Yo Quisiera escrita por wldorfgilmore


Capítulo 10
Capítulo 10




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Elisabeta pôde sentir um raio atravessando o seu corpo de forma quase brutal quando Darcy terminou de proferir aquelas palavras. Não houve dor, mas sentia seu corpo ceder por o ardor que incendiava o seu interior. Ele precisava continuar falando, ele precisa alimentar aquele vazio que o choque lhe causara. Quem era aquele Darcy que agora ousara beijar-lhe o pescoço de forma demorada? Sua língua passeava sem pudor nenhum por toda a sua extensão. Quem era aquele Darcy que lhe causava sensações nunca antes sentidas? Sempre viu Darcy como um amigo, um amigo no qual ela precisava admitir, sentia um ciúmes quase que palpável. Mas era admiração e o apego a Darcy que a fazia querer estar a todo o tempo grudada ao rapaz. Nunca passara por a sua mente carícias ousadas como as que ele lhe depositava a pele. Nunca passara por a sua mente sequer o toque anteriormente sentido em seus lábios. Elisabeta respirou profundamente enquanto mantinha os olhos fechados em meio a todas as indagações que parecia tentar racionalizar. Mas, para Darcy, aquilo pareceu um incentivo. E ele não deixou de colar mais as costas de Elisabeta na frente do seu corpo, sentindo todas as curvas da menina. Só não contava com o erro de retirar, sem querer, a boca de sua pele e deixar uma onda de vento frio a acordar de suas palavras.

— Darcy, não! - Elisabeta abriu os olhos em um pulo e tomou uma distância mínima de Darcy. A distância foi suficiente para Darcy perceber que a realidade voltava a aplacá-lo. Ele não conseguiu decifrar a expressão no rosto dela.

— Elisa… eu… Me deixa. - Ele dizia, pegando nas mãos da menina em uma súplica. Darcy levou as mãos de Elisa ao seus lábios. Beijá-las não era o suficiente para suprir o que seu corpo pedia, mas pareciam traduzir o que seu coração tinha a dizer.

— Não me pede isso. Não me pergunta isso. - os olhos de Elisabeta pareciam se aproximar um do outro, ela tinha um rosto triste, pelos olhos de Darcy.

— Porque não, Elisabeta? - a voz era ansiosa.

— Nós nunca fomos assim. Isso é errado, confuso… nós nunca fomos assim. - repetiu.

— Elisabeta, eu sempre fui. Tente entender. Eu… eu realmente suspeito que você sempre foi mais que uma amiga pra mim... - Darcy viu Elisabeta abrindo a boca para interromper-lhe.

— Darcy, você está confuso agora. - tentava convencê-lo.

— Não, agora eu estou certo. Eu estava confuso quando o meu sentimento, há anos atrás, quando eu parecia querer mais do que tínhamos. Eu estava confuso quando eu não sabia o motivo de eu só conseguir dormir quando você me dava o seu beijo de boa noite, mesmo que na bochecha. Eu estava confuso quando eu me perguntava o porquê de o seu abraço ser melhor do que qualquer outro. Eu estava confuso quando não havia explicação para eu querer me prender no Vale, antes de ir para Europa. Eu estava confuso em Londres, quando eu não consegui mais viver sem você.

— Mas viveu. - a voz saiu baixa.

— Eu fui obrigado e agora você sabe o motivo. Eu não queria conviver com o pesar das cartas, com a saudade do seu rosto. Não conseguir viver sem você me obrigou a te esquecer.

— Darcy… - Elisabeta encarava Darcy com os olhos cravados nos deles. Ela percebeu que o olhar dele era molhado, uma lágrima parecia querer escapar de Darcy. Ela levou sua mão a face dele, acariciando. - Oh, Darcy… eu não encontro palavras em meu dicionário para conseguir explicar o que eu sinto agora… com tudo isso… é tudo confuso demais. Eu nunca imaginei que passaríamos por isso.

Um gota saia dos olhos de Darcy. Elisa passou seu polegar, limpando devagar. Darcy não pode deixar de sorrir com a carícia que a menina lhe presenteou.

— Eu muito menos, eu sempre neguei as batidas aceleradas do meu coração, Elisa. - o rapaz pegou a mão de dela e colocou em seu peito. - Sente? - ele perguntou. - É só você que o faz disparar dessa forma. Meu coração parece ser guiado por você.

Elisabeta sorriu, incerta.

— É tão estranho você falando isso pra mim. - ela juntou as sobrancelhas e apertou os próprios lábios com receio de dizer o que veio em sua mente: era mais estranho ainda saber que o seu coração acompanhava seu ritmo. Darcy a olhava com expectativa. Elisabeta umedeceu seus próprios lábios: - Um estranho bom.

— Se é bom… me deixa aqui com você.

