Power rangers força suprema escrita por Rocky Marsiglia


Capítulo 14
Terror no Parque




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Finalmente chegou a sexta, dia da nossa ida ao parque Hopi Hari, e melhor ainda, ia ser uma Noite do Horror! Com várias atrações temáticas de Halloween, estávamos tão ansiosos que levantamos antes do despertador tocar e decidimos pregar uma peça em nossa mãe:

— Meninos, vamos, levantem, hoje é o dia hein!

Foi ai que surgimos vindos da cozinha:

— BOM DIA MÃE! – falamos os três.

— Mais isso é jeito de se chegar seus pestes!? Quase me matam do coração!

— Hahaha, desculpa mãe, só queríamos fazer uma surpresa. – disse ao me aproximar e dar um beijo no rosto dela – Bom dia.

— É mãe, não fica brava não. – falou Colt ao se aproximar e também dar um beijo.

— Foi só uma piadinha vai, aqui ó, pra você! – disse Tum Tum, mostrando pra nossa mãe uma cesta de café da manhã que preparamos pra ela.

— Muito bonito né? Quando é pra acordar pra ir pra aula mesmo, adquirir conhecimento o trio ai se faz até não poder mais né, chegam a inventar dores de barriga e cabeça não é senhor Michael, senhor Jefrey, ou então nem acordam né, senhor Samuel? – falava nossa mãe enquanto pegava a bandeja da mão de Tum Tum e sentava-se a mesa para comer.

— É... Então... É que a gente tava, tá ansioso sabe mãe. – falou meio sem jeito Colt.

— Tá certo... RUM, muito bem, vejo que já estão prontos né, pegaram documentos, as autorizações, dinheiro pra comer, estão com os celulares de vocês, colocaram crédito, estão com bateria cheia?

— Sim, sim, sim, sim, sim e ufa, sim mãe, tudo isso tá certo, feito. – respondi.

— Vocês já estão saindo ou querem carona? – perguntou nossa mãe.

— Já estamos indo, mãe, não se preocupa, vamos a pé com as meninas. – respondeu Colt.

— Tá certo, bom então venham cá, dar um beijo, tchau Tum Tum, se cuida, aproveita, olho aberto hein, nada de se empanturrar de besteiras.

— Tá bom, tchau mãe, bom trabalho.

— Tchau Colt, se cuida também, aproveita, curte bastante, mais juízo hein?

— Mais como assim, eu sou ajuizado, mãe!

— Quem não te conhece, que te compre né senhor Colt? Rocky, cuida dos dois hein?

— HEI, NÃO SOU MAIS BEBÊ PRA TER BABA VIU? – protestou Tum Tum.

— Isso ai, eu sei me cuidar muito bem, mãe! – rebateu Colt.

— Pode deixar mãe, vou ficar de olho neles... Hahahaha, e tu se cuida também e bom trabalho viu?

— E quando voltarem, vão ter carona ou querem que eu vá buscar vocês?

— Não se preocupa com isso também, o pai da Emily vai nos pegar hoje. – respondi.

— Tá bom então, aproveitem! Se cuidem! Eu amo vocês!

— TAMBÉM TE AMAMOS MÃE! – Falamos os três enquanto saiamos de casa.

— Hei Colt, vai lá chamar as meninas, enquanto Tum Tum e eu já vamos esperar lá embaixo beleza?

— Deixa comigo! – falou Colt enquanto já foi caminhando pra escadaria, ir até a casa das meninas chamá-las.

Tum Tum e eu fomos descendo de elevador e conversando sobre as atrações do parque, onde queríamos ir, quando toca meu telefone:

— Alô?

— Rocky, bom dia, é o Luque, tudo bem?

— Tudo, e tu? O que manda?

— Vocês já estão indo pra escola?

— Ahãm, e você?

— Sim, to levando música pra gente ouvir.

— Boa idéia cara, a gente se fala no colégio beleza?

— Falou então, até já.

— Tchau Luque.

Chegamos ao térreo e ficamos á, Tum Tum e eu esperando o Colt e as meninas, deu um tempo e eles apareceram:

— Oi Rocky, oi Tum Tum, bom dia. – cumprimentou Emily.

— Oi Emily, oi Mioh, dormiu bem? – perguntou Tum Tum.

— Dormi sim, mais custei, to muito ansiosa com esse passeio.

— HAHAHA, bem vinda ao clube então. – falei – Também custamos muito a dormir.

Saímos então do prédio e começamos a caminhar em direção da escola, o dia estava lindo, o céu azul, limpo, sem nenhuma previsão de chuva, o sol brilhando mais sem estar forte, clima muito agradável, estávamos caminhando bem distraídos, conversando, quando de repente Patrulheiros de Lava apareceram:

— Eita, que hoje o dia começou cedo hein! – falou Colt já tomando posição de combate.

— Nem hoje vamos ter uma trégua? – questionou Tum Tum.

— Desde quando o Lúcifer dá trégua pra nós hein? – rebateu Mioh.

— Isso nunca é bom sinal. – comentou Emily.

— Tá galera, vamos logo resolver isso senão a gente chega tarde no colégio e perde o ônibus! – alertei.

