O final de semana havia chegado, depois das provas nada como um belo descanso, e para isso nossa galera combinou de ir ao parque:

— Então amanhã né? Vamos nos divertir, distrair a mente! – falava animada Emily.

— Sim, nada de preocupações, nada de estudos, só aproveitar um belo dia no parque. – reforçou Wendy.

— Beleza galera, então estamos marcados, amanhã às dez horas na frente do portão do parque então!? – perguntei.

— Isso ai! – todos me responderam.

— Vou levar dinheiro pra alugar uma bike. – falou Luque.

— Boa ideia, eu também! – concordou Colt.

— Vou levar meus patins, isso sim! – eu falei. – Bom gente, vamos então?

— Vamos, tchau meninas até amanhã então. – despediu-se Luque.

— Tchau pessoal. – responderam Mila e Tati.

Fomos caminhando pela rua, normalmente, chegou no ponto onde o Luque seguia para sua casa:

— Bom gente, é aqui que eu me separo de vocês, não fiquem tristes por mim, amanhã nos veremos, é uma breve separação, adiós muchachos!

— Como ele tá melodramático hoje, o que aconteceu hein? – perguntou Wendy.

— Hehehehe, nada não, só tá feliz por ter tirado nota boa na prova. – respondi. – Até amanhã mano, se cuida.

Seguimos o nosso caminho, o dia estava bonito, apesar de meio dia, o sol não estava tão forte, maravilhas do outono, Emily, Mioh, Wendy e Carol seguiam adiante, enquanto meus irmãos e eu íamos um pouco atrás seguindo, então Colt comentou:

— Tomara que amanhã tenhamos um dia bom mesmo no parque.

— Ué, tá falando do que Colt, pelo que eu vi não vai chover. – respondeu Tum Tum, até que ele se tocou no que o Colt estava falando. – Ahh é... Concordo, tomara que tenhamos mesmo, aliás o dia hoje por si só já está bom afinal não houve nenhum ataque de Patru...

—MENINOS, RÁPIDO! – nos chamou Mioh, olhamos para frente e vimos mais adiante uns Patrulheiros apavorando as pessoas no meio da rua.

— Falou cedo demais Tum Tum, vamos galera! – chamei, e passamos correndo pela Wendy e pela Carol.

— Vão se esconder tá!? – pediu Colt enquanto passávamos por elas.

— Tá bem! – respondeu Wendy, já puxando Carol pra um canto onde podiam se proteger.

Partimos pra cima dos Patrulheiros, tirando as pessoas que estavam ali no meio, ajudando-as a fugir dos ataques, logo que acabamos com os Patrulheiros, voltamos para onde Wendy e Carol haviam se escondido:

— Vocês estão bem? – perguntou Tum Tum.

— Sim, estamos sim, obrigada. – disse Carol, enquanto se levantava de trás do carro onde haviam ido.

— Vem mimizenta, eu ajudo você. – disse Colt, estendendo a mão.

— Obrigada, chorão!

Voltamos a caminhar pra casa, passamos pela rua de Wendy e Carol, as deixamos em suas casas e seguimos para as nossas.

Quando entramos em casa, Colt foi esquentar a comida, Tum Tum e eu fomos arrumar nosso quarto, logo terminamos e a comida estava pronta, almoçamos e depois cuidamos da louça.

***

— Arrrrrrrrgh, como são nojentos esses Power Rangers, tão corretos, tão certinhos, isso me da repulsas! – dizia Lúcifer. – Você tem muito estomago mesmo Abadom, pra ficar vendo essas coisas e não passar mal, eu só vi um pouco e já estou que não me agüento, tamanha bondade deles.

— É senhor, realmente é difícil ficar observando esses adolescentes bonzinhos. – respondeu Abadom.

— Nós temos de dar logo um jeito nesses rangers, estou farto deles atrapalhando meus planos.

— Mas o que podemos fazer senhor, já tentamos tanta coisa! – comentou Abadom.

— Hummmmmm, e se fizéssemos com que as pessoas fiquem descrente nos rangers!? E se acabássemos com a reputação de bom moço desses adolescentes idiotas!?

— Como senhor, o senhor bolou algum plano!? – questionou Abadom.

— Por um acaso sim, eu vi que amanhã esses adolescentes estão planejando um passeio no parque, pode ser a oportunidade perfeita para raptarmos eles e em seus lugares colocarmos clones do mal, que só farão maldades, só causarão desordem.

