Yo Quisiera escrita por wldorfgilmore


Capítulo 7
Capítulo 7




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Não havia lógica em suas pernas bambas, não havia lógica no frio que passava pelo seu corpo e, principalmente, não havia lógica nas batidas descompassadas de seu coração. Não por ele. Elisabeta adentrou a primeira porta que pôde e sentou na primeira cadeira que encontrou, desconfiava que se não o fizesse, logo seu corpo encontraria o chão.

Ela estava na biblioteca da fazenda Ouro Verde. A menina apoiou os cotovelos na mesa e adentrou seus dedos nos cabelos. Elisabeta respirava fundo, tentando recuperar todo o ar que aqueles segundos haviam lhe roubado. Estava confusa, sentia-se estranha. Um sentimento irreconhecível parecia se apropriar de toda célula do seu corpo e ela só balançava a cabeça, tentando afastar aquela sensação estranha que parecia devorá-la.

— Ah, é você. – Elisabeta ouviu a voz de Charlotte e logo se virou para encará-la. – Ouvi a porta da biblioteca fechar com força. – disse Charlotte, prestando mais atenção em Elisabeta e estreitando os olhos. - O que houve? Está pálida.

Charlotte encarava Elisabeta com os olhos preocupados e, em um movimento, levantou o queixo da amiga com uma das mãos. Elisa abriu a boca, mas nada saiu.

— O que houve, Elisabeta? Estou ficando preocupada. Vou pegar... – Elisabeta pegou a mão de Charlotte.

— Não. Não é nada. – seu peito subia e descia. – É só...

— O que? – Charlotte sentou à mesa, na cadeira ao lado de Elisabeta.

— Aconteceu uma coisa estranha, Charlotte.

— Então me conte.

— É... Não é nada. – vacilou. – Na verdade, eu não tenho certeza. – Elisabeta negava com a cabeça mais para si mesmo do que para Charlotte. Como explicaria para sua amiga que acabara de quase beijar Darcy Williamson? Ela mal poderia pensar sem achar aquilo a coisa mais louca que já acontecera com ela.

— Você está me deixando confusa.

— Eu que estou confusa, Charlotte. – Elisabeta tinha um tom de voz derrotado. Sabia que ela não fazia sentido, mas não conseguia encontrar palavras para detalhar o acontecido. – Eu quase...

— Finalmente encontrei vocês, minhas meninas. – Lorde Williamson adentrou o recinto, interrompendo a fala de Elisabeta. A menina não sabia se isso era algo positivo ou negativo.

#

Elisabeta passara o resto da tarde com Lorde Williamson e Charlotte. As companhias eram tão agradáveis que a moça praticamente esquecera o ocorrido no corredor da fazenda Ouro Verde, chegou a pensar em Darcy por um momento, mas logo lhe ocorreu que ele estava com a namorada, já que desaparecera durante o dia.

— Bom, já está tarde e daqui a pouco anoitece. De certo devo apanhar-me para a casa.  – disse Elisabeta, levantando da mesa de xadrez. Ela disputava uma partida com Lorde Williamson enquanto Charlotte esperava o ganhador para uma rodada.

— Ah não, Elisabeta. – reclamou Charlotte. - Fica aqui com a gente hoje, nunca mais veio para dormir. – Charlotte fez um bico para a amiga, que riu da expressão infantil.

— Não seja boba, amiga! – disse Elisa. – E, além do mais, também estou cansada. Hoje me acordaram bem cedo. – Darcy roubou seus pensamentos por um estalo de segundo, mas a menina logo tratou de afastar a lembrança daquela manhã.

— Bom, então vamos com você até a porta. – Lorde se levantou.

— Claro. – Elisa sorriu para eles. O apreço que ela sentia por aqueles dois era algo comparado a conexão familiar.

Os três seguiram até a porta da mansão, mas quando adentraram a grande sala, surpreenderam-se com uma tempestade que caia do lado de fora.

