The Baby Sitter escrita por Mrs Ridgeway


Capítulo 23
22. Merry Christmas


Notas iniciais do capítulo

Oie bbs,


Aviso logo de inicio, aos que comentaram no anterior - e aos que nao comentaram também - que Ron e o Draco NÃO viram a cena do nosso casal por causa da névoa. Salvos pela santa neblina (teria sido cômico, admito! ahahah).

Agora vamos ao que interessa, porque esse é capítulo!



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Poucas sensações no mundo são mais satisfatórias para uma pessoa do que reviver um momento do qual ela sentia muita falta.

E, de fato, quando os lábios de Scorpius avançaram famintos sobre os de Rose, ele soube que nenhuma experiência que ele tinha vivido durante os anos tomados pela distância seria tão satisfatória quanto aquela.

O loiro já não sentia mais frio. Malfoy se ajeitou sobre o corpo da ruiva, pressionando-a involuntariamente sob a camada gelada e resistente abaixo dos dois. O calor que emanava do hálito doce da garota era o suficiente para aquecê-lo naquele momento.

Rose ofegou por entre os lábios de Scorpius, e soltou o pomo de ouro ao seu lado, displicente. O metal tilintou ao chocar-se com o gelo, arranhando-o por alguns centímetros, onde ali parou e descansou, de asas fechadas. Ela subiu os dedos pelos braços torneados do garoto, devagar, até umas das mãos chegar aos seus fios loiros e completamente molhados pela umidade da neve que caia do céu.

O peso do corpo de Scorpius sobre o seu deixou de ser um incomodo para passar a ser um alento. Rose agora tinha os dedos enroscados nos seus cabelos e os puxava, ávida. Algo queimava dentro de ambos. A vontade de consumir todo aquele combustível que estava guardado há muito tempo chegava a fazer os seus ossos doerem.

Ofegantes e ansiosos por oxigênio, os dois se afastaram. Eles se encararam por mais alguns segundos, em silêncio. Até que, contrariando todas as expectativas de um final perfeito para a cena que tinha acabado de acontecer, uma lágrima caiu do canto dos olhos de Rose.

Ela pôs as mãos sobre o peito de Scorpius, em um pedido mudo para que ele se afastasse. O garoto obedeceu.

— Rosie... – Malfoy a chamou devagar, sem entender.

Veementemente, Rose negou o chamado com a cabeça.

— Não... – disse, com mais lágrimas na face. – Não.

Ela se levantou e Scorpius fez o mesmo em seguida. Ele tentou toca-la, mas dessa vez a garota fora arisca ao contato.

— Rose... – o garoto insistiu. – Rose, o que aconteceu?

— Que dia é hoje, Scorpius?!

A pergunta pegara Scorpius de surpresa. Ele deu um passo para trás.

— Você sabe que dia é hoje, Scorpius? – ela repetiu a pergunta.

Malfoy não respondeu, envergonhado. Rose soluçou e tentou engolir o seu pranto, mas outra sequência de lágrimas escorreu pelas suas bochechas sardentas.

Ela limpou um dos olhos com o dorso da mão.

— Eu não posso. – falou. – Desculpe, mas eu não consigo... – fungou. – Eu nunca consegui apagar da minha memória aquele dia... aquela carta.

Scorpius abaixou a cabeça. Sua garganta queimava. Não haviam palavras no mundo que diminuisse a dor que ele sabia que tinha causado a Rose. Ele também nunca se perdoara por ter feito aquilo.

A menina limpou os olhos mais uma vez e se abaixou em direção ao pomo de ouro que estava jogado no chão. Também sem dizer mais nada, Rose correu até os baús que flutuavam metros a frente. Apenas dois deles ainda estavam abertos. Ela depositou o globo dourado no encaixe e, alguns segundos depois, uma luz cintilante ascendeu. O baú se fechou logo em seguida.

A ruiva olhou para trás. Scorpius continuava parado no mesmo lugar, mirando para o lado oposto e vazio do ginásio. Melhor assim, pensou a garota. Ela não queria encara-lo outra vez.

