Power rangers força suprema escrita por Rocky Marsiglia


Capítulo 16
Breve Volta ao Passado - Parte 2




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Alpha nos encaminhou para dentro da máquina do tempo e me entregou o seu controle:

— Ai, ai, ai, ai, ai Rocky, aqui está, este botão aciona a máquina, aqui você controla a data em que quer voltar, esse aqui, desliga, e este a camufla, vocês precisarão achar um local bem escondido para a nave e camuflá-la para que ninguém a veja, do contrário, só a visão da nave já será suficiente para alterar a linha do tempo de forma inimaginável.

— Certo Alpha, entendi. – respondi.

— Tudo bem rangers, agora vão, não podem perder tempo, o passado, o presente e principalmente o futuro da humanidade depende do sucesso de vocês nessa missão! – falou Alpha, e saiu de dentro da nave.

Nesse instante fechei a porta da mesma:

— Todo mundo pronto gente? – perguntei.

— Sim! – me responderam.

— Muito bem, então, preparando viagem para o dia, deixe-me ver, dia 08/11/1950!

Quando apertei o botão de partida, a nave começou a se mover, ligar todas as turbinas, uma fenda no espaço se abriu e nós fomos engolidos por ela, nossa viagem no tempo havia começado, nós deveríamos chegar nos anos 50, encontrar o monstro Viajante e derrotá-lo, salvar a vida do nosso avô, para que ele mais a sua equipe ranger pudessem prender o Lúcifer em sua jaula e assim restaurar a linha do tempo.

Decidi que o melhor lugar para se pousar a nave, seria nas colinas próximas a cabana do nosso avô, por sorte já sabíamos através das tantas histórias de vida que ele nos contou, que praticamente ele viveu toda a sua vida lá naquela cabana, logo que veio do Japão, então sabíamos exatamente onde poderíamos pousar a nave.

Quando pousamos a nave, a desligamo fomos saindo dela, a fechei e em seguida a camuflei, era de noite, fomos descendo o relvado até a cabana, de forma bem silenciosa, para não acordar nosso avô caso ele estivesse na cabana, até que o Colt me chamou:

— Rocky, como é que a gente vai encontrar o vovô, e mais como é que vamos encontrar o Viajante, matar ele para evitar que ele machuque o vovô hein?

— Rocky, tem mais. – ia dizendo Emily. – Nós não podemos ser vistos com essas roupas né, não são as usadas na época, a gente precisa se trocar.

— É a Emily tem razão, com essas roupas, as pessoas vão desconfiar logo que nós não somos daqui. – falou Mioh.

— Calma galera, vai dar tudo certo, a gente entra na casa do vovô, pega de repente algum dinheiro dele, compra umas roupas, e ai depois a gente vê o resto. – comentei.

— Rocky, cê tá pensando em roubar do vovô? – perguntou o Tum Tum.

— E por um acaso tu trouxe algum cruzeiro com você esperto!? – questionei.

— Não, só uns cinqüenta reais que tavam no meu bolso. – falou Tum Tum.

— Pois então gênio, o real não é dessa época, óbvio eles não vão aceitar! – respondi.

— Essa seria uma hora ótima pra eu ter comigo a coleção de dinheiro antigo do meu pai. – falou Emily.

— Shiu, shiu, estamos chegando, parece que o vovô tá dormindo, a cabana está toda apagada. – falei.

— Tomara que as coisas nessa época estejam no mesmo lugar do que na nossa, ai sim a gente tem vantagem, conhecemos essa cabana de olhos fechados. – falou Colt.

Fomos chegando na porta traseira da cabana, antes de tentar entrar, olhei pela janela, para ver se tinha alguém ali no escuro, aparentemente estava tudo deserto, ao menos nos cômodos que conseguia enxergar:

— Certo, vamos entrar. – falei.

Tentei abrir a porta, mas óbvio ela estava trancada, ai Colt comentou:

— Será que a nossa chave abre? – ele já foi pegando suas chaves no bolso.

— Não custa tentar. – falou Tum Tum.

Colt então conseguiu colocar a chave na fechadura, ela encaixou perfeita, então ele girou e a tranca abriu. Pra nossa sorte nosso avô nunca então trocou as fechaduras:

— Mioh, Emily, vocês fiquem aqui, nós três vamos entrar e ver o que conseguimos. – falei.

— Certo. – me respondeu Mioh.

— Colt, Tum Tum, dêem uma olhada aqui na parte debaixo da casa, sabem onde o vovô costuma guardar o dinheiro lá na sala, vai lá Colt pega o que puder mais não tudo, eu vou até o quarto dele ver se ele tá lá, ou se encontro alguma coisa que nos de a idéia de onde ele pode estar.

