Contos escrita por Munhoz B


Capítulo 4
O Conto dos Vampiros


Notas iniciais do capítulo

Olá minna-san, mais um capítulo para vocês se divertirem lendo.
Dessa vez tem muita ação, não só nesse como no próximo também.
Espero que gostem ^^
Boa leitura :3



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Desceu do jatinho encontrando Kakashi me esperam junto de seu bando. Sorriu ao vê-lo e correu para abraçá-lo, estava morrendo de saudades do albino.

“Hey, hey mocinha. Só faz alguns meses que não nos vemos.” disse me abraçando também. Alguns meses? Hunf. Kakashi, pelo visto, não mudou nada.

“Alguns anos você quer dizer.” o respondi mentalmente. Lobisomens, através de uma ligação, podem conversar por pensamentos. Essa ligação, na verdade, só ocorria com os lobos da mesma matilha e com sua marcada.

Eu não era nenhum dos dois, mas bem antes de perder minha voz, eu criei uma exceção quando li um verso que tinha escrito, e então, também tenho uma ligação com meus lobos.

Depois da maldição daquela feiticeira, séculos atrás, meus lobos se transformaram em homens e mulheres. Eu, comovida com tal coisa, criei outras maldições para eles, e as ligações foram uma delas.

Ele balançou a cabeça como se negasse algo. Hunf, Kakashi sempre foi desligado. Cumprimentei seu bando, mandando um beijinho para os antigos conhecidos e para os novatos uma piscadinha. Coisa que Kakashi não gostou, ele é muito super protetor, é como um segundo otousan. Ri dele, caminhando abraçada à ele até sua sala.

Eu estava em Tokyo, eles tinham chegado a dois dias atrás. Assim que soube, mandei um sinal através da ligação para Kakashi, Sai e Kiba. Meus três lobinhos rapidamente me responderam e concordaram em me ajudar.

Pedi para Gaara e Kiba ficarem em Konoha, protegendo a cidade. Eu não poderia a pôr em risco, não sem respostas, e principalmente não podia por Sasuke em risco.

Então, enquanto os dois cuidavam da cidadezinha eu, Kakashi e Sai iríamos atraí-los para longe. Entrei em contato com Tema e ela nos encontraria em Tokyo.

Ao entrar na sala de Kakashi vi Sai de costas encarando pela enorme janela, o movimento da cidade. Ele, assim como o albino, não mudou nada nos últimos três anos, não que fosse uma surpresa, somos imortais afinal.

“Vai me ignorar até quando lombriga?” perguntei já que o mesmo não se virou para mim. Será que ainda está bravo?

“Não estou ignorando ninguém.” disse ainda de costas. Eu ri indo até ele o abraçando por trás. Ele, definitivamente, ainda está bravo. “Se continuar me ignorando vou começar a chorar e não irei te contar as novidades.”

Duas coisas para convencer Sai a fazer algo. Primeiro, dizer que vou chorar, ele tem pavor de ver minhas lágrimas. Segunda coisa, ele adora saber sobre tudo, principalmente quando é relacionado a mim.

Ele virou correspondendo meus abraços. Kami, como senti saudades deles. “Me desculpe pelo que aconteceu em New York Sai?” ele encostou seu queixo em minha cabeça e começou a murmurar. “Eu não deveria te perdoar coisa rosa. Mas eu não quero te ver chorar.” deu uma pausa, parecendo pensar na próxima fala.

“Também quero saber as novidades.” eu sabia! Sorri me afastando o suficiente para dar um beijo em sua bochecha. Ele ficou vermelho e ficou emburrado. “Obrigada por me perdoar Sai, não sei o que faria se você não o fizesse.”

Falei seriamente enquanto o olhava. Ele sorriu e voltou a me abraçar dizendo que estava com saudades.

“Muito lindo vocês dois, estou adorando a cena. Mas podemos falar sobre nossa missão?” Kakashi tinha um brilho divertido nos olhos. Sabia que ele estava sorrindo por de baixa da máscara.

