Contos de uma Viajante do Tempo Vol 1 - James Dean escrita por Sofia Casanova


Capítulo 6
Capítulo 6




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            Olívia pegou sua mala de carrinho , colocou em cima da cama e começou a arrumar as roupas e os materiais que levaria:

— Vestidos de 1950 de cores neutras e floridos

— Saia de estudante dos anos 50

— Salto alto

— Sapatilha

— Calça Capri

— Camisas

— Maquiagem

— Higiene pessoal

— Livros de Anatomia Humana

— Carteira de Identidade tirada em 1950 na cidade do Texas

— Dinheiro da época

            Ela teria que voltar um mês antes da morte de James, se ajustar na cidade em qualquer emprego caso não conseguisse um estágio no necrotério.  Ela lembrou-se que só tinha apenas uma carteira de identidade com o registro de Anne Masterson e não podia usar outro nome. Voltou ao computador e anotou em um pedaço de papel o endereço do legista e o mês que ela deveria voltar.

Legista William Lake

Necrotério

61030

Califórnia

Mês: Agosto 1955

Morte: Setembro de 1955

            Olívia estava determinada a ir, mas sentia medo pois se envolveria com morte e com gente da alta sociedade, além de muita prostituição. Ela escolhera uma bolsa pequena para levar seus documentos, maquiou-se de forma simples, deixou seus cabelos escuros e longos em forma de trança, usou uma camisa branca e saia azul com salto de mesma cor. Ela queria parecer simples como estudante colegial e caipira ao estilo do Texas. Se desse sorte arrumaria emprego naquela semana. Ela fechou as janelas, limpou a cozinha para que nenhuma comida se estragasse na sua ausência e tratou de fechar a porta com chave. Respirou fundo e tratou de trazer à memória a imagem do local onde ela queria pousar de preferência ainda de madrugada. Pegou a mala e sua bolsinha, apagou as luzes e ficou no meio do corredor, no escuro. Tentou concentra-se na imagem do ambiente e imaginar estar indo para lá: Rua Birchs.

            Um vento forte se levantou dentro da casa e a cercou. Ela sentiu o corpo formigar e os músculos fraquejarem, como sempre acontecia .Sentiu a realidade se desfazer e pouco tempo depois tudo ficou quieto. Ao abrir os olhos , estava em uma encruzilhada e ainda estava escuro. Estava uma fina garoa caindo mas o céu estava carregado, anunciando que uma forte chuva cairia. Viu uma placa indicando o nome da rua: Birchs Street. Se bem se lembrava, ele deveria ir, daquele ponto, pro lado direito e encontrar uma delegacia de polícia, o 87º distrito. Puxou sua mala com carrinho e andou pelas ruas da antiga Californo, como ela costumava chamar por ser uma das cidades mais quentes. A delegacia ficava no final da rua, descendo uma ladeira. Pediu informação aos policiais de um hotel próximo.

— Você vai ter que subir a ladeira, entrar à direita e ir direto, acredito que na 3º esquina à esquerda você verá o Hotel Rosewood.

— Obrigada, policial.

            Olívia subiu à contra gosto a ladeira , rezando para não escorregar . Quando entrou na rua indicada, a chuva começou a engrossar. Não havia ninguém na rua, nem carros. Acreditava que, por ser de madrugada e longe da ala dos prostíbulos, casas de shows e de jogos, aquele lugar não estava tão supervalorizado. Apesar de estar sem óculos, viu a placa com o letreiro neon “Rosewood”.

O local era bonito, simples e limpo e teve medo de não poder pagar. O espaço era enorme e tinha um restaurante com muitas plantas ornamentais. Não havia ninguém na recepção e ela tocou a campainha . Uma mulher de meia idade apareceu para atendê-la. Diferente de outras donas de hotéis que já ficara em outras épocas, aquela era simpática e cheirava bem.

— Olá, boa noite. Bem-vinda ao Hotel Rosewood.