— CERTO! – me responderam meus irmãos.

Fui subindo silenciosamente as escadas, com o máximo de cuidado para não fazer barulho, chegando perto do quarto do meu avô, a porta estava entreaberta, espiei pra dentro e não vi ninguém deitado na cama, tentei olhar mais pra dentro, de repente ele pudesse ter pressentido a presença e estava escondido para um ataque surpresa, mais não notei presença alguma no quarto, fui abrindo a porta devagar, procurei por tudo e realmente o quarto estava vazio:

— Galera, parece que não tem ninguém! – falei, e já fui acendendo a luz do quarto.

Desci as escadas e quando cheguei na sala, Colt já havia acendido a luz e vimos algumas malas espalhadas por ela:

— Será que o vovô tá com visitas? – perguntou Tum Tum ao se juntar a nós.

— Parece que sim, olha são, uma, duas... Cinco malas, Rocky, será que são as coisas dos amigos rangers do vovô!? – perguntou Colt.

— Parece que sim, olha roupas femininas, e ali tem uma mala com roupas masculinas, galera que sorte, nós podemos pegar emprestadas essas roupas! – falei. – Meninas, venham aqui! – chamei.

— O que aconteceu Rocky? – perguntou Emily ao chegar.

— Olha aqui, podemos pegar emprestadas. – falou Tum Tum.

— Certo, mais vamos rápido galera, a gente precisa sair daqui urgente antes que eles voltem! – falei.

Subi então até o quarto do meu avô novamente, peguei no armário dele algumas roupas, Colt e Tum Tum fizeram o mesmo, nos trocamos, as meninas pegaram as roupas nas malas e fizeram o mesmo, pegamos as nossas roupas e deixamos escondidas na cabana:

— Muito bem gente, acho que devíamos ir na cidade, se eles não estão aqui, provavelmente estarão lá. – comentei.

— Mais como vamos chegar lá? – perguntou Tum Tum.

— Ué, vamos pegar um ônibus. – falou Mioh.

— Mas, será que já tem ônibus por aqui que nos levem pra cidade? – questionou Emily.

— Vamos galera, rápido, a gente precisa ir. – fui falando enquanto ia apagando as luzes, e saindo da cabana, Colt a trancou e nós começamos a caminhar rápido para fora dela, por sorte nosso avô ainda não havia instalado os portões de acesso, tinha apenas uma corrente, passamos por ela e fomos caminhando pela estrada, em direção do ponto de ônibus que a gente esperava estar lá:

— E agora Rocky, não tem ponto de ônibus. – falou Colt ao chegarmos onde ele ficava em nossa época.

— Não sei, vamos caminhando mais um pouco e torcer pra achar alguém que nos dê informação. – falei.

— Ali, olha luzes! – apontou Emily.

Saímos correndo em direção da luz, era uma casa na beira da estrada, chegando lá bati a porta e um senhor veio nos atender:

— Pois não, o que desejam?

— Ãhm, perdão pela hora senhor, mais nós gostaríamos de saber como podemos fazer para chegar à cidade. – perguntei.

— Vocês por um acaso são novos por aqui?

— De certa forma sim. – respondeu Colt.

— E de onde vocês são, posso saber? – perguntou o homem, curioso.

— Bem, viemos de longe senhor, e precisamos encontrar umas pessoas rápido. – falou Tum Tum.

— Certo, bom, vocês sigam mais adiante que terá o ponto do bonde ali, ele os levará pra cidade.

— Muito obrigado. – respondi.

O homem voltou a fechar a porta e nós caminhamos pela estrada até chegarmos ao ponto:

— Colt, você lembrou de pegar algum dinheiro na cabana? – perguntei.

— Sim, tá aqui Rocky. – disse Colt, me entregando algumas notas de cruzeiro.

— Maravilha, vejam, vem vindo o tal bonde! – falei.

Fizemos sinal para ele parar, e quando fomos subindo o motorista nos alertou:

— Hei primeiro pagar, depois subir, são cinco passageiros, isso da um total de cinco mil cruzeiros de passagem.

— Ãhm, perdão senhor, claro aqui ó. – peguei no dinheiro e paguei o motorista, então subimos todos.

A estrada estava bem escura, com exceção das luzes do bondinho, era estranho e legal ao mesmo tempo em ver como as coisas eram antes de toda a tecnologia ir chegando com o decorrer dos anos.

Enquanto isso na época atual.

— Ai, ai, ai, ai, ai Zordon, os nossos scanners acabam de detectar uma presença maligna próximo ao hospital onde está o Mori.

