Ah, época de natal, renovação, perdões, bons pensamentos, boas ações, e por falar em boas ações, nossa turma resolveu bolar uma super boa ação, nosso professor de filosofia, Michel, levou tanto a nossa turma quanto a do Colt para conhecer um orfanato, no qual ele é um membro ativo, um local que ele escolheu para sempre que puder ajudar.

Essa atitude ficou marcada para alguns de nós, e em algumas conversas pensamos no que poderíamos fazer para tornar um pouco melhor a vida daquelas crianças e dos responsáveis pelo local.

Sempre que podíamos, nós fazíamos doações também, costumávamos doar nossas roupas já mais velhas e que não nos serviam mais, às vezes íamos a mercados e pedíamos doações de alimentos não perecíveis, produtos de higiene, de limpeza, conseguíamos com farmácias medicamentos, esses tipos de coisas básicas para se viver com dignidade.

Com o natal chegando nossa amiga Wendy teve uma ideia:

— Pessoal, tava aqui pensando, e se na antevéspera do natal nós fizéssemos uma festa especial pras crianças lá no orfanato?

— Que ideia maravilhosa mimizenta, eu topo! – comentou o Colt.

— Gostei muito, a gente podia fazer uma super árvore de natal, arrumar uns presentes, decorar o orfanato, preparar uma super ceia, curti muito! – falei.

— Eu to dentro. – respondeu Tum Tum.

— Contem comigo. – falou Mioh.

— Posso ajudar a cozinhar. – ofereceu-se Emily.

— Vai ser demais, aposto como a criançada vai amar! – disse Luque.

— Vai ser uma noite cheia de emoções! – falou Carol.

— Tati e eu também podemos ajudar a Emily na cozinha. –prontificou-se Mila.

— Muito bem galera, então mãos a obra! – disse Wendy. – Colt e eu vamos lá conversar com as diretoras do orfanato, assim que tivermos o ok delas, podemos começar a organizar as coisas, pedir as doações, organizar tudo, e no dia começar a montar as coisas, mais precisamos fazer tudo muito bem escondido, tem que ser uma surpresa pra eles.

— Eu tive uma ideia Wendy, fazemos assim, você, Carol, Tum Tum e Colt no dia levam a criançada para a praça pra brincarem, enquanto Mila, Tati, Mioh, Emily, Luque e eu vamos organizando a casa, quando tudo tiver quase pronto, chamamos vocês e daí voltam, eles tomam banho, e os levamos até a sala de jantar, com tudo pronto, o que acham? – perguntei.

— Excelente ideia Rocky. – respondeu Colt.

— Então tá certo, vamos lá chorão, vamos fazer esse natal acontecer! – animou-se Wendy.

— É ISSO AI!

Então, os dois foram até o orfanato, falarem com as diretoras do local, para combinarem tudo direitinho, enquanto isso, nós já saímos pela vizinhança começando a recolher donativos para ajudar, conseguimos algumas roupas, algumas pessoas doaram dinheiro para comprarmos brinquedos para as crianças, todos estavam nos ajudando muito.

Quando chegaram ao orfanato, Wendy e Colt pediram para falar com as diretoras:

— Boa tarde Wendy, Jefrey, como vão?

— Olá dona Marta, tudo bem e você? – respondeu Wendy.

— Dona Marta, já disse, pode me chamar de Colt, todos me chamam, estou bem e você?

— Meninos, como vão, que surpresa boa vocês aqui.

— Olá dona Odete, como vai à senhora? – perguntaram Colt e Wendy.

— Bem, muito bem, mais o que fazem aqui?

— Então dona Odete, a Wendy teve uma super ideia para fazermos algo pro natal dessas crianças.

— Hum, é mesmo, qual foi a ideia? – perguntou Marta.

— Então, nós estávamos pensando em na antevéspera do natal em fazermos uma festa para as crianças, mais uma festa surpresa, nós estávamos pensando em recolher donativos, comprarmos comida, arrumarmos uma arvore de natal, enfim, fazer uma super festa surpresa, a gente consegue as coisas e vamos trazendo aqui para o depósito, no dia, viemos aqui e nos dividimos em dois grupos, um tira as crianças da casa, e as distrai, enquanto o outro vai arrumando tudo para o natal, e quando tudo estiver pronto, trazemos as crianças aqui pra dentro e... SURPRESA!

— Nossa, que ideia maravilhosa Wendy, poxa eu nem sei o que dizer, eles vão simplesmente amar tudo isso! – comentou Odete.

— Então vocês topam? – perguntou Colt.

— Mais é óbvio que sim, nem precisa perguntar, vai ser uma noite pra lá de maravilhosa, uma noite inesquecível pra todas essas crianças, e como elas precisam de coisas boas nessas vidinhas delas. – disse Odete.

— Será uma noite especial e importante pra nós também. – comentou Wendy.

— Muito, mais muito obrigada mesmo por essa atitude de vocês, vocês não tem ideia do quão bem vocês vem fazendo pra essas crianças nos últimos tempo. – agradeceu Marta.

— Sabemos sim dona Marta, tem sido um bem maravilhoso para nós também. – respondeu Colt.

