Era uma vez, uma princesa de um reino muito distante que adorava aprender tudo sobre o mundo.

Certo dia, a princesa soube da estadia de um poderoso ser em suas terras. Em vista da iminente guerra que estava a vir, a princesa toma a decisão de ir atrás de tal ser.

Na ida, a princesa se depara com diversos perigos e um deles é enfrentar um grupo de ladrões. Seu desafio, no entanto, se transforma em algo a mais, dado ao momento em que passa a se apaixonar por um dos ladrões.

Ao apaixonarem-se, ambos partem em busca do ser, enfrentando ameaças que colocavam seu amor a prova.

Quando finalmente encontram a moradia de tal ser, se deparam com uma caverna cheia de riquezas e promessas de poder.

Aladdin, o ladrão, encontra uma lâmpada, exatamente como a da lenda de sua terra. Ao vê-la, Aladdin desliza sua mão por ela, por três vezes, invocando o gênio.

Neste momento, a caverna começa a desmoronar. Aladdin, juntamente do gênio e da princesa, fica preso dentro da caverna e então, depois de um dia e meio presos, a vêem. O ser poderoso e imortal que habitava naquele reino, o ser possuía hipnotizantes olhos verdes e esvoaçantes cabelos rosados.

*----*

“Tsc”, Gaara resmungou pela enésima vez. O ignorei, assim como Sasuke, e continuei a acariciar os fios dourados de Naruto.

Eu estava preocupada, não tinha a mínima ideia de como o loiro reagirá a notícia ao acordar. Não era algo previsível, então todos estão com um sentimento ambíguo, intercalando entre preocupação e ansiedade.

Naruto, desde que chegou, está dormindo. Ao vê-lo sangrando, Sasuke e os demais entraram em pânico, prevendo a morte daquele ser sorridente.

Minha preocupação, diferente dos demais, era pelo fato de que Naruto foi mordido, várias vezes, por um lycan e ainda estava vivo, apesar de ser ótimo o loiro ainda respirar, não significa que é perfeito.

Um humano pode se transformar em lycan, ou vampiro, através de uma mordida. Claro que não é só morder, para se transformar é necessário sobreviver a toxina da mordida.

Esta toxina age como um parasita nas células humanas, as modificando. Se o humano sobreviver, ele se torna um lycan, ou vampiro, do contrário o humano morre.

Na falta da existência de um antídoto, só nos resta esperar pela aceitação de Naruto.

Killer Bee, o lycan que o atacou, está sendo interrogado por Kakashi. O mesmo faz parte da alcatéia do Sai, e ele não é um inimigo nosso, ou até mesmo do loiro. Então, descobrir o porque do ataque é a prioridade no momento, não podemos nos dar o luxo de ter um infiltrado na Família.

oOo

Um soco, um grito, e uma risada. Estas são as três coisas que eu estou ouvindo a meia hora.

“Para quem você trabalha?” Kakashi perguntou mais uma vez. “Ninguém", foi, novamente, a resposta de Bee.

Como presente pela resposta, ele ganhou mais um soco. Sangue espirrou no quadro florido, que estava na mesinha de centro.

“Por que atacou os meninos?” O albino tentou de novo. “Eu...eu..não….não sei”, Bee respondeu com dificuldade. Mais um soco. E então as perguntas continuaram.

Mais uma resposta negativa, mais um soco. Já estou cansada de ainda estar no branco. Antes que Kakashi acertasse mais um soco, o parei.

Sakura? Me perguntou pela ligação. Vamos mudar o método.

O albino concordou e caminhou em direção a janela, se encostando na mesma. Passei a observar Bee, ele estava todo machucado, e seu sangue escorria pelo seu corpo, pingando no chão. Katsu terá muito o que limpar, pensei.

Me aproximei do prisioneiro e segurei seu queixo, o obrigando a olhar em meus olhos. Temeroso, Bee relutou a me encarar, mas por fim o fez.

Seus olhos brilhavam em medo e remorso, sua pupila estava dilatada, talvez por estar entorpecido pela dor.

Seu remorso me deixou curiosa, então inseri meu chakra em seu cérebro. Bee gritou de dor, porém o ignorei e continuei o que estava fazendo.

Logo entrei em sua mente, a mesma estava uma bagunça. Cenas de sua vida estavam se entrelaçando umas às outras. Ele estava confuso, e sua mente era um completo labirinto.

Isto é o resultado de um feitiço, mas por causa da bagunça é difícil localizar a raiz dele e quebrá-lo.

Inseri mais chakra, e me aprofundei em suas lembranças. Depois de um tempo, encontrei a fonte do feitiço e quem o lançou.

Sai de sua mente e me afastei dele. Isso foi mais cansativo que o esperado.

Kakashi, encontre uma mulher loira, baixa, com uns peitos enormes. Ela deve ter entre 30 a 39 anos. Mandei e ele logo saiu para cumprir a ordem.

Não seria difícil a encontrar, se bem que minha descrição não foi tão boa assim. Ou foi?

