Era uma sexta-feira, o colégio ia fazer uma visita até a nascente do rio Tietê.

O professor de geografia, Alberto, conseguiu uma visita para nossa escola, o ônibus partiria as 08h30min da manhã, então levantamos rápido e nos arrumamos, no dia anterior já tínhamos comprado coisas para levar pra comer e arrumado a mochila pra adiantar as coisas:

— Vamos lá galera, rápido! – era o Tum Tum chamando.

— Como assim velho, tu levantando cedo, e mandando a gente acordar, que bicho te mordeu, tá possuído por acaso?  - perguntou Colt.

— Cara, deixa de ser idiota, é que hoje pelo menos não tem aula!

— Hum, sei, não estaria assim todo empolgadinho por conta de ir sentado ao lado da Carol no ônibus, está? – comentei, já me levantando e indo tomar meu banho.

— CALA A BOCA ROCKY! – gritou Tum Tum.

— Hum, isso explica... Tum Tum tá apaixonado pela Carol, Tum Tum tá apaixonado pela Carol... HAHAHAHA!!!! – zombou Colt.

Nisso, nossa mãe, que também estava se arrumando pra sair pra trabalhar escutou os gritos do Tum Tum e interveio:

— Rocky, Colt, parem de pentelhar o irmão de vocês, por favor!

— Tá bom, desculpa... – respondemos.

Nisso sai do banho, terminei de me arrumar, meus irmãos e eu pegamos nossas coisas e saímos de casa. Estávamos esperando pelo elevador, quando ele chega estão nele, Mioh e Emily:

— Bom dia meninos! – cumprimentaram elas

— Bom dia meninas, tudo bem?

Fomos descendo, chegou ao térreo, saímos do prédio e fomos caminhando em direção do colégio, no meio do caminho encontramos a amiga do Tum Tum, a Carol:

— Bom dia gente, bom dia Tum Tum, trouxe os salgadinhos que combinamos.

— Ãhm, a sim, legal, eu... Eu comprei o refri pra gente dividir.

— Legal, vai ser demais essa visita, no meio do mato, ar puro. – comentou Carol.

— Uhum, vai sim. – respondeu tímido Tum Tum.

Continuamos caminhando até o colégio e chegando na rua já pudemos ver os dois ônibus parados que nos levariam para o local onde nascia o Tietê, e encontramos o Luque:

— Fala Luque, bom dia! – cumprimentei ao chegar.

— E aí Rocky, tudo beleza? Então trouxe as músicas pra gente ir ouvindo, como combinamos.

— Beleza, vai ser da hora esse passeio. – falei. Foi quando o professor Alberto chamou a todos:

— Atenção alunos, por favor, as turmas do oitavo e primeiro ano façam a fila aqui neste ônibus e todos, por favor, com as autorizações assinadas pelos responsáveis em mãos, as turmas do segundo e terceiro ano façam a fila naquele outro ônibus igual já, por favor, com as devidas autorizações assinadas.

E assim foi feito, fomos entrando nos ônibus, nos sentando e aguardando sua partida. Quando todos os alunos já haviam entrado e sentado, os motoristas dos ônibus ligaram os motores e começaram a dirigir.

Quando a viagem começou o professor Alberto começou a nos contar um pouco sobre a história do lugar, que hoje em dia é um local protegido ambientalmente, que a mata ainda é toda selvagem, tem muitas restrições de acesso, e principalmente que a água do lugar é límpida, saudável, que quase nem dá pra acreditar que é dali que nasce o rio que corre pela cidade de São Paulo e encontra-se tão poluído.

Até que um aluno da sala do Colt ergueu o braço e perguntou:

— Professor, porque nossos governantes não fazem nada para despoluir o rio?

— Pois então Bruno, a questão é uma via de mão dupla na verdade, os nossos governantes têm culpa sim em não investirem na despoluição do Tietê, mas por outro lado as pessoas também têm culpa, afinal não adianta de nada exigir uma atitude dos governantes e ficar de braços cruzados e pior ainda, como muitos fazem contribuir para a poluição do rio.