— Bom, então ficamos combinadas assim né? Conforme formos conseguindo as doações, vamos trazendo aqui pro depósito, e no dia, armamos tudo bem direitinho, e a noite, uma noite especial! – comentou Wendy.

— Está combinadíssimo! – disse Marta.

— Bom, então nós já vamos indo, temos muito que fazer, até mais dona Marta, dona Odete! – despediu-se Colt.

— Tchau meninos, e mais uma vez, muito obrigada mesmo. – agradeceu Odete.

Colt e Wendy saíram do orfanato muito animados com o que estava por vir, enquanto iam voltando para casa Colt já pegou seu celular e me ligou:

— Alô, Rocky, tudo certo mano, tudo combinado.

— Ah, que maravilha cara, olha só a turma e eu já estamos pelas ruas buscando donativos, depois vou ligar pro vovô, pra ver se ele nos ajuda a transportar as coisas.

— Beleza cara, nos vemos daqui a pouco então, abraços!

— Tchau, se cuidem ai!

— Ai chorão! Eu to tão animada, vai ser uma noite maravilhosa! – disse Wendy, dando um abraço e um beijo no Colt.

— Eu também to mimizenta, tenho certeza que será uma noite inesquecível! – respondeu Colt, abraçando Wendy pela cintura e caminhando com ela.

Enquanto isso no inferno:

— Hummmm, então os rangers querem ser os bons samaritanos da noite de natal hein!? Isso me da uma ideia magnífica! ABADOM, ONDE ESTA ESTE IMPRESTÁVEL? ABADOM, VENHA JÁ AQUI!

— Cha... Chamou chefe?

— Claro que eu chamei, acha que eu gosto de ficar berrando seu nome assim à toa?

— Des...Desculpa senhor Lúcifer, em que posso ser útil!?

— Bem útil você não é muito, mas, vejamos, você sabia que os rangers estão planejando uma noite de natal para um orfanato?

— Não senhor, eu não sabia, porque senhor, no que esse fato irá ajudá-lo a conquistar o mundo?

— Você tem uma visão muito pequena das coisas Abadom, pense criatura, pense! É a oportunidade perfeita!

— Ainda não consigo ver onde isso irá ajudar senhor.

— Ô serzinho inferior viu, eu vou te explicar, eu irei matar dois coelhos com uma cajadada só!

— Senhor, o que dois coelhos tem a ver com a história!?

— PELO AMOR DE MEU PAI ABADOM, O QUE ESTÁ HAVENDO COM VOCÊ? TÁ CERTO QUE VOCÊ NÃO É O SER MAIS ESPERTO DO MUNDO, MAIS ANDA TÃO LESADO!

— Desculpa senhor, é essa época do ano, essa felicidade, essa fé, isso me afeta muito, esse sentimento fica muito forte nessa época do ano, esse sentimento de blargh, bondade, de bem querer, isso eu acho um nojo, e eu não consigo raciocinar direito sabe.

— Hum, entendi, bom, então eu vou acabar com esse sentimentalismo todo, vou mostrar da forma mais cruel para os seres humanos, como é inútil acreditar nessas coisas, e de quebra ainda irei destruir os Power Rangers!

— Tá senhor, mais como?

— Ai Abadom, não me faça perder a paciência, apenas cala essa boca e me escuta!

— Tá bom mestre.

— Muito bem, como eu estava dizendo, os rangers estão bolando uma festa de natal para um orfanato que eles ajudam, eu vi que eles irão querer fazer uma festa surpresa para as crianças de lá, estão já começando a juntar donativos e no dia 23 irão fazer uma festa surpresa para aquelas criancinhas, então, eu vou dar a minha contribuição para que essa festa NÃO ocorra, e principalmente, que o espírito natalino se perca para sempre para aquelas crianças, e com isso eu irei fazer com que os power rangers se sintam uns inúteis e os enfraqueço, assim eles ficarão vulneráveis para mim!

— Que brilhante ideia mestre, com as crianças ficando descrentes, os rangers irão ficar com o sentimento de culpa e falha, eles não conseguirão mais recuperar a auto-estima, e nem se concentrar 100% nas batalhas, com isso serão presas fáceis para o senhor!

— FINALMENTE VOCÊ COMPREENDEU A IDEIA ABADOM!

— Sim, e com essa notícia se espalhando, todos serão contaminados com a desilusão do natal, e mais e mais pessoas, e principalmente crianças irão ser descrentes, irão se entristecer, isso só fará aumentar o sentimento de impotência dos rangers, até que o senhor apareça e acabe com o sofrimento de todos de uma vez e surja como o novo senhor supremo da Terra!

— Ainda bem que ainda há vida e esperteza em você Abadom! Já estava ficando assustado!

— O... Obrigado senhor, eu só precisava de um estimulo anti-espírito natalino!

— Maravilha, agora mãos a obra, tudo o que pudermos fazer para atrapalhar os planos dos Power Rangers, nós faremos! Prepare o Breu, ele será o responsável pela NOSSA noite feliz! HAHAHAHAHA!

— Imediatamente senhor Lúcifer!

Nós estávamos muito animados com a chance de fazer algo especial para as crianças do orfanato na noite de natal, quando conseguimos juntar todos os donativos que pudemos nas ruas próximas de onde moramos, juntamos todas as coisas em casa, ai então liguei para meu avô:

— Alô, oi vovô, sim tudo bem com a gente, e o senhor?

