Seu amor é tudo - Amf & La escrita por Débora Silva


Capítulo 17
17


Notas iniciais do capítulo

Boa noite amores e boa leitura ♥



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— Eu vou com você, mas deixe meu filho aqui e em paz. - falou com medo do que ele poderia fazer com seu menino e por ele ela faria o que fosse para deixá-lo a salvo.

— Inês, você não pode ir com esse homem. - Victória falou saindo que o marido já ouvia a ligação. 

— Ótima escolha, meu amor!!!! - foi a ela e a puxou para ele.

Inês olhou para Victória que segurou as crianças junto a ela, principalmente Emiliano que chorava já querendo a mãe e Inês deixou as lágrimas rolarem por seu rosto e disse com um fio de voz.

— Cuide dele... - e nada mais foi ouvido além de tiros...

Frederico apenas queria salvar sua mulher e sabia que sua mira não era ruim e por esse motivo já entrou disparando, mas ele não contava com que quando os tiros pegassem em Loreto sua arma fosse disparada por duas vezes pelo meio da casa. Victória teve somente tempo de pegar os filhos que estavam já próximos a ela e Emiliano correu para a mãe, mas não conseguiu chegar porque caiu ao chão atingido por um tiro e foi ai que o desespero de Inês começou.

Ela foi até o filho e o pegou em seus braços, ele já estava desacordado e ela gritou por ajuda, Loreto estava no chão atingido pelos tiros e sangrava, Victoriano correu para sua família assim como Frederico correu até Inês e nem pensou em nada apenas pegou o corpinho de seu menino e saiu correndo junto a ela para o carro. Era o momento mais desesperador para os dois e Frederico sentiu a culpa o comer por dentro, tinha entrado como um louco por salvar sua mulher e tinha se esquecido das crianças.

Inês estava agarrada ao seu menino e as mãos tremiam enquanto ela acariciava seu rosto, sua barriguinha sangrava e ela sentia que a vida fugia de suas mãos, a vida de seu filho estava fugindo de suas mãos e ela chorou mais com Frederico dirigindo o mais rápido possível. Foram minutos de angustia até que ele saltou do carro gritando por socorro e tirou o filho do carro que estava mole, Inês estava completamente suja de sangue e não conseguia se quer pensar em nada mais que não fosse seu menino.

Correram para dentro mais não foram longe já que ele foi encaminhado para a cirurgia de urgência e Frederico a agarrou contra seu peito deixando que suas lágrimas rolassem por seu rosto estava devastado assim como ela e se algo de ruim acontecesse aquele pequeno que era a sua vida ele não se perdoaria nunca enquanto vivesse.

— Me perdoe meu amor!!! - falou desesperado e ela se agarrou mais a ele.

— Ele vai ficar bem... - falou num fio de voz querendo acreditar naquelas palavras. - Ele é forte!!! - a voz nem saia e ela chorava muito.

Não tinha o que dizer e ele apenas ficou agarrada a seu amor esperando pelos médicos, era tão agonizante a espera que ele sentou junto a ela e trinta e um minutos depois o medico veio e informou que precisariam de sangue e Inês nem pensou apenas foi já que seu menino tinha o mesmo tipo sanguíneo que ela, olhou para Frederico e ele apenas assentiu para que ela fosse cuidar do filho e ele levou as mãos ao rosto deixando que mais lágrimas rolassem por seu rosto.

A mão foi depositada em seu ombro e ele olhou para Victoriano que estava ali junto a esposa e ele ficou de pé e o abraçou forte deixando mais e mais lágrimas caírem de seu rosto. Victoriano podia sentir a dor dele e podia se colocar no lugar dele porque se tivesse sido um dos filhos estaria tão ou pior que ele, Victória se aproximou também estava chorosa e acompanhou o abraço.

— Ele vai ficar bem!! - falou assim que se soltaram.

— É o que espero ou não vou me perdoar nunca!!! - passou a mão no rosto. - Foi minha culpa!!!

Victoriano negou com a cabeça.

— Não foi sua culpa!!! - foi firme. - Foi uma fatalidade e aquele maldito vai queimar no inferno que é o lugar dele!!! - falou com ódio de toda aquela situação.

Estavam todos desesperados e conversaram por mais um tempo tentando acalmar um ao outro e os minutos foram e uma enfermeira veio informar que Inês estava descansando no quarto e que eles podiam entrar para ficar com ela e eles foram sem nem pensar duas vezes. Era o momento de se apoiar e eles o fizeram por longas horas, horas essas de tortura e dor por não saber o que se passava e se ele estava bem ou se... Não gostavam nem de pensar naquela possibilidade e tratavam logo de pensar em outra coisa.

Inês estava exausta, angustiada e nem lágrimas mais tinha para chorar, dormiu por alguns momentos sendo velada por Frederico, Victoriano e Victória que não os deixaram em momento algum, mas era um sono inquieto e ela logo despertava. Quando se recompôs da transfusão voltaram para a sala de espera e ali se foram mais algumas horas até que o medico veio para falar com eles.

Era o momento em que o ar faltou para todos, os olhares fixo naquele homem vestido todo de azul com um ar de mistério no olhar e sua toca na mão. Inês conseguiu analisar ele por completo e entendeu ali que a coisa estava seria e seu coração disparou no mesmo momento em que suas lágrimas voltaram a cair. O medico se aproximou e a observou ainda tinha sangue em sua roupa e constatou que ela era a mãe, não era momento de enrolar, mas assim que parou frente a eles uma chuva de perguntas se fez.

— Então doutor? - Frederico foi o primeiro a falar puxando ar.

— Meu sobrinho está bem? - Victoriano falou igualmente ao irmão afoito.

Victória segurou Inês sabendo que ela nem se quer conseguia falar e apenas esperava que o médico dissesse que seu menino estava bem, que estava vivo e que ela poderia vê-lo. Ele suspirou e olhou para Inês.

— Não foi fácil... - era como um tiro começar a dizer daquele modo para uma mãe que estava quase se afogando em seu próprio choro. - Mas conseguimos estabilizar Emiliano.

Nada mais precisou ser dito e Inês pulou nos braços dele o abraçando com toda a força de seu coração e ele sorriu Emiliano não estava fora de perigo, mas naquele momento aquele abraço era tudo que podia confortar aquela mãe, ele conversou com eles assim que ela se soltou dele e logo ele permitiu apenas a entrada dela e de Frederico para ver o pequeno.

Inês entrou no quarto e avançou na cama beijando seu menino onde conseguiu e com calma para que não o machucasse, deixou algumas poucas lágrimas cair sobre seu rosto e segurou a mão de seu pequeno. Podia sentir seu coração acelerado e Frederico se aproximou dela segurando em seus ombros.

— Ele vai ficar bem!!! - falou amoroso.

— Ele quase morreu por causa daquele maldito!!! - suspirou.

— Não vamos pensar nisso mais, meu amor!!! - beijou os cabelos dela. - Vamos apenas pensar em cuidar de nosso menino para que ele volte a correr pela casa como sempre!!! - ainda se sentia culpado, mas ver que ele estava vivo era o mais importante naquele momento.

— Vamos sim!!! - falou com calma e segurou na mão de Frederico e a outra se mantinha junto a de seu menino. O amor deles era tudo...


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