— Excelente ideia senhor, é um plano brilhante! E que monstro está planejando usar?

— Ora essa Abadom, o único capaz de criar cópias perfeitas desses adolescentes inúteis, o Duplicador óbvio!

— Perfeito senhor, irei prepará-lo agora mesmo!

— Faça isso, e prepare também nosso esconderijo, para onde iremos levar os verdadeiros, e de onde jamais sairão, reforce a segurança, todos os sistemas, atualize, não quero saber de falhas, eles nunca mais poderão sair de lá!

— Será feito senhor Lúcifer.

***

A noite veio, nossa mãe voltou do trabalho e trouxe pra janta pizza!

— Boa noite meninos, como passaram o dia!?

— Oi mãe! – cumprimentamos. – Foi tudo bem e o seu?!

— Um tanto exaustivo, mas tudo em ordem, olha só o que eu trouxe, quem me ajuda a colocar a mesa!?

— É PIZZA! VAMOS GENTE! – chamei.

Em poucos segundos já estava à mesa posta, estávamos jantando:

— O que vão fazer no final de semana, vão pra cabana? – perguntou nossa mãe.

— Não mãe, a gente marcou com a galera de irmos no parque amanhã. – respondeu Colt.

— Hum, e quem vai!?

— Além de nós três, também vão Emily, Mioh, Luque, Wendy, Carol, Tati e a Mila. – disse Tum Tum.

— Vocês tem dinheiro pra ir!?

— Temos sim mãe, obrigado. – respondi.

— Tá bem, só tomem cuidado lá então, não se separem e cuidem um do outro viu?

— Pode deixar mãe! – nós três respondemos.

Logo após comermos, recolhemos a mesa e lavamos a louça, eu fiquei na sala assistindo filme, Colt e Tum Tum foram para o quarto, Colt tava conversando com a Wendy pelo PC e Tum Tum jogando vídeo-game, nossa mãe, após a janta, tomou banho e foi para seu quarto.

Fomos todos dormir, peguei o celular e coloquei pra despertar às oito e meia, quando deu o horário fomos nos levantando e nos arrumando para sairmos, estávamos querendo não fazer barulho, mas mesmo assim nossa mãe acabou levantando e nos viu:

— Só isso mesmo pra fazer vocês três levantarem cedo por conta própria né? – disse nossa mãe brincando.

— Mãe, estamos pronto, já vamos indo. – disse.

— Tá bem, aproveitem bem o dia!

— Você também mãe!

Saímos de casa, pegamos o elevador, encontramos com Mioh e Emily. Saímos do prédio e fomos caminhando até a casa da Wendy e da Carol, elas já estavam a nossa espera:

— Bom dia pessoal! – cumprimentou Carol.

— Bom dia mimizenta. – cumprimentou Colt, enquanto dava um beijo de bom dia nela.

— Bom dia chorão.

— Vamos gente!? – chamei.

— Vamos!

Fomo para o ponto de ônibus, esperar, logo ele veio, demos sinal, ele parou, fomos subindo um a um, passamos a roleta, e nos acomodamos.

Logo o ônibus chegou onde nós queríamos, demos sinal novamente, para ele parar, descemos do ônibus e fomos caminhando até a entrada do parque, lá já estavam a nossa espera Mila, Tati e Luque:

— Oi galera! – cumprimentou Luque ao nos ver.

— E ai, estão aqui há muito tempo? – perguntei.

— Não, chegamos há uns cinco minutos só. – me respondeu Mila.

— Vamos lá então, alugar as bicicletas!? – perguntou Tati.

Todos responderam que sim e foram juntos alugar, eu que levei meu patins, me sentei num banco e os fui calçando, logo me juntei a eles e fiquei esperando que eles pegassem as bicicletas.

Entramos no parque e começamos a andar por ele, bem tranquilamente, apreciando a natureza dele, o dia que estava muito gostoso, víamos as pessoas se dirigindo para as quadras para jogar futebol, basquete, tênis, outras nos gramados, apenas sentada olhando a paisagem, lendo, conversando, ou brincando com seus cachorros.

Tudo estava muito agradável até que:

— AHHHHHHHHHHHHHHH, SOCORRO, NOS AJUDEM! – eram gritos vindos de uma das quadras.

