Beijo na varanda - Tda escrita por Débora Silva


Capítulo 21
21 ♡


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura meus amores ♥



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− Oi tia Vick!!! – estava com um lindo biquíni amarelo.

− Oi minha princesa!!! – a puxou e a encheu de beijo também, era tão linda e a amava tanto. – Estava com saudades de você!!!

Joyce se agarrou mais a ela a enchendo de beijos, sentia o mesmo amor por ela e ficaram os três ali agarrados e rindo com aquele amor todo até que Enrico ficou de pé e olhou Joyce.

− Joce conta quem cegou na sua casa onti... – falou sorrindo e fofocando.

Victória a olhou e não pode deixar de ficar curiosa com quem havia chegado na casa de Heriberto, Joyce sorriu e disse para ela.

− A nossa prima, Mayra... – e a cara de Victória fechou no mesmo momento...

Então Mayra estava na cidade, a prima safada de Heriberto estava na cidade e de certo que era por isso que ele sorria tanto mais cedo no hospital, respirou fundo não querendo dar tanta importância aquele assunto, mas ela sabia que em seu intimo não seria assim e que ela iria ficar remoendo as varias vezes que tinham se visto e Mayra tinha feito questão de zombar de sua condição e deixar claro sua preferência por Leonela.

− Ela esta em sua casa? – perguntou curiosa.

− Sim, ela quer ficar perto da gente e ta com saudades! – falou toda meiga sem saber o que aquelas palavras causavam nela. – Ela gosta muito da gente!!!

− Eu sei perfeitamente como essa va... Como ela gosta de vocês... – sorriu para que ela não percebesse nada. – Vão brincar que eu vou ficar aqui olhando vocês dois!!!

Os dois voltaram para a água e Victória deitou na cadeira e logo foi servida pela empregada e ficou a observar as crianças enquanto lembrava-se da safada de Mayra e de todas as vezes que a pegou basicamente sentada no colo de seu namorado, bebeu seu suco, mexeu nos cabelos e focou realmente no que queria fazer agora que estava grávida, tinha muito que resolver e se comprovasse suas suspeitas não ia sobrar ninguém para contar historia. Antonieta não demorou muito a chegar ali e as duas foram direto para o escritório.

− O que aconteceu? – perguntou assim que entrou na sala deixando a bolsa sobre a mesa. – Sua voz não era nada boa ao telefone e eu não conseguir esperar até a hora que combinamos.

Victória a olhou e os olhos encheram-se de lagrimas novamente e Antonieta se aproximou segurando sua amiga pelas mãos, ela não era de ficar assim chorando e se estava daquele modo era mesmo grave a coisa.

− O medico te disse o que? – estava ficando aflita com aquele silencio dela.

− Que eu estou grávida! – quase não conseguiu dizer.

Antonieta arregalou os olhos no mesmo momento e negou com a cabeça, como ela poderia estar grávida se tinha acompanhado todo o sofrimento de Victória e ido junto a ela a todos os milhares médicos que sempre tinham dito que ela não podia mais gerar um filho, como aquilo era possível? Victória deixou as lágrimas rolarem por seu rosto podia sentir o mesmo que a amiga com o impacto daquela noticia que nem ela mesma tinha assimilado ainda direito.

− Como? – foi o único que conseguiu perguntar assim que se recompôs.

− Eu também não sei como, ou melhor, eu sei sim... – limpou as lágrimas. – Eu preciso que você me ajude a investigar todos os médicos em que eu estive durante esses anos todos.

− Victória, ele conseguiu te engravidar na primeira recaída de vocês? – falou com surpresa e riu por um momento.

− Ele me engravidou na primeira vez que eu gozo depois de três anos sem sexo... – falou com a voz embargada e sentou junto à amiga.

− Minha amiga, ele te curou? – começou a rir e Victória não achou graça alguma. – Desculpe!!! – se recompôs. – O que quer que eu faça?

Victória explicou tudo a ela o que queria e ela foi anotando para não perder se quer um detalhe para que depois passasse tudo a Oscar já que ele não poderia estar ali naquele momento, pois estava assumindo uma reunião no lugar dela. Foram minutos ali e depois de muita conversa e choro Antonieta a abraçou com o coração acelerado era a melhor noticia que poderia receber, mas sabia que Victória estava atordoada com toda aquela novidade.

− Você vai contar a ele? – fez a pergunta mais difícil de sua vida e ela suspirou.

− Eu... Eu tenho que contar!!! – falou insegura se o queria na vida dela. – Mas primeiro eu vou descobrir tudo sobre esses médicos.

− Você pode contar comigo para tudo!!! – sorriu feliz por saber que o sonho dela estava ali crescendo em seu ventre. – A gritaria na empresa de vocês dois fazendo sexo rendeu e vai render ainda mais. – não se segurou e gargalhou.

Victória teve que rir junto a ela porque percebia os olhares dos funcionários, mas nenhum tinha coragem de se quer comentar, pois sabiam que iriam direto para o olho da rua se ela ouvisse se quer um ruído daquela tarde de loucura em sua vida. Antonieta tocou sua barriga ainda rindo daquele momento.