— Por aqui tudo bem também Rocky.

— Que bom, vô, será que o senhor estaria interessado em fazer parte de um projeto nosso?

— Que projeto, o que vocês estão inventando agora Rocky?

— Calma vô que não é nada de ruim não, é que a Wendy, a namorada do Colt, ela teve uma ideia de a gente fazer uma festa de natal pra um orfanato que nós visitamos esse ano, e daí a gente já juntou um monte de doações, mais precisamos da ajuda do senhor pra levar as coisas para lá!

— Ah sim, claro Rocky, que gesto bonito o de vocês, eu ajudo sim com o maior prazer!

— Ótimo, obrigado vovô, então esperamos o senhor aqui em casa.

— Tudo bem, logo estarei ai!

— Beleza, até mais vô.

— E ai Rocky? Tudo certo? – perguntou Luque.

— Sim, ele já tá vindo, então, eu tava pensando em ir ao mercado ali embaixo e ver se eles topam ajudar.

— Eu vou com você Rocky. – prontificou-se Mila.

— Beleza, vamos lá então, mais alguém?

— Vamos lá Tati? – perguntou o Luque.

— Vamos sim!

— Ótimo, então galera, nós quatro vamos lá, e vocês já vão dando uma organizada ai nas coisas. – falei.

Mila, Tati, Luque e eu então descemos até o mercado próximo a nossa casa, pedimos para falar com o gerente e ficamos lá um tempo esperando até que ele apareceu:

— Boa tarde, o que vocês quatro desejam?

— Boa tarde, meu nome é Samuel, muito prazer.

— Prazer Samuel, Victor, mais o que vocês desejam?

— Então, nós estamos aqui porque gostaríamos de saber se o mercado estaria interessado em fazer uma doação de alguns alimentos para que nós possamos fazer um natal para um orfanato que nós ajudamos às vezes.

— Hum sei, e onde fica esse orfanato?

— Aqui mesmo no bairro senhor, é o orfanato Unidos Conseguimos. – respondeu Mila.

— Ah sim, acho que já ouvi falar, e vocês vão fazer uma festa de natal então?

— Sim, uma festa surpresa, nossos amigos foram hoje lá falar com as diretoras do orfanato, então agora estamos arrecadando doações. – comentou Luque.

— Poxa, que gesto maravilhoso o de vocês, claro que o mercado pode ajudar sim, eu vou pedir para separarem umas coisas para vocês, e podem vir retirar depois, talvez, vejamos lá pelas 16:00 horas?

— Está perfeito senhor Victor, muito obrigada mesmo! – agradeceu Tati.

— Ora, imagina, é um prazer fazer parte de um gesto tão bonito desses.

— Bom então é isso, nós já vamos indo, e de novo muito obrigado senhor Victor. – agradeci.

— De nada Samuel, até mais então.

Voltamos para casa com as boas novas, toda a turma óbvio comemorou, nosso avô chegou e nós fomos carregando o carro, quando terminamos, Colt, Wendy, Tum Tum e Carol foram com nosso avô levar as coisas para o orfanato, enquanto Colt e Wendy descarregavam o carro, Tum Tum e Carol se encarregaram de distrair as crianças para que elas não suspeitassem da movimentação.

Enquanto eles faziam isso, Luque, Mioh, Emily, Tati, Mila e eu, com o dinheiro que arrecadamos fomos até a umas lojas de brinquedos, comprar umas lembranças para as crianças, compramos carrinhos, bonecas, bolas, jogos de tabuleiro, alguns bonequinhos de ação, estávamos lá caminhando pelas ruas com sacolas em mãos, quando de repente:

— ESSA NÃO, SOCORRO, PATRULHEIROS DE LAVA! FUJAM!

— Galera, vamos lá ver! – chamei.

— Rocky, não é boa ideia, é perigoso! – comentou Mila.

— Tudo bem, Luque e eu vamos lá, vocês fiquem aqui com Mioh e Emily.

— Não sei se é boa ideia Rocky. – disse Tati.

— Tudo bem meninas, eles sabem se cuidar. – disse Mioh.

— Vão rápido, nós cuidamos delas. – disse Emily.

— Tá, se protejam! – disse Luque.

Saímos correndo em direção da gritaria, e quando chegamos lá vimos os Patrulheiros atacando as pessoas, pegando as coisas que carregavam, muito provavelmente suas compras de natal e estavam destruindo tudo:

— Mais essa agora!? O Lúcifer enlouqueceu de vez, atacando os inocentes e destruindo seus pertences!? – comentou Luque.

— Vamos logo cara, temos muito o que fazer! – falei.

— Certo!

Partimos pra cima dos Patrulheiros, tentamos salvar o máximo que deu de coisas dos civis, mais infelizmente pouca coisa se salvou, conseguimos dar cabo rápido dos Patrulheiros, mais o estrago infelizmente já estava feito, quando terminamos com os Patrulheiros o que vimos não foi à cena habitual das pessoas vindo nos saudar, nos agradecer, elas apenas estavam lamentando suas perdas:

— E agora, lá se foi o presente de natal do meu filho, o que eu direi a ele agora? – disse um.