— E lá se vai o nosso dia de folga né!? – comentou Luque comigo.

— Meninas, vão pra lá, se protejam, a gente já encontra vocês. – disse. – Vamos galera, rápido! – chamei os rangers.

Nos dirigimos para onde vinham os gritos, chegamos e vimos um monte de Patrulheiros importunando as pessoas que queriam se divertir, eles pegaram a bola deles e ficavam jogando neles, amedrontando, encurralando:

— Querem uma partida é!? Então venham jogar com a gente! – falou Colt ao chegarmos.

Todos se viraram para nós e começaram a vir em nossa direção, tirei meus patins e mesmo descalço corri junto dos meus companheiros para enfrentar os Patrulheiros, a luta estava relativamente fácil, só que de repente ele surgiu, o mais novo monstro de Lúcifer:

— Olá jovens corajosos, vocês se acham os mais nobres seres da Terra né, eu to aqui para acabar ligeirinho com essa imagem de vocês!

— Seu falador, o que vai acabar aqui é a minha paciência com você! – disse Tum Tum.

— Isso mesmo, prepare-se para o seu fim, É HORA DE MOR... – ia falando Luque.

— LUQUE NÃO! – eu gritei. – Aqui não dá cara, olha só onde a gente tá! Vamos ter que enfrentar ele assim mesmo.

— Vocês não serão páreos para mim! Vamos meus Patrulheiros, surjam!

— E mais essa, mais Patrulheiros! – disse indignada Emily.

— Sem poder morfar vai ser complicado. – falou Mioh.

— Vamos galera, pelo menos tentar afastar esse monstro daqui e daí quem sabe conseguimos morfar. – falei.

— CERTO!

Partimos pra cima dos Patrulheiros e do monstro, só que quanto mais derrotávamos os Patrulheiros, mais eles surgiam, até que finalmente conseguimos dar jeito nisso, e fomos para cima do monstro, o problema é que sem o poder da morfagem, estávamos sendo alvos fáceis para ele, o máximo que conseguíamos fazer era nos desviar de seus ataques:

— Droga, Rocky, a gente tem que morfar! – comentou Colt.

— Eu sei, mas aqui não da!

— Preparados para o fim?! – ameaçou o monstro.  – Meus Patrulheiros, preparem-se para o serviço.

— Do que será que ele tá falando!? – perguntou Tum Tum.

— Não sei, ma vamos pra cima de qualquer jeito! – respondi.

O problema é que caímos na armadilha do monstro, quando partimos para o ataque, surgiram Patrulheiros por trás de nós e nos agarrou, e assim o monstro conseguiu nos atingir:

— RAIO DA CLONAGEM, DISPARAR! Maravilha, Patrulheiros, levem-nos daqui!

Quando fomos atingido, ficamos desacordados, e viramos presas fáceis para o Duplicador, em nosso lugar ficaram clones, só que clones malignos:

— Muito bem clones! É hora de tomarem o lugar desses rangers, tomem aqui, os morfadores malignos, os telecomunicadores para entrarem em contato com Lúcifer, e acabem com a honra desses pivetes, como ordenou o Deus Supremo!

— SIM DUPLICADOR, SERVIMOS COM HONRA AO SENHOR LÚCIFER!

Enquanto nossos clones assumiam nossas vidas, nós estávamos nas mãos do Lúcifer. Fomos acordando e olhando em volta:

— Onde estamos!? – perguntou Mioh.

— Que lugar mais escuro! – comentou Tum Tum.

— Vem galera precisamos sair... Droga, vejam se vocês também estão amarrados. – perguntei.

— Sim, pelo visto todos estamos. – respondeu Colt.

— Vocês estão sentindo seus telecomunicadores!? – perguntou Luque.

— Não, pelo visto eles tiraram de nós, não queriam correr risco algum. – disse Emily.

— Também não sinto o meu morfador. – falei. – Dessa vez, parece que o Lúcifer planejou bem as coisas.

Enquanto isso no parque, nossas cópias foram voltando pra perto da meninas:

— Podem parar de se esconder suas medrosas, vamos, o perigo já passou! – falou Luque do mal quando se aproximaram.

— Deixa de ser besta Luque, medrosas nada, só prezamos pelas nossas vidas, além do mais vocês mesmo que pediram pra gente se esconder. – retrucou Tati.