Nós planejamos cada detalhe da nossa missão e repassamos a Temari quando ela chegou. Os disse que tinha que falar sobre um assunto sério, mas que seria depois de chutarmos a bunda de Kisame. Eles, apesar de curiosos, concordaram.

Senti meu celular vibrar e vi que era uma mensagem de Gaara, ele disse que tinha resolvido as coisas na livraria e que não era para eu me preocupar, que o novo professor de Libras era o Kiba. Ri ao ler a mensagem, certeza que ele daria em cima das alunas.

Respondi Gaara o agradecendo, e ele mandou outra dizendo que Naruto tinha perguntado de mim e o Sasuke estava com ele.

Suspirei ao pensar nos dois, mas precisamente em Sasuke. Ele não era tão orgulhoso como Madara, tinha percebido quando se desculpou. Também não era tão frio e indiferente quanto o mesmo, eles possuem diversas diferenças, mas ainda sim, seu coração dizia que Sasuke era Madara, e isso estava a enlouquecendo.

A noite que passou com Gaara foi incrivelmente intensa, como sempre. Mas no dia seguinte, quando viu o moreno, tudo voltou. E voltou ainda pior, parecia que ela tinha traído Madara. Foi horrível.

Então quase agradeceu aos céus por Tenten, sua amiga que é uma feiticeira, a informar da chegada de Kisame. Seria uma ótima distração, iria aproveitar o tempo longe e descontar suas frustrações no Tritão.

    A luta não seria em Tokyo precisamente, e sim em Nikko, uma cidade ao redor. Chegar lá não demorou, então assim que pisaram o pé na cidade, começaram a se mover. Kisame tinha alguns servos com ele. Então a luta não seria tão desigual, eles eram justos afinal.

oOo

    Caminhava pela cidade comprando algumas coisas nas feiras, se disfarçou para passear, mas não o suficiente para despistar os homens de Kisame.

    Eles, assim que perceberam que era ela, passaram a seguí-la. Sorriu para a senhora que lhe entregava as maçãs que comprou. Eles eram tão idiotas, como não perceberam a armadilha?

    “Porque somos bons até quando não queremos pequena.” Kakashi me respondeu através da ligação. Ele era bem convencido, mas tive que concordar. Decidi voltar para a casa que alugamos, certificando-me sempre que era seguida pelos caras. Idiotas.

    Ao chegar deixei as compras na mesa de jantar e fui tomar um banho. Precisava esquentar o corpo. Como podia estar tão frio?

    Me troquei e senti o cheiro bom de comida. Nunca me conformei com o fato de que a comida da Temari é melhor que a minha. Injustiça viu.

Estava saindo do quarto mas voltei ao ouvir o celular vibrando. Era uma mensagem de um número desconhecido.

“Sakura-chan!! Consegui seu número com aquele Kiba, espero que não se importe.

Falei com Gaara esses dias, tem certeza que ele não é um mafioso?

Ele dá muito medo, como você não se assusta?

O Teme mandou eu parar de mandar mensagem que eu estou te incomodando.

Hunf, deve ser ciúmes que eu consegui seu número haha´

Estou com saudades, espero que esteja tudo bem :3

    Meu celular não parava de vibrar, Naruto fala demais! Mas achei fofa sua atitude. E Sasuke com ciúmes? Sorri ao imaginar a cena.

Deve ter sido igual ao do café que fui com Naruto aquele dia. Aquele loirinho era realmente inocente hun? Parte de mim queria preservar essa inocência, diferente do que fizeram comigo.

Mas a outra parte, a parte obscura, queria saber como ele lidaria com o Sobrenatural. Ele se manteria o mesmo? Se tornaria igual a mim?

“Hey Naruto! Não me importo :3

Sim, Gaara não é mafioso hahah

Estou acostumada aquela cara de mal, diria que é seu charme.

Você não incomoda, mas no momento estou um pouquinho ocupada.

Então posso demorar para te responder.

Não acho que ele esteja com ciúmes :p

Também estou com saudades, e estou bem. Espero que aí também!