— O que é isso? – Charlotte interrogou-se. Um raio acabava de apresentar um clarão dentro da grande sala. A sala que habitavam anteriormente era no ambiente interno e central da mansão.

— Ora, mas quando começou essa tempestade? – disse Archiebald, seguindo em direção as janelas. - Meu deus, o mundo está caindo lá fora! – exclamou para Elisabeta ao ver os fortes pingos de chuva se debater nos vidros. – Não pode voltar assim para casa, minha filha. Não nessas condições.

— Da sala de jogos não se ouvia absolutamente nada. – Charlotte examinou.

— Aquela sala foi projetada justamente para o conforto e despreocupação.

— E agora? O que faço? Preciso voltar para casa. – disse Elisabeta, se sentando no sofá da sala.

— Fique com a gente. – disse Lorde Williamson. – Nós temos diversos quartos disponíveis. Você avisou a sua mãe que estaria aqui, certo?

— Sim, mas... – parou sua fala. A imagem de Darcy Williamson veio ao encontro de sua mente. Era estranho dormir sob o mesmo teto de seu ex-amigo, ainda mais depois de tudo que ocorrera.

— Mas nada. – disse. - Os Beneditos entenderão, e poderão presumir que não voltou devido a forte chuva. – decretou o mais velho dos Williamson. – Ficarás aqui, protegida sob o meu teto.

#

Já era quase madrugada quando Elisabeta sentiu sua garganta secar. Passou as mãos no rosto e abriu os olhos, esfregando-os. Elisa odiava ser interrompida em seus sonhos, mesmo que por motivos fisiológicos.

A moça se levantou e foi em direção à cozinha da fazenda. Já não havia barulho de chuva lá fora, provavelmente a tempestade havia cessado.

— Com sede? – uma voz grave invadiu o ambiente e um arrepio instantaneamente tomou sua espinha. Ela sabia bem de quem era. Nada era tão inconfundível como aquela voz.

Elisabeta pegou uma garrafa de água da geladeira e respondeu:

— Sim. – disse, se virando.

Elisabeta encarou Darcy pela primeira vez desde o episódio no corredor. Seus olhos se capturaram, mas o contato logo foi quebrado por a menina, que desviou rapidamente o olhar.

— Elisabeta, eu...

— Darcy, eu... – disseram ao mesmo tempo.

— Pode falar. – Darcy disse.

— Não, você. – respondeu de pronto.

Darcy aproximou-se do balcão em que Elisabeta estava apoiada, ficando de frente para ela. Elisabeta não teve outra opção a não ser olhar para o rosto do rapaz sob a penumbra da noite. E aquele detalhe não lhe ajudara nem um pouco.

— Perdão... – o rapaz começou, pegando uma das mãos de Elisabeta, receoso.

Elisabeta olhou para as mãos unidas, e logo voltou a encara-lo.

— Sim.

— Foi um impulso. – disse simplesmente, Darcy pareceu ver um brilho sumir dos olhos de Elisabeta. Ela parecia decepcionada. Mas a menina logo abaixou o olhar e mordeu seu lábio.

— Foi sim. Foi quase um impulso. – respondeu.

Quase.

— Sim, quase.

Os olhares eram os mesmos. As incertezas também se identificavam. E, por longos segundos, ficaram se encarando ali, no meio da grande cozinha, sem ousar dizer absolutamente nada. Só se escutavam suas respirações, que também pareciam seguir o mesmo ritmo. Darcy olhava para a parte iluminada do rosto de Elisabeta sob a noite, uma vontade insana de toca-la fez sua mão livre subir em direção ao rosto da menina. Elisa observou cada detalhe das articulações de Darcy e, quando percebeu o movimento, um grunido saiu de sua boca sem querer, fazendo-o sair do transe.

— Isso... – começou e abaixou a mão, pegando a livre da menina. – Isso não vai destruir nossa amizade, não é? – perguntou hesitante.

