Power rangers força suprema escrita por Rocky Marsiglia


Capítulo 11
Perigo no Hospital




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Finalmente a batalha contra os Psycho Rangers havia acabado como ela foi cansativa, estávamos todos precisando de um baita descanso, liguei então para meu avô e para ver se poderíamos ir os seis para a cabana no final de semana:

— Alô, vô, oi, é o Rocky, tudo bem ai na cabana?

— Oi Rocky, por aqui tudo em ordem sim, e vocês, como estão?

— Estamos bem vô, mais temos tido dias tumultuados aqui, estamos precisando de um descanso, será que a gente poderia passar o final de semana ai?

— Ué, mais é claro, nem precisa perguntar Rocky, vocês tem a chave, também, é só pegar o ônibus e virem, ou querem que eu vá buscá-los?

— Hãm, não é isso vô, quer dizer, não é só isso...

— Já entendi Rocky, tudo bem não tem problema seus amigos também podem vir, mais enfim, querem que eu vá buscá-los ou vocês vem por conta?

— Pode deixar que a gente pega um ônibus e depois outro até o chalé vô, sem problemas, vou avisar a galera, o Lee ta precisando de alguma coisa que o senhor precisa que a gente leve?

— Não Rocky, ele está bem, tem tudo o que precisa aqui, quando chegarem à cidade me liguem certo?

— Pode deixar vô, então até mais tarde!

Era sexta-feira à tarde, então ligamos para as meninas e para o Luque, marcamos de nos encontrar em casa para pegarmos o ônibus até a rodoviária.

Até as meninas e o Luque chegarem, nós três fomos dando um jeito na casa e ligando pra nossa mãe avisando que iríamos passar o final de semana na cabana do nosso vô:

— Alô, mãe, é o Colt, tudo bem ai?

— Oi Colt, o que houve o que vocês aprontaram dessa vez?

— Calma mãe, não fizemos nada, que desconfiança hein... Hahaha, na verdade estou ligando pra avisar que nós vamos pra cabana do vovô esse final de semana.

— Hum, já falaram com o avô de vocês, ta tudo bem pra ele, ele não ta ocupado?

— Já mãe, já ligamos, o vovô disse que ta tudo bem, não tem problema irmos.

— Tá certo, mais então comportem-se hein, obedeçam o avô de vocês.

— Pode deixar mãe, agora preciso desligar ta?

— ALÔ, COLT!

— Que mãe?

— Vocês tem dinheiro pra passagem?

— Sim mãe, nós temos.

— Tá certo cuidem-se os três.

— Pode deixar mãe, se cuida também, bom final de semana, te amamos!

— Também amo vocês três.

No instante em que o Colt desligou o telefone tocou a campainha de casa, eram Mioh e Emily, já estavam prontas:

— Olá meninos, tudo certo aqui, já arrumaram as coisas?- Era Mioh perguntando.

— Oi Rocky, já falou com seu avô né, tudo certo todos nós irmos? – Perguntou Emily.

— Sim, e sim, sim, já estamos prontos, só esperando o Luque, e sim já falei também com meu avô, por ele não tem problema algum.

Assim que terminei de falar tocou o interfone, era o Luque:

— Sim?

— Oi é o Luque.

— Fala Luque, é o Rocky, estamos descendo já, guentai.

— Beleza.

— Vamos galera, Colt, Tum Tum, fecharam as janelas dos quartos?

— Sim, fechamos.

— Ótimo, vamos nessa, minha mala, dinheiro, a chave da cabana, chave de casa, vamos galera?

— VAMOS!

Saímos então de casa, trancamos tudo, pegamos o elevador e chegamos ao térreo do prédio, fomos saindo até o pátio e lá do lado de fora do portão já estava Luque a nossa espera:

— Vamos galera, daqui a pouco passa o ônibus e esse demora demais pra vir outro depois!

Saímos então pelo portão e fomos esperar no ponto, passou-se uns dez minutos ele veio, demos sinal, ele parou, subimos, pagamos o cobrador, e fomos passando pela roleta, e nos sentando nos bancos mais ao fundo do ônibus.