— Alpha, faça contato imediato com o ranger branco, mande-o para lá.

— Certo, ai, ai, ai, ai, ai, Luque, você está ai?

— Sim Alpha, o que está havendo?

— Você precisa ir rápido ao hospital, parece que vão tentar atacar lá, ai, ai, ai, ai, ai, se eles conseguirem chegar até o Mori Shintaro...

— Fica calmo Alpha, eu to indo, vai dar tudo certo, ninguém vai encostar no senhor Shintaro!

— Ai, ai, ai, ai, ai, vai logo Luque, contamos com você!

— Certo, estou a caminho, É HORA DE MORFAR! TOURO SUPREMO!

Luque então dirigiu-se para o hospital, chegando lá estavam aproximando-se Patrulheiros e o monstro Cobra:

— PARADOS AI, ONDE É QUE PENSAM QUE VÃO!?

—Mais o que? Como assim, então quer dizer que você ainda está aqui ranger branco!? – falou Cobra.

— E por um acaso você achou que iríamos deixar o presente totalmente livre para vocês completarem a missão maléfica de vocês? Não, não vamos deixar barato pra vocês, prepare-se Cobra, esse será o teu fim!

— Talvez outra hora ranger branco, eu ainda voltarei e nós iremos resolver isso, de momento, divirta-se com os Patrulheiros, atacar!

— Podem vir Magna Sabre Supremo!

O Cobra acabou indo embora, e o Luque batalhou contra todos os Patrulheiros, sem grandes problemas, e enquanto ele lutava meus pais saíram pra fora do hospital e ficaram da porta vendo o que estava acontecendo:

— Minha nossa, o ranger branco sozinho, onde será que estão os outros rangers? – perguntou meu pai.

— Eu não sei Sam, mais olha ele é muito habilidoso! – comentou minha mãe. – Parece até que eu conheço esse estilo de luta.

Quando tudo terminou o Luque foi falar com meus pais:

— Vocês estão bem, está tudo bem ai dentro?

— Sim, tudo sim, por quê? – perguntou meu pai.

— Nada, apenas verificando senhor, preciso me certificar de que nenhum patrulheiro sequer tenha conseguido acesso ao hospital.

— Mais afinal o que eles poderiam querer aqui dentro? – questionou minha mãe.

— Hum, nada senhora, nada de especial que eu saiba.

— Hei, e cadê os outros rangers? – questionou meu pai.

— Eles foram em outra missão senhor, agora eu preciso ir, até mais, se cuidem!

E assim Luque se tele-transportou:

— Ai, ai, ai, ai, ai Zordon, de momento parece que o ranger branco conseguiu resolver a situação.

— Sim Alpha, mais precisamos ficar sempre alertas, nada de ruim pode acontecer ao Mori, e mais os rangers precisam resolver logo as coisas no passado, o tempo está se acabando.

— Ai, ai, ai, ai, ai rangers, sejam rápidos, por favor!

Voltando ao passado.

O bonde ia chegando à cidade, quando de repente parou:

— Ponto final, desçam todos, por favor.

Fomos descendo e olhando em volta, as ruas, as casas, tudo muito diferente do que estamos habituados:

— Então Rocky, por onde devemos começar? – perguntou Colt.

— Não sei, vamos caminhar por ai, quem sabe a gente encontre alguém que possa nos ajudar. – comentei.

— Hei galera, não é por nada, mais eu to louco de fome, será que já existe o fliperama? A gente podia ir lá, comer umas pizzas e depois continuar a procurar o vovô. – falou Tum Tum.

— Tum Tum, nós não temos tempo pra isso! – falou Mioh.

— É o tempo corre contra nós sabia? – comentou Emily.

— Não, esperem galera, talvez o Tum Tum esteja certo! – comentei.

— Como assim Rocky, em parar pra comer? – perguntou Colt.

— Não, mais se o fliperama já existir, lá deve ser o ponto de encontro dos jovens dessa época, seria um ótimo local pra começarmos a procurar pelo vovô! – respondi.

— Ótimo, vamos lá então! – falou Tum Tum.

Caminhamos pelas ruas da cidade, em direção do fliperama, alguns carros passavam por nós, olhávamos em volta, tentando nos localizar, afinal as coisas estavam meio diferentes, mais algo pelo visto nunca mudou em época alguma:

— Rangers, vocês aqui, que surpresa mais desagradável!

— Então você deve ser o tal Viajante! – comentei ao ver o monstro.

— Sou eu mesmo, vim aqui cumprir o resto da missão, e vocês não irão nos impedir!