— Que amizade? – Elisa ergueu uma das sobrancelhas. Voltara totalmente a si depois da pergunta e não deixaria Darcy tomar conta da situação como parecia estar acontecendo. – Pelo que me recordo, e espero que você também, nós não somos mais amigos.

— Sim, não somos, - concordou a contragosto. Darcy tinha consciência que nesse pouquíssimo tempo que voltara ainda não havia conquistado totalmente Elisabeta. – mas, pelo que eu me recordo, estamos nos reaproximando. – O rapaz se aproximou mais do corpo de Elisabeta.

— Eu não sei se ainda é uma boa ideia. – Elisabeta saiu da posição em que estava e soltou Darcy. A menina deu dois passos para o lado, mantendo distância de Darcy, a moça percebeu que ele não parecia querer o mesmo.

— Elisabeta... Eu não quero que... – Darcy procurava a palavra – aquilo nos afaste de novo.

— Afaste? Mas estamos afastados. E a culpa é exclusivamente sua. – o tom de voz de Elisabeta aumentava conforme a confusão se fazia presente em seus pensamentos. Estavam realmente discutindo a mesma coisa outra vez?

Darcy respirou fundo, tentando manter a calma. Não queria perder a cabeça e dizer algo com tom atravessado para Elisabeta. Era o único culpado daquela situação e discussão estranha e desnecessária. Elisabeta tinha todo o direito de jogar isso na sua cara sempre que possível. E, pelo que conhecia, sabia que o faria.

— Vamos lá fora? – Darcy perguntou.

Elisabeta franziu o cenho com o rumo totalmente avulso que da pergunta.

— Lá fora? Sair daqui? Porque eu sairia daqui com você e...

Darcy a interrompeu:

— Eu não quero me afastar de você novamente. – começou. - Mesmo que tenhamos nos reaproximado ontem. O ontem já é muito tempo pra mim. Um dia com você já é muito tempo e... – suspirou. - eu sinto como se esse dia valesse mais que as centenas que eu passei longe de você, Elisabeta. É como se cada segundo e cada palavra, mesmo que curta, fosse um prêmio que eu nem mereço. Eu me sinto privilegiado por cada palavra sua direcionada a mim.

— Darcy...

— Vamos lá fora? – perguntou novamente.

Elisabeta se calou. Não sabia o que dizer, e perdera as contas de quantas vezes acontecera desde que Darcy havia cruzado seu caminho novamente. Era até estranho, a menina que sempre fora tão cheia dos dizeres, agora sentia uma dificuldade imensa de formar uma frase perto de um individuo. Era como se Darcy tivesse roubado seus diálogos sempre tão fáceis. E, diante desse impedimento, Elisabeta se restringiu a levantar a mão para Darcy, que abriu um sorriso em retribuição. Elisabeta nunca admitiria em voz alta, mas a moça desconfiou que aquele sorriso seria capaz de iluminar todo o escuro da noite.

A chuva realmente havia cedido, como a moça imaginara na cozinha. Elisabeta sentia o cheiro refrescante de terra molhada, enquanto pisada em algumas folhas com seus chinelos. Os pés da menina molhavam um pouco ao caminhar. Conforme caminhavam de mãos dadas pelo escuro da noite, Elisabeta reconhecia a rota que Darcy direcionava.

— Vamos para a casa da árvore? – perguntou a menina, com um sorriso nascendo em seus lábios.

— Vamos para a nossa casa. – Darcy ousou responder e olhou fundo nos olhos de Elisabeta. Um brilho diferente surgira no rosto da menina, que não diminuirá o sorriso. Darcy sentiu seu coração pular e perguntou-se: aquilo era um ponto positivo? Ele torcia fortemente para que fosse.

Depois de andarem por cerca de 10 minutos, chegaram ao ponto em que pretendiam. Darcy olhava para aquele pequeno espaço em cima das arvores com um reconhecimento acolhedor e voltar aquele canto parecia tirar imensos quilos de chumbo de suas costas. Quilos que ele sequer imaginava que estavam ali por todo aquele tempo.