Chegamos à estação final dele que era justamente na estação rodoviária que precisávamos chegar também, fomos então até os guichês para comprarmos as passagens pra irmos pra cabana do nosso avô, tinha um ônibus que sairia dentro de vinte minutos, compramos então as passagens e fomos até a plataforma de embarque.

Pelo horário, meio da tarde, até que a estação encontrava-se tranqüila, o que em pouco tempo iria mudar, pois o fluxo de pessoas nos horários de pico era enorme, ainda bem que iríamos evitar isso, mas tinha algo que nunca conseguíamos evitar, os patrulheiros de lava, estávamos lá, esperando pela saída do ônibus quando apareceram:

— Mas, era só o que faltava, pra começar “bem” nosso descanso ó!

— Vamos partir pra cima Rocky, daqui a pouco o ônibus vai sair e a gente pode perder. – Comentou Colt.

— Isso, não vamos dar moral pra esses palhaços. – Falou Tum Tum.

— Certo simbora galera!

E partimos pra cima dos patrulheiros, as pessoas que estavam por perto começaram meio que se aproximar e ficaram observando nossa luta contra os patrulheiros, alguns mais pertos outros um pouco mais distantes, fato é que tínhamos virado a atração da estação rodoviária.

Em pouco tempo conseguimos colocar todos os patrulheiros para correr, e as pessoas vieram em nossa direção, cumprimentar, fazer perguntas, alguns até foto queriam tirar com a gente.

Estava tudo muito bom, mais tivemos de sair correndo, estavam fazendo a última chamada para o nosso ônibus:

— Moço, espera, nós aqui ó! – Começou a gritar Emily enquanto corríamos em direção do ônibus.

— Motorista calma tem mais seis passageiroooooooooooos! – Berrou Mioh.

Corremos um bocado e conseguimos chegar a tempo, fomos entregando nossas passagens pra ele e colocando as etiquetas identificadoras em nossas malas.

Subimos no ônibus, achamos nossos assentos, nos acomodamos então a porta do ônibus fechou-se e ele começou a andar, logo estávamos na estrada e o ônibus atingiu a velocidade máxima que era permitida, era uma viagem relativamente curta, dava mais ou menos uma hora e meia até a cidade e depois mais uns quinze minutos até a cabana, mesmo assim notei que Colt, Tum Tum, Emily e Mioh pegaram no sono, Luque olhava pela janela, assim como eu, não consigo dormir nessas viagens de ônibus, por mais exausto que eu estivesse, e acreditem, eu estava muito exausto.

Passou-se o tempo e o ônibus foi chegando na cidade, indo em direção da rodoviária, notei que meus amigos iam já despertando de seus cochilos, se espreguiçando e bocejando, Luque ainda olhava a paisagem pela janela.

O ônibus então parou e os passageiros começaram a descer, peguei meu celular enquanto isso e já fui ligando pro meu avô avisando que já nos encontrávamos na cidade e que dentro de alguns minutos estaríamos chegando à cabana:

— Vô, acabamos de chegar, o senhor precisa de alguma coisa da cidade?

— Não Rocky, já comprei tudo o que precisamos se cuidem pra vir ta bem?

— Pode deixa vô, até daqui a pouco então.

Pegamos nossas malas e nos dirigimos para o ponto de ônibus da cidade, logo ele veio e nós embarcamos passado um tempo demos sinal, pois estávamos próximos da cabana, descemos no ponto e fomos caminhando por um pequeno trecho de estrada de terra batida, mal começamos a nos aproximar do portão Lee veio correndo nos receber:

— Hei garotão! Quanto tempo, nossa como você cresceu Lee! – Comentou Tum Tum ao vê-lo.

Fui abrindo o portão e o Lee fez a maior festa, pulando um pouco em cada um de nós, louco por atenção:

— Hei garoto, cadê sua bolinha, pega lá pra gente! – Pediu Colt e Lee saiu em disparada para procurar a bolinha.