— Eu não sei se terei condições de comprar outro. – falou outra pessoa.

— Buá... Meu... Meu brinquedo papai! – chorava uma criança.

Aquelas cenas eram de cortar o coração, Luque e eu voltamos para junto de nossas amigas, mais frustrados do que felizes por termos dado um jeito nos Patrulheiros, Mila notou meu desânimo e veio me perguntar:

— Rocky, você tá bem!?

— É, eu to, eu acho, quer dizer, nossa, que cena triste que foi, as pessoas sendo atacadas, perdendo suas coisas...

— É isso definitivamente é triste demais.

— Hei pessoal, ânimo, nós temos uma festa pra organizar, se lembram!? – tentou nos animar Tati.

— Sim, é verdade, você tem razão. – respondi com um meio sorriso.

A verdade é que aquilo me abateu mais do que eu esperava, fiquei arrasado em ver a frustração das pessoas.

— Brilhante... BRILHANTE! HAHAHAHA, O PLANO ESTÁ COMEÇANDO E COMEÇANDO DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL, VEJA ABADOM, VEJA COMO É FÁCIL ACABAR COM O ESPÍRITO NATALINO DESSES SERES HUMANOS IDIOTAS!

— Eu estou vendo chefe, vai ser fácil, fácil a sua vitória dessa vez, os rangers irão perder e irão perder feio!

— Essa noite Abadom, depois de mais alguns ataques e mais desilusões, mande o Breu, eu quero que ele espalhe o seu mau por ai, que ele faça todas as pessoas terem seus piores pesadelos, quero que quando acordarem amanhã nenhuma mais acredite em natal nem em sua magia, e depois, pra finalizar, nós iremos sacramentar nossa vitória acabando com o natal daqueles orfãozinhos e com os Power Rangers PRA SEMPRE! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!!

Nós voltamos para a casa e começamos a embrulhar os presentes que compramos para as crianças, logo voltaram nosso avô, Colt, Wendy, Tum Tum e Carol do orfanato, nos dizendo que deu tudo certo que nenhuma criança havia suspeitado de nada:

— Que bom né!? – comentei.

— Nossa Rocky, que “ânimo” hein, que foi que houve? – perguntou Wendy.

— Nada não, só que... – eu ia dizendo.

— A verdade é que enquanto comprávamos os presentes, Patrulheiros atacaram algumas pessoas, e destruíram suas coisas, foi muito triste de ver. – completou Luque.

Estávamos lá arrumando as coisas quando nosso telecomunicador tocou:

— Ãhm, vovô, será que o senhor pode dar uma ajuda ai pra Wendy, a Carol, Mila e Tati, lembrei que nós seis precisamos fazer mais uma coisinha e já voltamos, a e Wendy, me lembrei, as 16:00 horas tem que ir ali no mercado, pede pra falar com o senhor Victor, ele irá deixar umas coisas separadas para levar pra lá tá, diz que tu é a amiga do Samuel, o que foi mais cedo pedir ajuda pro orfanato Unidos Conseguimos, que ele vai se lembrar, e daí vocês levem lá pro orfanato, assim que terminarmos a gente encontra vocês.

— É, está bem então Rocky, até depois gente. – despediu-se Wendy. – Se cuida chorão, até depois.

— Até mimizenta, eu volto assim que puder. – despediu-se Colt, dando um beijo em Wendy.

— Colt, vamos! – chamou Tum Tum.

— To indo!

Saímos de casa e corremos para as escadarias do prédio, prestamos atenção para ver se não tinha ninguém por lá, e quando nos certificamos de que estávamos sozinhos, atendi ao chamado do Zordon:

— Pode falar Zordon.

— Rangers, vocês precisam vir ao Centro de Comando imediatamente!

— Certo estamos a caminho! – disse.

Nos teletransportamos então até o Centro de Comando, e quando chegamos lá os alarmes não paravam de tocar:

— Mais o que está havendo Zordon, porque os alarmes estão disparados incessantemente? – perguntou Mioh ao chegarmos.

— Ai, ai, ai, ai, ai, rangers é por causa disso, vejam! – nos mostrou Alpha.

Quando olhamos pro Globo Visualizador, vários locais da cidade estavam sendo atacados, e como pudemos notar, todos muito próximos aos centros de compras da cidade, shoppings:

— Mais afinal, porque o Lúcifer está fazendo isso Zordon? – perguntou Emily.

— Eu não sei exatamente ranger rosa, mais posso supor que devido à época, as pessoas se concentram mais nessas áreas então ficam alvos fáceis para os ataques.

— É, talvez seja isso mesmo. – comentou Luque.

— Bom, mais o que importa é que ele tá atacando e a gente precisa resolver isso, galera vamos ter que nos dividir, Luque e eu iremos para aquela região ali, Mioh, Emily, vocês vão pra aquela, Colt Tum Tum, aquela é de vocês, combinado?

— SIM!

— Muito bem então galera... É HORA DE MORFAR!

— Leão Supremo!

— Lobo Supremo!

— Falcão Supremo!

— Tigre Dentes de Sabre Supremo!

— Lince Supremo!

— Touro Supremo!

— Beleza rangers, ativando Power Ciclos Supremos, Power Ciclo Supremo Leão!