Elisabeta, por sua vez, nunca mais havia voltado para aquela parte da fazenda. Nunca ousara voltar sem Darcy, mesmo que frequentando constantemente a mansão.

Lorde Williamson havia construído aquele pequeno cubículo um ano após Elisabeta e Darcy se conhecerem e a dupla sempre se instalara ali por horas a fio, brincando até tarde da noite. Eles diziam que aquela era a casa deles e que, mesmo que o cubículo fosse pequeno, ali estava guardado todo o amor do mundo. E quando cresceram não abandonaram o hábito, o par via realmente aquele lugar como a casa deles.

— Vamos subir? – Darcy perguntou.

Elisabeta nem pensou ao ouvir a pergunta e logo começou a subir as pequenas tabuas grudadas na árvore.

— Está da mesma forma. – a menina disse, olhando em volta.

— Nunca mais veio aqui? – Darcy acabava de entrar na pequena porta e sentar no chão. Percebia o local exatamente como vira da última vez que estivera ali antes de ir pra Londres.

— Não. – Elisabeta também sentou no chão, desviando o olhar de Darcy. – Bom, acho que não me sentiria bem morando sozinha aqui. – Brincou. – É meio grande pra uma só pessoa.

Darcy riu baixinho, tentando não focar na parte que o alfinetava. Seria paciente com Elisabeta.

— A nossa manta ainda está aqui. – disse, pegando o objeto em suas mãos.

— A parte vermelha é minha. – disse Elisabeta, pegando a manta.

— E a rosa é minha. – Darcy fez careta. – Você sempre mandou.

— Sou uma líder natural, como bem sabe. – gabou-se, levantando o queixo e rindo em seguida.

Um raio fez o céu brilhar do lado de fora.

— Ahhh!

Elisabeta gritou assim que o clarão se fez presente, fazendo Darcy abraça-la instintivamente. Os dois olharam para o lado de fora.

— Parece que a chuva voltou. – Os pingos de chuva começavam a se intensificar.

— Precisamos voltar. – Elisabeta continuava abraçada a Darcy, os dois olhavam para fora pela pequena janelinha que tinha do lado deles.

— Não tem como, Elisabeta. – Darcy disse, aninhando mais Elisabeta em seus braços. Que reparou a atitude do ex-amigo e afastou-se um pouco.

Os pingos de chuvas já eram grossos do lado de fora.

— Não tem como, Elisabeta. – repetiu. – A chuva está bem forte, vamos chegar ensopados e, além do mais, a terra deve estar escorregadia. Você sabe como é. – lembrou.

— E o que vamos fazer, Darcy? É madrugada.

— Dormimos aqui. – deu de ombros.

— Aqui?

Ele assentiu.

— Eu e você? – Ela continuou, olhando pra ele incrédula. A sua expressão natural fazia aquilo parecer a coisa mais normal do mundo. – Você deve estar louco. Realmente, Londres te transformou em um maluco.

— Ora, Elisabeta. Deixe de drama! Nós sempre dormimos aqui.

— Quando tínhamos 15 anos. – argumentou.

— E qual a diferença de agora? – Ele perguntou. Darcy sabia a diferença. E o encontro no corredor também.

— Nós não temos toda essa intimidade. E... – Elisabeta olhou pra Darcy. – Não tenho que ficar justificando o óbvio pra você.

Elisabeta pôs-se a descer as escadas, mas outro raio clareou todo o terreno molhado e escuro pela noite.

— Ahhh. – gritou novamente, subindo de novo as escadas e sentando-se frustrada no chão. Darcy sorriu de lado.

— Porque sorri?

— Não ia embora? – provocou, fazendo Elisabeta revirar os olhos.

O rapaz continuou:

— Vamos, não deve ser tão ruim passar a noite comigo. – Darcy puxou Elisabeta pro seu encontro, mas recebeu um pequeno empurrão da mesma.