Logo ele volta com ela em sua boca e vem em minha direção:

— Lee, solta, senão eu não consigo jogar, pronto... Preparado? Vai pegar Lee!

Quando joguei a bolinha lá foi Lee, todo feliz correndo atrás dela, e voltando em seguida e a oferecendo para as meninas e para o Luque, para que brincassem com ele também.

Fomos chegando à porta da cabana e ela foi se abrindo, e de lá saiu nosso avô e ficou nos esperando:

— Bem vindos todos, fizeram boa viagem?

— Vovô! – Gritamos nós três ao vê-lo.

— Sim, fizemos sim, e o senhor tudo bem? – Perguntou Colt.

— Sim, comigo tudo bem, olá Emily, Mioh, Luque, como vão vocês três?

— Olá senhor Shintaro, bom vê-lo novamente! – Cumprimentou Emily.

— Mestre Shintaro, como vai? – Disse Mioh.

— Obrigado por nos receber senhor Shintaro! – Agradeceu Luque.

— Vamos entrando gente, meninas, vocês sabem o quarto reservado para vocês, rapazes, vão para o de vocês, guardem essas malas e vamos comer algo, devem estar com fome, depois vamos descansar, amanhã se quiserem, podemos treinar.

Todos concordamos com a cabeça, fomos então para os quartos, deixamos as malas por lá, voltamos para a sala, e acompanhamos nosso avô até a cozinha, ele já tinha deixado pronta uma mesa de café da tarde para nós, lavamos então nossas mãos e fomos comer.

Logo após o café, meus irmãos e eu fomos organizar as coisas, lavar a louça enquanto nosso avô levou nossos amigos até a sala e fez com que eles ficassem a vontade.

Depois nos juntamos a eles e ficamos assistindo um pouco de TV, até que a noite chegou e fomos preparar o jantar, dessa vez Luque, Mioh e Emily, fizeram questão de nos ajudar com os preparos enquanto nosso avô foi cuidar do Lee, dar comida, água, e brincar um pouco com ele, logo o jantar ficou pronto, a mesa posta, estávamos jantando, quando de repente o Lee começou a latir muito, querendo alertar para algo:

— Vô, o que foi o Lee costuma latir assim? – Perguntei.

— Não, geralmente ele é super calmo, mal late, o que será que ta havendo?

— Vamos lá ver. – Sugeriu Colt.

— Vamos!  - Ia levantando-se Tum Tum, até que meu avô interveio.

— Nada disso, vocês seis fiquem aqui, eu vou lá ver.

—Mais senhor Shintaro, e se forem ladrões? – Questionou Emily.

— Fiquem aqui, e se eu demorar muito chamem a polícia.

— Mas vô...

— Rocky, faça o que eu digo!

E lá se foi nosso avô, no melhor estilo ninja, silencioso, saiu na calada da noite e foi ver o que havia perturbado tanto o Lee:

— Mais o que... O que são vocês!? Eu já os vi, são os tais Patrulheiros... Malditos, saiam da minha propriedade!

Notamos que nosso avô demorava muito pra voltar:

— Rocky, não acha melhor irmos lá? – Perguntou Colt.

— Vamos sim, o vovô pode estar em perigo! – Falei.

— Certo! Vamos galera! – Chamou Tum Tum.

— NÃO! Fica aqui, vocês quatro, Colt e eu resolvemos isso, se precisarmos a gente chama ta? Já vamos tomar bronca, não precisa que todos tomem, Tum Tum, vai dando um jeito ai nas coisas.

— Tá bem.

Então, Colt e eu saímos da cabana e fomos em direção do galpão, onde o Lee dormia, e vimos nosso avô lutando contra Patrulheiros de Lava:

— Mais o Lúcifer não da um tempo mesmo, olha lá Rocky, foi isso que incomodou o Lee.

— Vamos logo Colt!

— Certo!

E saímos correndo e já batendo nos patrulheiros, ajudando nosso avô na luta:

— Mas, rapazes, eu não disse para ficarem na cabana, TODOS vocês?

— O senhor também nos disse que nunca devemos deixar quem amamos só, ainda mais em momentos de perigo! – Lembrei. Meu avô então sorriu:

— Ensinei bem vocês seus teimosos.

