Amor incondicional escrita por Fabi Souza


Capítulo 25
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meninas!
Consegui postar mais rápido esse capítulo.
Eu percebi que muitas e você ficaram revoltadas com a explicação dos pais da Bella e a maioria me implorou para que a Bella não os perdoasse, logo de cara, como eu falei minha ideia nessa fic é criar uma Bella forte e vencedora e não uma pamonha, como já vi varias vezes por aí, então fiquem tranquilas que sim ela fará todos eles sofrerem antes de perdoar.
Boa leitura!



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Capítulo 24

POV Bella

Eu estava emocionada ao ouvir toda essa história, eu não sabia de nada disso, que eles perderam outros filhos e nem que eu havia passado por tudo isso ao nascer, mas não conseguia entender como tudo isso justificava o que eles me fizeram, afinal já que eles lutaram tanto para ter um filho eles deveriam ficar do meu lado sempre, principalmente no momento que eu mais precisei do colo de meus pais.

—Realmente essa história é muito bonita e eu tive sim uma infância e uma adolescência maravilhosas, mas de que adianta tudo isso, essa luta para vocês terem um filho, todo esse sofrimento, ou vocês me amarem por todos os filhos que vocês perderam, ou fazerem todas as minhas vontades, se no momento que eu mais precisei vocês me viraram as costas?-Eu perguntei para eles, desde que eles começaram a me contara essa história eu já estava chorando, mas não me deixaria abalar por suas palavras, afinal eu sofri muito por causa deles e de Edward.-Vocês são meus pais e deveriam ficar ao meu lado incondicionalmente, do que importa se o filho que eu esperava era ou não do Edward? Se EU sou filha de vocês? Independente de quem é ou não o pai da minha filha, ela é neta de vocês.

—Filha...-Charlie tentou falara, mas eu não deixei, agora é a minha vez de falar, então o interrompi.

—Nada disso Charlie, eu ouvi vocês agora é a minha vez de falar e vocês vão me escultar.-falei um tanto alterada e ele se calou.-Eu me lembro perfeitamente daquele dia.-

FLASHBACK ON

Eu estou desesperada, fui falar para o Edward que estou grávida e ele nem quis me ouvir, quando eu cheguei na casa dele e ele veio me receber ele, já estava estranho, achei que estivesse cansado por causa da viagem então falei para ele de uma vez que estou grávida e foi aí que ele estourou, me acusou de tê-lo traído me chamou de vadia e disse que o filho que eu espero não é dele, não sei da onde ele tirou isso, ele foi meu primeiro e único homem, tudo bem que ele sempre foi ciumento, mas eu nunca dei motivo para ele desconfiar de mim desse jeito, então ele me segurou pelo braço com força, (não adiantou nada dizer para ele que estava me machucando) me arrastou até a porta de saída de sua casa, a abriu e me jogou para fora, como se eu fosse um cão sarnento e eu acabei tropeçando em meus próprios pés e cai no chão falou para eu nunca mais aparecer na sua frente e bateu a porta, naquele momento passava algumas pessoas na frente da casa e eles ficaram olhando, após essa humilhação eu ajuntei o que me restava de minha dignidade me levantei e fui embora.

Após o que me pareceu horas andando pela cidade desesperada eu decidi voltar para a casa, tenho certeza que meus pais vão me ajudar e não vão me deixar desamparada nesse momento, eu estou precisando tanto do colo deles, então cheguei em casa estacionei o meu carro na garagem e entrei em casa.

—Mãe? Pai?.-Chamei pelos dois então apareceu Luisa a nossa governanta.-Luisa, você viu os meus pais por aí?-Perguntei para ela com a voz levemente embargada.

—Eles estão no escritório Srta Swan e pediram para dizer para a Srta ir para lá quando chegasse que eles querem fala com você.-Ela me respondeu e eu fui para o escritório falar com eles, quando entrei lá os dois me olhavam de forma tão fria que até me deu arrepio.

