Avatar:A Lenda dos Gêmeos/Livro 1-avatares escrita por Barilinho


Capítulo 7
Capítulo 7- cidade do fogo parte 2




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Era provavelmente a única coisa que nos faltava nessa jornada avatar. Sabe, não basta estarmos longe de nossas famílias, confiando em pessoas que pouco conhecemos, tentando aprender o máximo possível de nossa verdadeira identidade no menor tempo possível enquanto os duplos dominadores estão aterrorizando pessoas reinos afora. Precisávamos também de um procurado da realeza, e não qualquer um, o próprio príncipe do fogo, filho do senhor do fogo, aquele mesmo que não é nada social e bem do ranzinza. Só me falta agora descobrir que.... Ah, sei lá o que falta. Tenho até medo de falar.

Enquanto eu estava transtornado com a situação (pois eu já tinha acreditado no garoto), Noxer começou a fazer o que era sensato: investigar.

  - Peraí, peraí, que isso não é assim. Explica isso direito. Pra início de conversa, prove que você é realmente o príncipe. Depois, me fala porque você fugiu da casa que todos dariam tudo pra morar, e depois me explica o que faltar nessa história toda.

  - Eu ouvi que o príncipe do fogo tem uma queimadura nas costelas do lado direito. Talvez é uma boa conferir.- comentou Lena.

  - Eu tenho sim uma queimadura, ganhei ela no mesmo incêndio que matou minha mãe e minhas duas irmãs. O incêndio que mudou o mundo. É ridículo pensar que meu pai repete os mesmos erros do passado. - disse Sozin desolado. Se via a frustração na cara do garoto.

  - Vai, então conta a sua história.

  - Bom, como já disse, me chamo Sozin e sou o príncipe do fogo, herdeiro do trono da nação do fogo. Tenho muitas maneiras de provar isso, sendo uma delas a tal queimadura, como disse a moça, mas tem inúmeras outras. A família real está sempre associada ao fogo azul, e se vocês permitirem, posso acender duas tochas com as mãos, e elas serão azuis.

  Liberamos ele, e apenas levantando os braços saem de suas costelas outros dois braços, estes de fogo ardente azul. Acreditamos nele por tudo nessa vida. Não deve ser legal contrariar um cara desses.

"Agora que vocês acreditam em mim, posso continuar a história. Minha história é simples, mas acarreta muita coisa.

"Sou o terceiro filho do senhor do fogo Iroh II, casado com Masha, minha mãe. Duas meninas nasceram antes de mim. As princesas do fogo, uma doçura. Nos quatro reinos não se falava de outra coisa que não fosse a princesa Hoora e sua irmã menor Mila. Minha mãe as educou perfeitamente, e mesmo sendo a dama do fogo, cargo que lhe dava uma autoridade gigante, ela nunca foi ríspida, mandona ou até mesmo grossa com alguém. Mamãe era um doce para todos.

"Mesmo meu pai, que hoje em dia é um cara super rabugento e nervoso, naquele tempo ele era amoroso e dócil. Por sermos a maior e mais estruturada potência econômica dentre as nações, tudo era decisão do meu pai, o senhor do fogo Iroh II. Era ótimo tê-lo como líder, pois estando sempre feliz, a economia fluía muito bem. Eram a família perfeita.

"Tudo começou a mudar quando minha mãe descobriu que estava grávida de mim, seu terceiro filho. Durante a gravidez, minha mãe sentia muitas dores, mas acima de tudo, ela sentia um calor descomunal. Tanto era que as curandeiras do castelo aconselharam minha mãe a se mudar para o pólo norte, e por lá passar os nove meses de gravidez. As curandeiras diziam que ela tinha em seu ventre um dobrador de fogo muito forte, com um poder incontrolável de combustão, e isso justificava o calor que ela sentia. Depois de muita discussão, decidiu-se que a dama do fogo Masha iria pro norte com Hoora, e meu pai ficaria na capital com Mila.