Acho que respondi tudo! Confirmei novamente e sim, respondi tudo. Desliguei o celular para não ter distrações e fui para a cozinha encontrando o banquete que Temari fez. “Existem pessoas que passam fome e você aí, desperdiçando”. Sinalizei brava com a loira.

Odeio desperdiçar comida e odeio quem o faz também. A fome dói, e não, não era psicológico. “E quem falou que isso seria desperdiçado? É para nossos convidados.” ela sorriu maliciosamente.

Temari tem problemas, de certo. Ela adora provocar os inimigos. Revirei os olhos e sentei para comer.

O que estou falando, é divertido os irritar. Mas não com comida! Comida não se brinca.

Tema-chan, vendo-me ainda brava colocou uma garrafa de vinho na mesa e eu, automaticamente, mandei um beijinho para ela. “Não vamos desperdiçar, se eles não quiserem, sei que o bando vai querer. É só não deixá-los bagunçar aqui.” Ela está perdoada.

Ela sorriu vendo que me convenceu e começou a comer também. Hunf, tinha certeza que o vinho foi um truque para convencer-me, truque esse que funcionou. Vadia, foi golpe sujo.

Nós, quando estávamos terminando de comer, ouvimos um barulho que vinha da parte de trás da casa alugada. A casa era isolada do resto da população, ficando em uma área rural, perfeita evitar transtornos com os humanos. Nos entreolhamos e sorrimos, iria começar a festa.

Eles rapidamente invadiram a casa, chutando a porta de trás, pulando pelas janelas, já em suas formas animalescas, às quebrando e nos cercando na cozinha.

Eu e Tema, continuamos comendo, como se eles não passassem de moscas fazendo bagunça. Temari se serviu com mais um pouco de vinho e os encarou sorrindo maliciosamente. “Aceitam um pouco crianças?

Os lobisomens, que eram três no total, rosnaram para ela irritados com a provocação, mas um dos vampiros que estavam ali, sorriu caminhando até a mesa e se servindo da bebida.

“Oh, essa é uma raridade não? Uma ótima escolha sobre o que beber antes de morrer.” O vampiro falou calmamente a Temari, que prontamente concordou com sua afirmação.

“Então aproveite bem.” disse antes de chutá-lo com sua força sobrenatural. O cara, que era um moreno de cabelos prateados, caiu em cima da mesinha central da sala, a quebrando.

Revirei os olhos ao ver os outros sangue-sugas tentarem acertar a Sabuko No por trás. Comi o último pedaço do meu bife e empurrei o prato para frente, um claro sinal de etiqueta, que é como dizer “estou satisfeita” na linguagem fina.

Me levantei sob os olhares atentos dos lobos, e fui caminhando até a porta de entrada da casa, não iria lutar em uma cozinha.

Mas antes que eu pudesse sair de perto da mesa, os lobisomens pularam em minha direção, com suas presas prontas para me rasgar em pedacinhos. Ora, ora, que selvagens hun?

Me desviei de seus ataques facilmente, mas ele caíram em cima da mesa onde estavam as comidas, as espalhando pelo chão. Franzi o cenho, custava me deixar sair da cozinha ?

Repeti os versos do feitiço em pensamentos, dois lobisomens foram atingidos e começaram a uivar e se contorcer pelas dores e logo sangue escorria de seus olhos, focinhos e orelhas, não demorou para a morte chegar para eles.

O que conseguiu rebater meu feitiço, ao ver seus companheiros mortos, começou a uivar, mas não era um uivo comum, não. Ele estava entoando um feitiço.

Não era um feitiço complexo, ele usava o ar como lanças e transformava o inimigo em pedacinhos.Tsc, eu fui desviando das lanças de ar enquanto me aproximava dele, e quando estava perto o bastante o soquei acertando seu estômago.

Ele saltou para trás cuspindo sangue e rosnou para mim, lhe ofereci um sorriso. Não posso deixar o mau-humor desse lobinho me contagiar, certo?

Mais dois lobos pularam pelas janelas quebradas me acertando com suas presas, um mordeu minha coxa direita e o outro meu braço. Mordi meu lábios, e soltei algo parecido com um grito sufocado.