Partimos pra cima dos Patrulheiros de Lava, eram muitos, estavam dando uma canseira brava na gente viu, mais ainda bem que conseguimos nos livrar de todos, tínhamos que ir logo, os ônibus partiriam as 08h30min, e já eram 08h00min:

— ABADOM, SEU INUTÍL, O PLANO DE ATRASAR OS RANGERS DEU ERRADO!

—Quer que eu mande mais Patrulheiros senhor?

— Não! Vai gastar todo meu exercito de Patrulheiros.

— Faremos o que então senhor?

— Hummm, até onde eu sei, eles estão indo pra um tal parque certo, comemorar o dia das bruxas não é mesmo?

— Exato mestre Lúcifer.

— Vamos deixar eles irem então, acabo de ter uma idéia maravilhosa, vamos dar aos rangers um dia das bruxas inesquecível! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA.

— O...o que o senhor tem em mente mestre Lúcifer?

— Eu vou apenas dar a minha contribuição para que os rangers divirtam-se a valer, Abadom, prepare o Gorila Louco, e alguns Patrulheiros, vamos dar a eles um poder a mais e transformá-los nos monstros mais clássicos do terror, é hora de Frankstein, Drácula, Freddy Krueger, Michael Myers, Jason e Predador! Vamos infiltrar essa galerinha toda no parque, e quando chegar o momento propício, a nossa diversão irá começar! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!

— Excelente idéia senhor! Vou preparar tudo imediatamente! Os rangers não terão a menor chance contra tudo isso! HAHAHAHAHAH.

— Chega de conversa, Abadom, ande logo não temos tempo a perder!

— Si...Sim, sim senhor!!!

— Ainda bem que conseguimos colocar esses patrulheiros pra correr rápido, olha a hora. – comentou Mioh.

— Pois é, são 08h10min, ainda bem que já estamos chegando. – falei, enquanto dobrávamos a esquina do colégio, e mal fizemos isso, veio Luque em nossa direção, com um aspecto sério no olhar.

— E ai gente, bom dia,vocês estão bem? – ele perguntou.

— Cara, pelo teu ar, só posso imaginar que... - eu ia falando.

— Sim, fui atacado por Patrulheiros, enquanto vinha pro colégio. – ele respondeu.

— É, isso só pode significar que o Lúcifer tá a fim de atrapalhar nosso passeio. – falou Emily.

— Ah, vamos tentar esquecer isso galera, vai ver ele só queria fazer a gente perder o ônibus mesmo, mais não deu certo. – comentou Tum Tum.

— É, isso ai, o pivete tem razão galera, vamos lá antes que a gente perca o horário bem aqui na frente do colégio né... Hahahahaha. – falou Colt.

Todos nós concordamos com isso e fomos nos encaminhando para a frente do colégio, tinham uns seis ônibus parados na frente dele, afinal o passeio era pra toda a escola, e muitos alunos iriam, tinham turmas do período da manhã e da tarde, fomos cumprimentando os nossos colegas, e o pessoal que conhecíamos do período da tarde, até que o diretor Paulo, utilizando o sistema de som do colégio começou a falar:

— Atenção todos os alunos, por favor silêncio para escutarem o que eu preciso dizer:

— Primeiro, todos os alunos fazendo fila indiana para irmos preenchendo os ônibus, todos por gentileza com identidade e a autorização assinada por um responsável em mãos, entreguem ao monitor de cada veículo que eles anotarão seus nomes para que a chamada seja feita na ida e na volta, e atenção também ao numero do ônibus de vocês, pois o ônibus em que estão indo é o mesmo em que deverão voltar, certo? Para que facilite fazermos a chamada dos alunos.

A fila foi formada e a porta do ônibus um abriu, os alunos começaram a subir nele, e entregar suas identidades e autorizações, combinamos nós seis, mais a Carol, amiga do Tum Tum, Mila e Tatiana, de ficarmos juntos no mesmo ônibus, por isso ficamos juntos na fila, e ficávamos cuidando se daria para irmos todos no mesmo, caso não desse deixaríamos alguém passar a nossa frente.

Conseguimos entrar todos no ônibus numero quatro, e vimos que mais uma galera que a gente conhecia entrou também, entregamos nossas identidades para o monitor, bem como a autorização, fomos procurando os bancos do fundão pra sentar.

 Quando os ônibus atingiam a lotação máxima, os monitores pegavam uma prancheta, ia anotando os nomes dos alunos, e quando terminavam, começavam a fazer a chamada um por um para marcar a presença, e também devolver as nossas identidades.

Todos eles tinham walkie-talkies para fazerem a comunicação entre ônibus, e quando todos eles deram o ok, de que tudo estava certo para o passeio começar, os motoristas ligaram os motores e os ônibus começaram a se movimentar, nesse momento todos os alunos, inclusive nós, óbvio, comemoramos, gritando e assobiando.

Passado um tempo de agitação, as coisas foram se acalmando e todos ficando sentados conversando num tom mais baixo, sorrindo.

Luque e eu estávamos em um banco, quando ele pegou seu MP3, e começamos a ouvir umas músicas, Tum Tum estava sentado junto com a Carol, Colt estava com seu colega Dinho, próximo a eles pude notar que estava Wendy e sua amiga Sabrina, nos bancos ao lado do nosso estavam Tatiana e Mila:

— Hei, Rocky, Luque, quando chegarmos lá, vamos andar nós num grupo? – perguntou Tati.