— Pode apostar que vamos você pagará caro pelo que fez com nosso avô! – falou Colt.

— Patrulheiros, ataquem esses pivetes! – ordenou o Viajante.

— VAMOS GALERA, PRA CIMA! – ordenei.

Nós fomos lutar contra os Patrulheiros e o monstro sumiu no meio da noite, quando terminamos com os Patrulheiros voltamos a caminhar:

— Galera, precisamos correr mesmo, o tempo tá se acabando, o vovô corre cada vez mais perigo! – comentei.

Chegamos à rua do fliperama e pra nossa sorte ele realmente já existia, estava com a frente toda tomada por carros de jovens da época, conseguíamos ouvir música vindo de dentro do estabelecimento, corremos pra lá e entramos:

— E agora, como vamos achar ele? – perguntou Emily.

— Não sei, fiquem atentos, vamos perguntar por ai. – falei.

— Tá, e o mais importante, o que vamos falar quando encontrarmos ele “Olá, nós somos seus netos do futuro e estamos aqui pra salvar a sua vida, ah sim, nós também sabemos que você é um Power Ranger”. – ia dizendo Colt.

— Acho que na hora vamos saber como agir, cara, de momento vamos nos concentrar em achar ele. – falei. – Bom, eu vou dar uma perguntada por ai, façam o mesmo beleza?

— CERTO!

Me dirigi então até o balcão de atendimento, e perguntei pra atendente:

— Hei, moça, moça, vem cá, por favor.

— Pois não rapaz, qual é o seu pedido, cheeseburguer e milkshake?

— Não, não obrigado, na verdade to procurando uma pessoa, por um acaso conhece Mori Shintaro?

— Sim claro que o conheço, ele acaba de sair com sua turma.

— O que? Sério? Puxa, obrigado!

— Hei, não vai querer mesmo nada?

— Não, não, obrigado eu preciso correr!

Fui então chamar meus amigos e saímos do fliperama, e na rua procurando pelos dois lados dela vimos um grupo de cinco jovens de costas, caminhando, conversando:

— Só podem ser eles Rocky. – comentou Colt.

— Sim, eu sei vamos nessa! – respondi.

— Tá mais o que vamos falar quando chegarmos perto? – perguntou Tum Tum.

De repente, Lúcifer mandou um monte de Patrulheiros e mais o Viajante atacar eles, entreolhei meus amigos e disse:

— Agora não dá tempo de descobrir, vamos lá, precisamos ajudar!

— CERTO!

Saímos correndo em direção da briga, a equipe de meu avô já estava lutando ferozmente contra eles, mais eram muitos Patrulheiros e ainda tinha o Viajante, e como haviam pessoas pela rua eles não estavam conseguindo morfar, chegamos já lutando contra os Patrulheiros e o Viajante estava no meio, meu avô estava tentando enfrentá-lo sozinho, e sem poder morfar, fui ajudá-lo:

— Mais o que, garoto, sai daqui! É perigoso! – falou meu avô.

— Não se preocupe, eu sei me cuidar, e o sen... Quer dizer, e você, tá com medo!? – perguntei.

— Não seja idiota! Não tenho medo, só não quero que você se machuque você e seus amigos no caso.

— HEI, CHEGA DE PAPO, É HORA DE VOCÊS MORREREM! – falou o Viajante.

— Tá bem, se vocês dizem que se garantem, vamos lá! – falou meu avô.

— VAMOS! – respondi.

Partimos pra cima do Viajante e com nossas forças combinadas mesmo sem morfar, conseguimos assustá-lo:

— Seus malditos, pagarão caro por isso! Eu voltarei! – ele ameaçou.

— Vamos lá, vamos acabar com esses Patrulheiros, rápido! – me chamou meu avô.

— Certo! – respondi.

Então nos juntamos as nossas equipes e assim conseguimos destruir todos:

— Puxa vocês cinco lutam muito bem, eu até acho que reconheço esse estilo, com quem vocês aprenderam? – perguntou meu avô.

— Bom, fomos treinados por nosso avô. – respondi.

— A técnica dele é muito boa. – respondeu o amigo do nosso avô.

— E de onde vocês vieram, quais os nomes de vocês? – perguntou a amiga dele.

— Ah sim, me perdoem, bom, nós viemos de longe. – falei.

— Hum, forasteiros!? HAHAHAHAHA.

— Quase isso. – respondeu Colt.

— Bom, meu nome é Samuel, esse é o Jefrey, Michael, Mioh e Emily. – falei.

— Muito prazer a todos, meu nome é Mori, esses aqui são Anastácio, Herculano, Brigite e Naomi.