— Temos a quem puxar vô! – Respondeu Colt.

E continuamos a luta, até não sobrar mais um patrulheiro, e logo que acabamos com o último vimos chegar os quatro correndo:

— Vocês estavam demorando, viemos ver o que estava acontecendo. – Disse Tum Tum ao chegarem.

— Não sei por que, apareceram aqui aqueles tais Patrulheiros de Lava do tal Lúcifer. – Respondeu nosso avô.

— Nossa, e vocês estavam lutando contra eles? – Perguntou, tentando fingir surpresa Emily.

— Era o jeito né? – Comentou Colt.

— Bom vamos entrar todos, já está bem tarde, vamos tomar banho e logo depois dormir, amanhã iremos treinar pesado.

No outro dia de fato, meu avô pegou pesado no treino, até nós quatro, Mioh, Colt, Tum Tum e eu que já estávamos acostumados ao seus métodos estávamos quase pedindo arrego:

— Nossa vô, o senhor ta pegando pesado hoje hein. – Comentou Colt.

— Ué, vocês não querem se fortalecer? Não querem ser bons ninjas?

Depois do treino, fomos tomar banho, preparar almoço, mais tarde brincamos com o Lee, o levamos para passear, veio à noite, e depois o domingo, e graças a Deus o resto do final de semana foi sossegado, nenhum outro contratempo.

Enquanto isso no inferno:

— Esses rangers, estão realmente sendo uma pedra em meu sapato, eu ainda não consigo acreditar conseguiram destruir de vez os Psycho Rangers, preciso de um plano para destruir eles de vez, mais o que? Abadom, ABADOM! Onde se meteu aquele infeliz. ABADOM!

— Si..sim chefe, meu senhor, rei das trevas!?

— Estava aonde?

— Estava tentando bolar um plano para ajudá-lo na destruição dos Power Rangers.

— Hum, e pensou em algo?

— Sim senhor, estive pensando, e se espalharmos um vírus, um vírus que transformará as pessoas em zumbis?

— Hum, não me parece mal o plano, mais como faremos isso?

— Que tal se colocássemos em um hospital um dos nossos monstros infiltrados de médico, ele pode examinar as pessoas e receitar uma pequena injeçãozinha, que transforme as pessoas em zumbis!

— BRILHANTE IDEIA ABADOM! ADOREI O SEU PLANO! COLOQUE ELE EM AÇÃO IMEDIATAMENTE, mande o Dr. Evil e junto uns patrulheiros disfarçados de seres humanos, para aquele hospital próximo ao colégio dos rangers, ali será o local perfeito, quando eles perceberem, os humanos transformados em zumbis irão atacá-los e eles pelo seu código de honra idiota não irão revidar! HAHAHAHAHA, É O FIM DOS POWER RANGERS!!!

Nosso final de semana na cabana estava chegando ao fim, já era domingo e no outro dia tínhamos aula, então após o almoço juntamos as nossas coisas e nos despedimos de nosso avô, agradecemos pelo final de semana maravilhoso, pelo treino, e fomos pegar os ônibus de volta para a casa, quando chegamos à estação rodoviária de nossa cidade, nós cinco pegamos um ônibus e o Luque pegou outro, já iria direto pra casa dele:

— Bom galera, valeu pelo final de semana, a gente se vê amanhã então no colégio, certo?

— Isso ai Luque, então até amanhã, volta com cuidado.

— Vocês também Rocky.

Pegamos então um ônibus pra casa, chegamos, falamos com nossa mãe, desfizemos as malas, fomos tomar banho, comer algo e depois dormir.

— MENINOS ACORDEM VOCÊS ESTÃO ATRASADOS! – Já era segunda e nossa mãe nos acordando.

Peguei meu celular pra ver que horas eram e de fato já era tarde, eram sete horas e nossas aulas começavam as oito, tínhamos menos de uma hora para levantar, se arrumar, tomar café e chegar a tempo no colégio.