“Sakura!”, ouvi a voz de Sasuke me chamando do corredor, provavelmente me procurando. Caminhei até a porta do escritório e a abri, dando de cara com aquelas costas maravilhosas.

Caminhei calmamente até ele e o cutuquei. Ele se virou para mim e deu um sorriso fraco.

“Perdido?” O perguntei em libras. “Esse lugar é enorme.” Sorri concordando com ele.

“Naruto acordou” disse seriamente. Apesar de aparentar estar calmo, eu sabia que ele está preocupado com o loiro.

Me aproximei mais dele e o abracei. Eu não deveria ter feito isso, não deveria. Senti meus olhos começarem a inundar e rapidamente me separei dele.

oOo

“Sakura-chan, eu...eu fui a..atacado.” O loiro disse apavorado. Caminhei até ele e o abracei.

Naruto me abraçou fortemente. “Estou com medo Sakura-chan, estou com medo.” O abracei mais forte ainda, eu queria o confortar e tirar seu medo de si.

“Gaara me contou o que aconteceu, eu não sou mais humano Sakura-chan.” Balancei minha cabeça negando. Realmente, ele não era mais.

*---*

A princesa se aproximou daquele ser estonteante. Ele, ela, se corrigiu, não parecia humana. Um anjo? Se perguntava.

“Me indaguei quem ousaria atrapalhar meu sono. Quem imaginaria que seriam humanos tolos, hun?” O ser disse com um leve tom de sarcasmo.

A princesa e o ladrão estavam petrificados. Já o gênio, os encarava com diversão.

A mulher, que na concepção da princesa era um anjo, se aproximou deles. Ela olhou para o gênio e estalou os dedos, logo o gênio sumiu em uma fumaça azul, voltando a lâmpada.

“Então, o que buscam?” Perguntou ao casal. “Nós...viemos atrás de ajuda!” O ladrão, encontrou sua coragem e se aproximou da mulher.

“Minha ajuda?” Ela se mostrou interessada, o que animou a princesa. “Meu reino, ele está sendo ameaçado.” A princesa se ajoelhou diante do anjo. “Imploro que livre meu reino da guerra.”

*---*

Três dias, já fazem três dias que Naruto se tornou um lycan. Ele ainda não aceitou muito bem, mas pelo menos está treinando com Sai.

Não falei com Sasuke durante esses dias, eu estava o evitando todo esse tempo. Ele, talvez por estar preocupado com o loiro, não tentou falar comigo, o que é bom.

Ontem teve uma reunião com as alcateias e a Família referente a guerra. Foi decidido que Kiba protegeria a fronteira entre o Japão e o mar, para cuidar dos passos dos Tritões e Sereias.

Kakashi e seus lycas, cuidarão dos passos de um dos generais, Tobi. De todos, Tobi é o mais misterioso da Akatsuki, então todo cuidado com ele é pouco.

Izuna e Tenten, já estão a caminho da Áustria, com o objetivo de exterminar o ninho de vampiros de um dos generais da Akatsuki, Hidan.

Sai, juntamente de seus lobos, ficarão em Konoha, para auxiliar Naruto, já que agora o mesmo faz parte da alcatéia.

Além disso, eles ficarão para proteger a cidade, na vinda dos dois generais. Shion voltará para Itália, onde continuará a observar seu marido, Nagato.

Depois da reunião houve uma festa. Afinal, tínhamos que nos despedir. Não sabemos em quanto tempo iremos nos ver novamente. Da última vez, foram três anos.

“Boneca” , Gaara disse ao entrar na cozinha. O mesmo estava todo suado, com uma regata e uma calça moletom.

“Bom dia Sakura", Matsuri disse após me dar um beijo na bochecha. Ela, assim como o ruivo, estava suada, com um top e uma bermuda.

“Treinando?” Perguntei pelos sinais. Os dois, exaustos, assentiram. Ri deles e decidi fazer panquecas para ambos.

“Wow! Você é um amor Sakura!” Mat exclamou com os olhinhos brilhando, enquanto fingia que salivava.

“Se elogiar demais a boneca vai ficar se achando, então fique quieta Matsuri.” A lycan ficou envergonhada com a repreensão de Gaara, apesar de ele estar brincando.

Me diverti com sua timidez. Matsuri ainda é nova na Família, e ela nunca passou tanto tempo com o ruivo. Então não se acostumou com o jeito meio debochado dele.

Coloquei as panquecas na mesa, e eles comeram rapidamente, dizendo que tinham que voltar a treinar.

Suspirei entediada, ainda tinha que trabalhar. Saco!

oOo

Meu horário de almoço já tinha, finalmente, chegado. Sem Shizune na livraria, era uma loucura.

“Olá! Você é nova aqui, certo?” Uma senhora que veio devolver um livro perguntou.

Escrevi num papel “Sim”, e a senhorinha sorriu. “Deve ser horrível ser muda.”

