Power rangers força suprema escrita por Rocky Marsiglia
Mais um final de semana havia chegado, para dar uma descansada, o que resolvemos fazer?
Sim, cabana do nosso avô!
Já havíamos ligado e pedido para irmos, e pelo meu avô tudo ok, então acordamos cedo no sábado, arrumamos nossas malas, e ficamos esperando a chegada do Luque, logo ele chegou:
— E ai galera, bom dia! Dormiram bem?
— Fala Luque, tudo bem cara? – cumprimentei.
— Vamos nessa então? – perguntou Mioh.
— Vamos! – animou-se Colt.
— Tum Tum, toca lá em casa, avisa a mãe que o Luque já chegou e que a gente já tá indo. – pedi.
— Beleza.
E lá foi o Tum Tum, interfonou no nosso apartamento e avisou nossa mãe de nossa partida.
Saímos do edifício e fomos para o ponto de ônibus, passaram-se uns dez minutos e ele veio, entramos todos, passamos pela roleta e fomos nos sentar no fundo do ônibus.
O dia estava agradável, como era sábado o transito estava bom, fluindo tranquilamente, estava olhando pela janela, meio perdido nos pensamentos, meus amigos estavam todos agitados, conversando, até que Colt me cutucou:
— Rocky, cê tá legal cara?
— Ãhm? To sim mano, tava só viajando nos pensamentos.
— Ahãm, sei tava pensando no que?
— Ah cara, é que eu ainda custo a acreditar que somos quem somos sabe, e em tudo o que já passamos em tudo o que estamos por passar.
— É, tem razão, às vezes antes de dormir fico viajando nisso também.
— Pois é, e por mais emocionante e legal que seja me preocupo muito sabe, se estamos fazendo um bom trabalho, se de repente já não era tempo de termos descoberto uma maneira de derrotar o Lúcifer.
Foi ai que meus outros amigos perceberam nossa conversa e se viraram pra nós:
— Rocky, uma coisa é certa, bom trabalho nós estamos fazendo sim. – falou Emily.
— É cara, olha a sua volta, a cidade tá segura, os cidadãos estão bem. – comentou Luque.
— Verdade, e é o seguinte, quando for, nós vamos descobrir o jeito de derrotar de vez o Lúcifer, no mais vamos aproveitar o feriado! – disse Tum Tum.
— Vocês tem razão galera, vamos aproveitar nosso feriado! – comentei.
Acho que esqueci de comentar, esse final de semana seria prolongado, segunda era feriado e nós não teríamos aula, teríamos mais um dia de proveito da cabana.
O ônibus finalmente chegou ao ponto final e nós descemos, fomos caminhando então até os guichês e compramos as passagens para a cidade da cabana do nosso avô, o ônibus iria sair dentro de quarenta e cinco minutos, então nós seis resolvemos ir comer um lanche enquanto aguardávamos o horário:
— Boa tarde moço, eu gostaria de um pastel de queijo e um suco de laranja, por favor. – pedi.
— Claro, e vocês? – perguntou o atendente aos meus amigos.
— Eu vou querer uma coxinha e um suco também. – pediu Mioh.
— Pra mim um pastel de calabresa com suco. – falou Colt.
— Eu vou querer aquela empada e uma água com gás. – comentou Emily.
— E você rapazinho? – perguntou o atendente ao Tum Tum.
— Hum, não sei, são tantas opções, eu quero um de cada com uma Coca bem gelada!
— DEIXA DE SER IDIOTA TUM TUM! Moço, pra ele um pastel de calabresa com palmito e queijo, e um suco também. – falei.
— Como tu é estraga prazer, Rocky. – resmungou Tum Tum.
— Ah bom, se tu tem dinheiro e/ou vai ficar ai ajudando, lavando a louça pra pagar beleza. – respondi.
— Pelo amor de Deus, como cabe tanta coisa nesse anão hein? – zombou Colt.
Todos começaram a rir do comentário, menos óbvio o Tum Tum, estávamos lá parados, esperando, veio nossos pedidos, pegamos e estávamos comendo quando aproximou-se uma pessoa:
— Hei, da licença.
— Sim, pois não. – falei.
— É que, eu acho que conheço vocês, vocês dois, não são aqueles garotos que ajudaram o cachorrinho aquela vez? – falou a menina.
— Ah sim, somos nós sim, você estava lá? – perguntou Colt.
— Tava sim, estava agoniada com o que faziam com ele, e a propósito, como ele está?
— Tá ótimo, tá com a gente, quer dizer, tá com nosso avô, demos a ele o nome de Lee, tá super bem! – respondi.
— Puxa, que boa notícia! Eu adoraria visitá-lo, será que eu posso? – perguntou a menina.
Nos entreolhamos, e então respondi:
— Bem, acho que não teria problema algum, toma, anota ai meu numero, nós vamos estar por lá esse feriado, pode me ligar e a gente marca, a propósito, qual é o seu nome? – perguntei, enquanto entregava o numero do meu telefone.
— Ahh, mil desculpas pela falta de educação, meu nome é Cindy, muito prazer.