No final das contas deu tempo de tudo isso, meio que na correria mais deu, chegamos em cima da hora, faltando cinco minutos para fechar o portão, nem deu tempo pra conversa antes do horário:

— Como demoraram hoje hein. – Comentou o Luque, enquanto entrávamos no colégio.

— Pois é, se não fosse minha mãe, acho que ao invés de apertar soneca eu desliguei de vez o celular cara. – Comentei.

O período de aula foi tranqüilo, Colt tinha os dois últimos períodos de educação física, e lá estava ele, com sua turma, o professor Caio decidiu que nesse dia ele iria fazer atividades físicas como um circuito de física, ele tinha pego cones, bolas, e montado todo um trajeto para os alunos percorrerem.

Todos estavam fazendo numa boa quando de repente, um aluno empacou, o Bruno e a colega que vinha atrás não percebeu e quando viu era tarde demais, ela acabou caindo e torcendo feio seu pé:

— Ai, ai, ai, ai meu pé.... Porra Bruno, tu não presta atenção!?

— Desculpa Wendy, eu me desequilibrei.

— É e agora por causa disso eu torci meu pé. Nossa como ta doendo, vou tentar levantar e... Aiiiiiiiiiiiiiii professor!

— Calma Wendy, fica aqui, não se mexe, deixa ver, dói se eu mexer pra...

— AAAAAAAAAAAAAAAAAAI, NÃO FAZ ASSIM PROFESSOR!

— Parece sério, vamos levá-la ao hospital, pra tirar um raio-x. Alguém aqui me ajude a levantar a Wendy. Colt, vem você.

— Tá professor, vem cá Mimizenta, se apóia no meu ombro.

— Calma Chorão, cuidado, ta doendo sabia!?

— Pelo amor de Deus, nem quando ta machucada deixa de ser marrenta essa garota!

— Olha aqui, pode me soltar que eu vou pulando num pé só Chorão.

— Fica quieta e se apóia Mimizenta.

— Tá bem firme Wendy, segurando firme?

— Sim professor.

— Vamos Colt.

E assim professor Caio e o Colt ergueram a Wendy e foram subindo com ela pelos degraus da quadra, foram então até a diretoria e lá o professor avisou que levaria Wendy até o hospital:

— Professor, se quiser posso ir junto e ficar com ela. – Ofereceu-se Colt.

— Certo vamos, eu deixo vocês dois lá, faço a ficha e quando estiverem prontos liguem para a escola que eu vou buscá-los.

E assim eles foram.

Deu o sinal de saída do colégio, e nós fomos para frente dele, estava estranhando que o Colt não aparecia nunca e fui então até a diretoria:

— Direto Paulo, oi, sabe se meu irmão ta de castigo, ou algo assim?

— Ãhm, oi Rocky, não, ele na verdade está no hospital aqui perto.

— No hospital!? O que houve com meu irmão, ele ta bem?

— Tá sim, não é com ele, é com a colega dele, a Wendy, ela machucou o pé e ele está acompanhando ela só.

— Ah ta, obrigado diretor.

Sai então da diretoria, voltei pra junto dos meus amigos e comentei o que houve:

— Vou ligar pra ele, ver se ele precisa de algo. Alô, Colt, como é que ta ai, quer que a gente vá pra ai?

— Não Rocky, ta beleza, faz o seguinte vão pra casa, ta meio demorado a atendimento aqui, quando eu estiver liberado eu aviso.

— Tá bom então, se cuidem vocês ai, qualquer coisa liga.

— Beleza pode deixar.

— Chorão, não precisa ficar não, eu me viro.

— Fica quieta Mimizenta, só presta atenção ai pra quando te chamarem.

— Seu grosso... Hei Colt, você notou como as pessoas estão saindo ali do atendimento com os olhos arregalados meio, pálidas, aspecto meio estranho.

— HAHAHAHA, Nada mais normal né Wendy, isso aqui é um hospital e as pessoas estão doentes, normal não estarem com uma aparência tão saudável... Cada uma que essa Mimizenta pensa.

