo a ela que estava branca. – O que você tem? – tocou o rosto dela que o olhou com os olhos de amor.

− Não fala nada só me beija... – falou precisando daquele beijo.

Heriberto sentiu seu corpo todo responder a ela que o puxou capturando seus lábios em um beijo delicioso onde suas línguas se encontraram fazendo amor e ele a puxou para dentro de sua sala batendo a porta e a encostando na mesma para sentir o corpo de sua mulher, sim sua mulher porque ela seria para sempre dele. Victória necessitava dele naquele momento mesmo estando enjoada, ele era seu remédio e as mãos dela começaram a tirar sua roupa e ele a parou quando já estava sem camisa e a segurou pelo pescoço.

− Você, não está bem!! – falou ofegando e cheio de vontades.

− Eu estou ótima e só preciso fazer amor com você!!! – o puxou novamente para ele arranhando seus braços mostrando a ele seu desejo. – Eu quero fazer amor com o homem que me deu vida nas entranhas de novo... Quero ser sua mulher, a mãe de seus filhos!!!

Heriberto arregalou os olhos no mesmo momento em que se afastou dela.

− V-Você... – estava atordoado.

− Eu vou te dar outro filho!!! – e foi o suficiente para ele cair duro no chão...


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