Ignorando a dor, dei um giro batendo o lobo agarrado ao meu braço no fogão, o quebrando com o impacto e logo o cheiro de gás começou a inundar o local. Aproveitando a distração do cheiro, que estava incomodando os lobos pelo seu ótimo olfato, saltei em direção ao primeiro lobo o acertando com o que estava mordendo minha perna.

Eles acabaram acertando a parede do corredor entre a sala e o banheiro. Vendo que eles demorariam um pouco para reagir, comecei a usar meu chakra  para se curar, pelo menos um pouco, já que saia muito sangue. De certo acertaram um artéria.

“Você está bem Sakura?” Temari gritou da sala, enquanto arrancava a cabeça do último vampiro. Acenei indicando que estava, e logo apontei para a saída. O gás já tinha invadido toda a casa.

Ela sorriu indo até a cozinha pegando um isqueiro. Arregalei os olhos, ela não vai…?

Temari chegou até mim me segurando pela cintura e fazendo eu me apoiar nela. Depois, respirou fundo e me encarou. “Preparada?”.

Ela está brincando com minha cara né? Vi ela sorrindo mais ainda enquanto caminhava até a saída, mas ela parou quando os lobos começaram a se levantar, completamente irritados. Ele correram com a super velocidade que possuíam e então, Temari acendeu o isqueiro.


 

— Passado -

Era uma vez, um linda jovem de 19 primaveras. A jovem possuía lindos cabelos rosados e agora, vazios olhos verdes.

Ela, desde o ínicio do inverno, estava sendo mantida cativa por um grupo de revoltosos feiticeiros.

O Império do Ocidente estava ruindo, os Persas destruíram a tão potente Babilônia. O que seria dos babilônios agora?

A jovem, que estava viajando a terras distantes da sua Natal, no meio da queda do Império, foi descoberta, enquanto lia o Conto da Branca de Neve, por um grupo de feiticeiros.

Por eles serem muitos e incrivelmente poderosos, ela e sua matilha de lobisomens, não conseguiram vencer, sendo assim desde então prisioneiros.

Ela era como uma prisioneira especial, eles precisavam dela afinal. Na verdade precisavam de seu poder, o poder de uma Autora.

Em busca de seus interesses egoístas, os bruxos a obrigavam ler os mais variados contos, desde os mais antigos até os mais novos.

A jovem rosada não queria ler, mas não tinha escolha. Ela e seus velhos amigos, que acabaram se tornando sua família, estavam sendo torturados. Ela não aguentava mais tanta maldade, eles eram cruéis. Se aproveitavam de seus lobos serem imortais, uma das maldições, e ficavam os torturando, então esperava se curarem para começar as suas maldades outra vez.

Ela estava cansada, não aguentava mais só ficar chorando enquanto ouvia os gritos deles. Seus lobos sempre a salvava, agora era sua vez.

Existia contos sobres seres que voltavam dos mortos, essas histórias, dessa vez, foram criadas pelos soldados do Império Babilônico. Era um conto sobre um Rei, que em meio a certeza da guerra e sua destruição, procurou uma bruxa, e em uma sombria caverna fizeram um acordo.

Esse era o conto do imortal e temido Vlad Tepes, ou como o chamavam depois de transformado em um monstro, Drácula.

A jovem Sakura sabia que precisava de alguém forte o bastante para derrotar os feiticeiros, ela também sabia que seu plano poderia dar errado. Um conto nunca é o que as palavras dizem.

Mas certa madrugada, enquanto ouvia os gritos de Kakashi ecoando pela sua fria cela, ela decidiu. Iria trazer aquele conto á vida.

E foi assim que o primeiro Vampiro da história surgiu. Os vampiros se tornaram uma realidade, uma sangrenta realidade.


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Notas finais do capítulo

Uoou Temari é louca hein!!!!
E agora, elas foram explodidas? Conseguiram sair antes da explosão?
Isso são cenas de um próximo cap haushuas
Me digam o que acharam e no que preciso melhorar, é muito importante para mim saber o que vcs estão achando ^^
Beijos e se cuidem ^^



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