O que o Colt não sabia era que a observação da Wendy tinha sentido sim, e logo ele descobriria isso, ao que parecia o veneno que transformava as pessoas em zumbis demorava um pouco a fazer efeito.

Estava em casa, fazendo meus temas, junto com o Tum Tum e a TV ligada num canal qualquer quando entrou um plantão urgente de notícia:

— Atenção cidadãos de São Paulo, algo muito estranho está acontecendo, pessoas do bairro da Freguesia do Ó estão tendo atitudes violentas, atacando gratuitamente as outras, e parecem não estarem raciocinando direito, essa imagens foram feitas por um cinegrafista amador, segundo as imagens que vemos agora parece que as pessoas estão agindo como... Zumbis.

Quando eu vi as imagens, e vi próximo a onde era, me preocupei, afinal de contas eram perto do hospital onde Colt estava com Wendy, no mesmo instante eu peguei o telefone e liguei pra ele:

— Colt, é o Rocky, vocês estão bem ai?

— Sim ué, e porque não estaríamos?

— Cara fica esperto, acabei de ver uma notícia no jornal, sobre pessoas raivosas, atacando umas as outras próximo ao hospital ai. Aliás, não tem nenhuma TV ai na sala de espera não?

— Até tem Rocky, mais ta desligada, deve estar quebrada sei lá, e... Deixa eu ir, estão chamando a Wendy, tchau!

— Colt, COLT! Toma cuidado cara...

Mais ele já havia desligado o telefone.

— Vem Wendy, deixa eu te ajudar a levantar, vamos, isso, se apóia em mim, quase lá, chegamos à sala, olá doutor.

— Olá jovens, o que houve, em que posso ajudá-los?

— Então doutor, minha amiga, ela torceu o pé, e pode ser que esteja quebrado, então seria possível tirar um raio-x do pé dela?

— Hum, deixa eu examinar, bem...

 - AI DOUTOR, DÁ PRA PEGAR MAIS LEVE AI!? TÁ DOENDO!

— Calma menina, não vou fazer mal, só estou examinando, hum, então podemos fazer o exame sim, mais antes acho que você precisa de um sedativo pra acalmar a dor, vou encaminhar você a sala de medicação.

Colt achou aquilo meio estranho, mais como ele não era médico, ficou quieto, apenas acompanhou Wendy até a tal sala de medicação e ficou esperando até que viesse a enfermeira ou enfermeiro aplicar a tal injeção. Logo apareceu um, pegou uma seringa, mais quando foi colocar o líquido, Colt achou meio estranho cor, nunca tinha visto um medicamento, seja qual fosse com aquela coloração meio brilhosa:

— Hei, enfermeiro, tem certeza que isso é o sedativo correto?

— Ora, mais é claro jovem, foi exatamente isso que o Doutor, Evi... Doutor Evandro receitou.

Foi nesse momento, quando o reflexo do enfermeiro apareceu em um espelho que o Colt viu o perigo que corriam, não era um enfermeiro, e sim um Patrulheiro de Lava!

Agora a minha ligação para ele tinha feito sentido:

— Ãhm, olha só, de repente a gente volta outra hora então ta, vem Wendy, levanta, eu te ajudo.

— Mas, o que ta havendo Chorão.

— Só faz o que eu digo, vem comigo.

— Rapaz não vou poder deixar vocês saírem daqui assim.

E o enfermeiro veio vindo na direção dos dois com a agulha em mãos:

— Cê acha que pode mexer o pé!?

— Com dor, mais acho que consigo apoiar um pouco ele no chão sim, por quê?

— Vai ter que confiar em mim Mimizenta, quando eu disser já, você sai correndo.

— Mais, porque Colt, o que ta havendo.

— Só confia em mim Wendy.

— Calma vocês dois, logo estarão bem, vai ficar tudo bem, eu vou dar essa injeção nela e tudo ficará bem.

— CORRE WENDY AGORA!

E Wendy saiu andando/correndo da melhor forma que pode, enquanto Colt se desvencilhava do Patrulheiro disfarçado de enfermeiro e se juntou a ela:

— Vem, vamos embora, ta perigoso aqui!