— Ué, claro, sem problemas. – respondeu Luque.

— E teus irmãos Rocky? – questionou Mila.

— Acho que vão ficar com a gente, o Tum Tum, a Carol, Colt, Dinho, não sei da Wendy e Sabrina, mais talvez também.

— Beleza, vai ser muito da hora, mais, eu tenho um certo medo. – comentou Tati.

— HAHAHA, para né, poxa, são só atores fantasiados, não precisa se preocupar não. – comentou Luque. – Além do mais, qualquer coisa, eu protejo você. – finalizou o conquistador.

— HAHAHAHA, tu num vale nada mesmo Luque. – respondeu Tati.

Os ônibus foram pegando a estrada e aumentando a velocidade, me recostei melhor na poltrona do ônibus e fiquei observando a paisagem da estrada, íamos passando por várias folhagens, alguns pequenos precipícios, ao fundo em alguns momentos conseguia ver umas quedas de água, muito bonitas.

Estava eu perdido em meus pensamentos que nem notei a agitação no ônibus, até que o Luque me cutucou:

— Rocky, Terra chamando Rocky! Chegamos cara!

— Que, o que? Nossa, já!? Que beleza! – olhei pela janela e vi a entrada do parque, os ônibus estavam estacionando e parando, quando o monitor do ônibus em que estávamos começou a falar:

— ATENÇÃO, GENTE, POR FAVOR, MANTENHAM-SE SENTADOS, EU VOU LÁ FORA, PEGAR AS PULSEIRAS DE ENTRADA E ENTREGAR A CADA UM, CALMAMENTE, POR FAVOR, QUANTO MAIS RÁPIDO FOR, MAIS RÁPIDO A GENTE ENTRA PRA VOCÊS APROVEITAREM O DIA, ENTÃO FIQUEM AQUI QUIETOS, EU JÁ VOLTO!

O monitor saiu do ônibus, e vi que os outros dos outros ônibus fizeram o mesmo, e estavam indo em direção da entrada, lá foram aos guichês, pegaram as tais pulseiras e voltaram para os ônibus:

— Pronto, agora, com calma, um a um venha vindo, e eu vou colocando a pulseira, importante! Não a percam, não tentem sair do parque, e aqueles alunos que precisarem de algum tipo de ajuda, caso se perca ou cuidados médicos, dirijam-se a administração do parque, que é bem ali, a direita da entrada, lá eles poderão entrar em contato conosco tá? Esperem todos ao lado do ônibus os que já estiverem com a pulseira.

E assim foi feito, um a um ia saindo do ônibus com a tal pulseira presa, nela estava um tipo de identificação do nosso colégio, assim caso precisassem entrar em contato, saberiam que estávamos em excursão com o colégio e com quem deveriam entrar em contato.

Quando todos os alunos estavam com suas pulseiras postas, os monitores foram nos levando para dentro do parque, e lá dentro, estaríamos liberados a andar sozinhos, e deveríamos nos encontrar novamente ali na entrada a partir das 22h00min para a volta pro colégio:

— Muito bem galera vamos pra onde primeiro? – Perguntou o Colt.

— Que tal a gente ir pra montanha russa? – sugeriu Tum Tum.

— Ah, vamos primeiro ao barco viking. – falou Emily.

— Não, vamos pra torre Eiffel! – disse Luque.

— Prefiro ir naquele lá que molha, o tal Spleshi. – comentou Mioh.

— E que tal o Katakumb, a casa do terror daqui? Já que é Halloween mesmo. – falou Dinho.

— Galera, vamos em todos, só precisamos decidir em qual ir primeiro. – disse Tati.

— Tá, vamos aproveitar então que o dia ainda tá no começo e tá calor, bora pro Spleshi, todo mundo de acordo? – Perguntei.

— SIM! – todo mundo respondeu.

Começamos então a caminhar em direção do brinquedo e conversando, estávamos numa turma grande, éramos nós seis, mais a Mila, a Tati, a Carol, Wendy, Sabrina e Dinho.

No parque tinha um sistema de som muito potente, com várias caixas de som espalhadas, e durante o dia todo ficava tocando musica e eles iam anunciando as atrações, lembrando que a partir das 18h00min horas começaria a tão esperada noite do horror.

O dia estava seguindo de forma deliciosa, sem problema algum, estávamos nos divertindo à beça, fomos a um monte das atrações, tinha também carrinho de bate-bate, chapéu mexicano, e pra quem não sabe qual é esse, é um que tem umas cadeiras em que sentamos e ele gira numa velocidade considerável, é bem legal.

Próximo do meio dia, Tum Tum comentou:

— Galera, galera, vamos fazer uma pausa, eu to com fome.

— HAHAHAHA, mano, fala pra mim quando é que tu não tá com fome? – comentou Colt.

— Alguém já te falou o quanto tu é chato Colt, pelo amor, larga do meu pé. – retrucou Tum Tum.

— Eu lembro ele disso sempre Tum Tum, mais parece que ele tem amnésia e esquece, então a gente precisa lembrar toda hora né, chorão! – zombou a Wendy.