— Oi Cindy, eu sou o Rocky, esses são meus irmãos, Colt, Tum Tum.
— Olá! – eles cumprimentaram.
— Essas são Mioh e Emily.
— Muito prazer, Cindy. – falaram.
— E esse é meu, quer dizer, nosso amigo, Luque.
— Como vai a bela moça? – falou Luque, pegando na mão da Cindy e dando um beijo.
— HAHAHAHA, olá a todos, e eu vou muito bem obrigada. Então, vocês estão indo pra lá agora é?
— Sim, estamos só aguardando a saída do ônibus. – respondi.
— Legal, eu também estou indo, vou passar o final de semana com a minha tia, ela é a veterinária lá da cidade.
— Ah sim, a Drª Úrsula né? Foi ela quem atendeu o Lee naquele dia. – comentou o Colt.
— Sim, essa mesmo, é irmã da minha mãe, e eu adoro ir lá e ajudá-la na clinica, quero me formar em veterinária também!
— Poxa, bacana Cindy. – comentou Mioh.
— Pessoal, vamos lá? Tá quase na hora. – nos alertou Emily.
— Sim, claro, vamos nessa! – falei.
Estávamos caminhando em direção da plataforma de embarque quando de repente adivinhem o que apareceu? Sim, Patrulheiros de Lava, enviados por Lúcifer, ele nos desejando “bom feriado”, fazendo começar da “melhor forma” possível:
— Meninas, protejam a Cindy! – ordenei.
— Certo! – elas me responderam e ficaram na volta da menina, uma a frente e outra nas costas.
— Agora o resto é com a gente galera. – falei, ficando em posição de combate.
— Vamos acabar com isso logo! – comentou Luque.
— CERTO! – concordaram Colt e Tum Tum.
Partimos os quatro pra cima dos Patrulheiros, e começamos a luta, alguns estavam indo pra cima das meninas, mas Mioh e Emily resolviam tudo da melhor maneira possível e protegiam a Cindy, passou-se um tempo e conseguimos aniquilar todos os Patrulheiros de Lava:
— Olha, eu sabia que eram corajosos, mais a tal ponto!? – comentou Cindy.
— Já estamos acostuma...AAAAAAAAAAAAAAAI! – ia falando Luque, quando dei um pisão em seu pé.
— Como é? Não entendi. – falou Cindy.
— O que ele estava dizendo. – tomei a palavra – É que somos treinados, e então a gente às vezes, da, como posso dizer, uma mãozinha aos Power Rangers sabe, vai que eles estejam ocupados com outra coisa, e daí aparecem esses Patrulheiros, então meio que a gente resolve a coisa, mais não é sempre, é muito perigoso.
— Eu imagino, nossa, fiquei morrendo de medo, agradeço por terem me protegido meninas.
— Ora, imagina, não tem de que. – falou Emily.
— Gente, vamos, estão fazendo a chamada final pro nosso ônibus! – alertou Tum Tum.
Todos nós então, pegamos nossas malas e saímos correndo em direção do ônibus, chegando lá, fomos entregando e etiquetando nossas bagagens e as guardando no bagageiro, em seguida entregando as passagens ao motorista e subindo no ônibus, fomos procurando nossos assentos e nos ajeitando neles, logo que todos os passageiros estavam dentro do ônibus e acomodados o motorista deu a partida e a viagem começou.
Em pouco tempo, o ônibus alcançou a estrada e alcançou a velocidade máxima permitida e a viagem foi seguindo normalmente.
Dentro do ônibus alguns passageiros dormiam, outros escutavam musica, alguns conversavam em tom baixo, eu por exemplo estava olhando pela janela, a paisagem que ia passando.
Enquanto isso no inferno:
— Esses Power Rangers já estão esgotando a minha paciência, e não é de hoje, preciso achar uma forma de destruí-los de uma vez por todas.
— Com licença senhor, talvez eu tenha uma idéia.
— Diga Abadom, que idéia você teve agora.
— Então, como sabemos, o senhor foi preso na jaula, por uma equipe ranger do passado certo?
— Urrrrrrrrrgh, que ódio que me da só de lembrar, ahhh se eu pudesse, mataria a todos eles!
— Pois então meu mestre, talvez haja como sim.
— Como assim Abadom!?
— Estive pensando, e se com o monstro Viajante, voltarmos no tempo, na época em que o senhor foi preso, e destruíssemos aqueles Power Rangers que prenderam o senhor, isso faria com que as equipes seguintes nem viessem a existir, e o senhor se livraria já da jaula e por fim conseguiria a dominação do mundo!
— Que brilhante idéia Abadom! Como não pensamos nisso antes, é muito óbvio, se voltarmos no tempo, destruirmos aquela equipe ranger, eu não serei preso, eu conquistarei o mundo, e óbvio essa equipe atual nunca existirá!! HAHAHAHAHAHA, QUE PLANO BRILHANTE ABADOM!
— Obrigado mestre Lúcifer, muito obrigado!
— Vamos, não podemos perder tempo, precisamos preparar tudo e achar o ponto exato em que voltar, para fazer um ataque surpresa aqueles Power Rangers, e assim armar a emboscada, e finalmente, DOMINAR O MUNDO!!!