“Um pouco”, sorri fracamente, depois de mostrar a senhora o papel. É melhor assim, pensei.

“Meu neto namorava uma moça muda. Ela era linda, tinha o nome de uma flor”, continuou falando, enquanto eu registrava a devolução.

“Meu pequeno Madara é um bom menino, e ama muito sua namorada.” Eu parei automaticamente o que estava fazendo. O neto dela se chamava Madara?

“Obrigada querida”, agradeceu indo embora. Me escorei na bancada com medo de cair. Eu ouvi isso mesmo?

Primeiro Sasuke, depois a voz e a árvore, agora isto! Meu Deus! Por quê?

“Sakura! Hey!” Me assustei com Ino na minha frente me chamando. “Você está bem? Parece que viu um fantasma. Fantasmas não existem né? Diz que não.”

Ela me olhava com medo, esperando minha resposta. “Não existem”, disse em libras.

A loira suspirou aliviada. “Até onde sei”, complementei. Ela arregalou os olhos e começou a choramingar.

Revirei os olhos, e decidi saber o que ela queria. “Podemos almoçar juntas?” Foi sua resposta.

oOo

Estávamos terminando de comer quando ela parou e respirou fundo, para então começar a falar.

“Eu não...não quis dizer aquelas coisas horríveis para Gaara. E eu...eu..”, começou a chorar. Eu nada fiz, a não ser observá-la.

“Quando eu tinha oito anos, meus pais e eu fomos passar o natal em nossa casa, em Tokyo.” Recomeçou, depois de se acalmar.

“Naquele dia, mamãe queria voltar para Konoha, mas eu insisti para ficarmos. A noite, depois de cearmos, minha casa começou a queimar.” Ino encarava sua comida, não prestando atenção ao seu redor. Ela estava vivenciando o acontecido.

“Meus pais foram mortos, não pela fumaça do incêndio. Mas por um monstro, hoje eu sei que ele era um vampiro.”

Me encarou depois de terminar. Lágrimas silenciosas escorriam por seu rosto, e eu entendi suas palavras ao ruivo. Ela via nele o monstro que matou seus pais.

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Tinha acabado de contar os acontecimentos do dia para Gaara, Temari, Matsuri e Sai. Eu estou exausta.

Temari e Gaara contaram suas descobertas sobre o Conto de Konoha e o segredo da família de Ino.

Enchi minha taça de vinho e comecei a balançar. Eu encontraria o cara por trás de tudo antes ou depois de enlouquecer?

Ouvi um carro chegando, e logo a campainha tocar. Sai da cozinha e abri a porta, me deparando com Sasuke respirando fundo, como se tentasse se acalmar.

“Por que está me ignorando?!” Ele falava com a voz rouca, enquanto seus olhos buscavam algo em meu olhar.

“Devia ir dormir Sasuke, está tarde e o xerife tem que estar bem descansado para cuidar da cidade.” Já ia fechando a porta, mas ele parou com seu pé.

“Me responda. Por favor”, pediu. Respirei fundo, eu estou com a mente tão cheia por causa dos acontecimentos, que não estava com paciência para enrolar ele.

“É perigoso Sasuke, você tem que se afastar de mim.” Ele me encarou como se eu fosse louca.

“Olha o que aconteceu com Naruto, e se você morrer?” Ele se aproximou sorrindo. “Se afastou porque está preocupada comigo?”, Assenti.

“Sakura, eu sou o cara que mantém a cidade protegida. Se Naruto se machucou, é porque eu não cuidei dela o bastante. Não é culpa sua.”

“Você está brincando né?” Ele riu e negou. “Eu disse que estou me apaixonando por você, não pode fugir assim de mim.” Disse e me beijou.

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A princesa observava aquela mulher pela janela da sua carruagem. O que ela fará? Era o que se perguntava.

A mulher de cabelos rosados estava diante de um grande exercito, eles eram os inimigos do reino da princesa. A batalha logo iria se iniciar, e atrás de dela estava os soldados da princesa, prontos para seguirem suas ordens.

A rosada, entediada, apoiou um pergaminho no pescoço do cavalo em que estava montada. E logo, passou a escrever algo.

Os soldados de ambos os lados, começaram a bater em seus escudos e a gritar seus urros de guerra. Então, um soar sobressaindo os gritos, ecoou. Os soldados inimigos correram em disparada para atacá-los. Os soldados da princesa começaram a murmurar uns com os outros, se perguntando o que aquela mulher faria.

O general a indagou: “Nossos inimigos estão vindo nos matar, e Milady escrevendo?”. Ela lhe sorriu maliciosamente, e encarou os inimigos.

“Era uma vez, quinze mil soldados contra mim.” O general a encarou estranho, mas curioso com o que estava a vir. “A terra se abriu até às profundezas do Hades, engolindo meus inimigos.”

Assim que terminou a citação, o chão tremeu e a terra a frente deles se abriu, engolindo os inimigos tal como dito pela mulher, que leu o que tinha escrito.