"Até aí, tudo bem. Meu pai ficou um pouco apreensivo, afinal, sua esposa e filha ficariam longe deles por muito tempo, mas mantendo-se informado sempre sobre o estado de sua amada, isso o mantinha no controle da situação, tocando as nações quase como sempre. Minha mãe, por sua vez, passava por trancos no norte. O calor que ela sentia continuava, mesmo naquele tempo glacial. Ela era a única que não usava nenhuma espécie de agasalho, enquanto Hoora estava congelando viva, tadinha. Era ridículo pensar que uma cidadã do fogo sentia calor no pólo norte. 

"Durante a gestação, minha mãe ficou, bem, tentando ser delicado, a morrer de tédio no norte. Ela tinha uma comitiva, aprendia um par de coisas, fazia exames que não acabavam mais, de tudo um pouco, mas nada se comparava a sua casa, ao lado de seu marido, e de sua caçulinha, Mila. Mamãe então pediu que o senhor do fogo viesse visitá-la junto da filha, pois a saudade lhe matava. Meu pai aceitou sem titubear, e Mila ficou muito feliz. Reencontro de família.

"Era de se esperar que ambos criassem uma espectativa excessivamente grande de se verem. Começaram a imaginar o quão diferentes tinham ficado durante os últimos sete meses e meio, e minha mãe com certeza estaria bem grávida, imaginava meu pai. Ao pousar no norte, meu pai quase caiu duro ao ver minha mãe. Ele disse que sua barriga estava muito grande, que estava grande demais, e que na gravidez das meninas a esta altura não estava assim, e que alguma coisa tinha que ser feita a respeito. As curandeiras lhe disseram que tudo ia bem, que não havia com o que se preocupar. Minha mãe tentou acalmá-lo, em vão. Ele estava convencido que estavam todas elas erradas, e que precisava de alguém que pudesse visualizar a barriga por dentro, melhor que qualquer outra dobradora de água. Era necessária a presença de uma dobradora d'água que fosse cega.

"Depois de trazerem a tal dobradora, os receios de meu pai se confirmaram: Eu estava em posição de nascer antes do tempo previsto, eu nasceria prematuro e em poucos dias. É claro então, que meu pai fez de tudo para ficar no nascimento ao lado de sua amada, e acabou adiando muitas coisas, e tal.

"Quando fui nascer, os parteiras ficaram muito atentas ao estado da mãe e do bebê, dada a minha idade. O parto foi complicado, demorou muito, e minha mãe ficou no hospital por muito tempo, e acabou saindo desse parto com várias sequelas, como saúde debilitada, esterilidade, respiração pesada dentre outras. Nascido o príncipe, o menino, no caso eu, fui homenageado em nome do último senhor do fogo que foi amigo de um avatar (sem contar meu bisavô Zuko), Sozin. Fortalecidos mãe e filho, retornamos a nação do fogo.

"Crescendo no castelo, minha mãe já não era a mesma. Ela não tinha energia para nada, passava muito tempo em exames, dormia bastante... Enfim, estava bem mal. E a medida que eu crescia, mais meus maestros alertavam meus pais de que meu poder de combustão era muito maior do que as curandeiras diziam, e que se eu não aprendesse a controlá-lo, poderia terminar causando uma tragédia. E mesmo com o absurdo de calmantes que me davam, com a quantidade de adestradores (que se autonominaram professores) que eu tinha, com uma rotina pesadíssima para um menino de meros cinco anos, eu ainda fazia coisas que boa parte do exército não era capaz de fazer. Era assustador ver todas aquelas pessoas me olhando com medo.

"Então, chegou o fatídico dia. Foi quando Mila, minha segunda irmã ia fazer dez anos de idade. Na nossa cultura, ao chegar aos dez anos, a menina deve-se provar capaz de se defender sozinha, e passa por um teste de Agnikai com os pais, e tenta se defender. Caso ela não consiga, ela ficará presa em casa para sua segurança, só podendo sair acompanhada, até seu décimo primeiro aniversário, quando terá outra chance. Por sermos monarcas, esse era um evento público, o primeiro que eu participaria, e um dos primeiros que minha mãe apareceria em público desde que eu nasci. Era algo importante para a nação do fogo toda, tanto que todo mundo foi lá ver.