Nosso ônibus havia chego à rodoviária, então fomos nos levantando das poltronas, alguns passageiros se espreguiçando, esfregando os olhos, caminhando um a um pra fora do veiculo, o bagageiro estava aberto e o motorista estava entregando as malas aos seus respectivos donos, pegamos as nossas e fomos caminhando em direção da parada de ônibus para pegarmos o que nos levaria à cabana, enquanto isso Tum Tum pegava o telefone e já ia avisando ao nosso avô que já estávamos na cidade:
— Alô, vovô, sim, já chegamos, estamos na cidade.
— Ah, que bom, será que vocês poderiam aproveitar e passar no mercado, para comprar ração para o Lee, e depois por gentileza, passem na clinica veterinária, comprem o sabonete e o xampu do Lee tá?
— Deixa com a gente vô. – respondeu Tum Tum. – Até já. Galera, o vovô pediu pra gente comprar comida pro Lee e as coisas pra dar banho nele.
— Tá certo, eu vou lá no mercado e compro a ração, vocês vão até a clínica e comprem o xampu e o sabonete pra gente dar banho no Lee. – falei.
— Deixa com a gente. – falou Colt.
— Hei, será que eu poderia ir com vocês e dar banho nele também!? – ofereceu-se Cindy.
— Hum, por mim tudo bem. – comentou Colt e me olhou.
— Claro, sem problemas, pode sim Cindy, a gente já se encontra no ponto então. – comentei.
Fui ao mercado, comprei a ração do Lee, e fui para a parada, estava lá esperando meus amigos, e logo eles vieram com o xampu e o sabonete, junto deles estava Cindy:
— Rocky, tem certeza que eu posso ir? Quer dizer, nossa eu me empolguei demais e nem questionei se o seu avô não se importa, eu falei com a minha tia, e daí ela mandou eu perguntar e...
—Hei, hei, calma Cindy, calma... Tá tudo bem...hehehe pode vir com a gente sim. – respondi.
O ônibus veio e nós demos sinal para ele parar, então todos subimos e passamos pela roleta, fomos nos sentar.
Passou-se um tempo e apertei o sinal para que o ônibus parasse na próxima, pois era onde iríamos descer:
— Vem Cindy, vamos descer no próximo. – falou Tum Tum.
Estávamos de pé, o motorista parou o ônibus, todos nós descemos e começamos a caminhada até a cabana do nosso avô, logo avistamos o portão e então peguei a chave e fui abrindo o cadeado da corrente, mal encostei nela e o Lee já veio correndo:
— E AI GAROTÃO!!! – gritei ao vê-lo, ele já vinha com a sua bolinha na boca, querendo brincar, e foi pulando nas pernas de todos nós pra chamar a atenção, Colt pegou a bolinha da boca dele e jogou para que ele fosse pegar, logo depois ele voltou e quis brincar com o Tum Tum, Luque, Mioh e Emily, quando chegou na Cindy, ele ficou cheirando e cheirando, reconhecendo a pessoa, e fez então amizade com ela, pedindo que ela brincasse com ele também:
— Ele não vai me morder se eu tentar pegar a bolinha dele? – perguntou Cindy.
— Claro que não, aqui Lee, dá a bolinha aqui. – pedi e ele veio até mim e soltou a bolinha. – Tó, pode jogar pra ele. – entreguei a bolinha pra Cindy e ela jogou e ele foi correndo atrás, nisso vinha vindo em nossa direção também nosso avô:
— VOVÔ! – saímos correndo pra cumprimentar nosso avô, Mioh, Emily e Luque fizeram o mesmo, e quando chegamos perto, fizemos a reverencia ao mestre.
— Olá meninos e meninas, vejo que tem uma amiga nova por aqui.
— Ah sim, vô, essa é a Cindy, ela é sobrinha da Drª Úrsula, a veterinária lá da cidade, que cuidou, cuida do Lee. – respondi.
— Ah sim, agora a reconheci, já vi foto sua lá na clínica, no consultório.
— Sim, muito prazer senhor...
— É Shintaro. – comentei.
— Muito prazer senhor Shintaro, espero que não se importe de eu ter vindo, eu me lembro dos netos do senhor salvando o Lee, e os reconheci na rodoviária, e me convidei em vir aqui ver com está essa fofura.
— Imagina, não me importo, és muito bem vinda aqui Cindy, aceita jantar conosco hoje?
— Quem, eu!? Não, imagina, eu não quero incomodar mais não.
— Ora, incomodo algum, onde comemos sete, comemos oito ué.
— Bem, sendo assim, eu só preciso avisar a minha tia, mais... Depois vai ficar muito tarde pra eu voltar sozinha, não sei se vou poder.
— Não se preocupa com isso, depois os meninos te acompanham até a cidade. – falou nosso avô.
— Sendo assim, tudo bem então.
— Ótimo, meninos, vocês compraram o que eu pedi?
— Sim senhor! – respondemos.