— É, levantem logo daí vamos, vamos curtir o dia! – disse a versão da Mioh.

— Me ajuda aqui chorão!? – pediu Wendy.

— Ué, por que!? Tu é aleijada por acaso? Não consegue se levantar não?! – respondeu Colt do mal.

— Credo, quanto cavalheirismo, muito obrigada viu? Seu grosso.

— Que bicho mordeu teu irmão Tum Tum? – perguntou Carol.

— E eu que vou saber!? Sou irmão dele, não a babá, eu hein!

— Nossa, desculpa perguntar, credo, que ignorância.

— Qualé que é gente, vamos curtir o dia ou não vamos? – perguntou Mila.

— Quer saber, eu perdi a vontade! – comentou Tati.

— É, eu também, pra mim já deu de parque por hoje. Vamos embora Carol? – chamou Wendy.

— Vamos sim prima.

— Vocês vem? – perguntou Mila.

— O que!? E perder um dia desses!? Ficaram loucas, se vocês não estão satisfeitas, tchau! – debochou a minha versão maligna.

— É assim que vai ser então Colt!? – perguntou Wendy.

— Tá esperando meu tchau!? Tchau! – respondeu Colt do mal.

As meninas então, viraram as costas para nossos clones e foram embora, eles por outro lado, deram de ombros e saíram atormentando todas as pessoas que estavam pelo parque, por um momento as meninas se viraram e viram as atitudes que elas pensavam que nós estávamos tomando:

— Como pode, nos enganarmos tanto com as pessoas!? – questionou Mila.

— Quem diria, o que será que deu neles!? – perguntou Carol.

— São loucos, não tem outra explicação. – emendou Tati.

— Pois é, num momento estão uns doces, aquela turma que sempre conhecemos e daí ficam assim, uns sem educação, uns loucos, arruaceiros!? – falou Wendy.

As cópias continuaram no parque, atormentando a todos, as pessoas fugiam deles, e eles se divertiam, riam pra valer.

Quando cansaram de parque e voltaram pra casa, maltrataram nossa mãe também, fizeram pouco caso do que ela falava, desrespeitaram, o mesmo aconteciam com os falsos Luque, Mioh e Emily.

No colégio, ficavam importunando os outros alunos, fazendo piadas de mau gosto, desrespeitando os professores:

— Gente, eu to ficando com medo desses seis, eles não só perderam o juízo, como estão ficando cada vez mais violentos, olha as brincadeiras que eles estão fazendo com os outros! – comentou Wendy com Mila e Tati num intervalo.

***

— E então Abadom, como vai indo nosso plano!?

— Maravilhosamente bem, veja senhor Lúcifer, as cópias estão acabando com a reputação daqueles adolescentes inúteis.

— Perfeito Abadom, perfeito! Agora, vamos colocar em prática a fase dois, acabar com a reputação dos rangers! Duplicador, venha!

— Ao seu dispor, senhor.

— Inicie um ataque na cidade, deixe as pessoas bem apavoradas, e logo eu mando os rangers, para lhe ajudar! HAHAHAHAHAHAH!

— Imediatamente senhor Lúcifer.

Então, Duplicador subiu a Terra, e começou a atacar a cidade, as pessoas estavam correndo, fugindo de medo, desesperadas, gritando por socorro:

— Ai, ai, ai, ai, ai, Zordon, veja, Lúcifer mandou novamente o monstro Duplicador atacar.

— Certo, chame os rangers imediatamente!

— Ai, ai, ai, ai, ai, é pra já Zordon. Ai, ai, ai, ai, ai, tem algo errado Zordon, não consigo contato com os rangers!

— Como assim Alpha!?

— Eles não estão respondendo ao meu chamado.

— Continue tentando!

— Sim.

— Muito bem, rangers malignos é hora de vocês ajudarem o Duplicador.

— Sim senhor Lúcifer, com muito prazer faremos isso. – respondeu a minha versão maligna. – Prontos!? – ele perguntou para as outras cópias.

— SIM!

— É HORA DE MORFAR!

— Leão Supremo Maligno!

— Lobo Supremo Maligno!

— Falcão Supremo Maligno!

— Tigre Dentes de Sabre Supremo Maligno!

— Lince Supremo Maligno!

— Touro Supremo Maligno!

— RANGERS SUPREMO MALÍGNO, AO ATAQUE!