— Professor! – chamou uma aluna da minha sala, Tatiana – É verdade que existem animais radioativos dentro do rio, que sobreviveram à poluição?

Todo mundo começou a rir da pergunta da Tatiana:

— Hei, Hei, HEEEEEI!!! PAROU AGORA COMS OS DEBOCHES. – gritou professor Alberto. – Então Tatiana, honestamente eu não creio nessas lendas urbanas, afinal não há relatos, fatos concretos disso, são como por exemplo os discos voadores, as pessoas dizem ver, sinceramente ninguém consegue explicar algumas coisas, mais provar mesmo ninguém prova.

— Tá bom, obrigada professor.

Essa questão da Tatiana foi suficiente pra começarem os comentários entre os alunos e inclusive uma, Wendy, a colega de Colt quis compartilhar a sua visão da história:

— Professor, então, eu penso que assim, esse tipo de história não surge do nada sabe, claro que pode ter sido imensamente aumentada, mais tenho pra mim que deve ter sim um fundo de verdade nessa história, tal como as dos extraterrestres, é impossível que sejamos os únicos seres nesse universo enorme.

— Excelente ponto de vista Wendy, obrigado.

Aí o implicante do Colt:

— A lá a exibida, tinha que dar o ar da graça dela né, só pra se mostrar a inteligentona.

O que ele não sabia era que Wendy escutava bem demais e ouviu o comentário que fez com seu colega:

— Tá com algum problema chorão? Se tu não raciocina além do óbvio o problema é seu tá?

— Hei, calma mimizenta, não sabe brincar não, como você é chata.

— Se sou chata porque da bola pra mim então hein?

Pronto foi o que bastou pra turma do Colt implodir nas risadas e piadas contra ele:

— Uhhhhh, agora ficou sem resposta hein Colt.

— HAHAHA, arrasou Wendy!!

Finalmente o ônibus foi parando, tínhamos chego ao destino, as portas foram se abrindo e aos poucos os alunos foram descendo.

A nossa espera, estava um guia do local, junto com a sua equipe que cuida de lá, foram se apresentando, fazendo as recomendações necessárias e assim começamos a caminhada até a nascente do rio.

O local era muito agradável, o clima estava bom, sol, tempo fresco.

Estava tudo as mil maravilhas, até que Lúcifer resolveu que ele tinha de atrapalhar o passeio, mandou uns Patrulheiros de Lava pro lugar:

— Ahhhhh, pessoal corram rápido, vamos fugir! – chamou o professor Alberto.

— Mais que droga, o Lúcifer não cansa? – comentou o Luque.

— Cara, vai com o pessoal, protege eles, se aparecer Patrulheiros você consegue dar conta, nós cinco vamos resolver aqui. – pedi.

— Beleza, deixa comigo Rocky.

— Certo galera, vamos resolver isso logo! – convoquei.

— CERTO!

E fomos cima dos Patrulheiros, enquanto Luque estava com o resto do pessoal protegendo eles, pedi que o Tum Tum fosse junto pra dar mais apoio caso necessário, e de fato foi, pois Patrulheiros foram atrás dos alunos, dos guias e do professor.

Ainda bem eram só Patrulheiros e conseguimos resolver rápido as coisas, então tudo voltou ao normal, voltamos ao passeio, escutando as informações dos guias, anotando algumas coisas, afinal teríamos depois de fazer um trabalho sobre.

Enquanto isso no inferno:

— Hum, essa lenda urbana me deu uma excelente idéia, Abadom venha cá!

— Sim mestre, em que posso servi-lo?

— Estava observando aqueles Rangers idiotas e escutei algo sobre seres radioativos que vivem naquele rio poluído, isso é verdade?

— Ainda bem que perguntou mestre, pois eu estava fazendo a análise daquele rio, pois também estava cuidando daqueles pestes Rangers e bom, a notícia ruim é que não existem seres.

— Malditas lendas urbanas.

— Calma senhor Lúcifer, pois a notícia boa é que há O ser radioativo sim naquele rio, ele fica bem nas profundezas, não se sabe como ele foi parar lá, mais é um jacaré, e graças a toda a poluição e produtos químicos despejados lá, algo fez com que o jacaré se tornasse um ser extremamente forte e resistente.