— Ah, não enche mimizenta.

— Uhhhhhhh, ficou bravinho é? Não fica assim chorão, não chora não, senão vão achar que você morre de medo dos monstros que estão por vir. HAHAHAHAH.

— A é!? Eu tenho medo é, quero ver a hora que os monstros começarem a aparecer mimizenta.

— Hei, hei, vamos parar, vamos, o Tum Tum tá certo, vamos fazer uma pausa, comer alguma coisa. – comentei.

Fizemos isso então, procuramos um dos restaurantes dentro do parque pra comermos, pegamos uma baita fila, e nesse meio tempo já fomos conversando sobre onde iríamos depois de comer, e decidimos ir primeiro a roda gigante do parque, seria bom pra descansarmos também do almoço, curtir mais uma atração, e depois decidimos ir pra parte dos jogos eletrônicos, e finalmente antes de começarmos a curtir a noite do horror, iríamos até as lojas do parque, dar uma olhada nos souvenir.

Já era por volta das 16h00min horas da tarde, quando caminhávamos pelo parque, até que a Mila nos chamou:

— Olha ali galera! Que legal, vai ter referencia aos Power Rangers!

— Oi, como assim Mila? – perguntei.

— Ali ó, Rocky, os funcionários, vestidos de Patrulheiros de Lava!

Olhamos em direção de onde ela apontava e vimos, olhei para os outros cinco rangers, todos eles me olharam de volta, bem sério, e começamos a disfarçar:

— Hum, legal, eles foram bem originais, hein. – falou o Luque.

— Bem reais aquelas fantasias lá, quem fez, tem muito talento. – comentou Mioh.

— Pois é, gostaria de conhecer o artista, dar meus parabéns viu. – disse Emily.

— Não deveríamos ir lá dar uma olhada? – perguntou Tum Tum.

— Hum, é... Ãhm, acho que não, senão vai perder a graça sabe. – comentei, e olhando pro Tum Tum, balancei a cabeça, em sinal de negativo, ele entendeu meu recado, não poderíamos passar o pânico pras pessoas, deveríamos agir da forma mais natural que pudéssemos:

— E então, será que vai ter algum show? – perguntou Wendy.

— Que tipo de show amiga? – perguntou de volta Sabrina.

— Ah sei lá, tipo, uma apresentação com os artistas fantasiados, sei lá. – ela respondeu.

— É, ia ser da hora, imagina se tem também os Power Rangers galera!? Tipo, eles vem enfrentar os Patrulheiros, ia ser da hora. – comentou Dinho.

— Hummmmmmm, galera, vamos ir na Montezum de novo? Vocês poderiam ir indo lá, eu, eu preciso ir no banheiro, depois alcanço vocês. – falei.

— Hum, tudo bem Rocky, vamos lá galera!? – chamou Tati.

— Sim, vamos sim! – todos falaram.

— Hei, eu vou com o Rocky, também to precisando usar o banheiro, encontramos então vocês lá depois. – comentou Colt.

— Ai, tá bom, mais alguém aqui precisa ir no banheiro!? – perguntou Mila.

Antes que os outros rangers falassem qualquer coisa, mandei um sinal com o olhar e a cabeça dizendo que não, que eles fossem com os outros para o caso de alguma coisa acontecer:

— Tudo bem então, encontramos vocês dois lá, mais não demorem, não podemos ficar guardando filas hein!? – falou Carol.

— Tá certo, vai ser rapidinho. – falou Colt.

Quando nossos amigos se afastaram, procuramos um lugar afastado no parque, sem pessoas por perto, corremos até lá:

— Zordon, na escuta? É o Rocky.

— Pode falar Rocky.

— Zordon, os radares captaram alguma coisa de anormal no parque?

— Deixe-me ver, Alpha, alguma resposta?

— Ai, ai, ai, ai, ai, por um acaso sim Zordon, os radares acabaram de alertar para perigo exatamente onde os rangers encontram-se.

— Alpha, não diga que são Patrulheiros, são? – questionou Colt.

— Ai, ai, ai, ai, ai, ranger preto, sim.

— Merda, então o que vimos não eram funcionários do parque, eram sim Patrulheiros.

— Zordon, pelo jeito o Lúcifer vai dar o ar da graça dele hoje aqui no parque.

— É o que parece ranger vermelho, vocês precisam ficar atentos, tenho a impressão de que ele pode infiltrar seus patrulheiros e monstros junto dos artistas do parque.

— Foi o que suspeitamos, acabamos de ver alguns patrulheiros. – falou Colt.

— Vocês devem ficar alertas rangers.

— Pode deixar Zordon, agora precisamos ir, pro pessoal não suspeitar de nada. – falei.

— Certo, tomem cuidado.

— Tava na cara né? – falou o Colt, enquanto íamos voltando em direção da montanha russa.

— O que? – perguntei.

— Que o Lúcifer ia aprontar algo mais além de nos atrapalhar pra virmos. – respondeu Colt.

— Ah é, ele não ia deixar a gente se divertir em paz, olha lá o pessoal, desfaz a cara de preocupação cara! – comentei.

— Ainda bem que vocês chegaram, achamos que tinham se perdido... Hahahaha. – falou Wendy.

— Ah não, é que o banheiro tava cheio. – respondi.