—Mãe? Pai? Querem falar comigo?-

—Senta Isabella.-Meu pai falou de forma seca, eu me assustei com o seu jeito de falar afinal nem um dos dois nunca falaram assim comigo antes, então eu me sentei e foi ai que começou.-O Edward nos ligou, já faz um tempo.-Quando ele citou o nome dele eu já estremeci, o que será que ele falou para eles?-Ligou falando que você tinha acabado de sair da casa dele e que falou que estava grávida e que o filho é dele.- Ele falou e eu fiquei esperando que continuasse, afinal até ai eu não vi nada de mais, mas foio minha mãe que continuou e oque eles me falaram eu jamais vou esquecer.

—Mas ele também falou Isabella que esse filho não pode ser dele e que ele tem provas de que você o traiu.-Ela falou me olhando com o olhar de decepção.

—Olha Isabella nós estamos muito decepcionados com você, eu não acredito que a minha filinha que eu criei com tanto amor e carinho seria capaz de me decepcionar desse jeito, que a minha princesinha, que eu sempre fiz de tudo iria virar uma vadia que engravidou e nem sabe quem é o pai, eu e sua mãe não conseguimos entender aonde foi que nós erramos, o que foi que lhe faltou em Isabella, umas boas cintadas? É isso? Nós sempre fizemos de tudo por você e é assim que você nos retribui? Nos envergonhando desse jeito? Agora me diga, com que cara que nós vamos olhar para a cara da Esme e do Carlisle depois dessa que você nos aprontou? Nós temos vergonha de você.-Eles falavam e cada palavra era como se eles estivessem me dando uma apunhalada em meu coração.

—Mãe pai.-Tentei falar aos prantos,mas minha mãe não me deixou falar.

—Não nos chame mais assim sua vagabunda, esqueça que nós somos seus pais, só não lhe dou uma surra agora porque apesar de tudo você está grávida e essa criança não tem culpa de nada.-Disse ela, apunhalando ainda mais o meu coração.

—Olha aqui Isabella nós estamos com vergonha de você e como Renne acabou de falar, esqueça que nós somos seus pais e suma dessa casa, suma das nossas vidas, nós não queremos mais olhar para a sua cara.-Meu pai falou e essa foi a apunhalada final em meu coração, nesse momento eu entrei em desespero, até meus pais vão me abandonar nesse momento difícil, eles não podem fazer isso comigo, se eles me abandonarem oque será de mim e do meu filho?

—Por favor pai não faça isso, eu não tenho para onde ir.-Tentei pedir mais uma vez e de novo eles não quiseram nem saber.

—Já falei para não me chamar de pai e eu não quero ouvir suas desculpas esfarrapadas, eu já falei para você ir embora da minha casa!-Ele gritou.-E pode deixar o carro aqui, leve apenas as suas roupas.-Terminou então ele e minha mãe viraram as costas e sairão do escritório, então desesperada e sem saber oque eu faria da minha vida a partir de agora subi para o meu antigo quarto, peguei o que eu pude e fui embora.

Após horas sentada em um banco de praça chorando e sem saber oque fazer, resolvi vender as jóias que ganhei de minha avó e que eu consegui pegar, não queria ter que vende-las, mas infelizmente eu estou precisando e eu também tinha um dinheiro guardado no banco, juntei tudo o que eu tinha e comprei uma passagem de ônibus para Forks, uma pequena cidade ne estado de Washington, acho que por ser cidade pequena é ideal para eu recomeçar a minha vida do zero e poder criar o filho que estou esperando.