— Power Ciclo Supremo Lobo!

— Power Ciclo Supremo Falcão!

— Power Ciclo Supremo Tigre Dentes de Sabre!

— Power Ciclo Supremo Lince!

— Power Ciclo Supremo Touro!

— VAMOS NESSA RANGERS!

— CERTO!

— Que o Poder os Proteja rangers!

Partimos em direção de onde Lúcifer havia mandado ataques, como eram locais diferentes, dividimos a equipe em três para podermos dar conta mais rápido da situação e ainda tínhamos que voltar pra junto das nossas amigas que estavam lá fazendo de tudo para que conseguíssemos dar uma festa de natal bonita para nossos amiguinhos do orfanato:

— O que será que o Lúcifer realmente tá querendo com esses ataques? – me perguntou Luque.

— Eu não sei, não acredito que esteja atacando esses locais só por conta de estarem cheios, pra mim tem mais coisa por trás, mais independente do motivo, devemos resolver logo.

— É ISSO AI!

Quando Luque e eu chegamos, fomos abrindo caminho em meio à população e batendo em todos os patrulheiros que encontrávamos pelo caminho, eram muitos, e as pessoas estavam desesperadas, iam se atropelando, correndo em todas as direções, tropeçando e caindo no chão, pisoteando nas coisas umas das outras que iam ficando pelo caminho, nós conseguimos rápido dar jeito nos patrulheiros, mais infelizmente pelo visto o estrago já estava feito:

— Essa não, os presentes dos meus meninos, poxa vida, eu economizei tanto para comprar, será uma decepção para eles não ganhar nada no natal, o pior é que eu não tenho mais como comprar, meu dinheiro se acabou.

— Droga, malditos patrulheiros, maldito Lúcifer, olha só o que fez com as minhas compras, e, além disso, estou todo machucado, nossa, que dor no ombro.

As pessoas tal como mais cedo estavam todas tristes, desiludidas, mesmo com nós derrotando os patrulheiros, era como se tivéssemos perdido a luta, porque todos estavam infelizes:

— Galera, como vocês estão ai!? – perguntei aos meus amigos.

— Por aqui tudo resolvido Rocky, mas... – ia dizendo Colt.

— Mais o que?

— As pessoas, estão tão tristes, os patrulheiros destruíram suas compras, é como se nós nem tivéssemos aparecido. – comentou Colt.

— Gente, será que vocês poderiam dar uma chegadinha aqui, estamos precisando de ajuda! – pediu Emily.

— Certo, estamos a caminho, Colt, Tum Tum, Luque, vamos nessa!

— CERTO!

Nós quatro então, saímos em direção de onde as meninas estavam, lá pelo visto foi à zona de maior ataque, pois quando chegamos, ainda haviam patrulheiros pelo local, mal chegamos e já nos unimos as nossas amigas na batalha, tal como nos outros lugares as pessoas estavam desesperadas correndo tentando se salvar e salvar suas coisas, o medo estampado em suas caras junto da decepção pelas perdas era terrível para nós, alguns cidadãos até que passavam por nós e nos agradeciam, mais a maioria estava desolada, foi ai que o monstro de Lúcifer apareceu:

— OLÁ POWER RANGERS, COMO ESTÃO?

— AFINAL QUEM É VOCÊ? – perguntei.

— Permitam-me que eu me apresente, meu nome é Breu, e eu fui enviado para tornar esse natal o mais inesquecível de todos! HAHAHAHAHAHAHA.

— Então é esse o plano, acabar com o natal de todos? – perguntou Colt.

— Não, só isso não, estou aqui para fazer todos vocês sofrerem!

— Pessoal, Armas do Poder Supremas ativar!

— CERTO!

— Ora, ora, ora, não se dêem ao trabalho rangers, hoje foi uma breve apresentação, eu já estou de saída, mais tenham certeza, nós voltaremos a nos encontrar! ADEUS RANGERS! HAHAHAHAHA!

— ORA SEU, VOLTA AQUI!!! – berrou Tum Tum.

Foi então que o Breu sumiu no ar, e tudo foi ficando calmo novamente, olhamos em volta e vimos às pessoas se lamentando pelo ocorrido, cabisbaixas, aquilo era de partir o coração:

— Droga, eu não posso ver as pessoas assim, nós deveríamos poder fazer algo! – eu disse.

— Eu também cara, mais no momento a gente precisa voltar, ajudar nossas amigas e seu avô, ainda temos um natal pra fazer, se lembra? – me falou Luque.

— É, você tem razão, vamos nessa galera!

— VAMOS!

Voltamos então para junto de nossas amigas e do nosso avô:

— Nossa, vocês demoraram hein, estavam onde? – perguntou Mila ao nos ver chegar.

— Ah, sim nós... Ah, fomos comprar papel para embrulhar os presentes. – respondi rápido.

— Ah tah, então tá, mais demoraram hein. – disse desconfiada a Wendy.

— Foi mal mimizenta, é que a loja estava cheia, sabe como é. – respondeu Colt.

— Uhum, sei, bom, já temos mais coisas prontas, acho que devemos levar lá. – disse Wendy.

— Tá certo, eu vou ficar aqui, embrulhando os presentes então. – falei.