— Você não imagina o turbilhão de coisas que parecem brigar em minha cabeça, Darcy. - ela baixou a cabeça, suspirando.

— Eu te entendo. - tratou de dizer, levantando o queixo da menina com as mãos. - Eu te entendo e te espero, Elisabeta. Independente da resposta, independente de que fase você prefira para nós. Eu quero estar aqui. Te cuidando, só te cuidando. - Darcy viu Elisabeta sorrir com as suas palavras e continuou, com o coração se aquecendo novamente: - Eu só quero sua confiança agora. Só conquistar sua confiança. Agora, só me deixa tentar dar esse primeiro passo.

Elisabeta fechou os olhos, seu peito parecia criar sonoros sim’s. E, por mais que sua impulsividade quisesse gritar para ela pular todas as fases daquele acordo silencioso, o receio estava em um patamar acima de suas vontades.

— Darcy… - mordeu o lábio. - Sim? - disse incerta.

— Sim? - ele repetiu, sabia que os seus olhos deveriam estar brilhando mais que o normal. Sua respiração se tornou ofegante de um segundo ao outro.

— Sim. - Elisabeta sorriu, de orelha a orelha, mordendo sua própria boca logo em seguida.

Darcy, sem aguentar a explosão que seu peito causou, pegou na cintura de Elisabeta e a levantou. Elisabeta soltou um grito agudo, rindo da euforia que Darcy parecia sentir. Não conseguia negar que o seu corpo parecia produzir o mesmo efeito.

— Você é a mulher mais maravilhosa de todo esse mundo, Elisabeta Benedito. E nada mais importa se não for a minha opinião. - Elisabeta ria sem parar da constatação de Darcy. Ele a colocou no chão.

— Nada mais importa?

— Nada mais importa. Eu juro, juro de pés juntos. - Darcy juntou os pés, fazendo Elisabeta balançar a cabeça e continuar com o sorriso no rosto.

— Você é besta demais. - disse, descontraída.

— Eu juro mesmo que eu vou fazer por merecer essa tentativa. Eu vou reconquistar sua confiança. Você vai ver. - ele chegou mais perto dela e apontou com o dedo. - Mas me avisa.

— Te avisar do que?

— Quando você confiar em mim. Pra eu partir para a nossa segunda fase, não posso bobear por um dia sequer. - Darcy sorria entre cada palavra que proferia. Sabia que poderia estar soando bobo, mas não conseguia se conter com a abertura que Elisabeta parecia começar a lhe dar.

— Eu aviso. Em todas as fases. - Elisabeta piscou para Darcy.

— Não me olha com essa cara, se não eu pulo para terceira agora mesmo. - Darcy forçou uma expressão sensual para Elisabeta, que não pôde deixar de gargalhar.

— Calma, Darcy Williamson. - respondeu, dando um tapinha em Darcy. - Mas agora preciso ir.

— Ir para onde? Fica aqui comigo. - pediu, fazendo um bico com os lábios.

— Não posso. Mamãe disse que hoje faria um jantar especial.

— Alguma ocasião? - perguntou, levantando a sobrancelha.

— Meu noivo vai jantar em casa. - disse, calma. Darcy arregalou os olhos. - Estou brincando. - riu. - Mamãe inventa esses jantares por nada em especial. Só decide que o fará. Você lembra de dona Ofélia!

— Você poderia me convidar. - insinuou, sorrindo.

— Darcy! Não coloque a carroça em frente aos bois! - fingiu indignação em sua expressão.

— Perdão, é difícil evitar. - disse, puxando Elisabeta de encontro ao seu corpo. Ela franziu a testa e Darcy percebeu o ato, logo tratou de soltá-la. - Desculpa novamente. Vou tentar me comportar.

— Espero! - sorriu. - Bom, vou indo. - Elisabeta se virou para subir em tornado, mas não deu nem um segundo para se voltar novamente e se aproximar de Darcy.

Darcy a olhava confuso. Elisabeta foi em direção a ele devagar, seguindo o olhar de Darcy no seu.

— Esqueci de me despedir. - a menina lançou um sorriso aberto a Darcy. - Direito. - Elisabeta segurou-se nos ombros de Darcy e ele tocou devagar a sua cintura. Ela fechou os olhos, levantando sua cabeça para ficar da altura dele. Seus lábios chegaram perto da bochecha direita de Darcy e ela a tocou, em um pequeno beijo que o fez fechar os olhos. Elisabeta terminou roçando devagar sua boca na bochecha dele, se separava de olhos fechados. Ela ouviu um suspiro sair dos lábios dele.

Darcy se limitou a olhá-la subir em seu cavalo, com um sorriso que poderia ser visto para lá dos campos do Vale, não demorou muito para Elisabeta sumir da sua visão, cavalgando livremente por aqueles campos tão conhecidos. Ele estava radiante, extremamente feliz e verdadeiramente apaixonado. Estava ciente que Elisabeta era o mais próximo que conheceria da felicidade plena.

