Beijo na varanda - Tda escrita por Débora Silva


Capítulo 22
22 ♡


Notas iniciais do capítulo

Aqui deixo um pouco mais do que é a loucura desse casal!!! Boa leitura meninas e muito obrigada pelo amor e carinho por minha escrita!!!



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− A tia Vick está passando mal, pai!!! – falou aflita e Heriberto olho para o lado de fora no mesmo momento. – Ajuda ela. – falou assustada.

Heriberto correu até Victória e a olhou branca feito um papel e a segurou em seus braços.

− Eu estou bem!!! – o cheiro dele também a fez enjoar naquele momento e ela o empurrou vomitando mais com ele a amparando.

− O que você tem? – perguntou preocupado e quando ela parou de vomitar ele a levou para dentro de casa.

− É somente o calor. – estava fraca e mentiu.

Ele a sentou e pegou água bem gelada para ela e a serviu sentando a seu lado.

− Estava no hospital mais cedo e agora está passando mal... – respirou preocupado a olhando. – O que está me escondendo?

Victória o olhou e quando foi beber a água o copo voou de sua mão e a água foi toda em Heriberto, ela levou um susto tremendo e olhou bem para a cara de Leonela que parecia um bicho pronto para atacar... A treta estava armada naquele momento... Não era possível que aquela desgraçada estava novamente ali para tirar sua paciência, respirou fundo e Heriberto se levantou no mesmo momento limpando a água do rosto.

Foi como se naquele momento o mal estar de Victória passasse e ela levantou já socando a cara de Leonela que caiu no chão sangrando o nariz e Joyce gritou chorando assustada enquanto Victória balançava a mão sentindo dor pelo impacto e força que tinha usado contra ela, estava cansada daquela mulher sempre querer agredi-la e acusá-la de coisas que ela mesma tinha feito. Leonela não tinha vergonha na cara e ela não ia mais controlar sua mão.

− Eu não gosto de agressão, mas estou cansada de você!!! – gritou com ela no chão. – Não gosto de bater em mulher louca como você, mas você esta pedindo desde que invadiu minha casa. – bufou.

Mayra que estava ali observando tudo tomou a frente e as dores de Leonela.

− Continua a mesma pobretona e selvagem que conhecemos!!!

Victória já estava com sangue nos olhos e apenas acertou a cara dela com um tapa bem servido para que ela aprendesse a respeitá-la.

− E você continua a mesma vagabunda de sempre!!! – a olhou de cima a baixo. – E ainda por cima uma mulher sem gosto e vulgar para se vestir, acha que assim vai conseguir deitar no colo do seu priminho? – acusou e Heriberto arregalou os olhos com suas palavras.

− Victória... – ele tentou falar.

− Cale a boca que você não é ninguém pra falar de mim!!! – falou com a mão no rosto e cheia de ódio.

Victória riu com cinismo para ela.

− Se olhe no espelho, minha querida, se tem alguém aqui que não pode falar de mim é você que nem moral pra isso tem!!! – a encarava com os olhos pegando fogo. – Uma mimadinha que vive de mesada e dinheiro de macho porque não tem a capacidade se quer de trabalhar!!! – olhou Heriberto. – Aposto que esse idiota aqui também te da dinheiro, mas ele sabe no que você gasta?

Nesse momento Mayra foi para avançar nela e Heriberto passou a frente praticamente a empurrando para longe dela, Joyce correu até a mãe que estava ainda no chão atordoada e essa foi à pior coisa que fez porque Leonela a empurrou e ela caiu no chão chorando mais ainda. Victória sentiu seu corpo todo estremecer com aquela cena e foi para cima de Leonela a pegando pelos cabelos e ela gritou sentindo dor, Victória a segurou pelo queixo e disse:

− Respeite a sua filha ou eu acabo com você!!! – rosnou para ela. – Ela é somente uma menina e eu não vou permitir que você a machuque ou a maltrate porque se não... – apertou o nariz dela que sangrava e certamente estava quebrado. – Esse nariz quebrado vai ser pouco!!!

