Seu amor é tudo - Amf & La escrita por Débora Silva


Capítulo 3
3




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— Seu amor é tudo que eu preciso! - ele falou no momento em que gozavam juntos e ela o apertou mais em seus braços deixando que ele visse suas lágrimas nascendo em seus olhos.

— Seu amor é tudo! - ela sorriu com aquela frase e mais beijos foram trocados enquanto eles voltavam a se amar com fome de prazer e desejo de amar...

Quando o banho terminou os dois se arrumaram e desceram para comer estavam cheio de fome. Frederico estava sorrindo e calmo o que era de se estranhar já que era sempre um homem rabugento com todos. Inês comia tranquila com sua paz de sempre e logo ele foi requisitado por seu capataz e saiu deixando ela ali que logo correu para conversar com Bry.

— Vonseguiu domar a fera? - brincou toda respeitosa.

— Ai Bry... - a abraçou. - Eu estou tão feliz com ele. - suspirou apaixonada e logo a olhou. - Eu nunca pensei pudesse me sentir assim em minha vida!

— Você merece o mundo minha menina! - tocou o rosto dela. - E você salvou o meu filho de um destino amargo porque ele ama seu filho de um jeito que nunca o vi querer nada! - sorriram juntas. - Na verdade vocês dois conseguiram trazer o meu filho a vida!

— Nós curamos! - falou toda radiante.

As duas ficaram ali conversando por um tempo e logo Emiliano acordou e elas foram cuidar de suas coisas. Longe dali Frederico entrou em um dos estábulos e sorriu ali era onde aconteciam às maiores festa de sua fazenda, entrou sorrindo e sendo saudado por alguns amigos e seus peões que também arrumava dinheiro para pagar as mulheres.

— Do jeito que o senhor pediu! - Ernesto falou sorrindo para o patrão.

Frederico tinha se esquecido daquela festa, mas sorria para o som alto e as mulheres dançando seminuas no pequeno palco que ali estava montado. Olhou a todos que ali estava e no canto estava Victoriano Santos e ele sorriu debochado e caminhou até ele.

— Ora, ora, se não é o cavalo de pasto selado. - riu alto com a mulher rebolando para ele. - A grama do vizinho é sempre mais verde não é mesmo?

Victoriano fingiu não ouvir porque os dois não se davam bem nunca em toda vida ali como vizinhos.

— Sua mulher sabe que está aqui? - pegou um cigarro e ascendeu. - Sabe que está usando as prendas do Rivero? - Riu mais ainda e pegou o celular. - Vou mandar uma foto pra ela já que você não quer conversar!

Victoriano levantou no mesmo momento arrancando o celular da mão dele e disse com os olhos chispando fogo.

— Me deixa em paz! - rosnou. - Eu quero extravasar e você não vai me infernizar! - respirava alto e apertou o membro estava muito duro. - Não vai se meter na minha vida só porque é meu irmão!

Frederico gargalhou alto pegando o telefone.

— Meio irmão! - fumou mais.

— Você está transando? Porque você não sorri assim! - o conhecia muito bem.

— Isso não é da sua conta, mas pode comer essa aí mesmo porque é a melhor... - piscou para ele e tirou uma chave do bolso. - Tem uma cabana aqui atrás é o que precisa para essa noite assim ninguém fala do meu mano! - debochou mais dele e saiu para ir embora.

Mas cinco mulheres o agarraram se esfregando e ele sorriu não queria mulher nenhuma estava satisfeito, mas naquele momento sentou em um dos sofá e elas dançaram para ele enquanto tomava um trago... Frederico ali se perdeu nas horas.

(...)

MAIS TARDE...

Frederico entrou em casa rindo estava bêbado e com uma garrafa de cachaça na mão. Inês quando o viu sentiu os olhos encherem-se de lágrimas ele estava bebendo enquanto ela achava que tinha acontecido alguma coisa com ele.

Frederico parou no meio da sala e sentiu o coração acelerar ela estava linda em uma camisola rosa a espera dele que passou a mão nos cabelos se lembrando que não era mais um homem solteiro que tinha mulher e filho em casa. Aproximou-se dela depois de deixar a garrafa na mesinha e Inês se afastou.

— Meu amor... - falou enrolado.

— Você estava bebendo enquanto eu achava que tinha acontecido algo? - a voz era baixa. - Eu, não vou admitir esse tipo de coisa, Frederico.

— Eu só fui comemolar... - Soluçou a cachaça dele. - Me descurpa...

— Comemorar o que? - estava sem paciência. - Que transou? É isso que tinha que comemorar? - se aproximou bem dele. - Foi comemorar se deitando com outras? - os olhos dela a decepção.

— Não, meu amor, não! - tentou tocá-la, mas ela não permitiu.

— Vá dormir Frederico! - e sem mais ela subiu as escadas enquanto ele ficou ali chamando por ela.

Inês entrou no quarto segurando as lágrimas não podia ser verdade que depois de um dia tão maravilhoso ele tinha ficado bêbado e pior com cheiro de rapariga, mas não chorou apenas deitou na cama junto com o filho para descansar ou pelo menos tentar. No andar debaixo Bry veio e o olhou com cara de poucos amigos enquanto ele devolvia a mirada como um cachorrinho que caiu da mudança.

— Você, não aprende né Frederico? - foi até ele e o pegou pela orelha. - Vamos subir e você vai tomar banho!

— Aiiiii... - falou como uma criança.

— Sem vergonha! - carregava ele sem pena era grande mais a respeitava como mãe. - Com uma mulher dessas dentro de casa quer ir atrás de rapariga? - o soltou dentro do quarto.

— Eu só... - ele parou com a cara feia dela. - Eu só tomei umas cachaças nada mais. - sentou na cama e tudo rodou. - Só foi pinga, mamãe. - falou vesgo.

— Não me chame de mãe que estou muito brava com você!

Frederico gargalhou e deitou na cama ela sabia que ele não iria conseguir tomar banho e muito menos queria ver ele pelado então apenas o ajudou a tirar as botas e o resto ele fez se arrumando na cama para dormir era sempre assim quando ele resolvia ir para aquele maldito antro que tinha construído.

O cobriu e saiu do quarto pensando em ir até o quarto de Inês mais achou imprudente e apenas desceu indo para seu quarto e deitou suspirando de raiva dele por aquelas safadeza.

(...)

LONGE DALI...

Victoriano entrou em casa cantando, mas foi parado por um jaro que voou na direção dele o assustando.

— Que isso mulher? - a voz estava rouca e embargada pelo susto.

— Eu vou acabar com você, Victoriano Santos! - a voz cheia de ódio soou.

— Victóriaaaaaaaaaaaaaa. - o grito ecoou pela sala a noite seria pequena para aqueles dois.


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