Ali mesmo de onde estava, Rose correu para o vestiário.

 

...

 

 

Hermione segurou os ombros da filha com cuidado.

— Eu sei que eu já falei isso mais cedo, mas você foi maravilhosa. – disse. – Eu estou muito orgulhosa de você.

— Obrigada, mamãe.

Rose sorriu e Mione afagou as bochechas da filha. A terceira prova havia terminado no meio da manhã, com a conquista da última dupla de competidores, dois garotos da sonserina. Naquele momento, início da tarde, pais e alunos iam embora aos poucos, para aproveitar a noite de natal na paz das suas casas.

Mione suspirou.

— Bom, eu coloquei alguns presentes na árvore da grifinória. – contou. – E deixei também aqueles biscoitos caseiros da sua avó Molly, os que você adora...

— Não precisava se preocupar. – disse a ruiva.

— É claro que eu precisava, Rose! Hoje... hoje é noite de natal e... você não vai estar em casa...

Rose se encolheu no seu espaço, muda, e de cabeça baixa. Hermione voltou a abraçar a filha.

— Me perdoe. – pediu, num sussurro. – Eu não quis gritar com você.

A garota assentiu com a cabeça nos ombros da mãe.

— O papai e o Hugo não quiseram vir falar comigo? – perguntou.

— Eles... – Mione pigarreou. – Bom, você conhece o seu pai e o seu irmão.

A ruiva sorriu, mas seu semblante era triste. Hermione afagou os seus cabelos vermelhos outra vez.

— Eu tenho que ir agora. Fique bem, meu amor.

Rose aceitou o carinho da mãe e as duas voltaram a se abraçar. Hermione se afastou em seguida. A mulher tentou disfarçar, mas a menina viu as lágrimas teimosas em seus olhos. Rose sentiu o seu coração pesar, porém não houveram mais palavras. Mione dera as costas e, apressada, partiu em direção a saída do castelo.

Assim que a mulher foi embora, Rose andou até o corredor externo. Ela se apoiou em uma das abobadas da janela. Alheia ao tempo, observou as famílias irem embora juntas.

 

 

...

 

 

Fazia muito frio no alto da Torre de Astronomia, mas Rose sentiu o seu pulso esquentar.

— Péssimo exemplo para uma monitora, Weasley. – Scorpius comentou.

— Que comentário inconveniente, Malfoy. – ela rebateu, sem se virar para a entrada da torre. – Inclusive estou ponderando se devo lhe dar uma detenção por isso.

— Sinto te informar, mas isso não será possível. Eu estou com o meu distintivo de volta.

A ruiva sorriu de canto.

— Como você me encontrou aqui? – perguntou.

— Não é difícil enxergar o único ponto vermelho no meio de um cenário branco. – Scorpius apontou para a neve apoiada em todos os cantos externos da torre. – É um péssimo disfarce, aliás.

O loiro se aproximou. Os dois ficaram lado a lado, com as mãos parapeito de madeira. Um silêncio vazio se estendeu por longos minutos, com ambos apenas admirando a paisagem de fim de tarde. O sol já se punha no horizonte, lento.

Lá do alto, Malfoy viu alguns galhos seguidos das árvores do bosque se balançarem, derramando toda a neve depositada. Era como se algo ou alguém estivesse pulando alegremente entre eles, se divertindo em meio ao frio do inverno. Ele sabia que Rose também assistia a cena.

— A neve e as tempestades matam as flores... – recitou.

O vento frio uivou, como um lamento. Junto com ele, viera a resposta doce.

— Mas nada podem contra as sementes. – a ruiva completou o poema.

Scorpius sorriu genuinamente.

— A essa época o cantinho deve estar cheio de nozes.

— Sim, e de esquilos também.

A garota retribuiu o sorriso nostálgico.

— Ele ainda existe? – perguntou.

— Não sei. – Malfoy balançou a cabeça em negação. – Nunca mais voltei lá.

— Por quê?

— Não tinha mais graça ir sem você.