— Vejam, olha quem chegou para nos salvar são os rangers! – gritou de esperança um cidadão ao ver nossas cópias chegando, e se colocando entre eles e o monstro.

— Isso, vão rangers, lutem, nos ajudem! – eles pediam.

O que infelizmente eles não esperavam, era que de repente, os rangers se virassem contra os cidadãos e ficassem ao lado do monstro:

— Muito bem meus amigos rangers, vamos dominar tudo para o senhor Lúcifer!

— SIM, PELO DEUS SUPREMO LÚCIFER!

— CORRAM, OS RANGERS MUDARAM DE LADO, ELES ESTÃO APOIANDO O LÚCIFER!

O último fio de esperança das pessoas, ao ver delas, acabava de desaparecer, ao ver os rangers lutando ao lado do Lúcifer, todos tentavam fugir, se esconder e escapar, enquanto os rangers malignos junto do Duplicador iam destruindo tudo o que viam pela frente:

— Ai, ai, ai, ai, ai, eu não consigo acreditar no que os meus olhos robóticos estão vendo, são os rangers atacando a cidade!

— Alpha, tente teletransportá-los agora para cá.

— Sim... Ai, ai, ai, ai, ai, parece que de alguma forma eles conseguiram bloquear o teletransporte, não consigo trazê-los pra cá.

Nesse momento nosso avô chega ao Centro de Comando:

— Zordon, o que está havendo com aqueles seis!?

— Eu não sei Mori, talvez algum feitiço que o Lúcifer possa ter jogado neles.

— Então os traga para cá, vamos analisá-los e descobrir um jeito de quebrar esse feitiço.

— Ai, ai, ai, ai, ai, Mori, infelizmente não dá, nós estávamos tentando agora mesmo, de alguma forma eles bloquearam a comunicação.

— Então corte os poderes deles, antes eles terem as identidades reveladas e os poderes cortados do que continuar assim!

— Alpha tente.

— É pra já Zordon. Puxa vida, não está dando certo também!

— Alpha, faça uma analise nos seis, agora, vamos ver se daqui conseguimos detectar alguma coisa, para que então eu possa ir lá ajudar.

— Ai, ai, ai, ai, ai, agora mesmo Mori. Ai, ai, ai, ai, ai, essa não! Os scanners estão mostrando que eles não são humanos, são uma forma de vida maligna, nível de crueldade ao máximo, só consegui detectar isso uma vez quando conseguimos fazer uma pequena analise do Lúcifer!

— Essa não, então só tem duas opções pra esse caso, ou Lúcifer conseguiu de alguma forma colocar o seu DNA maligno em todos eles, ou então, isso são cópias dos nossos rangers! E eu estou inclinado a acreditar na segunda opção, e sendo assim, onde estão os verdadeiros!?

— Como é que vamos sair daqui!? Precisamos avisar ao Zordon do que está havendo. – falou Emily.

— Acredito que à uma hora dessas, eles já tenham descoberto os planos de Lúcifer. – respondeu Colt.

— O problema é que pelo visto eles não conseguem nos achar, estamos sem nossos telecomunicadores, sem nossos morfadores, amarrados aqui. – comentou Tum Tum.

— Se ao menos conseguíssemos nos soltar, a gente conseguiria bolar um plano e sair daqui. – falou Mioh.

— Colt, vem cá chega mais perto, deixa eu tentar sentir esse nó que eles deram, vamos tentar desamarrar. – chamei.

Colt então aproximou-se de mim, ficou de costas e eu a ele, tateando consegui chegar ao nó das mãos dele, tentando achar o ponto da corda, mas não conseguia:

— Droga, isso aqui realmente tá muito bem amarrado, pensa Rocky, pensa... Gente, vamos ter que dar um jeito assim mesmo, e vai ser muito arriscado.

— Qual é o plano, Rocky? – perguntou Luque.

— Bem, eu estava pensando em nos soltar primeiro, para facilitar, mas não vai ter jeito, então eu pensei em chamarmos a atenção deles aqui pra sala, e então atacamos, daí fugimos, só que vai ser um pouco mais complicado, porque teremos de fazer isso de pés e mãos amarrados, podemos ao menos passar as mãos pra frente, menos você Tum Tum.

— Porque eu não!?