− Vinte e cinco dias e ele estava com outra mulher e sorrindo feito um idiota no hospital! – falou com ciúmes.

− Você também não sabe o que quer né? – ficou de pé. – Não quer, mas também não quer que ninguém o queira!!! – Vick a olhou com cara feia. – Não me olhe assim não porque você sabe muito bem que eu estou certa. – voltou a sentar ao lado dela depois de pegar água. – Victória, aquele homem é lindo e te ama, mas você não consegue deixar o passado para trás e viver um futuro com ele sem cobranças ou amarguras, apenas com amor.

Victória suspirou.

− Eu não sei se consigo perdoá-lo...

− Você já o perdoou e a prova esta aqui... – tocou a barriga dela. – Essa é a sua chance de ser feliz e você sabe disso!!!

− A piranha da prima dele esta instalada em sua casa!!! – falou com ciúmes querendo evitar o sermão de sua amiga porque tudo que Antonieta estava dizendo era verdade, mas ela não estava pronta ou não queria estar.

− Vai deixar que mais uma vez uma mulher te tire ele? – segurou agora a mão dela.

− Ninguém me tirou ele... – respirou pesado. – Ele me traiu!!!

− Eu ainda acho isso tudo muito estranho...

− A prova da traição dele tem a idade da nossa filha!!!

Antonieta respirou fundo e quando ia falar a porta se abriu com Joyce chorando e ela se preocupou no mesmo momento a pegando em seus braços.

− Me leva para o meu papai... – agarrou no pescoço de Victória chorando.

Enrico entrou logo atrás com um pãozinho na mão e a boca cheia.

− Eu não quelia faze ela cholar mamãe... – falou de boca cheia.

− O que fez, meu filho? – segurou melhor Joyce em seus braços que soluçava. – O que ele aprontou meu amor? – levantou a cabeça.

− Eu só robei o pãozinho dela e zoguei na pincina!!! – sorriu travesso.

Joyce chorou mais comprovando que era verdade a maldade dele.

− Era de tomatinho... – chorou mais e a abraçou. – Me leva pra minha casa!!! – falou sentida.

− Meu filho, por que fez isso? – ela o olhou com cara feia afagando os cabelos de Joyce.

− Eu quelia o dela e ela num mim deu e eu robei e joguei fola!!!! – mordeu o dele.

− Vai já para seu quarto que você esta de castigo até segunda ordem!!! – falou bem seria e ele percebeu então que tinha feito errado e começou a chorar, mas não desobedeceu e saiu dali indo para o quarto.

− Quer que eu a leve? – Antonieta falou sabendo que ela não queria ver Heriberto.

− Não se preocupe que eu a levo!!! – falou com calma e a colocou de pé secando seu rosto. – Vou pedir para fazer outro para você enquanto você pega suas coisas!! – sorriu e beijou seu rosto e ela saiu. – Cuide de Enrico que eu vou e volto rapidinho. – ficou de pé e ela assentiu.

Victória foi a cozinha e pediu a empregada que fizesse o lanche para ela e logo as duas foram para o carro, ela achou melhor nem trocar de roupa e foi com sua saída de banho mesmo, era um vestidinho simples e florido que nada mostrava dando a ela a liberdade para circular por todos os lados, conversou com Joyce o caminho todo e ela respondeu, mas estava chateada pela maldade de seu amigo. Quando chegaram minutos depois, Joyce insistiu e ela subiu para deixá-la na porta e assim ela o fez, mas ao entrar no elevador o cheiro a deixou enjoada de tal forma que ela somente teve tempo de sair no andar dele e vomitar na lixeira.

Joyce correu no mesmo momento e abriu a porta chamando o pai que estava na sala com cara de poucos amigos pela presença de Leonela ali com sua prima, Heriberto levantou no mesmo momento ao ver a gritaria da filha e correu até ela a pegando nos braços preocupado.

− A tia Vick está passando mal, pai!!! – falou aflita e Heriberto olho para o lado de fora no mesmo momento. – Ajuda ela. – falou assustada.

Heriberto correu até Victória e a olhou branca feito um papel e a segurou em seus braços.

− Eu estou bem!!! – o cheiro dele também a fez enjoar naquele momento e ela o empurrou vomitando mais com ele a amparando.

− O que você tem? – perguntou preocupado e quando ela parou de vomitar ele a levou para dentro de casa.

− É somente o calor. – estava fraca e mentiu.

Ele a sentou e pegou água bem gelada para ela e a serviu sentando a seu lado.

− Estava no hospital mais cedo e agora está passando mal... – respirou preocupado a olhando. – O que está me escondendo?

Victória o olhou e quando foi beber a água o copo voou de sua mão e a água foi toda em Heriberto, ela levou um susto tremendo e olhou bem para a cara de Leonela que parecia um bicho pronto para atacar... A treta estava armada naquele momento...


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