— Oi,boa noite. Eu gostaria de saber o valor de um quarto.

— Solteiro?

— Sim.

— Fica 25 dólares por dia, incluindo café e jantar.

            Olívia ficou surpresa que em pleno anos 50 os hotéis estavam tão baratos. Se fosse 2017, seria 25 dólares o minuto.

— Eu quero um quarto, por favor. Eu queria saber se existe prazo para ficar aqui. Eu vou procurar um estágio até o mês que vem e queria saber se posso ficar pagando a diária.

— Claro que sim. - ela sorriu – Aliás, me chamo senhora Marple.

— Olí…Anne Masterson - Ela lembrou-se que não estava em 2017.

— Você tem um sotaque diferente.  Você é de Nova York?

— Não, sou do Texas.

— Ohhh… tenho dois primos que moram lá, disseram-me que as coisas estão mudando bastante.

— Sim. Já temos até duas escolas de enfermagem

— Ora, vejam só.

Graças à falta de internet, podia-se falar qualquer coisa que as pessoas acreditavam.

Ela assinou seu formulário de entrada, pagou a noite e recebeu a chave do quarto 275, no 3º andar.

— Temos aquecedor, guarda-roupa, água quente e ventilador de teto. A café da manhã é servido das 6:30 às 9:00 da manha e o Jantar das 7:00 às 8:30.

— Senhora Marple, onde fica a lavanderia?

— Indo nesta rua direito, você entra à esquerda e do lado da lanchonete da Stacey, tem um lugar para lavar as roupas. Aliás, é na lanchonete da Stacey que as pessoas geralmente almoçam. Bom e barato.

— Bem...obrigada.  - Olívia apertou para que o elevador descesse. Quando chegou, viu um casal saindo do elevador e bem perfumados. Era madrugada e tinha gente que ainda ia sair. Ela teria que se arrumar como podia e esperar amanhecer em duas horas. Ao chegar ao seu quarto, acendeu a luz e olhou os móveis ao redor: Uma cama, janelas grandes e com cortinas, um belo guarda-roupa e uma estante com gavetas para por as roupas. Um aquecedor e um banheiro cheiroso. Provavelmente, algum cliente havia saído do quarto recentemente. Olhou o banheiro para ver se estava limpo: uma coisa que Olívia mais odiava no planeta terra era um banheiro sendo usado por estranhos e sujo! Tudo estava limpo, sem um fio de cabelo no chão e a privada branca. Depois da falta de higiene que enfrentou na guerra, ela tomou o hábito de limpar bem o banheiro e colocar produtos com cheiros fortes.  Alguém batia a porta e a tirou de sua análise sanitária.

— Trouxe lençóis novos para você. - a senhora Marple entrou e depositou os lençóis e o edredom na cama. - Os lençóis nos trocamos a cada 3 dias, tudo bem ?

— Sim, obrigada.

— Ah, aqui tem um rádio- relógio que você pode usar como despertador.

Olívia nem tinha visto aquele relógio que havia na casa de sua avó e se assustou com a hora.

— São 9 horas?

— Sim... - a mulher olhou para o relógio no seu pulso. - São 9 :30 agora.

— Puxa, eu pensei que eram 4 da manhã. Acho que perdi a noção da hora na viagem.

— Acho que você deve estar cansada querida, isso sim. Vou deixá-la dormir. Boa noite.

— Boa noite e obrigada mais uma vez.

Eram 9:30 da noite do dia 25 de Agosto. Dia 30 de Setembro será a morte de James Dean.

            Olívia organizou suas roupas, forrou a cama e organizou seus livros de “estudante”, sua maquiagem e a roupa que usaria para sair pela manha. Enquanto organizava os sapatos viu uma tomada. Ela havia se esquecido de que já haviam tomadas naquele tempo, mas a dúvida era se conseguiriam carregar seu celular e o laptop que trouxera. Pegou o carregador do celular e encaixou na tomada, esperando ou explodir na sua cara ou não carregar: o celular deu sinal de que estava carregando.