FLASHBACK OFF

—E agora vocês achem que eu devo perdoar vocês? É tão simples assim? Vocês me falam meia duzia de palavras bonitas e pronto, tudo o que vocês me falaram aquele dia, toda a humilhação que vocês me fizeram passar vai simplesmente sumir? Lamento dizer mais não é assim que as coisas funcionam, você me machucaram de mais aquele dia, me falaram coisas horríveis, que até hoje me dão pesadelos e como se não bastasse, eu volto para Seatlle desesperada porque minha filha a rasão da minha vida, aquela que sem saber me deu forças para seguir em frente, estava co leucemia e eu a trouce para ca para fazer o tratamento e quando ela precisou daquela doação de medula e eu fui pedir para todos fazerem o teste de compatibilidade NINGUÉM, inclusive vocês quis me escultar e vocês ainda me ameaçaram me dar uma surra, se o exame de DNA do Edward desse negativo e ainda vocês tem coragem de dizer que me amam? A Clarinha é MINHA FILHA e NETA de vocês, não interessa quem é o pai dela, mas não você só a aceitaram como neta quando tiveram aquele maldito exame de DNA provando que ela é filha do Edward, falando tudo o que eu tentei falar para vocês a cinco nos a trás e vocês não me deram a chance.-Eu fale e a essa altura eu já estava chorando um monte, mas agora que eu estou tendo a oportunidade eu vou falar tudo o que está preso aqui dentro.

—Alguma vez durante esses cinco anos você pensaram em mim? Se preocuparam se eu estava bem, ou se eu estava viva? Se preocuparam alguma vez com o que eu fiz depois que vocês me tocaram daqui? Eu vou falar uma coisa para vocês, a primeira coisa que eu pensei quando vocês me abandonaram foi no filho que eu estava esperando, meu bebe não tinha culpa de nada do que me aconteceu e ele merecia uma vida digna, então eu me mudei para Forks e eu só não passei fome, porque lá eu encontrei amigos de verdade que mesmo sem me conhecer me estenderam a mão e me ajudaram e foi graças a eles que eu consegui me reerguer, que eu consegui dar uma vida digna para a minha filha, enquanto vocês estavam aqui, nesse conforto trabalhando no que você amam, vocês lembram o quanto eu me esforcei para entrar na faculdade, porque eu queria dar orgulho para vocês dois e tudo isso foi em vão, porque quando vocês me viraram as costas eu tive que largar todos os meu sonhos para encarar a realidade, não me arrependo de nada disso, pois a Clarinha vale a pena cada sacrifício que eu fiz por ela, mas vocês podem ter certeza que tudo isso me machucou muito no passado e por mais que hoje essas feridas estejam cicatrizadas, ainda sim todas elas ainda doí muito e não será fácil perdoar vocês.-

—E o Edward? Você já perdoou?-Minha mãe perguntou, seu rosto assim como o do meu pai estavam banhados em lagrimas, mas agora essas lagrimas não adiantam nada, pois eu já derramei muito mais.

—Não, ele já me pediu perdão varias vezes, mas eu já falei para ele que não será fácil, ele falou que vai lutar pelo o meu perdão, ele está tentando sendo um bom pai para a Clarinha, oque para mim não adianta nada, ser um bom pai para a filha dele é uma obrigação e ele já esta quatro anos atrasado.

—Filha por favor!-Meu pai tentou implorar, mas para mim não vai adiantar, eles não quiseram me ouvir quando fui eu a implorar, agora sou eu que não quero.

—NÃO ME CHAME DE FILHA, vocês perderam esse direito quando me tocaram para fora daqui e ainda me proibiram de chama-los de pai e mãe.-

—Bella, eu fiz aquela torta de morango para você, pelo menos aceite um pedaço.-Minha mãe falou.

—Como eu senti saudades dessa torta de morango, durante esses anos tudo o que eu mais queria era um pedaço dessa torta, ou o que ela sempre significou para mim, o colo da minha mãe, mas esse conforto demorou muito para chegar e agora é tarde.- Terminei de falar, peguei a minha bolsa que estava em cima do sofá a pendurei no ombro, virei as costas e fui embora.


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Notas finais do capítulo

É isso ai galera, boa semana!