— Ótimo, então Rocky, vai dar um banho no Lee, pra não ficar muito tarde, Colt e Tum Tum, vocês vão pegar lenha na floresta, Luque, organiza os quartos, Emily e Mioh, ajudem-me com o jantar, e a senhorita Cindy venha ligar para sua tia não ficar preocupada.
Partimos então para fazermos o que nosso avô pediu, entreguei minha mala pro Colt:
— Guarda lá no quarto pra mim por favor.
— Beleza.
— Vem Lee, vem, aqui garoto! – chamei, já caminhando com ele pro barracão pra dar banho nele.
Vi os outros indo em direção da cabana, e eu fui me ocupar de dar o banho no Lee, peguei a coleira dele e o prendi, em seguida peguei o balde, enchi com água, molhei o Lee, depois fui passando o sabonete nele, esfregando bem, deixando agir, voltei a ligar a água enxagüei o Lee, desliguei e peguei o xampu, passei no Lee, deixei ele todo ensaboado, o enxagüei em seguida, peguei a toalha e fui secando ele:
— Pronto garoto! Agora sim, tá cheirosinho hein. Vem, vou te dar comida.
Peguei o saco de ração que compramos e fui até o pote de comidas do Lee, despejei um pouco e depois coloquei água limpa pra ele, organizei as coisas que usei para dar banho nele, e estava caminhando de volta para a cabana, quando tive a sensação de estar sendo observado, me virei e fiquei procurando mais não achei ninguém:
— Quem está ai? – perguntei – Olha só galera, não tem graça não, se algum de vocês tá ai escondido, aparece logo!
Fiquei caminhando um pouco e procurando, mais não achei ninguém, nisso apareceu o Luque:
— E ai, vai demorar muito? Tá quase tudo pronto lá em casa.
— Então era você Luque?
— Eu o que Rocky, tá louco?
— Desculpa, é que eu tive a sensação de estar sendo observado, por alguém naquela direção ali. – apontei pra umas arvores que iam seguindo pro portão de entrada.
— Não to vendo ninguém cara, e olha não tem nenhum dos nossos amigos por ai, estão todos lá na cabana, seu avô também, e a Cindy, e ele pediu pra eu vir aqui ver se você já tinha acabado.
— Ahãm, acabei sim, bom, acho que foi só impressão, vamos lá vai.
Voltamos então para a cabana, e realmente a janta já estava quase pronta:
— Hei Rocky, e o Lee, tudo bem? – perguntou Cindy ao me ver.
— Uhum, tá sim.
— Será que eu poderia ir lá vê-lo?
— Ah sim, claro.
— Mais nós já vamos jantar Rocky. – comentou meu avô.
— Tudo bem vô, deixa ir, só o tempo de eu tomar um banho, ai jantamos, tudo bem?
— Tá certo, vai lá Cindy. – falou meu avô.
— Ãhm, Tum Tum, vai junto vai. – pedi.
— Ué, não precisa não, eu sei o caminho, e não vou estragar nada, eu prometo. – falou Cindy.
— Ah, não é isso não Cindy, imagina, só pra te acompanhar mesmo. – respondi.
— Tudo bem, eu vou. – falou Tum Tum. – Nisso Colt se aproximou de mim e perguntou:
— Rocky, tá tudo bem?
— Acho que sim, ou não, tive uma sensação estranha. Depois falamos mais disso, eu vou tomar banho tá?
— Beleza.
Fui então tomar meu banho, me troquei, e quando fui chegando na sala vi que já tinham arrumado a mesa para comermos, Tum Tum e Cindy já haviam voltado, estavam todos sentados, me esperando, me sentei, e começamos a jantar, fomos nos servindo, comendo e conversando, por algum momento esqueci da sensação de que estava sendo observado enquanto dava banho no Lee.
Quando terminamos de jantar, nos levantamos, e meus irmão e eu mais o Luque, fomos recolhendo as coisas da mesa, enquanto as meninas mais nosso avô sentaram-se na sala, com a lareira acesa, e estavam escutando as histórias de meu avô, ele adorava contá-las, de como havia vindo para o Brasil, fugido da guerra, de como conheceu a nossa avó, das batalhas que ele teve de enfrentar durante a vida, notei como as meninas escutavam bem atentas, nós três, já havíamos ouvido incontáveis vezes aquelas histórias de meu avô.
Quando terminamos de lavar a louça, secar e guardar, nosso avô pediu:
— Meninos, vocês acompanhem a Cindy agora até a cidade a deixem em casa tá?
— Claro vô deixa com a gente. – respondeu Colt.
— Então, vamos Cindy? – chamei.
— Vamos sim, olha muito obrigado senhor Shintaro, pela hospitalidade, pelo jantar, pelas histórias, Mioh, Emily, adorei conhecer vocês, espero que a gente se fale mais vezes, Luque, boa noite.
Todos se despediram de Cindy, e então nós três mais ela, fomos caminhando até o ponto de ônibus para levá-la de volta cidade, logo ele veio e nós fizemos sinal para ele parar, entramos, pagamos e passamos a roleta e nos sentamos:
— Vocês estão cuidando muito bem do Lee, ele está extremamente saudável viu?- comentou Cindy.