— Hum, que interessante, e porque ele fica lá quieto, não ataca.

— Bem mestre isso na verdade é que ele há anos foi descoberto, e ninguém conseguiu destruí-lo, mais descobriram que se ele for constantemente alimentado, ele fica quieto, é a forma que acharam de o manterem longe da população.

— Então a lenda é verdade, ele já apareceu e trouxe terror para as pessoas.

— Sim mestre, há muito tempo atrás.

— Que interessante, e se por um acaso descobríssemos uma forma de cortar a alimentação do jacaré, será que ele não ficaria bravo e subiria a superfície para se alimentar? HAHAHAHAHA.

— Maravilha de idéia senhor Lúcifer!

— É claro que é, eu quem a tive! E podemos ainda o transformar em um de nossos monstros e dar mais poder ainda a ele, criando assim o Evilgator!

— Isso mesmo senhor Lúcifer, isso mesmo!!!

— Vá Abadom, e descubra como cortar o suprimento do jacaré anda!

— Imediatamente mestre!

Nosso passeio estava chegando ao fim, então voltamos todos para os ônibus, nos acomodamos e estávamos fazendo o caminho de volta, Luque e eu ouvíamos musica e estávamos comendo uns salgadinhos, Colt conversava com seu colega e comia também, muito provavelmente no outro ônibus Tum Tum e Carol faziam o mesmo.

O ônibus estava passando pela marginal do Tietê e estávamos olhando pela janela, quando eu notei algo estranho no rio, haviam ondulações na água e eu podia jurar ter visto algo muito parecido mesmo com um jacaré, quase chegando à superfície da água, mais ri sozinho com minha idéia de que a tal lenda urbana poderia ser um fato.

Chegamos ao colégio e descemos dos ônibus, como o passeio durou a manhã toda já era hora de irmos pra casa, então fomos nos despedindo da galera, desejando bom final de semana, e estávamos começando a caminhar quando Luque me chamou:

— Hei Rocky, perai!

— Fala cara.

— Vamos marcar alguma coisa esse final de semana?

— Hum, talvez, me liga amanhã então, a gente vê alguma coisa, beleza?

— Deixa comigo então, até mais galera.

— Tchau Luque.

E voltamos a caminhar, o resto do dia passou-se tranquilamente, chegou à noite, e como era sexta, nossa mãe passou na pizzaria e comprou pizza para nós, chegou em casa e enquanto íamos arrumando a mesa para comer, e abrindo as pizzas, fomos conversando com nossa mãe:

— E ai meninos, tudo bem no tal passeio do colégio?

— Uhum, tudo tranqüilo mãe. – respondeu Colt.

— Tava legal lá?

— Tava sim mãe, que lugar bonito, tu precisava ver. – falou Tum Tum.

— Pois é mãe, nem da pra acreditar que é dali, daquele pequeno pedaço de terra, daquele fino fio de rio, limpo, lindo, que nasce o que hoje é aquele depósito de tanto lixo a céu aberto. – comentei.

— Pois é meus filhos, as pessoas só sabem cobrar providências dos políticos, sendo que elas não ajudam em nada, só sabem cruzar os braços ou ainda piorar o que já está ruim, no caso poluírem mais e mais o rio.

— Mãe, tu já ouviu alguma vez alguma lenda de animais radioativos que vivem naquele rio? – perguntou Tum Tum.

— Ah, já sim, mais eu não acredito muito não, mais olha, hoje voltando pra casa, passando sobre ele, ali na ponte, fiquei parada um pouco por conta do trânsito, imaginem vocês que eu vi aquelas águas se movendo, como se houvesse alguma coisa submersa se mexendo, e se mexendo rápido e muito forte.

Caramba, aquilo que minha mãe estava contando, então não foi um devaneio meu, mais então, a tal lenda poderia ser uma verdade.

— Bom meninos, seguinte, amanhã à tarde iremos ao mercado ta bem? Preciso que me ajudem com o carrinho e com as compras.

— Tá bom mãe.