— Você ficará de isca, no meio da sala, e quando eles abrirem a porta e entrarem, nós os surpreendemos por trás. Vocês topam!? – perguntei.

Todos então toparam e assim foi feito, o Tum Tum ficou sentado no meio da sala, e nós começamos a fazer barulhos, gritarias, a bater nas paredes, tudo para chamarmos a atenção, quando percebi passos vindos do lado de fora eu pedi:

— Xi, xi, xiu... Eles estão vindo, todos quietos agora galera, fiquem encostados nas paredes, fora do campo de visão deles da porta!

Quando abriram a porta e viram apenas o Tum Tum sentado no meio da sala, entrou uns quatro Patrulheiros e foram caminhando em direção ao Tum Tum, a sala estava meio escura e pra nossa sorte eles não perceberam que chegávamos por trás:

— AGORA GALERA! – ordenei.

Passamos os braços em volta dos pescoços dos Patrulheiros e os desacordamos, pra nossa maior sorte, dois deles seguravam espadas em punhos que utilizamos para cortar as cordas que nos amarravam:

— Ahhh, como é bom se sentir livre de novo! – comentou Luque.

— Meio livre você quer dizer, ainda precisamos sair daqui! – respondeu Colt.

— Vem todo mundo e no mais absoluto silêncio, precisamos encontrar nossos telecomunicadores e nossos morfadores. – falei.

Fomos saindo da sala, e fechamos a porta, pegamos a chave dela que estava com um dos Patrulheiros e a trancamos com eles lá dentro.

Ficamos percorrendo alguns corredores, e nos escondendo dos Patrulheiros que avistávamos. Até que chegamos a um corredor e nele havia uma sala, ela tinha uma janela, e espiando pudemos ver que no centro da sala, tinha uma mala aberta, onde lá dentro estavam nossos morfadores e comunicadores, agachados, fomos chegando até a porta, abrindo ela devagar, para que ninguém suspeitasse, fechamos ela atrás de nós e nos anunciamos:

— Então é aqui a distribuição de morfadores e telecomunicadores é!? – gritei ao fechar a porta atrás de nós.

Os Patrulheiros viraram-se para nós e partiram pra cima, enquanto um tocava o alarme de emergência, lutamos contra eles, e os abatemos rapidamente, pegamos de volta nossos pertences e saímos da sala, no corredor vimos uma horda de Patrulheiros vindo em nossa direção:

— Por ali galera, rápido! – apontei o caminho contrário de onde eles vinham.

Saímos correndo pelos corredores, até que finalmente achamos a saída, fomos dar no meio de uma floresta distante de tudo e todos, continuamos a correr sem parar, até que finalmente percebemos que os Patrulheiros haviam ficado bem para trás:

— Ahhh agora sim, posso dizer, finalmente livres! – comentou Luque.

— Zordon, na escuta, é o Rocky, consegue me ouvir!?

— Rocky, sim, que bom ouvir a sua voz, os outros rangers estão com você?

— Sim, estão, estamos a caminho do Centro de Comando. – falei.

Nos teletransportamos, chegando lá, encontramos nosso avô:

— Meninos, que bom ver vocês! Onde estavam!?

— Pelo visto vovô, num covil do Lúcifer. – respondeu Colt.

— Como conseguiram escapar!? – ele perguntou.

— Vovô, isso é assunto pra depois, imagino que a Terra deva estar um caos. – falei.

— Ai, ai, ai, ai, ai, é bem verdade Rocky, vejam vocês mesmo, pelo globo visualizador, o Duplicador e as cópias malignas de vocês estão aterrorizando e destruindo toda a cidade!

— Bom galera, temos muito trabalho a fazer, todos prontos!? – perguntei.

— SIM!

— É HORA DE MORFAR!

— Leão Supremo!

— Lobo Supremo!

— Falcão Supremo!

— Tigre Dentes de Sabre Supremo!

— Lince Supremo!

 Touro Supremo!

— POWER RANGERS FORÇA SUPREMA!

— ATIVAR POWER CICLOS SUPREMOS!

— CERTO!

Com nossos Power Ciclos, chegamos rapidamente onde o Duplicador e nossas cópias estavam:

— Acho que já chega de rangers do Paraguai, não é mesmo!? – comentou Emily.

— É verdade, muito melhor os originais! – falou Mioh.

— O QUE!? COMO VOCÊS CONSEGUIRAM ESCAPAR!? – assustou-se Duplicador.