— Vamos lá então nossa vez! – chamou Luque. – Tati, vem comigo?

— Hum, claro!

— Rocky, podemos ir juntos? – perguntou a Mila.

— Sem problemas, vamos lá. – respondi.

— Dinho! Cê vem comigo? – chamou a Sabrina.

Foi ai que a Wendy deu uma cutucada nela e comentou baixo:

— Amiga... Tu não ia comigo?

— Ah para Wendy, vai com o chorão, vão curtir um pouco os dois.

— Você é um saco sabia? Nada a ver isso.

— Ahãm, nada a ver sei, só se vocês dois ainda não enxergam o “nada a ver” hahahaha.

E ai ficaram Colt e Wendy, parados ali, meio tímidos, até que ele disse:

— Então, vamos lá, mimizenta?

— Tá né, vamos.

— Damas primeiro.

— Hummmmmmm um momento de cavalheirismo do chorão! Esse mundo ainda tem salvação.

— BLÉÉÉÉÉ! – fez uma careta mostrando a língua o Colt. – Não abusa da boa vontade não tá?

— Senta ai logo chorão!

Nos sentamos e o passeio começou, os carrinhos iam subindo e subindo, conseguíamos ver o parque todo de lá, a visão era linda, exceto por algo que o Luque viu e me chamou:

— Rocky! Olha ali na sua esquerda! Próximo ao Chapéu Mexicano!

Foi quando eu virei o rosto e pude ver, já era próximo da hora de começar a noite do horror, e vi os monstros saindo de dentro de um tipo de alojamento, talvez fosse o vestiário dos funcionários, onde se fantasiavam e maquiavam os rostos, estaria tudo bem caso não estivesse misturado a eles uns patrulheiros de lava:

— Que maneiro! Olha lá os Patrulheiros! – comentou a Tati.

— É sim, só não consigo ver, tem os Power Rangers!? – perguntou a Mila. Eu tentei disfarçar.

— Hummm não to vendo não, acho que só vão dar ênfase aos monstros mesmo. – mais, mal eles sabiam, os rangers iriam ter que aparecer sim.

— Ahh, poxa que pena.

Quando a montanha terminou a subida íngreme, deu um tempo, coisa de uns 10 segundos e de repente caiu em queda livre, à sensação era muito gostosa, ergui meus braços e todos estavam curtindo a beça, gritando, rindo, pena que a diversão não iria durar muito tempo.

Quando a volta na montanha russa terminou, fomos saindo dos carrinhos e já comentando:

— E então gente, aonde iremos agora? – perguntou Mioh.

— Que tal irmos no castelo do terror!? Uhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh. – sugeriu Dinho.

— Excelente idéia, vamos! – falou Sabrina.

Então todos nós começamos a nos dirigir pra lá:

— Vamos mimizenta? – estendeu o braço para a Wendy, o Colt.

— Hum, vamos então. – e ela enlaçou seu braço no dele.

Estávamos caminhando, e notamos que as musicas nos auto-falantes mudaram pra umas músicas mais sinistras, músicas que davam o clima da noite que estava começando, enquanto caminhávamos vi vindo em nossa direção, um monstro horrível e já tomei a frente de todos junto com Colt e Tum Tum:

— Pessoal fiquem atrás de nós! – falei.

— Calma Rocky, pra que isso? É só uma atração do parque. – comentou e riu a Mila.

Foi ai que o tal monstro passou por nós e só tentou nos assustar de brincadeira mesmo.

—HEHEHE, tinha razão, acho que dessa vez eu me assustei mesmo. – comentei, tentando disfarçar.

Voltamos a caminhar, então o Colt comentou:

— Cara vai ser foda, como vamos saber quem é monstro e quem é ator só hein?

— Eu não sei, então pelo sim, pelo não, vamos ficar atento a todos.

— Ai, me solta, sai, tá perdendo a graça! – era Carol falando, estava sendo segura por um patrulheiro que ficava puxando ela. Foi aqui que Tum Tum se aproximou:

— Não ouviu a moça, vai soltando ai! Ela não tá gostando! – e foi pegando no braço do patrulheiro e tirando de cima da Carol. Só que mais uma vez não era um patrulheiro de verdade, o ator tirou a mascara e falou conosco:

— Desculpem, só estava querendo passar veracidade, me perdoem, desculpa menina.

— Tudo bem, sem problemas, você só tava fazendo o seu trabalho. – argumentou Luque.

A noite ia caindo, e começamos a ouvir os visitantes do parque rindo, gritando, pedindo por socorro, se divertindo, paramos em meio do caminho e ficamos em sentindo de alerta, e agora o que faríamos, não podíamos sair batendo em todos os monstros que víssemos pela frente, afinal por duas vezes fomos enganados, eram apenas atores fazendo seu trabalho.

Estávamos chegando no castelo do terror, e a fila estava grande por lá, de repente, próximo a ela, tinha um grupo de pessoas cercadas por uns patrulheiros e mais um Drácula e um Freddy Krueger:

— Rocky, acho, só acho que ali não é de brincadeira não. – comentou Emily.

— SOCORRO! SAIAM, JÁ PERDEU A GRAÇA POR FAVOR, NOS DEIXEM EM PAZ! – gritavam desesperadas as pessoas.