Elisabeta não poderia ter acordado de maneira melhor. Ela sabia o motivo da sua vontade de rir para os pássaros que visualizou no quintal dos Benedito, sabia também que nada se equiparava ao sentimento que levava no peito agora. Suspeitava o motivo e, depois de sua cabeça se acalmar com o turbilhão de palavras jogadas em seu colo, queria acreditar no que sua boca estava louca para proferir.

Mas evitava, não queria ser precipitada e acabar com a alegria que sentia naquele momento. Não queria que aquele êxtase passasse com uma possível decepção de saber que confundira seu sentimentos e perdera Darcy novamente.

Elisabeta estava no estábulo, colocando a ração de Tornado em seu recipiente. Enquanto desenvolvia a tarefa, contava ao seu animal o que acontecera no dia anterior.

— É, Tornado. Você consegue imaginar uma coisa dessas? Darcy Williamson se declarou pra mim. Isso soa até inimaginável. - Tornado relinchou. - Ah, fique quieto. Não vai me dizer que já imaginava tal coisa? - o cavalo voltou a relinchar, parecia indignado. - Não me trate como uma tola, Tornado. - Elisabeta riu. - Eu sei que as meninas sempre brincaram com essa possibilidade, mas é irreal demais. Mas sabe… hoje eu acordei aliviada com essa conversa. Ao mesmo tempo que é irreal, parece algo normal. Algo que sempre foi. Algo que sempre aconteceu. - balançou a cabeça. - Eu preciso parar de pensar nisso, se não vou ficar ainda mais louca, Tornado.

— Eu acho isso um tanto impossível. - Uma voz surgiu atrás de Elisabeta.

Com o som reconhecível, Elisabeta virou para trás com um sorriso iluminado.

— Ora, não me dirija a palavra. - brincou. - Eu achei que você havia me esquecido, Ole.

Olegário se aproximou de Elisabeta e a abraçou, depositando um beijo na sua bochecha. O menino se apoiou nas madeiras do estábulo.

 - Eu nunca esqueceria a minha joia mais preciosa. Estive ocupado com os meus quadros. - explicou. - E a senhorita também não me procurou por esses dias.

— Aconteceu tanta coisa, Ole. - ela terminava de alimentar o cavalo, limpando as mãos no seu próprio vestido.

— Isso tem alguma coisa a ver com o fato de você estar ficando mais louca? - lembrou das palavras ao chegar.

— Estava me ouvindo, senhor Olegário?

— Só escutei a última frase. - defendeu-se, rindo.

— Bom… tem. - disse, mordendo a boca. - A história é longa.

— Eu adoro boas histórias.

E, de fato, a história foi longa. Elisabeta e Olegário estavam sentados nas escadas dos Beneditos enquanto a moça tagarelava sobre tudo que acontecera com ela e Darcy desde que o rapaz voltara para cidade. Seu amigo segurava um pequeno caderno.

— Elisabeta, não desvie o olhar, fique de frente para mim. - a menina obedeceu.

— Essa ideia de me desenhar enquanto eu falo sobre meus sentimentos é absurdo, Ole.

— Vai me agradecer, seu olhar está mais brilhante hoje. Sem contar que o seu sorriso parece tão mais verdadeiro. E falar o motivo do melhor sorriso de Elisabeta que já vi tem que vir quando sua mente se concentra em detalhar a causa. - riu, voltando a desenhar Elisabeta.

— E eu aceitei a proposta. - ela disse, por fim. - Ainda não sei se é uma boa ideia, mas não custa nada tentar, certo?

— Certíssimo. Sempre soube que havia mais do que uma simples amizade nessas histórias.

— Da parte dele. - ela corrigiu.

— Não seja sonsa, minha amiga. Da sua muito mais. - Olegário riu da cara indignada que Elisabeta fez. - Mas tudo bem, eu deixarei você descobrir o óbvio por si só.

— Não há um óbvio para descobrir.

— Você contou toda uma história de amor, com uma luz incomum nos seus olhos, história essa digna de um romance brega, mas apaixonante. E vem me dizer para não enxergar o óbvio? Até um cego leria suas expressões.

— É tão ruim assim? - ela franziu o nariz.

— Pra você, eu diria bom. Viva, minha amiga.

Elisabeta sorriu para Olegário, que ria sem parar quando apresentava a realidade diante de Elisa. Sempre achou que a amiga nutria um sentimento mais intenso por seu amigo de Londres e, por isso, nunca sequer cogitou olhar para ela com outros olhos, apesar de beleza inigualável que ela apresentava. Elisabeta era como uma irmã que ele não tinha e era totalmente agraciado por isso. Em meio a risos e conversas, a dupla percebeu um olhar a mais naquele ambiente.