Quando meu avô terminou de nos apresentar a equipe dele, notei um ar de surpresa em Mioh e Emily, perguntei de canto:

— Meninas, vocês estão bem, parece que viram fantasma.

— Rocky, eu acho que... – ia dizendo Mioh.

— Acha o que Mioh, fala logo. – perguntei.

— Nós achamos que todos nós estávamos destinados a ser rangers. – completou Emily.

— Como assim?

— Esse... Esse Herculano é o nome do meu bisavô, e agora vendo o seu avô jovem, eu posso jurar que eu já vi uma foto dos dois juntos na casa do meu bisavô uma vez, e quando perguntei quem era ele disse que era um dos grandes amigos dele, que fazia parte da turma dos cinco que eles eram quando jovens. – me respondeu Emily.

— E a Naomi... Naomi eu sei que é o nome da minha tia, que veio fugida para o Brasil, bem antes da minha família vir, mas... Eu me lembro bem de já ter visto o rosto dela em fotos antigas que eu encontrei uma vez nas coisas da minha avó, lá no Japão, um dia ajudando ela a limpar um baú velho, tirando as coisas, via foto dela, minha avó tomou a foto de minha mão e chorou muito, disse que era a outra filha dela, irmã de minha mãe, que tinha saído do Japão, para seguir um propósito maior, que ela precisava se mudar para o Brasil, sim, eu tenho certeza é ela sim.

— Uau, quantas revelações! – comentei.

— Bem, pessoal, que tal voltarmos ao fliperama e comermos algo para comemorar!? – sugeriu Anastácio.

— Bem, por mim tá ótimo! – respondeu Tum Tum.

Voltamos então ao fliperama, pedimos uma pizza pra nós, milkshakes e ficamos comendo e conversando.

— Mais então Samuel, de onde vocês são afinal? – perguntou meu avô.

— Somos da capital.

— E vieram fazer o que por aqui? – perguntou Brigite.

— Nós viemos na verdade encontrar uma pessoa. – respondeu Colt.

— Hum, e a encontraram? – indagou Naomi.

— Infelizmente não. – respondeu Mioh. – Acho que ela já se foi.

— Poxa que pena. – falou Herculano.

— Hei vocês tem onde ficar essa noite? – perguntou nosso avô.

— Não, por ora não temos, estávamos pensando em achar uma pousada por aqui. – respondi.

— Bem, eu tenho uma cabana nos arredores da cidade, não é lá muito grande mais vocês serão bem vindos lá. – ele nos convidou.

— Poxa, não queremos atrapalhar não. – comentou Emily.

— Imagina, não será incomodo, conseguiremos nos ajeitar lá, há essa hora, acho difícil conseguirem uma pousada. – respondeu nosso avô.

— Bem, se não é incomodo. – falou Tum Tum.

Estávamos caminhando pela rua, indo em direção dos carros deles, quando de repente ouvimos o som característico de nossos comunicadores, até que Colt comentou comigo:

— Rocky, não pode ser o nosso, lembra, Zordon disse que não teríamos comunicação.

— Sim, mais não são os nossos, veja. – apontei para meu avô e seus amigos, olhando assustados para os lados e para nós.

— Algum problema Mori? – perguntei.

— Ãhm, sim, quer dizer não, é que surgiu uma emergência, puxa, eu nem sei como me desculpar, será que vocês se importariam de nos esperar um momento lá no fliperama, tomem aqui, dinheiro ó, vocês podem comer mais algo, caso queiram, jogar, e nós já voltamos lá, pode ser? – ele perguntou.

Peguei o dinheiro de sua mão, e já sabendo do que se tratava, sorri e disse:

—Mais é claro, quando vocês voltarem, estaremos por lá, não tenham pressa.

— Certo, vamos pessoal, hei, e vocês, tomem cuidado por ai! – pediu nosso avô.

Acenamos pra eles e esperamos que eles se afastassem um pouco para então os seguirmos discretamente.

Eles entraram por uma rua deserta, e nós fomos atrás, sem sermos vistos, quando eles acharam que estavam sozinhos conseguimos ouvir nosso avô entrando em contato com o Zordon:

— Pronto Zordon, é o Mori, pode falar.

— Mori, vocês precisam agir imediatamente, Alpha 5 e eu detectamos a presença mais maligna de todas, tenho a certeza de que é o próprio Lúcifer preparando o ataque, é a hora de prendermos ele na jaula!

— Certo Zordon, iremos entrar em ação.

— Cuidado rangers, e que o poder os proteja!

— Muito bem galera... É HORA DE MORFAR!

— Poder Lendário do Dragão Vermelho!

