Amor incondicional escrita por Fabi Souza


Capítulo 37
Capítulo 36


Notas iniciais do capítulo

Me ninas vocês são de mais, eu estava bem desmotivada por causa desse grande bloqueio, mas vocês me animaram bastante com as palavras de motivação, tanto é que eu consegui terminar o capítulo antes do que eu esperava, obrigada meninas vocês são de mais.

Boa leitura!



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POV Bella

Chego na casa de meus pais e me vem um bom sentimento nostálgico, eu fui criada dentro dessa casa e entrar aqui sempre vai me trazer boas lembranças da minha infância, assim que eu entro na casa já me sento no sofá, afinal eu estou muito debilitada e não aguento ficar em pé por muito tempo.

—Srta Bella! Que bom lhe ver, fico feliz que esteja se recuperando.-Falou Demetri me cumprimentando ao entrar na sala.

—Oi Demetri!-O cumprimentei de volta.-Acredito que já tenha conhecido a minha filha Clarinha.- Falei indicando a minha princesa.

—Claro que sim, essa mocinha já veio várias vezes aqui, tem vontades e gostos muito parecidos com os seus.- Ele falou sorrindo e então olhou para os meus pais.-Sr e Sra Swan o quarto da Srta Isabella e o da menina já estão prontos.-Informou prestativo como sempre.

—Muito obrigado Demetri.- meu pai agradeceu e Demetri saiu da sala.

—Bom filha então vamos subir para o seu quarto que você precisa descançar.-Minha mãe disse e veio em minha direção me ajudando a levantar do sofá e subir as escadas, ao chegar no andar de cima da casa, nós fomos para o meu antigo quarto e quando a minha mãe abriu a porta eu me espantei ao ver que estava exatamente como eu havia deixado a quase seis anos atrás, ao passar o espanto veio a emoção de estar novamente no quarto e na casa em que eu vivi a minha vida até aquele fatídico dia em que o meu mundo desmoronou sobre a minha cabeça e eu me vi obrigada a me reinventar e recomeçar tudo do zero, mas agora não é o momento de me lembrar de coisas ruins, o tempo passou e agora estou novamente na casa de meus pais que estão dispostos a me provarem que estão arrependidos e agora posso dizer que eu estou disposta a perdoa-los.

—Clarinha esse era o quarto da mamãe, quando eu era pequena.-Falei para Clarinha que olhava para tudo com uma expressão curiosa em seu rostinho.

—Esse era o seu quarto mamãe?-Ela me perguntou maravilhada.- É bonito!- Eu também tenho um quarto aqui que a vovó fez para mim, né vovó?-

—É sim meu amor e você gostou do quarto que a vovó fez para você? Minha mãe perguntou emocionada, é nítida a alegria de meus pais por ter eu e a Clarinha em sua casa.

—Sim vovó, eu amei, obrigada!-Clarinha respondeu indo dar um abraço e um beijo na avó, que recebeu de bom grado.

—Então Bella, agora chaga de papo que a Srta precisa descançar, então deita nessa cama e deixa eu, seu pai e sua filha te mimar e cuidar de você.- Minha mãe falou em um tom sério mas eu podia ver a emoção em sua vóz, então resolvi fazer oque ela disse, minha mãe me ajudou a trocar de roupa para uma mais confortável e depois eu deitei na cama e logo Clarinha deitou junto comigo.

—Eu vou ajudar a vovó a cuidar de você mamãe!-Clarinha me avisou séria.

—É mesmo meu amorzinho? Então eu vou ficar boa logo!-Disse divertida e emocionada com o cuidado de minha filha.

—Então ja que você está em boas mãos eu vou trazer um lanche para vocês duas.-Minha mãe falou vindo me dar um beijo na testa e outro na Clarinha e logo depois saiu do quarto, cerca de dez minutos depois meu pai entrou no quarto.

—Bom filha eu vim me despedir, estou indo trabalhar, sua mãe e eu deixamos a editora de lado na última semana para ficarmos no hospital com você, mas agora que você está bem e em casa, pelo menos um de nós dois precisa voltar.-Ele se justificou.

—Tudo bem pai eu entendo.-Eu o tranquilizei. -você e a mãe deram duro para construir o nome que a editora Swan tem hoje e tudo o que eu não quero é atrapalhar vocês.-

—Não está atrapalhando princesa, sua mãe e eu estamos apenas fazendo oque deveríamos ter feito a quase seis anos atrás.-Meu pai falou firme e em seguida me deu um beijo na testa.- E você princesinha do vovô? Não vai vir aqui dar um beijo de despedida no vovô?- Ele perguntou para a Clarinha que com um sorriso enorme no rosto se jogou na colo do avô.