"O Agnikai passou, Mila se defendeu perfeitamente, papai e mamãe estavam transbordando de orgulho. Minha mãe e minhas irmãs entraram no castelo e foram assistir o irmãozinho dormir, enquanto o senhor do fogo ficou fora por mais um tempo. De repente, o castelo todo se ateia em chamas.

"Chamas azuis, ardentes demais para qualquer dominador comum controlar. O castelo todo pegava fogo, e mesmo a infantaria azul, os bombeiros e todos que ajudaram não conseguiram controlar o incêndio. Era uma tragédia até então imensurável. No meio de tudo isso, se escutava um choro de bebê, um choro que desde o início do incêndio se escutou. Era eu.

"Demoraram mais de catorze horas para que pudessem controlar o incêndio e entrar para buscar sobreviventes. A primeira a sair, foi minha babá, uma dobradora de terra bem idosa. Estava abatida, porém bem fisicamente. Ao entrar mais, viram que tudo se queimou. Quadros, diplomas, fotos, arquivos, salas, móveis históricos, documentos, planos... Um acervo de mais de três mil anos ia subindo ao céu em formato de fumaça. Morreram quase todos os presentes no castelo, totalizando vinte e três mortos. Entre eles, estava minha irmã Hoora, encontrada na  porta do meu quarto, caída morta por inalação de fumaça, com um brinquedo meu em mãos. Mais adentro, encontraram Mila,  com boa parte do corpo queimada, também com outro brinquedo em mãos. A terceira e pior, foi minha própria mãe, que estava queimada quase que por completa, com um chocalho apontando para mim, que estava sentado no meio de um círculo que não havia se queimado ou mesmo se danificado, chorando horrores, provavelmente pela dor da queimadura.

"Tudo levava a apontar que eu fui a causa do incêndio. Como eu era incontrolável, como as três vinham a minha direção, com coisas para supostamente acalmar-me, meu pai acreditou nisso. A partir desse dia, fui suprido de meus poderes. Todo dia eu recebia uma injeção que limitaria meu chi de dobrar aquela quantidade de fogo, por ordens de meu pai. Passei a dormir em um quarto de ferro, tive mais psicólogos e psiquiatras do que todos reinos juntos, e meu pai sequer me via. Nos víamos uma vez a cada três dias, quando ele jantava com os psicólogos, pois afinal de contas ele também precisava ser atendido, e por carecer de tempo, fazia isso enquanto jantava. Meu pai mal me olhava nesses momentos, mais por raiva e desapontamento do que por concentração nos psicólogos.

"Minha vida no castelo era uma droga. Sou visto dentro do castelo como um assassino incontrolável. Sério! As novas funcionárias nem se aproximam de mim, os mais antigos conversam comigo cheios de delicadezas, não posso aparecer em público sob hipótese alguma, e tudo rola mais ou menos assim. Antes de fugir, confrontei a meu pai e lhe perguntei, por que me tratava assim. Ele chamou a segurança, mandou eles me conterem e só depois gritou que eu fui quem matei minha família. A partir desse momento, decidi fugir e ir viver em outro lugar onde ninguém me conheça, que eu seja um total estranho. Lá, provavelmente eu teria uma vida sossegada."

A história do rapaz é comovente, e, sendo contada com tantos detalhes, não pode ser mentira. Lena, está em lágrimas, não consegue se conter, coitada. Noxer, que tem outra pegada emocional, lhe indaga:

  - Cara, me desculpa a indelicadeza da pergunta, mas... Foi realmente você que causou este incêndio?