— Ah, muito obrigado, mais o crédito mesmo tem de ser dado ao nosso avô. – falou Tum Tum.
— É, a gente só vem aqui de vez em quando, durante a semana, e a maior parte do tempo são só os dois ali. – comentou Colt.
— Entendi, então igual de os parabéns pra ele. – falou Cindy.
— Pode deixar, nós daremos, vamos? É nossa parada. – falei, já dando sinal pro ônibus parar.
— Vamos sim.
O ônibus parou e nós descemos, começamos a caminhar pelas ruas da cidade, elas estavam já bem desertas, cidade do interior, é bem calma, as lojas já estavam fechadas, mal haviam carros pela rua, fomos chegando na casa da tia de Cindy:
— Obrigada por tudo meninos, mesmo, adorei a comida, ver o Lee, obrigada por me trazerem também.
— Imagina, não foi nada. – falou Colt, nisso abriu-se a janela da casa:
— Cindy, é você? – era a tia dela, Drª Úrsula.
— Sim tia, os netos do senhor Shintaro me acompanharam.
— Ah sim, boa noite meninos, obrigada viu?
— Imagina doutora, tenham as duas boa noite. – falei.
— Obrigada, e cuidado ao voltarem! – disse Úrsula.
— Pode deixar, tchau Cindy, já vamos indo. – falou Colt.
Esperamos que ela entrasse em casa, e voltamos a caminhar em direção da parada, então Colt voltou a tocar no assunto:
— Então Rocky, me explica melhor a sensação que você teve.
— Então, eu tava lá, terminando de dar banho no Lee, saindo do barracão, quando parecia que eu tava sendo observado por alguém, chamei e ninguém respondeu.
— E você acha que poderia ser coisa do Lúcifer? – questionou Tum Tum.
— Eu acho que sim.
— Bom, mais pode também ter sido só uma impressão cara, você precisa relaxar um pouco. – falou Colt.
— É,talvez você tenha razão. Respondi.
A verdade é que em partes o Colt tinha razão, desde que assumi a responsabilidade de ser o líder dos Power Rangers, tive poucos momentos verdadeiros de tranqüilidade, minha cabeça não para de ficar pensando nos possíveis planos de Lúcifer, em ataques, em como podemos derrotá-lo.
— Abadom! Tudo pronto então, os ataques estão preparados, precisam ser precisos, mútuos, para não termos nenhuma surpresa.
— Sim senhor, será amanhã, o Viajante já está na época correta, e o monstro Cobra também, ele esteve observando à cabana, está tudo correndo como o planejado!
— Muito bem Abadom, já consigo sentir o cheirinho da vitória, nossa glória será eterna!
— Sim meu senhor, o senhor finalmente irá dominar a Terra e esses seres inferiores que são os seres humanos!
— EXATAMENTE! E AQUELES QUE SE VOLTAREM CONTRA MIM, PAGARÃO CARO POR ISSO!
Voltamos para a cabana, chegando lá nosso avô já havia ido dormir, e nós fomos fazer o mesmo, afinal no outro dia de manhã íamos treinar duro.
Logo cedo, nosso avô acordou, preparou o café pra nós e foi nos acordar:
— VAMOS MENINOS E MENINAS, VAMOS QUE TEMOS UM LONGO DIA PELA FRENTE!
Fomos levantando, nos espreguiçando, sentamos a mesa para tomar café, logo depois recolhemos as coisas, lavamos, e fomos nos ajeitar para começar o treino, nosso avô já nos esperava do lado de fora da cabana para a corrida matinal, e depois seguir com o treino.
Estávamos lá, num clima ótimo, em meio à natureza, fazendo o treinamento, tava tudo maravilhoso:
— ABADOM, É AGORA, ORDENE OS ATAQUES IMEDIATAMENTE!
— Sim, mestre Lúcifer, agora!!! Viajante, Cobra, ataquem! Patrulheiros agora!
— Com licença, por um acaso é aqui que mora o senhor Shintaro!? HAHAHAHAHA.
— Mas... Quem é você!? – perguntei ao me virar e ver o monstro de Lúcifer.
— É aqui ou não, hoje o papo não é com vocês, seus pivetes. – respondeu o Cobra.
— O que você quer comigo ser das trevas!? – perguntou nosso avô, tomando a frente da situação.
— Lúcifer manda lembranças para o senhor... HAHAHAHA, PATRULHEIROS ATACAR!!!
— Lúcifer, o que será que ele quer com o vovô, Rocky? – perguntou Colt.
— Não sei cara, e não da tempo de descobrir agora, vem, vamos, precisamos nos livrar deles logo, mais galera, sem morfar! – ordenei.
— CERTO!
A luta começou ferozmente, entramos em combate contra os Patrulheiros e o monstro Cobra, eles estavam bem resistentes, parecia que estavam mais determinados do que o normal, em meio à luta nos olhávamos e não entendíamos o que estava acontecendo:
— Rocky, saia daqui e leve seus irmãos e seus amigos com você! – ordenou meu avô.