Scorpius encarou a garota ao seu lado. Seus olhos cinzentos pareciam úmidos. Ele tirou um envelope de dentro do sobretudo escuro. Apesar de ter a mão dentro da grossa luva de couro, seus dedos tremiam.

— Eu pensei em deixar na sua meia, na árvore de natal, mas ela já estava completamente ocupada. – o garoto sorriu amarelo. – E, de qualquer forma, eu acho que valia mais a pena te entregar isso pessoalmente.

Malfoy estendeu o envelope na direção da garota. Rose não o tomou.

— Por que você está me entregando isso? – a ruiva indagou.

— Acho justo encerrar esse assunto da mesma forma que ele começou. – o garoto respondeu.

Rose titubeou por meio segundo, mas a curiosidade a venceu. Ela pegou a carta da mão da mão de Scorpius.

— Feliz natal. – ele desejou.

Malfoy rumou-se para a saída, com as mãos dentro dos bolsos do casaco, quando foi chamado de volta.

— Scorpius?

O loiro girou o pescoço na direção de Rose.

— Feliz natal. – ela respondeu com sinceridade.

Scorpius sorriu e acenou com a cabeça, antes de se afastar outra vez.

 

 

...

 

 

Rose estava parada na varanda há vários minutos. A noite já havia chegado há muito tempo, mas a sua coragem de bater na porta, no entanto, não tinha aparecido junto com ela.

No chão, Max dormia em sua gaiola. O pesado malão descansava ao seu lado, cheio de presentes que os pais e o resto da família haviam deixado para garota em Hogwarts, em sua meia de Natal. Rose trouxera todos consigo, assim como a carta que Scorpius lhe dera mais cedo.

A menina respirou fundo e deu batidinhas com o indicador na porta. No mesmo instante, o burburinho que ressoava alegremente dentro da casa cessou. Rose ouviu passos rápidos do lado de dentro do sobrado.

A porta se abriu alguns segundos depois. Ron Weasley encarou a filha, assustado. Talvez desconcertado fosse a palavra correta nesse caso.

— Ainda posso entrar? – perguntou ela.

Ron sorriu no mesmo instante. Ele puxou a ruiva para um abraço apertado. Rose o segurou com a mesma intensidade, apoiando a cabeça no peito largo do pai.

— Me desculpe. – a garota pediu, sem solta-lo.

O ruivo acalentou os cabelos da menina.

— Está tudo bem agora. – falou.

E a tomou pela mão, para dentro da casa.

 

 

...

 

 

A madrugada dera as caras um pouco mais branda. Lily e Roxanne já haviam pegado no sono, e Dominique dera um jeito de fugir para o quarto de James assim que todos os adultos foram dormir.

Rose levantou da sua cama improvisada ainda enrolada no grosso edredom e se arrastou pelo quarto, até a sua bolsa. Ela tirou a carta lá de dentro com cuidado. Com a mesma cautela, a menina voltou a atravessar o cômodo.

A neve parara de cair. Pela primeira vez naquela semana a lua nova brilhava alta, no céu. Rose a admirou antes de se sentar no parapeito a janela. Ela rasgou a ponta do envelope e puxou o que tinha para fora, um pergaminho. A letra de Scorpius, fina e espaçada, preenchia quase todo o espaço do papel.

Devagar, a ruiva pôs-se a ler o que estava escrito.

 

 

Rosie,

 

Antes de tudo, deixe-me contar uma história.

 

O nome Malfoy vem do francês antigo e significa má-fé. Somos uma das famílias mais ricas da Grã-Bretanha. Conquistamos influência através dos séculos. Todos nos conhecem por cortejarmos a riqueza e o poder onde quer que ambas as virtudes (ou fraquezas) possam ser encontradas.

Eu cresci escutando essas histórias. Porém não apenas essas, como várias outras. Inclusive as outras eram muito mais recorrentes do que aquelas ditas. Antes de dormir, papai não me contava sobre legados. Longe disso. Todos os dias, Draco Malfoy costumava me contar várias fábulas. Ele falava-me sobre feitiços, sobre os monstros, sobre a história dos animais e como nós, bruxos, podíamos curar as pessoas através de feitiços e poções muito poderosas.