  - Não! Quero dizer, se fizesse algo dessa magnitude, eu me lembraria com certeza! Quem pôs essa idéia na cabeça do meu pai foi a babá velha, maldita seja. Eu sei essa história toda pois a única que me tratava bem era a faxineira do castelo, que disse estar no castelo no dia do incêndio e ter visto quem ateou fogo em tudo. Ninguém lhe leva a sério pois ela também toma seus remedinhos, mas eu acredito nela. Não só por provar minha inocência, mas também por ser a que mais me arremate aos fatos! Foi justo com o filho dela que eu estava fugindo. Ele também não gostava da maneira que me tratavam.

  - Ok, triste história, me comovi e tudo. Mas nós temos uma bússola para encontrar. Pode dizer quem é essa tal VIT?

  - Ela é a atual líder da Cidade Arena.

  - Líder de onde?

  - Cidade Arena! Não sabe o que é?

  - Sinto lhe desapontar, parceiro, mas nós três não temos a menor ideia do que diabos é isso.

  - Cidade Arena é uma cidade que construíram sob protestos. Korra, por algum motivo não tinha um bom controle sobre as nações. Sei lá, as pessoas em Cidade República estavam meio boladas com ela. Isso tem já sessenta anos. A taxa de criminalidade na cidade estava absurda...

  " Aí, alguém teve a ideia de criar uma cidade que não seguisse lei nenhuma. Escolheram o nome de Cidade Arena, para fazer frente a Cidade República. Para conseguir o que você quer, você tem que duelar. Tipo, existe dinheiro e tal, compras e vendas funcionam, e como eles querem que a cidade prospere, quase não tem roubos. Mas tudo lá é na base de duelos de dominação. E lá uma coisa é certa. Quem quer subir a algum posto político, tem que lutar. Lá, há somente duas leis: 1-o assassinato é mais do que proibido, punido com uma fortíssima tortura ou pior, e 2- o toque de recolher. Quem for pego nas ruas pela polícia depois das dez e meia da noite até às seis e quinze da manhã, vai pra prisão, e lá sofrerá torturas."

Cara, que maneiro! Uma cidade onde para tudo tem que se batalhar! Olha que massa. Eu acho que eu seria o presidente dessa cidade, dando uma surra em todo mundo. Mas eu não acho que eles seguem as regrinhas da pró dobra, se bobear lá é tipo um vale tudo.

  - Como ele é enrolão! Meu querido, eu te fiz uma pergunta, quem é essa tal VIT, e você vai lá e me conta a história da fundação da cidade, me conta das leis de lá... Bora cara! Apressa! Quem é VIT?

  - Reparou que ele fala super culto, usa palavras repuscadas, e quase não tem erros como fala? É fofo esse negócio todo de príncipe. Gostei de você, Sozin. - Lena fez questão de colocar o pobre menino em constrangimento. Ele ficou envergonhado, pigarreou e seguiu:

  - Emmm, prosseguindo, VIT é uma mulher que não deve ter mais de vinte e três anos de idade, e há cerca de quatro anos é ela quem comanda Cidade Arena. Ela destituiu o antigo líder, e hoje em dia é ela quem manda por lá. Se a nação do fogo não vai até lá para recuperar o que é nosso por direito, significa que eles têm medo de entrar lá. Ah, quase me esqueço. Reparei que você, Nox, é um dominador do ar. Bom, fique sabendo que em Cidade Arena além de toda a guarda do ar estar proibida de entrar, está proibida a entrada de qualquer dobrador de ar, mesmo não sendo da guarda. Ou seja, você não pode entrar lá.

  "Então, para recuperar a tal bússola, vocês precisam antes de mais nada de uma incrível dose de falta de noção, um monte de coragem e bastante treinamento. Depois, vocês precisarão entrar em Cidade Arena, se infiltrar por lá, entender o esquema da cidade. Depois, será necessário que vocês sigam as regras e se aproximem do prédio do governo, que é onde a VIT vive. Lá, vocês serão desafiados algumas vezes até poderem FALAR com a moça, e ao pedirem a bússola de seu cofre, ela mesma vai desafiar vocês. A mulher mais forte da cidade, e provavelmente do mundo."