— Não, vovô, não podemos deixar o senhor sozinho! – retruquei.
— É uma ordem Rocky, faça o que eu to mandando.
— Não, não vou deixar o senhor sozinho, é perigoso demais.
— Eu sei dos riscos, mais não quero que vocês os corra.
— Não adianta falar vô, essa é uma ordem que eu vou desobedecer!
E continuamos a luta, o que não sabíamos é que enquanto a nossa luta ocorria, anos atrás, o monstro Viajante, estava armando uma emboscada para a equipe de rangers que havia prendido o Lúcifer na jaula do poder.
Tal como Lúcifer havia planejado o ataque foi um sucesso, ele queria desmembrar a equipe, e a primeira etapa era atacar o líder da equipe, o ranger vermelho.
Estávamos lutando quando de repente escutei meu avô berrando de dor e caindo no chão:
—VOVÔ! NÃO! – gritei ao vê-lo cair, golpeado pelo Cobra.
— HAHAHAHA, nosso trabalho aqui já está feito, assim como o do Viajante também, agora é só deixar as coisas seguirem o curso da vitória do senhor Lúcifer! ADEUS RANGERS!
E assim Cobra e os Patrulheiros sumiram no ar, corremos desesperados:
— Vovô, meu Deus, vô, acorda, por favor! – ia gritando desesperado, quando me aproximei do nosso avô e o segurei. – Colt, liga logo pra ambulância, Tum Tum, liga pra mãe rápido, Mioh, Emily, Luque, me ajudem aqui, precisamos levar ele pra dentro da cabana, deitá-lo num lugar confortável, mais com cuidado, por favor!
Conseguimos levar nosso avô pra dentro da cabana, ajeitamos ele no sofá, e estávamos aguardando a ambulância que o Colt havia solicitado, nosso avô estava desacordado, mais respirando, aparentemente não haviam ferimentos em seu corpo.:
— Que demora dessa ambulância, Tum Tum ,conseguiu falar com a mãe? – perguntei.
— Sim, ela disse que ela e o papai já estão a caminho.
— Tá bom obrigado, Colt, olha lá, corre, abre o portão, a ambulância!
— Certo!
Colt correu até o portão e o abriu para que ambulância entrasse, os paramédicos então entraram e foram avaliando a situação do nosso avô e perguntando:
— Alguém pode nos dizer o que houve com ele? – perguntou um dos médicos.
— Então... É... – ia dizendo Mioh.
— Seguinte, estávamos aqui treinando, quando apareceu um monstro de Lúcifer junto dos tais Patrulheiros de Lava, sem sabermos o porquê, e queriam o nosso avô, houve uma luta e achamos que ele foi ferido, mais não há ferimentos visíveis nele. – respondi.
— Vamos levá-lo imediatamente ao hospital, quem irá nos acompanhar?
— E vou! – respondi.
— Vocês fiquem aqui, e levem a mamãe e o papai quando eles chegarem tá!? – falei com o Colt.
— Certo. – ele me respondeu.
— Tum Tum, não esqueça de fechar à cabana quando forem pro hospital.
— Pode deixar Rocky.
Entrei então na ambulância junto com os médicos, meu avô estava anestesiado, já com aparelhos ligados a ele, continuava desacordado.
Quando chegamos ao hospital, levaram o nosso avô pra dentro das dependências para que fossem feitos exames nele, fiquei na recepção preenchendo a papelada da internação do meu avô e logo meus irmãos e amigos chegaram junto dos meus pais:
— Rocky, Rocky meu filho, onde está o seu avô?
— Calma mãe, ele tá lá pra dentro, estão fazendo exames nele.
— Mais como ele está, meu Deus, meu pai!
— Calma Jéssica, vai ficar tudo bem. – falou meu pai.
— Não posso ficar calma Sam, ninguém me da uma resposta sobre o estado do meu pai!
— Eu sei, eu sei, mais precisamos esperar.
Nisso vinha um médico falar com a gente:
— Parentes do senhor Shintaro.
— Aqui doutor, nós! – falou minha mãe.
— Então, o estado de saúde de seu pai é realmente grave, não vou mentir, aparentemente ele está com uma hemorragia interna muito grave, estamos fazendo de tudo para controlar e achar o devido foco dela, mais está difícil, e não podemos fazer procedimentos bruscos pra não afetar mais ainda a saúde do seu pai. Por hora ele está sedado na UTI, está em observação.
— Obrigado pelas informações doutor. – agradeceu meu pai.
Estávamos desesperados, meu avô corria risco de vida, eu me sentia extremamente culpado, nosso avô estava naquele estado porque nós éramos os Power Rangers, e pior, não pudermos morfar pra salvar a vida dele:
— Rocky, cê tá bem?- perguntou Colt.
— Como é que eu vou tá bem cara? Olha como tá o vovô, e a culpa é minha, eu não pude salvar ele, não tive como usar meu poder, tudo pra não estragar a porcaria da identidade, mais por conta disso, olha ai, nosso avô, correndo risco de vida, sabe-se lá Deus se ele vai sair dessa, cara se alguma coisa pior ocorrer com ele, eu nunca vou me perdoar!