— Combinado, Tum Tum, Carol, Colt e eu vamos, vocês fiquem aqui então arrumando os presentes. – falou Wendy.

Então os quatro mais nosso avô levaram mais coisas para o depósito do orfanato, ficamos em casa Luque, Mioh, Emily, Mila, Tati e eu, embrulhando alguns presentes que conseguimos para levar depois.

O dia estava anoitecendo, nós já havíamos feito muitas coisas, estávamos exaustos, precisando de um descanso, quando o pessoal voltou do orfanato decidimos ir parando as coisas, então Luque e eu fomos levar Mila e Tati em casa, Colt e Tum Tum foram acompanhar Wendy e Carol, Mioh e Emily foram para suas casas.

Estávamos caminhando com as meninas, já era meio escuro, quando novamente Lúcifer mandou Patrulheiros novamente atacar a nós:

— Mais tá de sacanagem, de novo!? – comentou Luque.

— Isso tá ficando chato já! – respondi. – Meninas, fiquem atrás de nós!

— Tá, mais tomem cuidado! – disse Mila.

Luque e eu partimos pra cima dos patrulheiros, eram uma dúzia deles, e estavam dando um certo trabalho já que estávamos bem cansados do dia corrido que tivemos, fomos saber depois que Colt e Tum Tum também foram atacados quando levavam as meninas para casa.

Conseguimos deixá-las em casa em segurança, e depois voltamos para nossa casa, Luque foi para a dele, no meio do caminho encontrei com meus irmãos:

— E ai, tudo bem com vocês?

— Sim, e você e o Luque, tudo em ordem? – perguntou Colt.

— Sim, conseguimos dar jeito nos Patrulheiros mais ou eles estão ficando cada vez mais fortes ou então eu to ficando mais cansado.

— Eu aposto na segunda opção. – falou Tum Tum.

Chegamos em casa e demos boa noite aos nossos pais, eles perguntaram como havia sido o dia, dissemos que corrido, havíamos passado o dia todo em função da nossa festa surpresa para o orfanato, fomos então tomar banho e depois jantamos, ficamos um pouco acordado em nosso quarto, mais não muito tempo, pois estávamos exaustos, e acabamos pegando no sono. O que não sabíamos é o que Lúcifer estava preparando para essa noite, para todo mundo:

— Abadom, você está prestando atenção, como estão às pessoas, a grande maioria já dormindo?

— Si...Sim senhor, as pessoas já foram para suas camas e já estão pegando no sono!

— Maravilha! Agora é hora da fase dois do nosso plano, vamos fortificar o sentimento anti-natalino nas pessoas, mande o Breu dar um choque de realidade nos sonhos das pessoas, quando acordarem amanhã, certamente estarão muito menos festivos do que hoje, e assim as coisas só vão melhorando, para o nosso lado!!! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!

— Sim senhor, Breu, prepare-se!

— As suas ordens senhor Lúcifer!

— Vá Breu, e faça o seu trabalho!

— Agora mesmo senhor!

Quando já era de madrugada e praticamente todas as pessoas estavam dormindo, Breu com seu poder de adentrar nos sonhos e transformá-los em pesadelos, fez com que quase todas as pessoas perdessem a fé no espírito natalino, e no outro dia quando acordaram, estavam todas quase que com raiva da época do ano, ninguém queria saber de ajudar, nem de fraternizar, enquanto andávamos pelas ruas, ouvíamos as pessoas comentarem o quanto era bobagem essas festas de final de ano, que só serviam para falsidade, para gastar dinheiro, que o melhor que iriam fazer na noite de natal eram se isolarem de tudo e de todos e ficarem quietas.

Nós estávamos indo para o orfanato para começar os preparativos, chegamos lá, como combinado Wendy, Colt, Tum Tum, Carol e Luque foram brincar com as crianças na praça, o dia estava bem agradável, por sorte não estava tão quente, enquanto isso, Mila, Mioh, Emily, Tati e eu ficamos dentro do orfanato, as meninas estavam cozinhando enquanto eu ia preparando a arvore de natal e os presentes, tudo estava correndo muito bem até que ouvimos gritaria no lado de fora do orfanato, vindas da praça, Mioh, Emily e eu saímos correndo, e pedimos para que Tati e Mila permanecessem dentro do orfanato:

— O que tá havendo? – perguntou Emily.

— Vejam, mais Patrulheiros! – comentou Mioh.

— Mais será possível nem nessa época o Lúcifer vai dar uma trégua!? – comentei. – Vamos nessa meninas!

— CERTO!

Haviam muitos patrulheiros pela praça, colocamos as crianças, Wendy, Carol, Marta e Odete a salvos num canto, enquanto íamos lutando contra os patrulheiros, mais eram muitos e eles começaram a invadir o orfanato, pude ouvir os gritos da Mila e da Tati vindos de dentro do local, Luque e eu saímos correndo e entramos, eram mais patrulheiros dentro do orfanato, eles estavam destruindo tudo o que nós havíamos conseguido de doações:

— NÃO, SEU MALDITOS! LARGUEM JÁ ISSO TUDO!!! – gritei ao entrar.