Terminamos de comer e recolhemos as coisas, lavamos os pratos, jogamos as caixas de pizza fora, ficamos mais um pouco acordados, eu tava no PC, meus irmãos jogando vídeo-game, começou a ficar muito tarde, então fomos dormir.

No outro dia acordamos, tomamos café, e mais tarde almoçamos, ai como havíamos combinado com nossa mãe fomos até o supermercado junto com ela, fizemos as compras e quando estávamos voltando do supermercado algo terrível aconteceu:

— Ué mãe, mais porque ta diminuindo? – perguntou Colt.

— Tem alguma coisa acontecendo ali na frente, o trânsito ta parando, talvez um acidente.

Comecei a tentar ver para além do trânsito mais estava impossível, o trânsito estava sendo desviado para o acostamento, e quando conseguimos passar, vimos um acidente de carro mesmo, mais não havia sido uma batida, eram uns quatro ou cinco carros com marcas de patas em cima, por sorte puder ver que não haviam feridos, apenas os automóveis estavam destruídos, as pessoas conseguiram sair a tempo, mais estavam apavorados, gritando e chorando:

— MINHA NOSSA, QUE HORROR, AQUELE... AQUELE MONSTRO SAINDO DA AGUA E VINDO EM DIREÇÃO A NÓS, SÓ NOS DEU TEMPO DE ABANDONAR O CARRO, PEGAR AS CRIANÇAS E CORRER, E ELE VINDO E VINDO.... E FOI POR LÁ!

— Quando olhei na direção de onde a vítima estava apontando vi um rastro de sujeira, de patas, e algo como um rabo, cauda dura, firme que arrastou e estragou o asfalto.

Nossos tele-comunicadores começaram a tocar insistentemente, e só pudemos abafar os sons com nossa mão, e torcer para chegarmos rápido em casa.

Quando chegamos ao prédio, já fui dizendo:

— Mãe, vai subindo e abrindo a porta pra nós, que nós três levamos as compras pra cima.

— Hum, ok, aqui, tranca o carro ta?

— Pode deixar mãe.

Assim que ela entrou no elevador e a porta se fechou, olhamos em volta para ver se não havia mais nenhuma pessoa no estacionamento ou que pudesse nos ouvir, confirmado que estávamos sozinhos retornei o chamado:

— Pronto Zordon, aqui é o Rocky, o que houve?

— Rocky, vocês três devem vir para o Centro de Comando imediatamente, as meninas já estão aqui, um terrível perigo foi despertado, vocês precisam agir imediatamente.

— Certo Zordon, só vamos fazer mais uma coisa e já vamos prai!

— Não percam tempo rangers, a situação é gravíssima.

— Já vamos.

Então, subimos as compras rápido e as deixamos com nossa mãe.

— Mãe, agora que ta tudo ai, eu vou sair ta, tinha marcado de ir à casa do Luque.

— Tudo bem Rocky, só não demore a voltar.

— Tudo bem.

— Mãe Tum Tum e eu a gente tava pensando em ir dar uma volta de bicicleta tudo bem?

— Claro meninos, só se cuidem ai na rua.

— Pode deixar mãe, então até depois.

— E não vão se atrasar para o jantar hein!

Saímos de casa e fomos pra escadaria do prédio, subimos até o terraço e de lá nos tele-transportamos para o Centro de Comando:

— Pronto Zordon, chegamos, o que está havendo? – perguntou Colt.

— Rangers, a situação é gravíssima, Lúcifer descobriu o Jacaré do Tietê, e o libertou.

— Como assim Zordon, então a lenda é verdade? – questionou Emily.

— Sim ranger rosa, é verdade, o Jacaré do Tietê foi uma experiência que cientistas fizeram há anos atrás, quando quiseram descobrir que ele seria capaz de se adaptar a diversos tipos de meio ambiente, só que a cidade foi crescendo e a poluição tomando conta do rio, isso foi afetando a genética do Jacaré, tentaram destruí-lo mais sem êxito, mas descobriram a forma de o deixar quieto nas profundezas do rio, o alimentando, mais parece que Lúcifer cortou esse fornecimento de alimento e agora o Jacaré está à solta, vocês precisam agir.

