Beijo na varanda - Tda escrita por Débora Silva


Capítulo 20
20 ♡


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura meus amores ♥



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− Victória? – a chamou e ela tornou a se assustar. – Está tudo bem?

Ela suspirou vencida por dar tanta importância a ele, mas como não dar se ele era o homem da sua vida? Como ignorar o fato de ele estar com outra mulher que não fosse ela, mas não iria deixar barato aquela historia e iria atrás dele para resolver aquela situação.

− Eu só quero que essa dor passe e eu possa ir embora! – suspirou agora o sentindo passar o aparelho em sua barriga.

− Já estou terminando aqui! – sorriu passando mais algumas vezes. – Você vai precisar de alguns dias de repouso e algumas vitaminas para que fique forte, está se alimentando?

− Não estou sentindo tanta fome e somente como quando lembro... – o olhava.

− Pois acho que você deve começar a se alimentar direito!

− O que isso tem a ver com a dor que eu sinto no pé da barriga? – fez cara feia com ele movendo mais uma vez.

− Você está grávida, Victória! – e o mundo rodou para ela...

Victória não podia acreditar no que estava ouvindo, não podia ser verdade que estava grávida, não tinha como já que tinha vivido anos com vários diagnósticos de que não poderia ser mãe depois de perder sua menina. Ela estava perdida naquele momento e o medico esperou que ela dissesse algo, mas ela empurrou a mão dele junto ao aparelho para longe dela e sentou na cama com os olhos já marejados de lágrimas.

− Eu não posso estar grávida!!! – respirou pesado. – Como pode brincar com algo assim? – estava atordoada com aquele diagnostico.

− Você está e está com o útero muito baixo e se não se cuidar pode sofrer um aborto espontâneo. – a olhava serio e ela sentiu que podia ter um infarto ali mesmo.

− Eu não posso ser mãe!!! – as lágrimas jorraram por seu rosto. – Cadê o meu medico? – ficou de pé limpando a barriga para sair dali estava sentindo falta de ar de ficar naquela sala.

− Victória, o doutor Antonio não está no hospital no momento e por esse motivo eu estou aqui, você precisa ficar calma por seu bebê...

Ela o olhava visivelmente alterada e sem pensar ou falar mais nada ela pegou sua bolsa e saiu dali quase que correndo, precisava de ar e quase não conseguia enxergar com as lágrimas que desciam de seus olhos. Um filho, era isso que ecoava em sua cabeça, enquanto caminhava pelo corredor do hospital, um filho do homem que ela mais amava e mais odiava nessa vida também.

Heriberto que estava passando por ali a viu daquele modo e sem pensar duas vezes foi a ela e a parou, ela o olhou com o coração na boca e soluçou seu choro para ele que sentiu o coração apertar por vê-la daquele modo.

− O que aconteceu? – falou preocupado.

Ela nada disse apenas se aproximou bem dele e o beijou na boca, um beijo tão carregado de dor e sentimentos que ela nem conseguia se quer explicar apenas o beijou com todo amor de seu coração e ele a retribuiu da mesma maneira porque ela era a sua vida e se ali em seus braços a fizesse se acalmar ele daria todo o apoio do mundo. Juntou mais seu corpo ao dela a apertando de leve e sorveu daqueles lábios macios e cheios de amor para ele.

Era um momento desesperador e ao mesmo tempo tão maravilhoso para ela que nem conseguia pensar apenas o beijou apertando seu corpo se esquecendo que estavam no meio do corredor e todos que ali passavam os admiravam enquanto se beijavam. Victória perdeu o ar e com calma foi soltando dele que tocou em seu rosto preocupado com o estado dela.

− O que aconteceu com você? – ofegou pelo beijo.

Victória passou a mão no cabelo e se afastou dele, não queria mais aquele contato e já tinha achado uma loucura ter beijado sua boca, ele estava com uma mulher que não era ela e sorria feito um bobo e como um premio, ela estava ali beijando ele como se fossem um casal estava morta de ciúmes e voltou a colocar sua armadura sobre os ombros enquanto o encavara.

− Foi somente um momento de fraqueza! – se afastou mais dele. – Eu preciso ir! – passou a mão no rosto secando as lágrimas.

− Você, não pode me beijar assim e me deixar como se nada tivesse acontecido e ainda pior nesse estado em que esta e não quer me dizer o que aconteceu!!! – se alterou um pouco.

− Você não é nada meu e não tem porque se preocupar!!! – bufou e ele junto. – Eu te beijei porque eu quis e já me arrependi!!! – foi para o lado para ir embora e ele a segurou pelo braço.

− Eu não sou seu brinquedo!!! – se olharam nos olhos. – Eu te amo, mas tudo tem limites!!!

− Me deixe em paz!!! – soltou o braço e caminhou saindo dali sob os olhares dele.

Heriberto bufou como um animal naquele momento sem entender nada do que tinha se passado ali e caminhou para ir atrás dela, não ia permitir que ela o deixasse daquele modo, mas foi parado por Ellen no meio do caminho e ele foi atender uma emergência deixando aquele assunto para depois. Victória entrou em seu carro e apoio a cabeça no volante e chorou sentindo sem saber como agir ou reagir aquela noticia que a estava enlouquecendo, se encostou ao banco do carro minutos depois e tocou a barriga, ali mais uma vez crescia o fruto de um amor que só a fazia sofrer.

Ela respirou pesado e ligou o carro saindo dali, passou na escola para pegar Enrico, mas ele já tinha ido para casa e ela foi para casa, ligou para Antonieta e pediu que ela fosse mais tarde a sua casa e sem muitos detalhes desligou seguindo para casa. Quando chegou Victória foi informada que o filho estava na piscina e com visita, ela agradeceu e foi até lá e o viu nadando na piscina com Joyce e seu coração foi aos saltos.

Ficou ali os observando por longos minutos e logo entrou para casa, foi para o quarto e trocou sua roupa para estar um pouco com as crianças, olhou-se no espelho e tocou sua barriga sentindo um frio na espinha que nunca tinha sentido.

− 25 dias... – ela disse e por um momento sorriu. – Meu Deus... – ela se perdeu por mais alguns minutos em seus pensamentos e logo desceu.

− Mamãeeeeeee... – Enrico gritou saindo da piscina e correndo até ela.

Victória abaixou e o beijou muito, muito mesmo deixando que ele a molhasse por inteira e ela sorriu o pegando em seus braços e indo sentar o colocando sentado em suas pernas e ele a olhou com os olhos cheios de amor como sempre.

− Mamãe, eu touxe a joce pala nada um poco no calor!! – tocou o rosto da mãe. – Ela é minha imã.

Victória sorriu e beijou seu rosto e olhou Joyce que se aproximou um tanto acanhada dela.

− Oi tia Vick!!! – estava com um lindo biquíni amarelo.

− Oi minha princesa!!! – a puxou e a encheu de beijo também, era tão linda e a amava tanto. – Estava com saudades de você!!!

Joyce se agarrou mais a ela a enchendo de beijos, sentia o mesmo amor por ela e ficaram os três ali agarrados e rindo com aquele amor todo até que Enrico ficou de pé e olhou Joyce.

− Joce conta quem cegou na sua casa onti... – falou sorrindo e fofocando.

Victória a olhou e não pode deixar de ficar curiosa com quem havia chegado na casa de Heriberto, Joyce sorriu e disse para ela.

− A nossa prima, Mayra... – e a cara de Victória fechou no mesmo momento...


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