— Poder Lendário do Gripho Negro!

— Poder Lendário do Hipocampo Azul!

— Poder Lendário da Fênix Amarela!

— Poder Lendário da Sereia Rosa!

— POWER RANGERS LENDÁRIOS!

— Vamos nessa rangers! – chamou meu avô. Em seguida fomos pelo mesmo caminho, olhei para meus amigos e disse:

— Tá legal galera, agora é a nossa vez, mais lembrem-se, não podemos interferir na captura do Lúcifer, apenas ajudar a destruir o Viajante.

— CERTO!

— Muito bem, então já sabem... É HORA DE MORFAR!

— Leão Supremo!

— Lobo Supremo!

— Falcão Supremo!

— Tigre Dentes de Sabre Supremo!

— Lince Supremo!

— POWER RANGERS FORÇA SUPREMA!

Seguimos de perto a equipe de meu avô, e então eles chegaram ao local onde Lúcifer estava junto do Viajante:

— Rangers Lendários, finalmente apareceram para a nossa última batalha, estão preparados para o seu fim!? – perguntou Lúcifer.

— O único que terá um fim aqui será você e esse seu monstro maldito! – retrucou o ranger lendário azul.

— Eu não teria tanta certeza disso rangers, Patrulheiros, atacar! – ordenou Lúcifer.

Então uma horda enorme de Patrulheiros apareceram e começaram a duelar com a equipe de meu avô, eram muitos, realmente parecia ser a última batalha dos rangers lendários contra o Lúcifer, talvez por isso ele tenha escolhido este momento para voltar no tempo e altera as coisas:

— Muito bem gente, vamos agir! – falei.

— OK! – todos me responderam.

Surgimos das sombras e começamos a atacar os patrulheiros junto dos rangers lendários:

— Mas, como? Mais Power Rangers!? – questionou Lúcifer. – Viajante ataque essa outra equipe, imediatamente!

— SIM SENHOR!

— Hei rosa, olha outros Power Rangers! – apontou o ranger preto lendário.

— De onde será que surgiram? – perguntou a ranger lendária amarela.

— Não importa isso, são rangers, estão nos ajudando, rápido gente, precisamos resolver logo isso. – falou nosso avô.

A luta seguia ferozmente, Lúcifer atacava sem dó a todos nós, mas nós, a minha equipe não podia revidar aos ataques dele, só podíamos lutar contra o Viajante e os Patrulheiros, então me aproximei de meu avô e disse:

— Precisamos de um plano, vocês poderiam pegar o Lúcifer e levar pra outro canto enquanto nós resolvemos as coisas aqui.

— Excelente idéia, vamos nessa!

E assim foi feito, os cinco rangers lendários conseguiram atrair a atenção do Lúcifer para outro lado e nós continuamos ocupando os Patrulheiros e o Viajante:

— Seus pivetes do futuro, vocês não irão estragar os planos dessa vez! – falou enfurecido o Viajante.

— Desista duma vez Viajante, você não irá vencer! – rebateu Emily.

E voltamos a duelar, Viajante mandou que viessem mais patrulheiros para cima de nós, e nos distraiu, conseguindo assim escapar, quando demos conta dos Patrulheiros é que percebemos que o Viajante não estava mais lá:

— Pessoal cadê o Viajante? – perguntou Tum Tum.

— ESSA NÃO, ELE FOI ATRÁS DO VOVÔ, É NESTE MOMENTO, QUANDO A EQUIPE DO VOVÔ TÁ OCUPADA, DISTRAIDA LUTANDO COM LÚCIFER QUE ELE ATACA O VOVÔ! – falei.

— Precisamos achar eles agora! – falou Colt.

Saímos à procura de onde estava ocorrendo à outra batalha, e não podíamos contar nem com nossos Power Ciclos Supremos e nem com nossos Navegadores de Mão Supremo, tínhamos apenas nossos instintos para localizar, até que correndo atrás de alguma pista Mioh nos alertou:

— Ali galera, na floresta, vejam explosões!

— Só pode ser lá, vamos rangers, rápido! – convoquei.

Fomos correndo, e quando chegamos ao local, de fato a equipe lendária estava lutando ferozmente contra o Lúcifer, a luta estava tensa e notei quando o Viajante estava chegando por trás para golpear meu avô:

— Não dessa vez Viajante, não dessa vez! ESPADA DO PODER SUPREMA, ATIVAR!

