Tale as Old as Time escrita por SBFernanda


Capítulo 1
Capítulo Um


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!
Primeiramente, quero agradecer por estarem vindo aqui ler mais uma fanfic minha. Há algum tempo estou para cumprir a promessa de escrever uma fanfic inspirada em A Bela e a Fera e acabei resolvendo fazer uma releitura nessa fanfic. Logo, tem coisas que lembram, mas não é completamente igual. Espero que compreendam e gostem.

Quando comecei essa fanfic, foi a pedido (insistência) da minha amiga, Nathy, e por isso, quando a terminei, pensei em deixar para postar como um "presente" de aniversário para ela. Então, Nathy, espero muito que curta essa história! ♥

A história será dividida em 7 capítulos, provavelmente postarei um a cada semana (podendo vir a ser mais de um por semana, dependendo do tempo que eu conseguir haha).

Beijinhos



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Capítulo 1

“Era uma vez” é o típico termo que se usa quando se quer contar uma bela história de amor, onde as dificuldades são enfrentadas e o amor supera todas elas. Sem dúvidas, esse é um termo que poderia começar bem essa história, mas ela é tão comum que talvez não mereça esse início tão especial. Ou talvez sim.

 

Hinata Hyuuga, uma adolescente de dezessete anos, de longos cabelos negros e pela alva, olhos levemente puxados por conta de sua descendência japonesa e estatura média, estava terminando de preparar o rápido café da manhã. Seu pai em breve levantaria para o trabalho e ela não queria que ele fosse sem comer nada.

Hiashi Hyuuga, o pai de Hinata, era um homem simples, mas nem sempre fora assim. Anos antes, ele era um dos sócios de uma grande empresa, porém, confiara demais em seu sócio e acabou perdendo tudo. Sua esposa, que morreu pouco tempo depois, lhe confiou suas duas filhas e, mesmo com sua reputação completamente prejudicada no meio empresarial por conta do golpe do ex-amigo, Hiashi não desistiu de arrumar um bom emprego e garantir um bom futuro para suas meninas.

Quando estava de folga do trabalho, inclusive, fazia pequenos “bicos” como segurança, de modo a conseguir dinheiro extra para dentro de casa. Apesar de ser um homem fechado e de poucas palavras, era notório como amava suas meninas. Por elas, todo o esforço valia a pena.

Ele tinha trabalhado até tarde na noite anterior e naquela manhã já iria para o emprego fixo, de modo que Hinata acordou um pouco mais cedo para garantir o dejejum do pai, que sempre ficava sem comer nada quando trabalhava em sua folga.

Hanabi, a irmã cinco anos mais nova, com cabelos alguns tons mais claros que os de Hinata e do pai, entrou na cozinha já pronta para a escola, mas com a expressão de sono e coçando os olhos.

― Bom dia, mana... ― sussurrou, jogando-se na cadeira de frente para a mesa.

― Bom dia! O que quer?

― Só leite ― murmurou, servindo-se do que tinha dito. Mas logo que viu a mais velha negando com a cabeça, revirou os olhos. ― Tá bom, torradas. Tem?

― Sim, estou terminando de fazer. ­― Como que programado, a torradeira fez o barulho e as torradas apareceram. Hinata tirou e colocou mais duas, para o pai, entregando aquelas à irmã.

― Por que está com pressa? Estamos atrasadas?

― Não, mas papai deve acordar atrasado. ― Normalmente, o pai já estava acordado àquela hora.

Assim que as novas torradas ficaram prontas e Hinata sentou-se para tomar o próprio café, o pai apareceu, terminando de abotoar a camisa e parecendo perdido.

― Estou atrasado! ― comentou, lamentando perder o café da manhã com as filhas. Hinata, como tinha imaginado que aquilo aconteceria, tinha separado o café do pai e colocou as torradas em uma embalagem para que ele levasse. ― Obrigado, filha. Tenham um bom dia!

As duas se despediram com gritos desejando um bom dia e voltaram a tomar o café. Hinata acompanharia a irmã até a escola, como sempre. Ambas sentiam orgulho do pai e eram gratas por todo aquele esforço dele, pois, mesmo com todas as dificuldades que tinham, estudavam na melhor escola da cidade e nunca passaram grandes dificuldades. Se havia algo que Hinata sentia orgulho de dizer é que era uma Hyuuga.

 

O Centro Seiju de Educação era uma das maiores escolas da cidade. Contava com o ensino primário até o colegial e era uma escola particular com mensalidades bem altas, pelo menos levando-se em conta o padrão de vida dos Hyuuga. Mas Hiashi pagava a mensalidade das duas filhas, sendo que Hinata contava com uma bolsa de cinquenta por cento por trabalhar como tutora na escola.

Todos os dias, depois de suas aulas comuns, Hinata ia para a ala do ensino fundamental dar aulas para os mais novos, especialmente alguns amigos de sua irmã. Esta, porém, ficava na escola fazendo parte de alguns projetos educacionais que faziam parte da grade opcional da instituição. Ambas aproveitavam bem o dinheiro gasto em sua educação, sendo boas alunas, senão as melhores.

Naquele dia não foi diferente. Porém, para dar uma aula diferente aos alunos mais novos, Hinata os levou para o jardim da escola, que dava para ver quase toda a área externa. No início, foi difícil que eles prestassem atenção a alguma coisa que não o time de basquete treinando na quadra aberta, mas logo que a empolgação inicial passou, ela teve controle dos seus 5 alunos.