Luque olhou pra mim, que fiz sinal positivo com a cabeça, então ele, eu e o Colt caminhamos até o grupo cercado:

— Hei, seus palhaços, não estão ouvindo essas pessoas dizendo para deixá-las em paz!? – fui falando enquanto nos aproximávamos.

— Isso ai, estão com cera no ouvido é!? – perguntou Colt.

— Sai daí, deixa eles em paz! – falou Luque, enquanto puxava um e todos se viraram pra nós, começaram a caminhar em nossa direção de forma ameaçadora.

— Tá, eu acho que esses ai não são atores. – comentou Tum Tum, ao juntar-se a nós.

— Tá na cara que não, vamos lá galera! – falei.

E partimos pra cima, e os patrulheiros mais o Drácula e o Freddy vieram também, começamos a lutar contra eles, eles nos cercaram, mais mesmo assim conseguimos fazer com que eles fugissem, então voltamos ao nosso grupo:

— Eita, que esses ai estavam pegando pesado hein. – comentou inocente a Sabrina.

— Essas pessoas deveriam ir prestar queixas na administração. – falou Tati.

— É, pois é, tem gente que veste o personagem demais. – comentou Mioh, enquanto nos olhava, e nós acenávamos afirmativamente com a cabeça.

De repente, começamos a ouvir gritos vindos de dentro do castelo do terror:

— AHHHHHHHHHH, SOCORRO! NOS TIREM DAQUI, POR FAVOR, TÁ PERDENDO A GRAÇA JÁ, ACENDAM AS LUZES, ABRAM AS PORTAS!!

— Uau, deve estar show lá dentro hein galera!? – comentou o Dinho.

— Eu é que nem vou mais entrar, isso tá ficando sinistro demais. – falou Carol.

— Ahhh Carolzinha, para vai, qualquer coisa o Tum Tum te protege. – comentou a Mila, e todos riram.

Enquanto riam do que a Mila havia falado, Emily me cutucou e me apontou algo:

— Rocky, olha ali! – ela apontava na direção da saída do castelo do horror, gritando, soltando uma risada sinistra, e pulando feito louco, estava o que parecia ser um ator fantasiado de Gorila malévolo.

— Estranho. – comentei.

— POR FAVOR, ALGUÉM NOS AJUDE, ESTAMOS PRESOS AQUI DENTRO!

 Voltaram a gritar de dentro do castelo, então eu comentei com Emily:

— Fica aqui, eu vou lá ver se o Gorila tem algo a ver com essa situação.

— Certo!

Então, fui até onde eu vi o Gorila saindo, e chegando lá, vi que havia um cabo de energia desconectado de outro, uma barragem de madeira, bem mal feita na porta e num mato próximo, havia um funcionário do parque desacordado, fui correndo até ele:

— Hei, hei, moço, acorda, hei, psiu, moço, é... Francisco, Francisco é seu nome, pelo que tá no seu crachá, acorda ai, Francisco, levanta cara vamos.

— Hei.. Eu, onde, nossa, o que houve!?

— Eu é que te pergunto, o que aconteceu que você tava deitado ai, desacordado.

— Então, eu vi aqui pra finalizar o passeio do grupo que entrou, como sempre faço, abrir a porta, acender as luzes e preparar pro próximo grupo, quando de repente... Ai, minha cabeça parece que vai explodir, eu fui atingido por algo e desmaiei.

— POR FAVOR, SE ALGUÉM ESTIVER OUVINDO, NOS TIREM DAQUI, EU JÁ CANSEI DISSO!!

— Minha nossa, há pessoas lá dentro, e PUXA... Desligaram o fornecimento de energia, olha.

Fui correndo então até os cabos e os reconectei, em seguida abri a porta e saíram de lá um grupo de pessoas apavoradas:

— Ai, graças a Deus, muito obrigado por nos ajudar, eu já estava sem fôlego de tanto gritar!

— Mais afinal de contas o que houve? – perguntei.

— Estávamos lá numa boa, estava bem divertido, quando de repente, apareceu um Gorila Louco, berrando, gritando, ameaçando a nós, nos encurralando e depois sumiu, mais daí, tudo ficou escuro, e não conseguíamos achar a porta de saída.

— Certo, fiquem calmos, agora está tudo bem.

— Sim, obrigado por nos ajudar.

— Não tem de que.

Voltei correndo para meus amigos e os vi numa roda me esperando:

— E então Rocky, o que aconteceu? – perguntou Mioh ao me ver.

— É o Lúcifer, ele soltou monstros por aqui, estão misturado aos atores, ai complica demais pra nós identificarmos quem é quem, mais o certo é que um é um Gorila, ele age como um louco, foi ele quem prendeu essas pessoas no castelo, bateu no funcionário e cortou a energia do castelo, deixando as pessoas no escuro e com medo.

— A gente precisa achar ele e deter logo, ou ele pode acabar machucando sério as pessoas. – falou Colt.

— Eu sei, eu sei, precisamos achar ele primeiro. – respondi.

— Rocky, tem um problema. – comentou Luque.

— Qual? – perguntei.

— Nossos amigos, como vamos fazer pra nos separar deles e procurar o Gorila?