— Maldito Lúcifer, não perde uma oportunidade de criar confusões. – bradou Mioh.

— Muito bem galera, agora só nos resta impedir esse jacaré de destruir a cidade. – falou Tum Tum.

— Zordon, sabemos onde encontrar ele? – perguntou Mioh.

— Sim ranger amarela, graças aos navegadores de mão supremo criado pelo Alpha, vocês poderão rastreá-lo.

— Ai, ai, ai, ai, ai rangers, aqui estão, os navegadores, vocês poderão acoplá-los aos seus Power Ciclos Supremos!

— Obrigado Alpha, isso será de grande ajuda. – falei. – TODOS PRONTOS?

— SIM!

— É HORA DE MORFAR!

— Leão Supremo!

— Lobo Supremo!

— Falcão Supremo!

— Tigre Dentes de Sabre Supremo!

— Lince Supremo!

— Power Ciclos Supremos ativar!!! Vamos nessa rangers, precisamos encontrar esse jacaré e acabar com ele antes que mais desgraças aconteçam!

E assim fomos e com nossos navegadores de mão realmente conseguimos localizá-lo, ou pelo menos onde ele poderia estar.

Acabamos chegando a um pântano meio deserto e fedorento, e com nossos navegadores em mão fomos seguindo até que:

— OLÁ, ENTÃO VOCÊS SÃO O POWER RANGERS QUE TANTO OUVI FALAR?

— Mas... Mais olhem, ele já não é só um jacaré ele... – ia dizendo Colt.

— Sim, graças ao senhor Lúcifer, deixem eu me apresentar, eu sou o Evilgator, a última criação de Lúcifer, aquele que irá dar um fim aos Power Rangers!

— Seu maldito, você não vai fazer nada disso, você será é destruído pra sempre! – falei – Galera, vamos lá, Armas do Poder ativar!

— Espada do Poder Suprema!

— Machado Astral Supremo!

— Bastão Lunar Supremo!

— Carregadores de Mão Supremo!

— Escudo Zeo Supremo!

— Vamos nessa!

— Patrulheiros de Lava, surjam!

E fomos com tudo para a batalha, como de praxe, os Patrulheiros, nada difícil de nos livramos, mais quando partimos pra cima do Evilgator, a coisa complicou, sua pele parecia uma armadura feita do mais resistente material existente, nada, nenhum golpe nosso, sequer arranhava ele, e ele tinha um força enorme, estava difícil a coisa, pra não dizer impossível.

— Caramba, ele é forte demais. – comentou Colt.

— Eu sei, mas não podemos desistir. – falei.

— Ao contrário, vocês poderiam facilitar o meu trabalho e se renderem, eu estou ficando com fome.

— Cala a boca seu maldito, você vai é comer o meu golpe! – gritou Tum Tum que o atacou, mais foi revidado e caiu no chão.

Então Mioh e Emily tentaram um ataque em conjunto mais igualmente foram derrubadas, e por fim Colt e eu.

Realmente o Evilgator era forte demais, não estávamos conseguindo sequer cansá-lo, e ele ao contrário, conseguiu abater a nós cinco:

— Muito bem, agora eu vou amarrar vocês aqui, e esperar que o mestre Lúcifer decida o que será de vocês, se eu posso ter a honra e o prazer de destruir ou ele o fará com suas próprias mãos, então, não saiam daqui rangers... HAHAHAHAHA. Patrulheiros, vigiem bem eles!

E assim o Evilgator sumiu.

Estávamos presos, amarrados e não tínhamos como entrar em contato com o Zordon para pedir algum tipo de ajuda, mais saberíamos depois que Zordon e Alpha nunca nos deixam sós:

— Ai, ai, ai, ai, ai Zordon, os rangers, parece que estão em perigo, precisamos fazer algo!

— Eu sei Alpha, eu sei, e não estou vendo outra escolha a não ser...

— Mais Zordon, você acha que ele já está preparado para isso?

— Alpha, quando se é um dos escolhidos para salvar o mundo, não há preparo nenhum que irá ser suficiente.