Papai também me contava sobre os grandes heróis. Eram sempre homens fortes, bravos, inteligentes e destemidos. Era engraçado e muito empolgante escuta-las. Se eu pusesse todas as histórias em uma caixinha de memórias, eram estas as narrativas que eu mais gostava. Porque para mim o meu pai, aquele homem altivo e imponente, gentil e a todo momento decidido, no fundo, ele sempre fora o meu herói. Mas nem tudo era como eu imaginava.

Eu tinha onze anos. Faltavam menos de três semanas para o início das minhas primeiras aulas em Hogwarts. Houve uma grande discussão após o jantar. Lembro-me como se fosse hoje. Os meus avós estarrecidos à mesa. Papai em pé, seu semblante era nervoso. Mamãe era a única que parecia saber muito bem o que queria na cena. Ela chamou-me até onde estava, e ali, na frente de todos, desatou a contar tudo o que me fora escondido ao longo dos anos.

Voldermort. Duas guerras bruxas. Dor infinita causada por ideais preconceituosos.  Esses foram os feitos do tal Lord das Trevas. Soube que ele possuía seguidores fieis. Então no mesmo instante eu entendi o significado das tatuagens no antebraço do meu pai e do meu avô. A marca negra, que ambos se davam trabalho de esconder de mim.

Mamãe contou-me mais, sobre outros momentos horríveis do passado da minha família que não cabe a mim comentar. Você, mais do que eu inclusive, deve conhecê-los muito bem. Segundo ela, não era justo que eu encontrasse o mundo sem nem mesmo saber o que eu tinha a encarar. Eu quase nunca tinha saído de casa até aquela data. Eu precisava aprender a me defender.

Na Mansão, todos os jornais eram sempre queimados a cada manhã, após o café. Agora eu tinha uma resposta, um porquê. Não recebíamos visitas e o meu único amigo de infância era o Anthony. Papai tinha medo que frequentasse a escola. Esse fora a razão da briga. Ele não queria que eu passasse pela humilhação dos apontamentos, nem pelos xingamentos nos corredores.

          “as crianças podem ser malvadas, Hyperion”, meu pai disse com propriedade. Ele havia sido uma delas.

As duas semanas seguintes foram de profunda decepção e tristeza. Ao fim daqueles dias, e do máximo de reflexão que uma criança de onze anos poderia ter, um sentimento de responsabilidade cresceu em mim. Eu era o único herdeiro da geração, logo, nada mais justo que eu fosse o encarregado de recuperar o respeito e a glória que um dia os Malfoys tiveram.

Meu avô, em especial, aprovou a ideia com esperança. Em alguns anos eu poderia conquistar uma vaga no Ministério. Era a minha chance de mudar a nossa história dali em diante.

Contudo, veio o primeiro dia em Hogwarts. Com ele, a primeira decepção. Eu não era astuto o bastante. A sonserina não me escolhera. Eu quis me sentir mal por isso por mais de dez ou vinte minutos, e acho que eu teria conseguido, se uma garota de cabelos vermelhos não tivesse se sentado ao meu lado após, de assim como eu, ter sido selecionada para a grifinória.

E é aqui que você entra na minha história.

Tão altiva. Decidida, eu diria. Seus movimentos eram graciosos e milimetricamente calculados para que não acontecesse nem um mísero desvio do seu planejamento. O resto da minha noite se concentrou em você, em te olhar, em admirar a forma que você portava.

Os meses se passaram e exatamente nada no meu plano dava certo. Pelo menos não da forma que eu imaginei. Tínhamos sempre mil atividades para fazer e muitas regras. Eu não estava acostumando a isso. Na verdade, eu não estava acostumado a nada. Acima de tudo, era difícil fazer amigos. Muitos tinham medo de mim. Os que não, ainda sentiam nojo. Eles cochichavam pelos cantos quando eu passava, e vez ou outra alguém apontava na minha direção e ria, ou fazia cara de espanto.