Embora conseguíssemos dar cabo dos patrulheiros o estrago já estava feito, eles conseguiram destruir tudo o que nós havíamos feito, preparado para aquelas crianças, saímos da casa após destruirmos todos eles desolados, exaustos:

— Essa não, e agora, o que vamos fazer, esta tudo... Está tudo destruído! – lamentava Wendy.

— Ahhhhhhhhhhhhh maldito Lúcifer, MALDITO!!! Quando eu encontrar ele, ahh eu juro por Deus! – ia falando Colt, quando nosso telecomunicador tocou.

— Colt, COLT, vem. Ãhm... Wendy, você, toma conta das crianças, fiquem aqui brincando, nós já voltamos tá!? – falei.

— Tudo bem Rocky, onde é que vocês vão? – me perguntou Wendy.

— Bom, acho que de repente ficou alguma coisa lá em casa, nós vamos lá, enfim, vamos tentar dar um jeito nisso! Vem, vamos galera! Vocês, se cuidem tá!?

— Pode deixar Rocky. – me respondeu Carol.

Saímos correndo em busca de um lugar seguro para atendermos ao chamado do Zordon, quando vimos uma rua meio deserta decidimos que ali seria um bom lugar:

— Pronto Zordon, pode falar.

— Rangers, o Lúcifer mandou o Breu atacar novamente, vocês precisam agir depressa!

— Certo, deixa com a gente, todo mundo pronto? – perguntei.

— SIM!

— MUITO BEM... É HORA DE MORFAR!

— Leão Supremo!

— Lobo Supremo!

— Falcão Supremo!

— Tigre Dentes de Sabre Supremo!

— Lince Supremo!

— Touro Supremo!

—POWER RANGERS FORÇA SUPREMA! VAMOS NESSA RANGERS, POWER CICLOS SUPREMOS ATIVAR!

— CERTO, POWER CICLOS, AÇÃO!

Pegamos nossos power ciclos e fomos em direção de onde o Breu estava:

— PARADO AI BREU, ACABOU A GRAÇA, VOCÊ NÃO IRÁ FAZER MAIS MAL PRA NINGUÉM! – eu disse ao chegarmos.

— Rangers, que bom revê-los, era vocês mesmo quem eu estava esperando, que bom que chegaram, eu tenho de lhes entregar o meu presente de natal ora essa! PATRULHEIROS DE LAVA, ATACAR!

— Vamos rangers, ação!

— Certo!

Partimos pra cima dos patrulheiros com uma fúria poucas vezes vistas, estávamos com muita raiva pelo que o Lúcifer fez, conseguimos destruir todos em questão de pouco tempo:

— Muito bem Breu, porque agora não vem você nos enfrentar!? – eu provoquei.

— Ora, eu ainda não dei o presente principal, os patrulheiros? Apenas uma lembrancinha para vocês crianças se divertirem, agora que vem o bom! RAIO DA REALIDADE EXTREMA!

Quando ele nos atingiu com seu raio, fomos inundados pela dor, pela depressão, víamos só desgraça a nossa volta, não sobrava sentimento bom algum para que pudéssemos nos agarrar e nos fortalecer, revíamos as imagens das pessoas tristes por perderem seus presentes nos ataques, revíamos as carinhas tristes das crianças ao verem o orfanato ser atacado pelos patrulheiros, aquilo era de partir o coração, estávamos no chão:

— Breu seu maldito! Como pode!? – perguntou Colt.

— Hahahaha, vocês não viram nada, quanto mais às pessoas sofrem, mais eu me fortaleço, e aqui o meu trabalho está feito, vocês também foram atingidos, adeus rangers, que vocês tenham um péssimo natal, uma morte lenta e dolorosa... SOFRAM, SOFRAM MUITO, E ACREDITEM ISSO É CULPA DE VOCÊS, VOCÊS NÃO TIVERAM COMPETENCIA O SUFICIENTE PARA RESOLVER A SITUAÇÃO!

Quando o Breu sumiu, nós voltamos ao Centro de Comando:

— MALDITO LÚCIFER, E AGORA, NÃO TEMOS COMO RESOLVER TUDO ISSO, NÃO A TEMPO! – gritava Tum Tum.

— Está tudo acabado, nós... Nós perdemos! – lamentou-se Mioh.

— Como pudemos, ser tão incompetentes, não conseguimos salvar o natal das pessoas. – dizia Emily.

— As crianças do orfanato... O que será delas? – comentava Colt.

— Eu, eu... Droga, como eu pude ser tão mal, se eu tivesse sido melhor, tivesse lutado mais! – falava Luque.

— Isso tudo é culpa nossa galera, nós acabamos com a esperança das pessoas, nós não conseguimos protegê-las como deveríamos, somos um fracasso. – falei.

— Ai, ai, ai, ai, ai, Zordon, e agora, o que vamos fazer com eles, estão todos depressivos, sem animo algum para a batalha!

— Eu acho que eu já sei o que devemos fazer, traga-o aqui, imediatamente! – ordenou Zordon.

— Ai, ai, ai, ai, ai, é pra já.

— ATENÇÃO MENINOS!

—Mais, o que... Vovô!? O que o senhor está fazendo aqui!? – perguntou Colt.