— Boa pergunta, mais a princípio é melhor que eles fiquem próximos de nós. – respondi, então me virei pra todos e sugeri.

— Hei pessoal, já que parece que o castelo está momentaneamente fora de uso, vamos dar uma volta por ai, que tal, tomarmos uns sustos bobinhos?

— Tá vamos então, vamos dar uma volta pelo parque. – todos concordaram

Fomos na frente Luque, Colt e eu, enquanto Mioh, Emily e Tum Tum iam mais atrás, cuidando dos nossos amigos, por nós às vezes passavam alguns atores fantasiados de monstros, mais rapidamente eles seguiam seu caminho, então não havia perigo, era até divertido ver as meninas tomando uns sustos, pena que a graça ia acabar logo:

— CORRAM, CORRAM RÁPIDO, ELES ENLOUQUECERAM! – eram pessoas vindo em direção contrária a nós apavorados.

— Mas, o que houve afinal!? – perguntou Luque.

— APENAS CORRAM, ACHO QUE ELES ESTÃO LEVANDO A SÉRIO DEMAIS ESSA BRINCADEIRA DE ASSUSTAR, ESTÃO PEGANDO MUITO PESADO, BATENDO NAS PESSOAS, EU VOU PROCESSAR ESSE PARQUE!!!

 Essa não, os monstros de Lúcifer, eles agora iam além de tudo destruir a reputação do parque, a magia de um feriado tão bacana quando o de Halloween, não podíamos mesmo deixar isso acontecer. Viramos e começamos a correr junto das pessoas, até que quando nossos amigos se misturaram a multidão nós paramos:

— Certo, vamos lá ver o que está acontecendo. – falei.

Voltamos então pra direção contrária, de onde estavam vindo as pessoas, e quando chegamos, vimos os monstros de Lúcifer amedrontando umas pessoas que eles conseguiram cercar:

— Certo, precisamos morfar, precisamos achar um local seguro pra isso! – comentei.

— Rocky, ali ó! – apontou Colt. Era atrás de um brinquedo, parecia isolado, corremos pra lá e olhamos em volta, não haviam pessoas e nem câmeras que pudessem nos filmar:

— MUITO BEM GALERA... TODO MUNDO PRONTO? – perguntei.

—SIM!

— É HORA DE MORFAR!

— Leão Supremo!

— Lobo Supremo!

— Falcão Supremo!

— Tigre Dentes de Sabre Supremo!

— Lince Supremo!

— Touro Supremo!

— POWER RANGERS FORÇA SUPREMA!!!

— VAMOS GALERA!

— CERTO!

— PARADOS AI SERVOS DO LÚCIFER, A GRAÇA ACABOU! – falei ao chegarmos ao grupo de pessoas que estavam sendo atacadas.

— Hummmmmmmm, rangers, vieram participar da noite do horror, que maravilha, espero que apreciem a noite, POIS SERÁ A ÚLTIMA DA VIDA DE VOCÊS! HAHAHAHAHAHA. – nos ameaçou o Gorila Louco.

— Você vai pagar muito caro por ameaçar a vida de inocentes! – ameaçou Colt.

— Chega de conversinha, Patrulheiros, monstros, ataquem os rangers!

— PREPARADOS? – perguntei.

— SIM!

— VAMOS NESSA!

Partimos pra cima dos monstros, e isso deu oportunidade das pessoas que estavam sendo ameaçadas fugirem, elas passaram por nós agradecendo a ajuda, enquanto nós lutávamos contra patrulheiros, Michael Myers, Drácula, Freddy Krueger, Jason, Frankstein, Predador, até que o Gorila os chamou:

— Atenção monstros, espalhar! Dispersar! Agora eu quero ver rangers, vamos brincar de esconde-esconde, vamos ver se são tão espertos e nos acharão! BOA SORTE, OTÁRIOS! HAHAHAHAHAHA!

Essa não, agora tinha complicado tudo de vez, eles sumiram novamente e se misturaram as pessoas:

— Certo gente, vamos ter que nos dividir agora, cobrir mais terreno mais rápido. – sugeri.

— OK!

— Só que lembrem-se, cuidado pois ainda há pessoas e funcionários que acho não perceberam o que está acontecendo, muito cuidado ao atacar algum monstro principalmente. – falei.

— Maldito Lúcifer, esse plano de longe é o mais terrível que ele já planejou. – falou Tum Tum.

Então nos dividimos e começamos a caminhar pelo parque a procura dos Patrulheiros e monstros do Lúcifer, estava bastante complicado pois as pessoas vinham pra cima, as que não sabiam do que estava ocorrendo, queriam tirar fotos, a gente tinha que resolver logo a situação, e daí os monstros aproveitavam-se dessas paradas e vinham pra cima, ai que as outras pessoas iam entendendo o que estava ocorrendo e corriam apavoradas:

— Rocky, na escuta, é o Colt, precisamos reagrupar, precisamos de um plano melhor, esse não tá sendo muito eficaz. – comentou Colt.

— Certo, tive outra idéia, todo mundo me encontra na administração do parque, vamos usar o sistema de comunicação deles pra alertá-los do perigo.