Eu fingia que estava tudo bem, que nada daquilo abalava a minha autoconfiança, mas durante aqueles meses o que eu mais queria era voltar para a mansão. Para o mundo de mentiras seguras e indolores que os meus pais criaram para mim.

Todavia, talvez por obra do destino, talvez por alguma forma de castigo, um dia eu e você fomos obrigados a formar uma dupla na aula de Runas antigas. A essa altura eu já sabia quem era você de fato. Você mal olhou na minha cara, o que era de se esperar. Mesmo assim, sem direito nenhum, eu estava chateado. Eu queria chamar a sua atenção, assim como você chamava a minha.

A aula estava acabando e o meu aborrecimento só aumentava. Você parara de me ignorar para passar a reclamar de todas as minhas traduções. Aquela era a primeira vez (de muitas) que você me deixava verdadeiramente irritado. Eu estava prestes a te gritar, quando, faltando alguns minutos para o fim da atividade e  contrariando todas as minhas expectativas, você sorriu de algo idiota que eu disse.

Então Rose Granger-Weasley, filha de dois, dos três integrantes do Trio de Ouro, já não era mais inatingível para mim.

Nós acabamos nos aproximando novamente durante aquele ano. Você competia comigo durante as lições. Você insistia veementemente em corrigir todos os meus hábitos antissociais. Você apontava todos os meus erros e reclamava do meu não jeito de ser. Mas, apesar disso tudo, foi você que se tornou minha primeira amiga dentro do castelo. Você quebrou o olhar distante e me aproximou de todos os outros da sua família. Juntos, vocês me apresentaram um mundo que eu nunca tinha conhecido. Um mundo onde o sobrenome não valia nada. Vocês me mostraram como era ter, nem que fosse apenas um pouco, o gosto da liberdade.

Porém, quando eu voltei para casa nas férias e contei todas as maravilhas que eu tinha vivido ao longo daquele ano, a recepção não foi nada calorosa. Eu era um Malfoy. Eu não deveria estar perto de vocês.

O tempo passou rápido demais para que eu pudesse entender o que estava acontecendo com os meus sentimentos. Nesse intervalo, eu percebi que vovô adoecera, acho que de tristeza pela espera. Mal sabia eu que ele desde então nunca mais voltaria a ser o mesmo. Eu me senti culpado. Deixei que o peso da responsabilidade da minha promessa caísse sobre os meus ombros.

Eu tinha que sacrificar algo, por isso cometi a besteira de te enviar aquela carta. Nada, exatamente nada do que eu escrevi há exatos três anos atrás, naquela manhã de véspera de Natal, fora verdadeiro. Eu sei que qualquer palavra que eu disser agora não terá o poder de justificar o que eu fiz. Nada irá apagar as coisas horríveis que eu explanei sobre você e sobre a sua família. Eu escolhi arruinar o dia mais importante da sua vida de propósito, ainda que estivesse destruindo um pouco da minha também.

O que mais me corrói por dentro é perceber que eu também não tive a coragem de te deixar ficar. Sei que fui um covarde. Eu achei que precisava te tirar da minha vida e não tive um pingo de decência de te perguntar se você queria mesmo ir embora.

Respeitarei a sua decisão de se manter afastada. Apesar de saber que não mereço, espero que um dia você me perdoe.

 

E, não poderia esquecer, hoje é o seu dia.

          Feliz aniversário, ruiva.

 Você ainda é a dona dos melhores momentos da minha vida.

 

 

 

com amor,

   Scor.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?!
Me contem aqui nos comentários! Eles são muito importantes para a evolução da história! (e podem ajudar a postagens mais rápidas ;] )

Para quem não conhece ainda, eu tenho uma página onde posto os links das histórias, alguns spoilers de vez em quando, umas novidades também... Dá uma chegadinha lá!
==> https://www.facebook.com/Mrs-Ridgeway-1018726461593381/

Beijos!



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