— Como não é da sua conta, o que é da sua conta é que estamos aqui pra dar um fim nessa palhaçada toda de vocês! – rebateu Colt.

— Rangers malignos, Patrulheiros de Lava, atacar!

— VAMOS NESSA RANGERS! – chamei.

Partimos para a luta, nos livrar dos Patrulheiros foi coisa fácil, mas os rangers malignos, eram cópias em tudo mesmo, até na nossa força, e a luta estava bem complicada:

— Rocky, como é que vamos ganhar deles!? São tão fortes quanto nós, sabem exatamente os movimentos que iremos fazer! – comentou Tum Tum.

— HAHAHAHAHA, vocês não tem a menor chance contra a minha equipe de rangers malignos! – zombou o Duplicador.

— Gente, vamos fazer o seguinte, ao invés de enfrentarmos nossas cópias malignas, digo cada um enfrentar a sua, vamos enfrentar um diferente, acho que dará mais certo, eu fico com o Lobo Maligno, Colt, pegue o Touro Maligno, Tum Tum, cuide da Lince Maligno, Emily, você luta contra a Tigre Dentes de Sabre Maligno, Mioh, cuide do Leão Maligno, Luque, da um jeito no Falcão Maligno! E para não haver confusões, vamos pega-los e ir pra longe!

— CERTO!

Foi o que fizemos, com essa estratégia montada, a luta ficou um pouco melhor, porque, mesmo um enfrentando uma cópia diferente da sua, ainda sim eram cópias poderosas, fortes, mas a luta ficou mais justa pois eles não sabiam como iríamos agir, e assim, com muita determinação, conseguimos destruir todas as cópias malignas:

— Pronto Duplicador, agora já era, acabaram-se os seus capangas, agora chegou a sua vez! – falei.

— Vocês irão pagar por tudo isso, Raio Duplicador!!!

— GALERA, CUIDADO! – gritei.

Conseguimos escapar dessa vez do raio dele:

— Vamos contra-atacar, CANHÃO DO PODER SUPREMO, FORMAR!

— Espada do Poder Suprema!

— Machado Astral Supremo!

— Bastão Lunar Supremo!

— Carregadores de Mão Supremo!

— Escudo Zeo Supremo!

— Sabre Magna Supremo!

— CANHÃO DO PODER, UNIR!

— Dessa vez vocês não escaparão do meu golpe, Raio Duplicador!!!

— Galera, agora!

Conseguimos dar uma rajada do canhão bem forte, que fez com que o raio do Duplicador, voltasse pra ele junto do nosso tiro, e por fim destruímos ele:

— ESSA NÃO, ESSES MALDITOS, ABADOM, O RAIO DO CRESCIMENTO!

— AGORA MESMO SENHOR!

— AHHHHHHHHHHAHAHAHAHAHAHA! AGORA VOCÊS ESTÃO PERDIDOS, SOU DUAS VEZES MAIOR, IREI DERROTA-LOS!

— PRECISAMOS DOS ZORDS SUPREMOS AGORA!

— Leão Zord Supremo!

— Lobo Zord Supremo!

 - Falcão Zord Supremo!

— Tigre Dentes de Sabre Zord Supremo!

— Lince Zord Supremo!

— Torozord!

— VAMOS NESSA GALERA!

— VAMOS!

— FORMAÇÃO SUPREMOTOROZORD!

— UNIR!

Com o poder do nosso Supremotorozord demos fim aos planos terríveis de Lúcifer.

Achávamos que o pior éramos ter sidos seqüestrados!? Que nada, vocês precisavam ver depois a cara de todos quando voltamos para casa, e para o convívio de nossos amigos, todos estavam bem distantes, desconfiados, mesmo nós dizendo que havíamos sido enfeitiçados pelo Lúcifer, levou um tempo para todos voltarem a confiar em nós de novo, pegamos uns dias de castigo no colégio, mais um pouco de castigo em casa, Colt penou pra convencer Wendy de que ele não queria agir daquela forma, que ele estava sob efeito de hipnose do Lúcifer, o mesmo aconteceu com Tum Tum e Carol, mas no final das contas tudo deu certo, conseguimos nos livrar do seqüestro, acabamos com as cópias malignas e com o monstro com o poder de fazê-las.

No fim, o saldo foi positivo.