Quando abriram a porta, começaram a ouvir urros e gritos pelos corredores do hospital, começaram então a correr pelos corredores e a desviar, se desvencilhar de pessoas que partiam pra cima deles como loucos:

— Afinal de contas o que ta havendo Chorão!?

— Eu não sei, mais precisamos sair daqui logo, só corre Wendy!

— Meu pé ta doendo Chorão, não sei se vou agüentar muito!

— Precisa agüentar e...

Enquanto corriam e fugiam das pessoas acharam um bebê perdido em cima de uma maca, chorando, Wendy o pegou no colo e continuaram andando o mais rápido que podiam, até que Colt viu uma porta e a abriu, quando acendeu a luz da sala, viu que era o almoxarifado:

— Wendy, fica aqui com esse bebê, eu vou tentar arrumar ajuda pra nós.

— Não Chorão, por favor, não me deixa sozinha não!

— Fica tranqüila, ó, eu vou trancar a porta e ainda sim, pega aquela mesa e empurra pra cá ta? Consegue?

— Acho que sim.

— Ótimo, olha só, eu peguei isso, tava junto da maca, é a malinha do bebê, deve ter mamadeira, fraldas ai se precisar ta, ó, fica com meu celular, e só abre a porta quando eu ligar beleza?

— Mais Colt!

— Eu prometo que volto pra te salvar, agora fica quieta ai ta!?

— Tá bem.

Então, assim que deixou Wendy e o bebê a salvos, Colt correu e procurou um lugar onde pudesse entrar em contato com a gente:

— Rocky, atende ai, é o Colt.

— Fala Colt, é o Rocky.

— Cara, cê tinha razão, tem coisa sinistra acontecendo por aqui e é coisa do Lúcifer, ele ta usando o hospital de fachada, pra envenenar as pessoas e as transformarem em zumbis.

— MALDITO LÚCIFER, COMO PODE BRINCAR ASSIM COM AS NECESSIDADES DAS PESSOAS? AS PESSOAS COITADAS PRECISANDO DE ATENDIMENTO MÉDICO E ELE FAZ ISSO!

— Rocky, venham depressa pra cá.

No meio da nossa conversa entrou junto o Zordon:

— Rangers, venham até o Centro de Comando.

— CERTO!

Nos tele-transportamos todos os cinco para lá:

— Zordon o que ta havendo? – Perguntou Tum Tum ao chegarmos.

— Eu sei o que ta havendo, o tal Doutor Evandro, é um monstro não é? – Falou Colt.

— Exatamente ranger preto, na verdade ele é o monstro do Lúcifer, Dr. Evil, e os outros funcionários do hospital são Patrulheiros, e eles estão injetando nas pessoas aquele veneno que as transforma em zumbis e atacam às outras pessoas, vocês precisam impedir agora mesmo isso!

— Certo, deixa com a gente Zordon, preparados galera?

— SIM, ESTAMOS PRONTOS!

— É HORA DE MORFAR!

— Leão Supremo!

— Lobo Supremo!

— Falcão Supremo!

— Tigre Dentes de Sabre Supremo!

— Lince Supremo!

— Vamos nessa rangers!

Chegamos ao hospital, e fomos procurar o tal Dr. Evil:

— Muito bem Colt, onde é que ele estava?

— Ele estava numa sala, indo por ali e...

— ESTÃO ME PROCURANDO RANGERS, POR UM ACASO PRECISAM DE UMA CONSULTA!? HAHAHAHAHAHA.

— Seu maldito, você irá pagar pelo que fez!!! – Falou Mioh.

— Vocês estão tão nervosos, acho que estão precisando de uma injeçãozinha... HAHAHAHA.

— Quem vai precisar de um médico será você depois da surra que eu vou te dar! – Ameaçou Colt.

— Isso quando conseguirem me alcançar certo!? Patrulheiros, Zumbis atacar!

— Pessoal, lembrem-se os Zumbis na verdade são pessoas que não fazem a menor idéia do que estão fazendo, então não podemos machucá-los! – Lembrou Emily.