E assim foi feito, todos nos encontramos na administração do parque, conseguimos provar que nós éramos nós, até porque como eu havia suspeitado, o parque não havia contratado ninguém para se vestir de Power Rangers, apenas tiveram a idéia dos Patrulheiros, conseguimos usar o sistema de som deles e alertamos para que os civis se escondessem, que algo estava ameaçando o parque, agradecemos a ajuda e voltamos pro parque para procurar os monstros:

— Tá, uma parte tá feita, mais como saber se de repente eles não estão usando os atores disfarçados de cobaias para atrair a nossa atenção? – questionou Mioh.

— Eu não sei, vamos ter que ser cautelosos. – respondi, foi ai que Zordon nos contactou.

— Rangers, atenção, temos algo que será de excelente ajuda para vocês, Alpha acabou a programação e agora vocês podem ativar.

— Ativar o que Zordon? – perguntei.

— A visão ranger, com ela, vocês terão uma visão que permitira distinguir quem é ser humano e quem é monstro.

— MARAVILHA, OBRIGADO ZORDON! CERTO RANGERS, ATIVANDO A VISÃO RANGER.

— VISÃO RANGER ATIVAR!

A visão ranger, é como um óculos de visão de raio-x acoplados em nossos capacetes, com eles conseguíamos ver quem tinha vida humana em seus corpos e quem não, os que não tinham óbvio, eram os monstros de Lúcifer.

Foi um artefato de grande ajuda em nossa luta a visão ranger, graças a ela conseguíamos distinguir mais rapidamente os monstros e partíamos pra cima, e fomos derrotando um a um, tanto os patrulheiros quanto os monstros das histórias, filmes, que o Lúcifer criou e mandou pro parque, faltava apenas um:

— SEU MALDITOS, ACABARAM COM A MINHA DIVERSÃO! – bradou o Gorila Louco.

— Ah é, pois a nossa, está apenas começando, prepare-se para o seu fim! – respondi.

— Vocês me pagam malditos Power Rangers!

— Vamos lá galera, ARMAS DO PODER SUPREMAS, ATIVAR!

— Espada do Poder Suprema!

— Machado Astral Supremo!

— Bastão Lunar Supremo!

— Carregadores de Mão Supremo!

— Escudo Zeo Supremo!

— Sabre Magna Supremo!

Fomos com tudo pra cima do Gorila Louco, ela era muito forte, conseguia se desvencilhar dos nossos ataques, mas não conseguiu escapar quando resolvemos usar o canhão do poder supremo, com a união de nossas seis armas demos um tiro certeiro e o destruímos:

— NÃO, NÃO, NÃO, MIL VEZES NÃO!!! MAIS UMA VEZ ELES QUEREM ESTRAGAR MEU PLANO PERFEITO, ESTAVA DANDO TUDO TÃO CERTO, NÓS IAMOS VENCER! ABADOM, O RAIO DO CRESCIMENTO!

— Imediatamente senhor Lúcifer!

— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH, AGORA VOCÊS ME PAGARÃO RANGERS!

— ZORDS SUPREMOS APAREÇAM!

— Zord Leão Supremo!

— Zord Lobo Supremo!

— Zord Falcão Supremo!

— Zord Tigre Dentes de Sabre Supremo!

— Zord Lince Supremo!

— Torozord Supremo!

— Vamos nessa galera!

— CERTO!

— FORMAÇÃO MEGATOROSUPERZORD SUPREMO ATIVAR! PRA CIMA DELES GALERA!

— OK!

— PODER DAS TRANSADAGAS SUPREMAS, ATIVAR!

E assim, com o Megatourosuperzord supremo, conseguimos dar um fim ao plano do Lúcifer, e o que foi melhor, a tempo ainda de curtirmos o resto da noite do horror, afinal após derrotarmos os monstros, usamos do sistema de som do parque e informamos aos civis tudo o que aconteceu e que o parque nada tinha a ver com aqueles ataques, e mais que agora era seguro.

O resto da noite foi uma delicia, voltamos para nossos amigos, que quiseram saber onde havíamos nos metidos, tivemos de inventar que no meio da multidão acabamos nos perdendo deles e que pelo fato de o parque estar sendo atacado, resolvemos nos esconder num canto até que a situação estivesse resolvida, aparentemente eles acreditaram na nossa história.

Quando deu o horário, todos os alunos de nossa escola se reuniu como combinado, na frente do parque, para encontrarmos os monitores, então fomos voltando calmamente aos ônibus, entrando, e quando todos entraram, os monitores fizeram as chamadas, foi confirmado que todos os alunos estavam em todos os ônibus, e assim seguimos viagem de volta para o colégio.

Quando chegamos ao colégio, o pai de Emily já estava a nossa espera, então nos despedimos de nossos amigos, entramos em seu carro e voltamos para casa.

Ao entrarmos em casa, nossa mãe estava assistindo TV:

— E ai meninos, como foi no parque, tudo bem?

— Tava ótimo mãe. Respondi.

— Tomaram muitos sustos?

— Alguns. – falou Colt.

— Valeu à pena?

— Ô se valeu mãe, tava muito divertido.

— Tá certo, olha, tem pizza no forno tá?

— OBRIGADO MÃE! – agradecemos.

Estávamos famintos, então devoramos a pizza e depois fomos descansar.

O dia foi cheio.


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