— O que? Você dorme nesse canto e eu nesse outro. – Elisabeta foi pro cantinho e se deitou encolhida, virada pra parede de madeira.

— Só temos um cobertor. – Darcy disse.

— Eu sei contar. – disse ríspida. Era incrível como Elisabeta conseguia ter milhares de humores por minuto. – Pode ficar.

Darcy engatinhou para perto de Elisabeta e colocou o cobertor sobre seu corpo. A menina, que já tinha os olhos fechados para evitar mais diálogos com Darcy, sentiu a manta cobrir-lhe e o frio na barriga voltou a se estalar.

Alguns segundos depois do ato, olhou para trás e encontrou o olhar de Darcy no outro canto do cubículo, analisou que o homem de dois metros de altura também se encontrava encolhido e abraçava os próprios braços.

Elisabeta voltou a olhar pra parede. Estava se sentindo culpada. Muito culpada. Extremamente culpada. Darcy havia sido legal com ela ao leva-la novamente a casinha na árvore. E, precisava admitir, o fato dele se lembrar desses pequenos detalhes fazia seu coração se encher de alegria. Sempre imaginou que Darcy não se importava mais com nenhuma dessas lembranças.

A culpa não era dele. A chuva não foi fabricada por ele e ele não merecia passar frio por uma atitude mimada que estava tendo.

Darcy, por sua vez, sentia o frio bater em seu corpo, mas sorria. Sorria ao olhar para Elisabeta ali tão próximo dele e o sorriso aumentava conforme lembrava de todas as vezes que passaram a noite jogando conversa fora quando adolescentes. Não se lembrava de como a presença de Elisabeta o afetava e, quando menor, aquilo era tão natural que mal sentia o efeito. Era como se tivesse oco por muito tempo e agora seu interior se enchesse de novo com um sentimento já conhecido por ele, mas por a naturalidade que lhe fora apresentado, nunca houvesse tido a nitidez que hoje aparenta ter.

Darcy viu Elisabeta se movimentar e se sentar. Conseguiu, mesmo que com a escuridão da noite, ver a moça encarar-lhe vacilante. E como se tivesse tomado alguma atitude, a menina engatinhou até Darcy e o embrulhou com a manta. Darcy franziu o cenho, nunca deixaria Elisabeta passar frio durante a noite, mas quando abrira a boca para protestar, viu a menina entrando embaixo da manta junto a ele, ficando de costas para o corpo de Darcy.

Darcy ficou ereto quando o corpo de Elisabeta grudou no seu. A menina não disse nada, só se ajeitou na frente dele. Darcy também não sabia o que dizer, e desconfiava que não tinha porque usar palavras naquele momento. Quando seu corpo relaxou, passou os braços hesitantes por cima do corpo da menina, abraçando em sua totalidade. Elisabeta levantou um pouco a cabeça e, entendendo o movimento, ele passou seu braço livre por baixo do pescoço de Elisabeta. Darcy puxou-a para si, se negando a deixar qualquer espaço entre ele e Elisabeta. A menina aninhou-se nele e, apesar de já terem dormido muitas vezes naquela posição, aquilo não parecia familiar para Darcy. O sentimento de ter Elisabeta novamente aninhada a seus braços parecia ser certo e ao mesmo tempo errado, mas a ansiedade e a mistura de sensações que passavam pelo seu corpo eram boas e, por outra vez naquele mesmo espaço de tempo, pediam por mais. Sorriu ao juntar seus cílios, e tinha para ele que essa seria sua expressão por toda a madrugada.

Já Elisabeta limitou-se a respirar fundo e fechar os olhos, deixando-se ser invadida por a mesma intensidade que Darcy sentia. Ao se levantar do seu lugar e juntar-se a Darcy, prometeu a si mesmo que naquela noite não pensaria em nada, tinha medo de sua razão lhe roubar o momento que as gotas de chuvas lhes proporcionaram e que ela mesma não imaginava que queria tanto.   


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