— Então quer dizer que vocês estão sentindo peninha de si mesmo é!? Pois parem de chorar! Primeiro, vocês seis, são os defensores da Terra, segundo não são mais bebês, ficar com dó de vocês não irá adiantar de nada! Ergam essas cabeças!

— Mais vovô, nós somos os culpados... – ia dizendo Tum Tum.

— VOCÊS, OS CULPADOS!? SÓ SE FOREM OS CULPADOS POR SALVAREM TANTAS VIDAS, VEJAM, ALPHA, PASSE NO GLOBO!

— Sim senhor Mori!

— Vejam, ali, são vocês seis, e se não fossem por vocês, não seriam só bens materiais que essas pessoas perderiam, bens materiais? Todos nós perdemos, e podemos recuperar, mais vidas!? Vocês deram a eles o maior presente que eles poderiam ter nesse natal, mesmo que no momento eles não tenham percebido, vocês deram vida!

— O avô de vocês está certo rangers, vocês não são os culpados pela desgraça deles, vocês são os culpados por eles estarem vivos! – comentou Zordon.

Foi então que eu fui começando a entender o plano do Lúcifer, e foi ai que eu fui acordando pra realidade verdadeira:

— Galera é isso! Nós podemos salvar o natal sim, de todos, Zordon, precisamos usar nosso poder de morfagem, mais eu garanto, nossa identidade permanecerá secreta!

— Tudo bem, explique o seu plano.

— Vamos sai por ai, como rangers, pedindo ajuda, isso eu acho que pode funcionar, como civis, agora seria difícil, pra não dizer impossível, mais como rangers, e se as pessoas realizarem boas ações, eu acredito que o encanto do Breu irá se quebrar e mais, com as pessoas acordando disso ele ficará fraco e fácil de conseguirmos derrotar!

— É, a ideia é boa, pode funcionar sim! – comentou Colt.

— Então vamos nessa galera, RANGERS, DE VOLTA A AÇÃO!

Transformados em rangers, nós saímos por ai pedindo doações, pedindo para que os lojistas abrissem uma exceção nessa época e devido aos acontecimentos, que ajudasse as pessoas cobrando quase nada ou nada por suas mercadorias, fomos conseguindo brinquedos para o orfanato, roupas, um restaurante inclusive se dispôs a preparar a ceia para nós, e eu tive uma ideia, consegui uma roupa de papai Noel para nosso avô para que ele pudesse fazer a entrega dos presentes.

Quando aparecemos no orfanato com as coisas, as crianças mais Wendy, Carol, dona Marta e dona Odete ficaram em polvorosa, todos alegres, vieram em nossa direção, nos abraçaram:

— Puxa, eu nem tenho palavras para agradecer, vocês salvaram o natal dessas crianças! – comentou Wendy.

— Imagina moça, acredite eles é quem nos salvaram hoje, ficamos muito feliz em poder retribuir. – respondeu Colt.

— Bem, nós conseguimos esse pessoal aqui, eles irão preparar a ceia para vocês. – comentei com dona Marta.

— Muito obrigada ranger vermelho!

— Aqui estão alguns presentes também, para colocarem embaixo da arvore das crianças! – mostrou Tum Tum.

— Obrigado ranger azul! – agradeceu dona Odete.

— Bem, agora precisamos ir! – disse Luque.

— Muito obrigado novamente rangers! – agradeceu Wendy.

Nós saímos do orfanato e voltamos ao Centro de Comando, chegando lá com nossos scanners localizamos o Breu, e fomos em direção a ele:

— Muito bem Breu, seu reinado de tristeza acabou! – disse ao chegarmos.

— Ora, quem resolveu aparecer, os rangers! Raio da Realidade Extrema!

— Esqueça isso Breu, esse golpe não vai funcionar novamente! – falei.

— Ora, seus!! Patrulheiros, peguem eles!

Breu mandou os patrulheiros, mais nós os derrotamos rapidamente, e com nosso canhão do poder supremo destruímos o Breu, óbvio que o Lúcifer o fez crescer, mais graças ao nosso Megazord Supremo destruímos ele de vez, e assim pudermos voltar para o natal no orfanato.

Quando chegamos lá, vimos às luzes da casa todas acesas e musica tocando, um cheiro gostoso de comida saindo de dentro, nosso avô estava vestido a caráter de papai Noel, então ficamos parados na porta e tocamos a campainha, Wendy veio nos atender:

— Nossa, mais como demoraram, vocês estavam onde hein chorão!? – ela perguntou ao nos receber.

— Ora mimizenta, uma noite de natal não fica completa sem ele num é? – e então apontou para nosso avô vestido de papai Noel, com um saco de presente nas costas.

— Ah sim, excelente ideia! Mais, de onde saíram mais presentes!? – ela perguntou.

— Esses nós esquecemos em casa, e ai por sorte colocamos no saco do bom velhinho para ele trazer e dar para as crianças. Vamos lá!? – disse Colt.

— Vamos sim!

E então nós entramos com o papai Noel, o brilho no olhar das crianças foi tão gratificante, o resto da noite foi maravilhoso, todos ganharam presentes, depois teve uma super ceia de natal, foi uma noite mágica, inesquecível, finalmente nós conseguimos trazer o espírito natalino de volta para todos, principalmente para nós.
O natal estava a salvo.