dever divino - trigésimo segundo capítulo 

uma casa de estrelas, por lyn black

Bella tem cabelos longos e encaracolados, que quando soltos alcançam suas nádegas, cobrindo seu busto, em sua volumosa extensão. Seus olhos negros e sobrancelhas grossas aliados ao queixo bem marcado compõem uma figura forte. Ela passa noites e noites acordada, a vista insandecida, vozes sussurrando seu dever maior: "trazer a Era da Magia para o mundo novamente". Enfiada no seu quarto da casa número 12, fazendo companhia a morimbunda Walburga, Bella despe-se das roupas caras e fuma um cigarro na janela.

Ela encara fixamente o céu tentando traçar um padrão na sua mente, fazendo de tudo para criar uma constelação que honre seu dever. Quando tinha menos de vinte anos, seu Lorde iniciara-a ao culto profundo da Deusa. Ele carregara Bellatrix pela mão, seus olhos seduzentes transformando-o na encarnação perfeita daquele que traria a magia novamente. A ladainha de Druella, uma serva mais contida da Grande Criadora, retorna a sua mente como um canto mágico.

Bellatrix, estrela flamejante, será a Mão da Deusa nessa batalha, expurgando todos aqueles que repudiaram a Sua face. Ela brada feitiços pelo ar, maravilhada com as cores mágicas a despontarem de sua varinha, ignorando as corujas de seu decepcionante marido. Ferve poções de veneno, entra num estado frenético quando Voldemort ordena que guarde sua energia para uma grande missão. Ela está sempre disposta e entregar tudo se si.

Bella enxerga-se correndo sozinha por florestas, nua e com sangue de homens e mulheres pelo seu corpo, seus cabelos enroscando-se ao vento. Ela envolve-se num mantra, uma potência de silêncio e prece na clausura de descanso antes de seguir as indicações de seu Lorde.

Ele também é devoto da Deusa Magia, Black tem fé em Voldemort como aquele que retornou no nome de Mordred e todos os feiticeiros renegados. Ela tortura trouxas e sangues-ruins como quem reza, rindo loucamente ao achar que conseguiu puni-los por tentarem roubar a magia. Faz o trabalho pesado e lamaçento, sabe disso, como a Mão de Ferro de uma Deusa da Morte. Sabe que Voldemort por ora não suja as mãos, mas ele confia nela para trazer a pureza para o mundo.

Às vezes, ela só quer permissão divina para findar a vida de seu marido. Embora claramente masoquista, com ódio nos olhos, não há nem um pingo de devoção por parte de Rodolphus. Ele só quer o poder para si e Bella calada, servindo chá e sendo como é apenas na cama. Para Lestrange, e ela o fará mudar de postura, mulheres devotas só servem para algo se aos seus pés.

Ele chega a ousar empurrar seus planos na vida de Bella, quem o embriagará com Whisky mil vezes, se preciso, para não ter de lidar com suas vontades.

— Assim que tivermos tomado o poder desses maculados não-bruxos, querida, você poderá carregar a pureza de sangue mágico no seu ventre.

O prazer com Lestrange é revertido em raiva e Bella sorri com escárnio.

— Não represento a Deusa da Fertilidade, sou seu rosto da Morte, Rodolphus. Se quiser cria, tenha com suas amantes, pouco me importo.  

Bellatrix saí da cama, deixando-o emudecido em sua ira. Bella vendeu sua alma para a Deusa e seu corpo pertence a ela para dá-lo somente a quem é devoto o suficiente. Quando Voldemort beija seu pescoço, a jovem Bella quase entra em delírio: da morte para a morte, completará seu dever divino.

Crucius, e ela geme de prazer.