Sai correndo em direção da batalha e pulei na frente do ataque do Viajante, consegui com a Espada do Poder Suprema bloquear o ataque, salvando a vida do meu avô, mais ele conseguiu atingir o meu ombro:

— HAHAHAHA, UM RANGER HOJE IRÁ MORRER, ISSO É CERTO! E INDEPENDENTE DE QUAL, O FUTURO DO SENHOR LÚCIFER JÁ ESTÁ GARANTIDO, SERÁ GLORIOSO! – provocou o Viajante.

Os rangers lendários viraram-se e foram tentar me ajudar:

— NÃO, DEIXEM ESSA BATALHA COM A GENTE, CONCENTREM-SE NO LÚCIFER! – falei.

Nisso veio os meus amigos me ajudar:

— MACHADO ASTRAL SUPREMO!

— BASTÃO LUNAR SUPREMO!

— CARREGADORES DE MÃO SUPREMO!

— ESCUDO ZEO SUPREMO!

—Isso mesmo rangers lendários, foquem no Lúcifer, deixem o Viajante com a gente! – pediu Colt.

Eles então voltaram a se ocupar do Lúcifer, vimos que ele gingantificou, e então os rangers lendários convocaram seus zords, e enquanto eles duelavam com o Lúcifer nós formamos o canhão supremo e conseguimos mandar o Viajante de volta para a época atual.

—NÃO, SEUS MALDITOS, MAIS NÃO IMPORTA, EU VOU VOLTAR LÁ E MATAREI O AVÔ DE VOCÊS!!! – ameaçou o Viajante.

Ficamos ainda nos anos 50 tempo suficiente para ver como os rangers lendários tiveram sucesso em sua jornada, pena que não poderíamos utilizar da mesma técnica:

— Galera, rápido, precisamos voltar a nossa época!- chamei.

Então, voltamos para a cabana, devolvemos todas as roupas que pegamos emprestadas, vestimos as nossas, pegamos a nave do tempo e voltamos para a nossa época, então chegamos ao Centro de Comando:

— Ai, ai, ai, ai, ai, Zordon, os rangers eles voltaram!

— Alpha! – gritamos de felicidade ao ver nosso robótico amigo.

— Rangers, que bom ver vocês de volta, e mais, ver que as coisas não mudaram, ou seja, a missão teve sucesso! – falou Zordon.

— Sim Zordon, nós conseguimos, encontramos a equipe de ranger lendária e os ajudamos como você pediu. – falei.

— GALERA, QUE BOM VER VOCÊS!

— LUQUE!

— E ai cara, tudo bem por aqui? – perguntou Colt.

— Ah, tudo, apenas o Cobra tentou atacar o hospital mais eu o coloquei para correr.

— Que bom, então, acho que agora tá tudo... – ia dizendo Tum Tum quando o alarme do Centro de Comando começou a tocar.

— O que está havendo agora Zordon? – perguntei.

— Rangers, a missão ainda não acabou, Cobra e Viajante estão indo em direção do hospital.

— Essa não, eles querem atacar o vovô! – falou Tum Tum.

— Vamos, não podemos deixar, precisamos resolver isso duma vez por todas! – comentou Emily.

— Certo, galera... É HORA DE MORFAR!

— Leão Supremo!

— Lobo Supremo!

— Falcão Supremo!

— Tigre Dentes de Sabre Supremo!

— Lince Supremo!

— Touro Supremo!

— POWER RANGERS FORÇA SUPREMA!

— COBRA, VIAJANTE, PARADOS! – gritei ao chegarmos.

— Vocês de novo, sempre querendo atrapalhar nossos planos! – comentou Cobra.

— Chega dessa palhaçada, agora será o fim de vocês. – disse Mioh.

— Pois podem vir, vamos ver quem estará caído ao final da batalha. – ameaçou Viajante.

— ARMAS DO PODER SUPREMA, ATIVAR!

— Espada do Poder Suprema!

— Machado Astral Supremo!

— Bastão Lunar Supremo!

— Carregadores de Mão Supremo!

— Escudo Zeo Supremo!

— Magna Sabre Supremo!

Partimos pra cima do Cobra e do Viajante, e estávamos cheios de vontade de resolver logo a situação, batíamos forte em ambos, e quando os deixamos tontos, unimos as nossas armas e com o Canhão Supremo demos fim aos dois, mais óbvio Lúcifer não iria deixar barato, e fez ambos crescerem, então convocamos os zords, montamos o Megazord Supremo, e em seguida o Supermegatorozord Supremo, mais ainda sim estava difícil de ganhar de ambos, até que Zordon nos chamou:

— Rangers, tenho novidades para vocês.

— Diga logo Zordon! – pedi.

— Graças à ajuda de vocês no passado, em restaurar a ordem natural das coisas vocês cinco acabam de herdar os zords lendários supremos, usem-no com sabedoria, são zords extremamente poderosos.