            Apesar de não ter rede ou Wifi, ainda assim precisaria de todo o recurso possível. Enquanto tomava banho no seu meticulosamente inspecionado banheiro, estava pensando no que faria amanha depois do café, além de procurar emprego . Ela tinha que ter um Plano B caso o médico não a quisesse lá. Talvez, seja melhor uma aproximação como jornalista e fotógrafa ou como colunista de uma revista. Já na cama, escreveu em sua agenda de 1950 que havia chegado bem e ficou feliz em encontrar uma tomada e já estava carregando o celular . Estava hospedada na Rosewood e que senhora Marple era simpática. Planejou chegar de madrugada mas provavelmente chegou na mesma hora que viajou em 2017 - às 9:00 da noite.

            Guardou seu material cuidadosamente na mala de carrinho, jogou-a no guarda-roupas e pegou seus óculos e ficou olhando a rua pela janela do seu quarto. Dava para ver ao longe as luzes piscando de algum show ao longe. Percebeu também que haviam muitos pontos comerciais naquele lugar o que explica não haver ninguém, além de pontos fechados. Botou o relógio para despertar às 6:40 em alguma rádio local e tentou dormir.

            Antes mesmo do despertador tocar, ela acordou com o sol na cara e ainda eram 5 da manhã. Decidiu cochilar mais um pouco mas rapidamente o despertador tocou,como se ela apenas tivesse cochilado 3 segundos. Levantou-se se sentindo revigorada e tomou um banho frio. Maquiou-se ao estilo da época e escolheu um vestido verde e branco, quadriculado com um cinto branco e uma sandália de salto, bege. Sua primeira meta seria procurar emprego no necrotério. Legistas precisavam de ajudantes e ela queria estar em posse dos corpos e documentos quando aquele fatídico dia chegasse. Pegou seus documentos, espelho, carteira e batom, coloco em uma bolsinha e procurou pelas luvas brancas que combinavam com o vestido. Desceu para toma café e havia apenas um casal de idosos que estavam sentados em uma mesa separada.

— Bom dia – disse Olívia

— Bom dia.

Olívia andou em direção ao jovem que estava em um balcão .

— Posso me servir? - perguntou

— Sim. - ele passou a bandeja para ela, por cima do balcão.

— Posso pegar o que eu quiser ou alguma coisa é extra?

— O que quiser.

            Olívia pegou algumas torradas e uma fatia de bolo. Pegou uma xícara de café, sem leite e sentou-se próximo à janela . Viu na rua um menino vendendo jornal e pensou que poderia comprar um jornal para se situar. Desceria até a delegacia para perguntar onde ficava o necrotério .Sabia que não ficava longe mas não queria ter que andar e se perder em meio a uma rua cheia de comércio e de pessoas. Ao terminar, devolveu a bandeja e subiu para escovar os dentes. Consultou seu relógio de pulso: eram 08:10. Ela fez a trajetória na sua mente: Necrotério – Jornaleiro- Plano B se não arrumasse emprego – Almoço na Stacey- Observar pessoas. No fundo ela estava nervosa, não sabia como ajudar James Dean. Ao deixar o hotel, encontrou vários carros estacionados e muita gente andando para lá e pra cá. Atravessou a rua, comprou o jornal e andou em direção à delegacia. As pessoas notaram que ela não era dali, até pela cor de sua pele, morena, e pelo tamanho do cabelo que não condizia com a moda. Pediu informação na delegacia sobre a localização do necrotério.

— Não fica longe mas a senhorita dará uma boa caminhada. Vá direto sempre, lá embaixo você vai ver vários pinheiros . Fica lá. Não tem como errar.