É, ele pondo isso assim.... Fica complicado. Eu acho que amanhã eu volto pra escola em Gaoling que eu ganho mais. Flamber e Chan devem estar tendo dificuldades em achar alguém como eu. Por que a Jinora não nos instruí? Por que temos que ralar pra conseguir toda e qualquer coisa? Jinora com certeza conhece algum método mais eficaz que esse. Então, mesmo assim, nos arriscaremos pelas palavras de um ruivo que recém conhecemos, com o plano de um cara que, ao que tudo indica, por ora, é nosso prisioneiro! Absurdo!

O príncipe, então, se vira pra mim e diz:

  - Agora que já conversamos, tive tempo suficiente para lembrar-me de você. Você é o Luan, o tetracampeão mundial de pró dobra mirim, certo? Filho daquela modelo que já veio aqui e tudo.... Nora! Isso, se chama Nora. - finalmente um fã me reconheceu...

"Não preciso de nenhum detetive pra saber que estou na presença do avatar. Se não me falha a memória, o primeiro elemento a aprender é o fogo. Se vocês me levarem embora desse inferno, eu ensino pro avatar tudo que eu sei sobre o fogo. Só não me deixem aqui, pois não quero voltar para aquela tortura...

  - Não tema, príncipe meu! Sua oferta será devidamente aceita, e não lhe trataremos como nosso prisioneiro a partir de agora. Saiba, vossa majestade, que está na presença não de um, mas sim de dois avatares. Nossa geração foi merecedora desta grande quantidade de poder, e somos nós, seus humildes servos. Repare o óbvio, pois somos gêmeos. Estamos honrados em sermos vossos alunos.... Meu idioma chique ficou bom?— Lena solta um discurso todo repuscado, que provavelmente nem ela entendeu tudo o que disse, sussurrando a última indagação para mim. Nós quatro nos acabamos em risos.

  Então era ele. O dobrador de fogo mais louco que existia ia ser nosso professor. Lindo.

Sozin então implorou que não lhe chamássemos de príncipe, mas sim pelo nome para disfarçar sua verdadeira identidade. Começamos a cozinhar, enquanto Lena foi levar comida para o bisão que grasnava de fome lá fora. Ela pediu ajuda a Sozin, me deixando a sós com Noxer.

  - Você confia nessa história?- me perguntou Nox.- Assim, a história pode até ser verdade, mas qual a sua motivação de nos ajudar? Por que ele faz isso?

  - Cara, não sei mesmo, mas se Lena confia nele, eu confio também. A última pessoa que ela confiou, não me desapontou até agora, né não Nox? Brincadeiras a parte, mas eu acho que ele tem sim uma boa história, e eu confio nele. Eu quero aprender o fogo o mais rápido possível, e ele foi o único professor que se voluntariou. Eu pego, mais pela falta de opções do que pela confiabilidade, que existe sim, mesmo sendo pequena.

Quando os dois voltaram, conversavam absortos sobre algum tema real, algo do tipo. Mudamos o assunto rápido, e passamos a discutir um plano para nossos próximos dias. Enquanto comíamos, tivemos várias idéias, e um plano surgiu. Ficaríamos na caverna treinando por mais três dias, depois viajaríamos para Cidade Arena, ficaríamos lá infiltrados por uma semana, talvez dez dias, tempo suficiente para podermos desafiar a chefa. Era um plano perfeito. Mal sabíamos o quanto ele podia dar errado.

Pra começar a sequência de erros do plano, não sei se treinaríamos tanto quanto queríamos. Ficamos meio imaginando um plano perfeito que nem levamos em conta acidentes de todos os dias.

Tipo o que aconteceu agora, no meio da nossa janta. Assim, do nada, Lena cai pra trás, desmaiada, e seus olhos começam a brilhar. Menos de cinco segundos depois, resolvi me juntar a ela, e desmaiei também, e meus olhos começaram a brilhar também.

Então temos dois avatares desmaiados, um desconhecido descontrolado, e um garoto que sabe demais mas faz de menos. A situação não podia estar melhor.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo!



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