— CERTO MUITO OBRIGADO ZORDON, GALERA, DESFAZER UNIÃO SUPERMEGATOROZORD SUPREMO!

— Chegou o momento, ZORDS LENDÁRIOS, APAREÇAM!

— Dragão Vermelho Lendário!

— Gripho Negro Lendário!

— Hipocampo Azul Lendário!

— Fênix Amarela Lendária!

— Sereia Rosa Lendária!

— Vamos nessa rangers! – chamei.

— CERTO! FORMAÇÃO MEGAZORD LENDÁRIO SUPREMO!

Quando fizemos a união, um super zord, o mais poderoso surgiu, Luque estava com o seu Torozord modo guerreiro, e o nosso Megazord Lendário Supremo, com o poder das transadagas ficou imbatível, e com os poderes combinados ao do Torozord, demos um fim ao Viajante e ao Cobra.

— NÃO, NÃO, NÃO, MIL VEZES NÃO! DE NOVO, ESSES MALDITOS RANGERS SUPREMOS, ACABARAM COM O MELHOR PLANO QUE JÁ TIVEMOS!

— Ca... Calma senhor, nós vamos achar um outro meio.

— QUE JEITO ABADOM, QUE JEITO!? EU NÃO ACREDITO NISSO! AH QUANDO EU CONSEGUIR, EU VOU RIR MUITO DA DERROTA DESSES MALDITOS RANGERS!

Com toda a batalha terminada, voltamos ao hospital, e lá estava nossa mãe e nosso pai, tal como ela disse, sem ter arredado os pés de lá enquanto nosso avô não melhorasse:

— Mãe, você comeu alguma coisa? – perguntei ao chegar.

— Sim, seu pai foi comprar algo para nós e eu já comi, a cabana está tudo bem?

— Sim, tá tudo bem. – respondi.

Então veio o médico:

— Familiares do senhor Shintaro.

— Aqui doutor!

— Tenho excelentes notícias, a saúde dele está bem melhor, a hemorragia interna foi contida, agora ele está na ala de repouso e recuperação, mais não corre nenhum risco de vida, e ele está acordado.

— Nós podemos ir vê-lo doutor!? – pediu a minha mãe.

— Claro, podem sim, mais vão com calma, ele ainda está um pouco debilitado.

Fomos todos então em direção do quarto, abrindo a porta vimos nosso avô lá, já sentado na cama, reclamando com a enfermeira da comida do hospital, o velho Mori Shintaro estava de volta:

— Papai, para de brigar com a enfermeira, por favor, ela só esta fazendo o que é o melhor pro senhor.

— VOVÔ! – gritamos ao vê-lo bem.

— Meus netos, minha filha, meu genro, como é bom ver vocês.

— O senhor nos deu um baita susto Mori, a Jéssica não arredou pé daqui um segundo sequer. – comentou meu pai.

— Sim, me desculpem mais agora eu estou bem melhor, agradeço a todos pela atenção, agora Jéssica, Sam, vocês poderiam me dar licença, eu gostaria de falar com os garotos a sós.

— Claro pai, sem problemas, meninos não demorem muito, o avô de vocês precisa de repouso.

— Pode deixar mãe. – falou Colt.

Quando meus pais saíram do quarto e fecharam a porta, vimos meu avô respirar fundo, olhar pelo horizonte da janela, e voltar o olhar para nós três:

— Muito obrigado, a vocês e aos seus amigos, vocês salvaram a minha vida, salvaram a vida da Terra toda. – dizia nosso avô.

— Que é isso vô, não precisa agradecer, só fizemos o que tínhamos de fazer. – falou Tum Tum.

— Isso ai, o importante é que o senhor esta vivo, na verdade nós é quem devíamos agradecer ao senhor e a sua equipe, por terem conseguido prender o Lúcifer por tanto tempo. – falou Colt.

— Pois é, mas não foi o suficiente, ele está à solta novamente. – falou o vovô.

— Vô, não se preocupe com isso mais, agora é a nossa missão. – respondi.

Enquanto isso nos anos 50:

— Ué, nós pedimos para eles nos esperarem aqui não pedimos? – perguntou Brigite.

— Sim, o que será que houve com eles? – disse Herculano.

— Deveríamos procurar em outros lugares. – comentou Naomi.

— Vamos sim gente! – animou-se Anastácio.

— Não, deixa, eles devem ter voltado para a casa. – falou Mori. – E eu tenho a sensação que em algum momento de nossas vidas, voltaremos a vê-los. – então sorriu.


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