            Desde a delegacia, ela podia ver uma rua cheia de pinheiros, porém de fato teria que andar um bocado. As ruas estavam ainda cheias de carros estacionados, pessoas lendo jornal e conversando, andando, fazendo compras, carregando caixas, e o sol estava muito quente. Enquanto andava, apesar de estar em roupas absurdamente ultrapassadas para 2017, sentia-se em dias atuais: sorria, pedia licença para passar , dava bom dia , dizia “não, obrigada” quando alguém a oferecia algum produto. Ao chegar à rua das árvores, tirou o leque e abanou-se. O clima estava quente e abafado e havia pouco vento. Geralmente perto da praia era mais fresco mas a mesma ficava longe dali. Pegou seu lenço e seu espelho e enxugou o suor que se aglomerava no pescoço e fazia um bigode ao redor da boca. Abanou-se até que estivesse mais apresentável e descansada. Voltou a andar mais devagar procurando o necrotério e viu não apenas um necrotério mas uma grande construção antiga com uma placa que indicava a Escola de Medicina e Necrotério de São Xavier.

            Olívia empurrou o grande portão e atravessou o pátio até chegar ao corredor da instituição. O prédio era uma construção em meia lua e haviam várias portas e vários outros corredores. O corredor à sua frente dava para outro pátio onde haviam outras salas. Alguns rapazes, estudantes, estavam conversando e fumando e ela perguntou onde ficava o necrotério. Como sempre imaginou, escolas de medicina + necrotério =  a gatos. Muitos gatos. Atravessou outro pátio e encontrou a sala do necrotério aberta. Colocou a cabeça dentro da sala e um cheiro de formol e material velho invadiu suas narinas, um cheiro familiar. Bateu a porta e ninguém respondeu.

— Olá? - ela entrou na sala. - Professor Blake?

Um homem de cabelos brancos, que estava sentado de costas em outra sala, virou-se rapidamente.

— Pois não?- ele andou e sua direção

— Bom dia , professor. - Ela estendeu a mão.

— Bom dia. Em que posso ajudá-la? - ele a olhou curioso.

— Meu nome é Anne Masterson, sou do Texas. Faço Biologia na Universidade de Austin e vim para a Califórnia, de férias, porém estou procurando um trabalho no necrotério porque quero melhorar meu currículo. O senhor está precisando de alguém para te ajudar nas aulas ou na autópsia de algum assassinato , talvez? - Olívia nem respirava. Ela nem se lembrava do que deveria dizer, então resolveu dizer “a verdade”.

O médico a fitou por alguns segundos.

— Você… uma moça como você quer trabalhar em um lugar como este… Peculiar... . Bem...me pegou de surpresa. Não posso pagar um salário confortável, mas tenho direito a um auxiliar. Você pretende ficar quanto tempo?

— Até o final de Setembro.

— Pago 7 dólares a hora de trabalho, é tudo que a faculdade pode pagar para auxiliares e bolsistas.

— Aceito. Quando começamos?Agora?

— Não, hoje não. Tenho aula às 10:00 e depois sairei. Podemos começar amanha às 8 horas.- ele abriu um armário e tirou uma roupa branca e uma bata.- acho que esta roupa deve dar em você.

Olívia recebeu a roupa que estava pendurada em um cabide: era um vestido de enfermeira e uma bata feminina.

— É meu tamanho. Até que horas trabalharei?

— Amanhã acertamos isso.

— Bem... Obrigada, Professor Blake. Até amanha, às oito.

            Olívia não acreditava que havia conseguido. Estava praticamente contratada e já tinha até o uniforme. Por sorte, trouxe um tênis com meias. Agora era apenas ver os horários de trabalho e tentar conciliar isso com as investigações de James Dean. Ela sentia que precisaria estar perto dele, não fazia sentido só estar com ele após sua morte. Andou pela rua sorridente, carregando dobrado nos braços seu uniforme. Eram quase 10 horas da manhã e ainda podia andar por ai, mas decidiu primeiro ir até seu quarto. Ao chegar ao hotel, colocou a roupa pendurada na porta do guarda-roupa e tomou um banho para tirar a maquiagem que já estava borrando. Após o banho, ela sentiu falta de um frigobar com suco gelado ou água então, colocou o mesmo vestido e desceu com o jornal em direção ao Stacey para beber algo.