— CERTO!

E fomos para a luta, que estava muito difícil, já que em meio aos patrulheiros tinham os tais zumbis, e eles realmente não podíamos machucar, pois eles não eram maus de fato, apenas estavam sob o feitiço do Dr. Evil e seu veneno sinistro.

Eram muitas pessoas transformadas em zumbis, nem fazíamos idéia de há quanto tempo eles estavam agindo ali no hospital, após destruirmos todos os patrulheiros, decidimos que tínhamos que atrair todos os zumbis pra uma sala e os trancar lá até que conseguíssemos dar um jeito no Dr. Evil. E foi o que fizemos, quando trancamos todos lá fomos atrás do Dr. Evil:

— Malditos rangers, sempre se livrando das minhas armadilhas, mais agora será o fim de vocês, podem vir!

— Galera, armas supremas ativar!

— Espada do Poder Suprema!

— Machado Astral Supremo!

— Bastão Lunar Supremo!

— Carregadores de Mão Supremo!

— Escudo Zeo Supremo!

— Unir armas!

— CANHÃO DO PODER SUPREMO, ATIVAR!

— Podem vir rangers, vocês irão se arrepender por atrapalharem meus planos.

— PREPARAR, NA MIRA, FOGOOOOOOOOOOOOOOO!

— NÃÃÃÃÃÃÃÃÃO, QUANTAS MIL VEZES ISSO IRÁ SE REPETIR, ABADOM, RAIO DO CRESCIMENTO AGORA!

— Sim senhor!

— HAHAHAHA, AGORA ESTOU MAIOR E MAIS FORTE, NADA IRÁ IMPEDIR A MINHA VITÓRIA!

— PRECISAMOS DOS ZORDS SUPREMOS AGORA!

— FORMAÇÃO MEGAZORD SUPREMO!

—Espada do Poder Zord Suprema, ativar! GOLPE FINAL!

— É ISSO AI, NOS LIVRAMOS DO DR. EVIL DE VEZ!

— Galera, eu preciso voltar e tirar a Wendy do almoxarifado! Rocky me empresta o teu celular.

— Vamos lá Colt, precisamos soltar as pessoas, acho que agora que destruímos o monstro elas devem ter voltado ao normal.

— Vamos lá!

Então voltamos ao hospital, e abrimos a sala onde as pessoas estavam e de fato, com a destruição do Dr. Evil, as pessoas voltaram ao normal e vimos que eram funcionários e pacientes do hospital, Colt então se destransformou e com meu celular se aproximou da sala onde havia deixado Wendy e o bebê:

— Alô, Wendy, sou eu Colt, pode abrir a porta já.

Quando a porta abriu:

— Pelo amor de Deus, foi arrumar ajuda onde!? Na China?

— Bom ver que você ta bem também Mimizenta. E o bebê como ta!?

— Dormiu, por sorte tinha uma mamadeira mesmo, eu troquei a fralda dele, depois ele mamou e dormiu.

— E teu pé!?

— Ainda incomodando um pouco, mais acho que não quebrou.

— Bom isso, o médico de verdade irá dizer e...

— MEU BEBÊ, SOCORRO, ALGUÉM VIU O MEU BEBÊ!? ELE ESTAVA NUMA MACA ALI NO CORREDOR E...

 - Senhora, senhora!! Aqui! Esse aqui é o seu bebê? – Perguntou Wendy, com a criança no colo.

— Ahhh meu filho! Puxa, muito obrigado aos dois por terem salvo meu bebê!

— Não por isso senhora, foi um prazer ajudar. – Respondeu Colt. – Vem Wendy, vamos passar por um médico decente dessa vez.

E assim foi, com tudo resolvido Wendy passou por um médico, fizeram o raio-x, e graças a Deus não constataram nenhum tipo de fratura, foi só o susto, então o médico receitou uma pomada antiinflamatória e remédio para caso sentisse dor.

Colt ficou esperando com Wendy na frente do hospital até que a mãe de Wendy viesse buscá-la, eles se despediram e Colt voltou pra casa.


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