—Tchau vovô!-

—Tchau amorzinho. E cuida da sua mãe ta bom?-

—Ta bom vovô, eu não vou deixar ela levantar desa cama para nada.- Eu e meu pai gargalhamos com as palavras da minha garotinha, então meu pai saiu e cerca de meia hora depois minha mãe entrou no quarto segurando uma bandeja com lanche para três pessoas e colocou ao meu lado na cama.

—Trouxe um lanche para nós três, já que todas nós já almoçamos no hospital.-

—Mãe se você quiser ir trabalhar também pode ir, não fique se prendendo por minha causa, eu não quero atrapalhar você e o pai.- Eu falei não querendo ser um incomodo.

—Nada disso dona Isabella, você é a minha unica filha e está precisando de mim nesse momento e eu não vou virar as costas para você de novo, a editora pode esperar, e alem do mais o seu pai já foi para lá, então a minha presença por lá não é necessário.- Depois das palavras de minha mãe eu prestei atenção na bandeja qie ela havia colocado ao meu lado e lá tinha três pedaços de torta de morango, a famosa torta de morango da minha mãe, que eu comi durante a minha infância inteira e que durante esses longos seis anos me fez muita falta, não só a torta em si, mas tudo oque ela representava, o colo e o conforto de minha mãe, a torta que também conquistou a minha filha e que agora depois de anos eu irei voltar a comer e junto com ela eu estou recebendo de volta o colo de minha mãe, eu sinto que após uma longa tempestade finalmente a minha vida está voltando aos eixos.

Então a minha mãe saiu do quarto e voltou logo em seguida com um notebook em mãos que ela ligou e entrou no Netflix, nós três comemos o lanche assistindo filme e depois passamos o resto da tarde nos divertindo com a Netflix.

De noite depois que meu pai chegou em casa, minha mãe mandou fazer outro lanche, já que nunca tivemos o abito de jantar, depois de comer nós ficamos na sala de estar conversando até que chegou a hora de Clarinha dormir.

—Mãe, pai, eu vou subir que já está na hora dessa mocinha dormir, depois conversamos mais.- Falei me levantando com cuidado.

—Mas mamãe, eu não quero dormir agora, estou sem sono.- Ela falou e logo depois bocejou, eu e meus pais demos risada.

—Nada disso Clarinha, já está na hora de você ir para cama, vamos que o seu pai disse que você saiu da escola bem cansada.-

—Mas eu queria ficar mais um pouco com você mamãe.-

—Amanhã você não vai a escola, então nós duas vamos poder ficar o dia inteirinho juntas, agora de boa noite para os seus avós e vamos subindo.- Então ela levantou do sofá, deu um abraço e um beijo nos avós, lhes desejou boa noite e veio até o meu lado e subiu acompanhando o meu ritmo devagar, chegando em seu quarto fiquei maravilhada com trabalho feito, o quarto é simplesmente lindo, com toda a decoração da Frozen, então acompanhei Clarinha até o banheiro para ter certeza de que ela iria escovar os dentes certinho, então ela trocou de roupa e se deitou na cama e eu fiquei ali contando historinha para ela até ela dormir, quando ela pegou no sono eu deixei a luz do abajur acesa e sai do quarto fechando a porta. então eu voltei para a sala de estar com meus pais.

—Bella, você não pode ficar andando por ai, subindo e descendo essas escadas minha filha, você precisa descançar.-Minha mãe me repreendeu preocupada.

—Sua mãe tem rasão minha filha, você está com duas costelas quebradas, não pode ficar andando de um lado para outro desse jeito.-Meu pai disse concordando com minha mãe

—Mas é muito torturante ficar o tempo inteiro deitada.-Tentei argumentar.

—É torturante mas é preciso filha, para você se recuperar, então vamos subir e deitar que eu e seu pai ficamos com você no quarto conversando.- Minha mãe falou já me conduzindo até as escadas e meu pai veio junto conosco, chegando em meu quarto eu deitei na cama com a ajuda de meus pais e então ficamos conversando até tarde lembrando da minha infância e adolescência, então chegou a parte mais temível, aquele dia em que eles me expulsaram de casa e os anos seguintes até o dia em que voltei para Seatlle, eles me pediram para contar a eles tudo oque aconteceu em minha vida desde que eles me expulsaram de casa, mesmo querendo enterrar de vez o passado contei tudo o que me pediram, ao ouvirem tudo oque disse os dois choraram bastante e me pediram perdão e nesse momento eu senti que realmente estava colocando uma pedra no passado, eu já havia perdoado meus pais, mas em relação ao Edward eu ainda não sei se poderei perdoa-lo.

 


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Notas finais do capítulo

Bom meninas, os abençoados do Nyah me deram uma advertência por casa do aviso que eu postei semana passada, por ter violado as "regras de postagem", ou seja, eu não posso nem ter o respeito de informar as milhas leitoras sobre oque está acontecendo, por tanto se caso eu voltar a demorar para postar novos capítulos é por bloqueio.

Obrigada e boa semana.