O problema é que, enquanto eles estavam concentrados fazendo alguns exercícios, Hinata quem olhava para a quadra aberta. Seus olhos estavam fixos no loiro capitão do time, ativo e energético. Ele cruzava a quadra como um raio e não parecia se cansar como seus amigos.

Aquele era Naruto Uzumaki, o garoto mais bonito, na opinião de Hinata, e popular de toda a escola. Capitão do time de basquete do CSE, com muitos amigos e desejado por muitas meninas. Quem Hinata queria enganar? Até ela tinha uma queda por Naruto Uzumaki.

Mas o que Naruto tinha de bonito, ele tinha de metido. Não era do tipo que ficava fazendo chacota com os outros, pelo menos ela nunca tinha visto, mas não se misturava com o resto da turma. Naruto tinha seus amigos e andava apenas com eles, mesmo que alguns fossem de outras turmas. Sua turma era o time de basquete e a menina que sentia interesse naquele momento, assim como suas amigas. Mas, claro, tinha as namoradas dos seus amigos, que eram amigas de Naruto.

Naquele momento, o Uzumaki arremessou a bola com empolgação e, para a surpresa de todos, ela ultrapassou a grade que separava a quadra aberta para o jardim. Um dos alunos de Hinata levantou correndo para pegar, mas ele não conseguiria jogar acima da grade e, por isso, voltou correndo até Hinata para pedir para ir entregar.

― Você terminou seu exercício?

― Não, mas eu volto, prometo!

― Você sempre diz isso e sempre me deixa esperando a toa, Akimi.

― Como eles vão treinar sem a bola, Hinata? ― Ela não gostava de ser chamada de professora ou nenhum outro derivado, por isso, pedia para lhe chamarem pelo seu nome.

― Eles vêm buscar ― disse, pegando a bola das mãos do menino e colocando bem a sua frente na mesa. Indicou o exercício e esperou. Estava ali para ajudar com as dúvidas e elas sempre surgiam.

Mas não demorou para que Naruto aparecesse, correndo e suado. O cabelo estava bagunçado, mas também molhado pelo suor. Se possível, ele estava ainda mais bonito, mesmo que provavelmente estivesse “nojento” de suor.

― Ei! Nossa bola caiu aqui, não foi? ― ele cumprimentou o grupo e então olhou para Hinata. Ele a conhecia! Ela estudava com ele. ­― Oi, e aí?

Hinata se levantou segurando a bola e caminhou até ele, entregando o objeto.

― As crianças encontraram, mas como elas têm o costume de fugir das tutorias, não pude deixar que fossem entregar.

― Ah, tudo bem! Você dá aulas? ― Ele não só parecia, como realmente estava surpreso. Hinata era inteligente, mas não era ignorada como alguns nerds da sala. Uma novidade sobre a bela e tímida menina. ― Legal, já sei a quem recorrer quando precisar de ajuda.

― Ah, eu não... ― ela começou a explicar que não dava tutorias para ninguém do ano deles, mas foi cortada.

― Relaxa, eu estava brincando. Obrigada pela bola. A gente se vê, Hinata! ― disse e então saiu correndo.

Sim, ele sabia o nome dela. Existia alguma menina bonita naquela escola que Naruto não conhecesse o nome? Definitivamente não. Mas o fato a surpreendeu.

 

Naquela sexta-feira havia tido mais um jogo intercolegial de basquete e o time do Centro Seiju de Educação havia vencido, fazendo com que os jogadores se sentissem “obrigados” a sair para comemorar.

Ninguém podia negar que Naruto não pensava muito nas consequências de seus atos com frequência e naquela noite não foi diferente. Ele se divertiu, dançou, beijou e bebeu. Bebeu mais do que costumava, porque tinham vencido. Mas, ao contrário de como costumava acontecer, ele não ia de carona àquela noite. Ele era o motorista.

O som estava alto dentro do carro, com o propósito de abafar o som do celular estridente. A mãe de Naruto ligava para ele vez após outra, preocupada com o filho e igualmente furiosa. Os amigos riam, gritando e implicando com o loiro, já que ele era o único que não tinha desligado o celular e evitado aquela situação.

Ele se virou, mostrando dedo do meio para o amigo que estava no banco de trás e quando voltou-se para frente, faróis o cegaram. Inconscientemente, ele fechou os olhos e girou o volante para qualquer lado que o tirasse dali, mas aquela estrada era um pouco mais alta do que esperava e ele caiu com o carro, que girou diversas vezes até chegar à rua no nível abaixo.

Dentro do carro, o som continuava alto e Naruto batia de um lado a outro em velocidade e força que fizeram algumas partes internas do carro quebrarem. Para seu azar, ele era o único sem cinto naquela ocasião.

Quando o carro parou, com as rodas para cima, os vidros quebrados e muitas partes amassadas, apenas dois dos cinco garotos estavam acordados. Com dificuldade um deles conseguiu pegar o celular e ligar para a emergência, desesperado, gritando... Pois Naruto, ao seu lado, sangrava e parecia estar morto.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse início. Não é difícil imaginar o que vai acontecer, não é mesmo? Mas espero que, apesar de previsível, confiram como tudo irá se desenrolar.

Até o próximo,
beijinhos



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