Haviam muitos homens na lanchonete e alguns eram jornalistas. Ainda não era hora do almoço e só tinha torta e alguns salgados. Ela abriu caminho no meio dos clientes que estavam sentados no balcão e esperou que a garçonete aparecesse para fazer o pedido.

— Pode se sentar que logo pegarei seu pedido – disse a garçonete

            Olívia pegou uma mesa próxima ao aglomerado de jornalistas para ouvir a conversa enquanto lia o jornal.

— Você tem o número – perguntou um – Eu tentei uma entrevista mas vai ser difícil .Preciso de uma matéria de capa.

—É mais fácil falar com os assessores porque hoje eles só dão entrevistas em coletivas e programas de TV.

— Nós só conseguimos matéria com estreantes e convenhamos, não é lá rentável.

— O que vai querer? - perguntou a garçonete para Olívia

— O que vocês podem servir agora?

—Torta salgada, torta de maçã, de limão, ovos e bacon. Para beber temos suco, água e café.

— Uma torta salgada e um café ,por favor.

            Ela retirou-se e Olívia abriu o jornal enquanto ouvia a conversa. Teve vontade de perguntar onde encontraria James Dean e como conseguiria uma entrevista mas ela tinha receio pois quase nunca interagia com os civis. Por um momento, Olívia não ouvia nada ao seu redor, apenas sua mente trabalhando: Como perguntar a eles? O que devo dizer? Assumo o papel de Presidente de Fã Clube? Colunista de uma revista do Texas? Quatro homens, jornalistas, se levantaram para ir embora, deixando gorjetas e acendendo cigarros e seguindo seu impulso, Olívia levantou-se junto e andou em direção a eles.

—Com licença, senhores – Suas mãos suavam e sua garganta secou – Eu queria saber se vocês podem me dar uma informação?

— Claro.

— Gostaria de saber como faço para ter contato com James Dean.

— A ator James Dean?

— Sim.

— Você é presidente do Fã Clube?

— Ham... não… não... eu não sou fã mas eu realmente preciso falar com ele.

— Bom...não é certeza mas geralmente ele fica no Parsey’s Dish. Ele mora em Los Feliz e sempre é visto mais por lá, come no Parsey e passa o resto do tempo consertando sua moto.

— Onde fica o Parsey’s Dish? - disse Olívia, tirando um bloco de notas de sua bolsa.

— Você não é daqui, não é?

— Não sou, sou do Texas.

— O que faz aqui? Procurando oportunidade?

— Trabalho no necrotério.

— Necrotério? Não curto. Enfim, o Parsey’s Dish fica na saída da cidade, perto do povoado de Los Feliz. É lá que a maioria se esconde mas não podemos entrar lá como jornalistas. Fizemos acordos com a maioria dos artistas: nós respeitamos o espaço deles mas quando marcarmos uma entrevista ou fotos eles cedem. Infelizmente, eles não cumprem o acordo.

—Entendi. Obrigada pela informação.

—Boa Sorte, senhorita.

            Olívia estava decidida a almoçar em Los Feliz e se tivesse sorte, ficaria até o anoitecer. Após seu lanche, comprou um mapa da Califórnia e se informou sobre quanto tempo leva para chegar ao povoado.

— Não, senhorita. A pé, você levaria 2 horas, 20 minutos de carro e uns 40 minutos de bicicleta. Se posso me atrever, o táxi até lá não é caro.

Olívia tomou um taxi e pediu para que a deixasse no Parsey’s Dish. Ela não tinha plano , apenas queria vigiar e conhecer as redondezas até o anoitecer. Talvez tivesse sorte de encontrar a casa de James Dean ou o próprio.


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