— CALA A BOCA ROCKY, DEIXA DE FALAR MERDA TÁ LEGAL!? VOCÊ NÃO É A EQUIPE, NÓS SOMOS UMA EQUIPE, E SE VOCÊ TEM CULPA NISSO, ENTÃO NÓS CINCO TAMBÉM TEMOS, NÃO SE ESQUEÇA, SOMOS RANGERS TAMBÉM, ENTÃO SOMOS TÃO CULPADOS PELO ESTADO DO VOVÔ QUANTO VOCÊ ENTENDEU? – falou Colt.
— Isso ai Rocky, o Colt tem razão, a culpa não é só tua não. – falou Tum Tum.
— Nós somos uma equipe Rocky, quando vencemos, vencemos todos juntos. – disse Emily.
— Pois é, e quando perdemos, igual perdemos todos juntos. – emendou Mioh.
— Cara, teu avô é um homem muito forte, ele vai sobreviver, você vai ver. – me consolou Luque.
— Parentes do senhor Shintaro? – chamou a enfermeira, nos juntamos então aos nossos pais.
— Sim, somos nós! – respondeu minha mãe.
— Ele acordou da sedação, foi transferido para a unidade semi-intensiva, pediu para falar com os netos.
— Mais eu quero ver meu pai! – gritou desesperada minha mãe.
— Senhora, ele pediu apenas que os três netos entrassem. – respondeu a enfermeira.
— Tudo bem mãe, a gente vai e depois tu vai, tá bom? – falei, tentando acalmar minha mãe.
— Tá, vão logo.
— Colt, Tum Tum, vamos lá.
Fomos levado até o quarto que nosso avô estava, entramos em silêncio e lá estava ele, ainda deitado, meio grogue por conta dos remédios, dos sedativos:
— Meninos, aproximem-se.
- Oi vô, como é que você tá!? – perguntou Tum Tum ao se aproximar da cama.
— Eu vou ficar bem, eu prometo, mais eu preciso que façam... Ahhhhhhhhhh como dói.
— Vô, calma, não faz força, por favor, você tem que descansar! – comentou Colt.
Nosso avô respirava com extrema dificuldade, mal conseguia falar, cheguei perto da cama e ele disse:
— Rocky, pegue o meu relógio ali.
— Certo. – peguei seu relógio – Mas o que o senhor quer com ele?
Nisso meu avô foi ficando novamente desacordado:
— Vovô, responda, o que tem o relógio do senhor, vovô! – gritava desesperado.
— Zor....don... Rocky... Zordon... – foram suas últimas palavras antes de voltar a ficar desacordado.
Fiquei segurando aquele relógio nas mãos, tentando entender as ultimas palavras ditas:
— Rocky, você escutou também, o vovô falou do Zordon? – me questionou Colt.
— Foi o que eu entendi também, mais por quê? – falou Tum Tum.
— Não sei, mais seja lá o que for, ele terá alguma resposta, vamos, precisamos ir ao Centro de Comando!
— CERTO!
Saímos do quarto e voltamos à sala de espera, nossa mãe veio correndo em nossa direção querer saber o que nosso avô havia dito:
— Ãhm, nada demais mãe, na verdade, ele só estava mais preocupado mesmo com o Lee, pediu para que ficássemos na cabana cuidando dele, enquanto ele se recupera. – respondi.
— Hum, sei. Só isso? – questionou nossa mãe.
— Uhum, só isso mãe. – afirmou Colt.
— Falando nisso, precisamos ir lá, ver como estão às coisas, fechar tudo direitinho tá? Saímos tão desesperados que nem tomamos esses cuidados. – comentou Tum Tum.
— Você e papai ficarão aqui? – perguntei, desejando que a resposta fosse sim.
— Sim, não vou arredar o pé daqui enquanto o seu avô não melhorar! – falou minha mãe.
— Tudo bem então, a gente vai lá, ajeita as coisas e logo volta tá? Quer alguma coisa? – perguntei.
— Não meu filho, muito obrigada. Só se cuidem, promete? Cuida dos teus irmãos, proteja eles, cuida dos teus amigos. – me implorou minha mãe.
— Pode deixar mãe, eu prometo! – respondi. – Vem galera, precisamos ir! – chamei meus amigos.
Saímos do hospital bem apressados, e procuramos rapidamente um local em que pudéssemos nos tele-transportar para o Centro de Comando, conseguimos achar uma rua deserta e de lá nos tele-transportamos para o Centro de Comando:
— Zordon, ZORDON! – chamei desesperado ao chegarmos.
— Sim, Rocky.
— Pode nos dizer o que está havendo?
— Desculpe mais não sei do que você está falando, os sensores do Centro não detectaram nada.
— Então pode me dizer por que Lúcifer foi atrás do meu avô e agora ele está em um hospital, lutando pela vida!? – questionei.
— Ai, ai, ai, ai, ai, essa não!
— Essa não o que Alpha, não enrola fala duma vez! – pedi.