Darcy estava parado há alguns minutos em frente a casa dos Benedito, havia ido ao local com a intenção de ver Elisabeta, já não aguentava a saudade lhe apertar mesmo a tendo visto em menos de 24 horas. Mas não conseguiu manter o sorriso e a ansiedade ao visualizar a cena que presenciou diante de seus olhos. Olegário, o rapaz que conhecera no dia da quermesse, parecia desenhar Elisabeta em seu caderno, devido às coordenadas que ele pedia para ela seguir. A menina, por sua vez, parecia bastante entretida no que o rapaz lhe respondia. O riso era a principal palavra dos dois. Um arrepio desagradável passou por o seu corpo: sentia inveja da liberdade de Olegário.

— Darcy, o que faz aqui? - ouviu Elisabeta dizer.

Darcy engoliu em seco quando percebeu que eles o olhavam.

— Darcy? - Elisabeta repetiu, despertando total sua atenção.

— Desculpe interromper esse momento. - ele apressou-se em dizer. - Eu já vou.

— Não, não. - Elisabeta levantou-se dos degraus da escada, indo em direção a Darcy. - Você não está interrompendo coisa alguma. - a menina já desconfiava do que a mente de Darcy fabricava, quis sorrir, mas segurou-se. - Olegário estava me desenhando enquanto conversávamos. Ele é pintor.

— Entendo. - Darcy respondeu, simplesmente.

Olegário, que olhava a cena completamente ciente da situação, também se colocou de pé.

— Acho que já vou indo. - olhou para os dois. - Pelo que vejo, vocês precisam conversar.

— Claro que não. Eu que interrompo. - Darcy voltou a dizer. Elisabeta revirou os olhos e ignorou o comentário de Darcy.

— Nos vemos, Ole. - a menina beijou a bochecha de Olegário. Darcy sentiu sua respiração ficar um pouco mais pesada. Não se lembrava de ter sentido algo assim antes.

Olegário se afastou, sorrindo para Elisabeta e dando um leve aceno a Darcy, que repetiu o movimento, mesmo que a contragosto.

— Também não precisava, Darcy. - disse assim que perdeu Olegário de vista.

— Não precisava o que? - perguntou, confuso.

— Fazer essa cara para Olegário. E obviamente ele percebeu.

— Eu não fiz cara nenhuma.

— Você parecia querer fuzilá-lo. - suspirou. - E não há motivo para tal.

— Não há motivo? - Darcy voltou a sorrir, mas a frase não era a principal causa.

— Não, não há motivo. Eu e Olegário somos apenas amigos.

— Elisabeta… - o rapaz olhou para ela, intrigado.

— O que foi? - ela juntou as sobrancelhas.

— Por que está se explicando?

— Como?

— Você está me deixando ciente do seu status com Olegário. Por quê?

— Eu… - começou, gaguejando. - Eu… eu… só estou dizendo Darcy, só isso. - Darcy não pode conter o riso baixo que sua garganta soltou, fazendo Elisabeta abaixar a cabeça e parar de encará-lo. Ele a puxou pela cintura com uma das mãos, dando-lhe um abraço.

— Eu estava com saudades. - Darcy dizia, enquanto dava um beijo mais forte no rosto de Elisabeta, suspirou na pele da menina. - Seu perfume é tão bom.

— É? - ela disse, com a respiração pouco ofegante devido à proximidade.

— Muito. E por isso, a cheirosíssima Elisabeta Benedito merece flores. - Darcy tirou uma das mãos das costas, ela já estava ali há algum tempo

Elisabeta sorriu ao ver as rosas vermelhas que Darcy lhe entregou. Ela pegou com as duas mãos, sem acreditar naquele galanteio.

— São lindas. - ela disse.

— São você. Lindas, cheirosas e capazes de encantar até o coração mais gelado. - Ele voltou a se aproximar de Elisabeta. Darcy tocou seu rosto, sentindo a pele da menina. Elisabeta mordeu o lábio inferior.

— Eu nunca sei o que dizer ao ouvir você falar essas coisas.

— Não precisa dizer. Só me deixa fazê-lo.

— Eu deixo.

Elisabeta sentiu os dois braços de Darcy agora aninhá-la em seu peito. Ele a segurava como se ela fosse a coisa mais frágil e preciosa do mundo. E, de fato, ele sentia que ela era. Sorriu ao perceber que Elisabeta realmente tinha deixado com que ele se aproximasse, com que ele a levasse para dançar. Elisabeta deixou ele ditar o ritmo e estava disposta a conduzir-se com ele. Darcy sentia a respiração acelerada de Elisabeta próximo ao seu pescoço e segurou-se para não beijá-la ali mesmo. Precisava ser paciente. Mas era difícil não se iludir com as altas batidas que o coração de Elisabeta parecia tamborear. E era ele quem a tinha, ali, em seus braços.


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