— Eu sei, mais os outros rangers, você sabe, há anos treinam e...

— Sim, eu sei, e sei que não era ainda o que eu queria, o momento, mais, precisamos convocar definitivamente o sexto ranger para esta equipe.

— Ai, ai, ai, ai, ai, está bem. Fazendo contato.

— Ãhm, o meu tele-comunicador, MINHA NOSSA, MEUS AMIGOS DEVEM ESTAR EM PERIGO! Pronto Zordon, pode falar é o Luque, o que houve?

— Luque, preciso que você venha para o Centro de Comando imediatamente.

— Certo estou a caminho! – Pronto, o que houve?

— Luque, seus amigos correm perigo, o Evilgator, o novo monstro de Lúcifer conseguiu abater e prender os rangers.

— Tá e no que eu posso ajudar eu não tenho poderes e você ta me dizendo, ele é super forte, se nem os rangers conseguiram lutar contra ele, como eu poderia e...

— Ai, ai, ai, ai, ai, Luque acalme-se!

— Certo, me desculpa Alpha, pode falar Zordon.

— Luque, quando você aceitou unir-se e guardar o segredo dos Power Rangers aceitou também o fato de que eventualmente poderia ser convocado a auxiliar na luta contra o mal, lembra-se?

— Sim me lembro mais como eu disse, não sei no que posso ajudar agora.

— Pois bem, o momento chegou, só que você não irá ajudar apenas como um civil, eu o chamei aqui pois quero saber se você aceita entrar definitivamente para a equipe.

— EU, SER UM POWER RANGER!?

— Sim Luque, os seus amigos precisam de você, precisam do sexto poder, você gostaria de ser o detentor dele?

— UAU, MAIS É CLARO QUE SIM ZORDON, NOSSA, SERIA, SERÁ UMA HONRA, É CLARO QUE EU ACEITO!

— Muito bem, então a partir de hoje e para sempre, você será o sexto ranger Supremo, será conhecido como o Touro Supremo, o seu morfador, e a sua arma é o Sabre Magna Supremo, servirá muito bem a você, seu zord é o Torozord Supremo, una-se a ele, domine-o, faça-o seu aliado, e aqui também o seu Power Ciclo Supremo, e o seu navegador de mão supremo, com ele você conseguirá chegar aos seus amigos.

— Certo, muito obrigado por tudo Zordon, pela confiança, pela chance e eu prometo, não irei decepcionar.

— Agora vá ranger branco, seus amigos necessitam da sua ajuda, e que o poder o proteja.

— CERTO! É HORA DE MORFAR! TOURO SUPREMO! POWER CICLO SUPREMO TOURO VAMOS!

— Preciso chegar rápido aos outros rangers antes que seja tarde, mais o que, Patrulheiros, então estou no lugar certo.

Luque então desceu de seu Power Ciclo e foi caminhando lentamente até os Patrulheiros, fazendo a busca achou onde nós estávamos, e furtivamente conseguiu chegar até nós:

— Mais o que é aquilo? – perguntou Emily ao ver o Luque.

— Um ranger branco? – falou Mioh.

— Você conhece Rocky? – me questionou Colt.

— Nunca vi na vida. – respondi.

— Afinal quem é você? – perguntou Tum Tum.

Foi ai que o Luque tirou o seu capacete:

— Shiuuuuuuuuuuu, falem baixos, vamos logo antes que o Evilgator volte!

— LUQUE, É VOCÊ MESMO CARA!

— Cala a boca Rocky. – e voltou a colocar seu capacete - Agora eu vou soltar vocês, mais fiquem ai como estão, vamos pegar o Evilgator de surpresa.

— Excelente plano cara.

Assim Luque nos soltou, mais fizemos como o combinado ficamos ali parados como se ainda estivéssemos presos, só esperando a volta do Evilgator, o que não tardou a acontecer:

— Muito bem, voltei rangers, e voltei para finalmente acabar com vocês, o mestre Lúcifer disse que vocês são seres muito inferiores, que ele nem vai perder o tempo com vocês, que então eu os destruísse mesmo. Preparem-se para o fim de vocês!