− Aaaaaahhhh... – ela gemeu sentindo dor e se debateu.

Heriberto a tirou de cima de Leonela e caminhou com ela para sair dali gritando para que Fernanda fosse junto a eles e ela correu para o pai em completo desespero, o elevador se abriu e dele saiu João e Maria. Ele arregalou os olhos pelo modo como o pai segurava Victória e seu primeiro instinto foi correr a Fernanda e a pegar nos braços, era a sua adoração e não gostava quando ela chorava daquele modo porque sabia que tinha um nome e um motivo para aquele desespero.

− O que aconteceu? – ele olhou o pai agarrado a irmã.

− Me solta... – Victória bufou. – Esta me apertando!!!

Ele a soltou e olhou o filho nervoso com toda aquela situação.

− Sua mãe... – não era preciso dizer mais nada para que ele entendesse o que se passava.

Maria se aproximou de Victória mesmo receosa e tocou sua mão.

− A senhora esta bem? – notava como ela estava branca ainda.

− Eu vou ficar!!! – respirou fundo. – Eu preciso ir. – foi a Joyce e a beijou muito onde conseguiu. – Eu te amo minha princesa!!!

Joyce a olhou com os olhinhos cheios de lágrimas que quase fizeram com que ela chorasse junto a ela, Joyce tocou o rosto de Victória com amor e depois a beijou carinhosamente voltando a sua posição de agarre do irmão, mas não disse se quer uma palavra para ela. Ela olhou para Heriberto e depois caminhou para o elevador para ir dali.

− De um banho nela e a leve para sair, quando voltar a gente conversa!!! – não iria deixar que ela fosse embora sozinha naquele estado.

João nada disse apenas levou a irmã para dentro e foi direto para o quarto nem se quer dando atenção as duas que estavam na sala sentada no sofá resmungando uma para a outra. Victória no elevador olhou para ele a seu lado e sentiu seu corpo responder, era seu amor e seria para o resto de sua vida e agora carregava dentro de si uma continuação deles mais uma continuação e essa ela iria cuidar ainda mais para não perder como a outra, involuntariamente ela tocou sua barriga sem nem perceber aquele gesto de amor que é tão comum quando estava esperando um bebe.

− Não precisa me levar, eu estou bem!!!

Ele a olhou e suspiro, ela era tão complicada e tão linda que ele por mais que quisesse desistir daquele amor ele não conseguia porque ela era tudo para ele depois de seus filhos.

− Não é questão de precisar, eu vou!!! – disse firme.

Victória abaixou a cabeça e nada mais falou apenas saiu do elevador e os dois foram para o carro e ele assumiu a direção a levando para casa, mas nada disseram um ao outro mesmo querendo falar, nada saiu. Ela apertava as mãos estava nervosa e tudo dentro dela gritava para que ela contasse a ele que estava grávida, mas ela não podia ainda e o olhou assim que ele parou o carro em frente a sua casa.

− Obrigada por me trazer. – arrumou os cabelos. – O meu motorista te leva de volta. – falou com calma pronta para sair do carro e ele segurou em sua mão a fazendo olhá-lo de novo.

Heriberto tinha o peito subindo e descendo rápido o simples fato dela estar ali tão perto e tão longe ao mesmo tempo o deixava enlouquecido e cheio de amor para dar, beijou a mão dela sentindo seu perfume disse:

− Você quer mesmo que eu desista de você?

Foi como um tiro aquela pergunta e ela apenas reagiu o puxando para ela e o abraçou forte, ele ficou por um momento sem reação, mas logo a agarrou contra seu peito e sentiu o calor de seus braços em volta de seu corpo. Era tudo para ele e ali entendeu que não poderia deixar de tentar estar com ela porque o amor estava ali e ele podia sentir mais que nunca naquele momento, ela o soltou e o olhou nos olhos.

− Eu só preciso de um mês... – nada mais disse e o beijou com um leve selinho saindo do carro para que ele não perguntasse mais nada.

Heriberto sorriu e ficou ali a observar ela falar com o motorista que logo veio e ele se foi dali com ela entrando em casa...


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