— ROCKY, SE ACALMA, ASSIM VOCÊ NÃO VAI CONSEGUIR RESOLVER NADA. – gritou Colt comigo. – Zordon, é o seguinte, porque o Lúcifer foi atrás do nosso avô, e mais porque ele nos entregou esse relógio dele, e nos disse o seu nome, afinal de contas, o que você sabe a respeito do nosso avô que nós não sabemos!? – questionou Colt.
— Ai, ai, ai, ai, ai, é o relógio do primeiro ranger! – comentou Alpha.
- O QUE, RELÓGIO DO PRIMEIRO RANGER!? – todos nós falamos ao mesmo tempo.
— Agora tudo faz sentido. – disse Zordon.
— Pois eu ainda não vi sentido algum nisso, pode me explicar Zordon. – pedi.
— Sim, acalma-se ranger vermelho, o avô de vocês realmente corre um grave perigo, e não só ele, mais todos vocês, a humanidade.
— Como assim Zordon, pode ser mais específico por favor. – pediu Mioh.
— Eu já entendi o plano de Lúcifer, ele deve ter feito algum monstro voltar no tempo, e atacar a primeira equipe de Power Rangers que existiu, a que o prendeu na Jaula do Poder.
— Tá, e o que isso tudo tem a ver com o meu avô Zordon? – perguntei.
— O seu avô, Rocky, ele foi o primeiro ranger vermelho, ele era o líder da equipe que conseguiu prender Lúcifer, graças a ele e a seus companheiros na época, Lúcifer ficou detido por todo esse tempo, mais eu entendi, Lúcifer deve ter mandando um monstro voltar no tempo e fazer um ataque surpresa, ele deve ter conseguido acertar o avô de vocês, isso deixou a equipe sem um líder e assim ficará mais fácil para Lúcifer derrotá-los, e assim conseguir conquistar a Terra, e o efeitos do ataque no passado, estão surtindo efeito em seu avô agora, no presente, e se ele morrer, todos nós iremos.
— Ai, ai, ai, ai, ai, Zordon, e agora, o que iremos fazer!?
— Eu não acredito, todo esse tempo então, você sabia quem era o nosso avô! – questionei.
— Não só sabia, como ele sabe quem são vocês.
— Mas como pode uma coisa dessas? – perguntou Mioh.
— Ele sabia que poderia chegar um momento em que os descendentes da primeira equipe poderiam ser convocados para assumir seus postos, ele sempre treinou vocês para isso meninos, não à toa hoje vocês são os Power Rangers.
— Por isso tanto treinamento puxado. – comentou Tum Tum.
— Sim ranger azul, ele se deu a missão de deixar vocês três prontos para o chamado.
— Tá, tá, mais agora Zordon, como vamos salvar meu avô? – perguntei.
— Vocês precisarão viajar no tempo, voltar à época em que o avô de vocês era um ranger e ajudar ele e sua equipe a destruir o monstro intruso do tempo, para que a história siga novamente o seu fluxo normal.
— Mas, e se não conseguirmos? – perguntou Emily.
— Então ranger rosa, o mundo que conhecemos, deixará de existir, tudo será alterado a favor de Lúcifer, e ele finalmente ganhará a guerra.
— Quanto tempo nós temos para isso? – perguntei.
— Pouco tempo ranger vermelho, vocês terão de ser o mais rápido que puderem, e lá não terão o auxílio de toda a tecnologia que dispõem aqui, nada de Power Ciclos, as Transadagas, vocês poderão contar apenas com a morfagem e suas armas, e mais não poderão nunca revelar aos rangers do passado, a situação real, do contrário também irão interferir no fluxo do mundo.
— Certo, estamos prontos para partir! – comentou Luque.
— Você não irá nessa jornada ranger branco!
— Mas, porque não Zordon?
— Você precisa ficar aqui e tomar conta do presente, não podemos deixar o presente totalmente desprotegido.
— Tudo bem Luque, nós vamos conseguir. – comentei.
— Eu sei que vão cara.
— Rangers não percam tempo, vocês precisam voltar imediatamente ao passado e ajudar a primeira equipe ranger a prender Lúcifer na Jaula, mas lembrem-se vocês terão de ajudar sem exatamente ajudar.
— Como assim Zordon, isso ficou muito confuso. – comentou Colt.
— Eu entendi cara, na verdade, nós temos é que impedir o monstro do Lúcifer de destruir a equipe do vovô, mais sem ajudá-los a derrotar o Lúcifer, isso eles fizeram, e terão de fazer novamente, sozinhos, do contrário, estaríamos interferindo na história do universo e alterando-a para sempre. – comentei.
— Exatamente ranger vermelho, vocês precisam ir, ajudar, mais sem revelar o porquê, nem suas identidades.
— Está bem Zordon, estamos indo então. – respondi.
— Alpha, a máquina do tempo está pronta? – perguntou Zordon.
— Ai, ai, ai, ai, ai, sim Zordon, está pronta para voltar no tempo, nos anos 50.
— Então vão rangers e que o poder os proteja.
— Tchau galera, boa sorte! – despediu-se Luque.
— Você também cara, cuidado beleza? – pedi.
— Deixa comigo.
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