— Cuidado com as suas palavras Evilgator, elas podem se virar contra você! – falou Colt.

— Mesmo perto do fim não perde a arrogância não é mesmo!?

— Acho que ele tem razão Evilgator, cuidado, confiança demais faz mal. – respondi.

— Mais, acho que estão delirando antes do fim, só pode ser.

Foi ai que o Luque apareceu por trás:

— Eu acho que não, acho que eles estão falando a verdade.

— Mas... Mais o que, mais um ranger, mas como!?

Então todos ficamos de pé, e nos juntamos ao Luque:

— Viu só, nós avisamos! – falou Mioh.

— Vocês pagarão caro por isso, quem pensam que são!?

— LEÃO SUPREMO!

— LOBO SUPREMO!

— FALCÃO SUPREMO!

— TIGRE DENTES DE SABRE SUPREMO!

— LINCE SUPREMO!

— TOURO SUPREMO!

— POWER RANGERS FORÇA SUPREMA!

— SEUS MALDITOS, PATRULHEIROS ATACAR!!!!

— Vamos nessa rangers, Armas do Poder Supremas ativar! – ordenei.

— CERTO!

— Espada do Poder Suprema!

— Machado Astral Supremo!

— Bastão Lunar Supremo!

— Carregadores de Mão Supremo!

— Escudo Zeo Supremo!

— Sabre Magna Supremo!

E partimos pra cima do Evilgator e dos Patrulheiros, e agora com o reforço do ranger touro supremo a luta estava ficando a nosso favor, rapidamente colocamos os Patrulheiros para correr e partimos com tudo pra cima do Evilgator e com a junção de nossas armas finalmente estávamos machucando ele:

— Não, isso não pode estar acontecendo, seus malditos vocês me pagarão!

— Preparado Luque, pra a Arma do Poder Suprema!?

— Pode ter certeza Rocky.

—CERTO RANGERS UNIR ARMAS!!!

— CANHÃO DO PODER SUPREMO, PREPARAR, APONTAR, NA MIRA... FOGOOOOOOOOOOOOOOOO!!!

E agora sim, com o Sabre Magna Supremo junto, fomos fortes o suficiente para destruir o Evilgator.

— AHHHHHHHHHHHHHHHHHH ESSES MALDITOS RANGERS, MALDITO ZORDON, EU OS ABOMINO!!! E AGORA ESSE NOVO RANGER BRANCO! ABADOM, O RAIO DO CRESCIMENTO JÁ!

— Sim senhor Lúcifer!

— UAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!! AGORA VOCÊS VERÃO RANGERS, ESTOU IMBATÍVEL!

— PRECISAMOS DO PODER DOS ZORDS SUPREMOS AGORA!

— Zord Leão Supremo, venha!

— Zord Lobo Supremo, preciso de você!

— Zord Falcão Supremo, apareça!

— Zord Tigre Dentes de Sabre Supremo, unir!

— Zord Lince Supremo , vamos a luta!

— Torozord Supremo, vamos amigão!

— Maneiro hein esse zord. – comentei.

— Ele é demais.

— CERTO, VAMOS!

E entramos em nossos zords, formamos o Megazord Supremo, e Luque o Torozrd modo guerreiro, partimos com tudo para cima do Evilgator, mais ele novamente estava dando um trabalho enorme pra nós até que:

— Hei Luque, que tal uma união hein? – perguntei.

— Demorou é pra já!

—MEGATOUROSUPERZORD SUPREMO, ATIVAR!

Então, com a união entre Megazord Supremo e o Torozord, conseguimos dar um fim aquela terrível ameaça do Lúcifer.

Voltamos ao Centro de Comando e fomos parabenizados por Zordon e Alpha pela luta, mais uma vez Zordon lembrou ao Luque das responsabilidades e deveres de um ranger, ele novamente concordou com tudo.

E foi assim, que acabamos descobrindo que uma lenda urbana era um fato, que Lúcifer sempre irá se aproveitar de toda e qualquer chance que ele tiver para tentar nos destruir e que agora estamos mais forte com a chegada do sexto ranger, o ranger branco, o Touro Supremo.