Obliviate escrita por Downpour


Capítulo 12
Capítulo 12 - Cause I’m a fucking mess sometimes




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Capítulo 12 - Cause I’m a fucking mess sometimes



DRACO MALFOY




O garoto saiu da Dedosdemel com o coração na garganta, ele se sentia extremamente estúpido por ter começado aquele diálogo com Camilla, acontece que ele não conseguia evitar, adorava ver a expressão irritada no rosto da garota quando ele a provocava. Sentia falta daquilo quando era menor, Draco adorava irritar ela.

No momento ele se sentia realmente idiota, tudo quase tinha ido por água abaixo, mais uma palavrinha ou outra e Camilla estaria a um passo de descobrir que seu pai era um Comensal da Morte. Ou pior, ela estava bem perto de descobrir que a sua memória fora apagada.

Desde aquele episódio no corujal Draco tinha ficado com muito medo, poderia jurar que ela tinha se lembrado de alguma coisa, porque ele percebeu que ela tinha mentido quando disse que estava bem. Camilla Schmidt era de longe a pior mentirosa que ele tinha conhecido, e a garota adorava desviar o assunto o que deixava bem óbvio que ela tinha ficado desconfortável. Se sentia dividido, parte dele estava com medo que ela descobrisse alguma coisa já que ele não fazia a mínima ideia do quanto seu pai tinha apagado das memórias da garota, e por outro lado estava preocupado, com medo de ela ter se machucado.

Porque apesar de todos aqueles anos depois de ela sequer se lembrar direito do nome dele, Draco tinha tentado com todas as suas forças ser indiferente com ela, mas tinha falhado miseravelmente. A cada ano que se passava ela perdia os traços da criança que ele se lembrava, Camilla amadurecia cada vez mais, ela estava linda e tão inalcançável.

— Draco? — Blásio Zabini se aproximou do garoto com uma sacola da Dedosdemel em mãos — O quê foi aquilo lá dentro?

Que inferno, poderia jurar que ninguém tinha assistido aquela cena. Draco pensou se sentindo novamente estúpido por ter feito aquilo.

— Nada demais cara. — respondeu dando de ombros.

— Claro que foi algo demais, dá pra perceber que você está furioso. — Zabini constatou o óbvio enquanto o loiro apenas revirava os olhos cinzas.

É óbvio que eu estou furioso, ela é tão...tão… — cerrou os punhos e acabou desistindo de lançar uma ofensa, simplesmente porque ele não conseguia.

— Por ela você se refere a Camilla Schmidt? Tenho que admitir, ela é bem bonitinha — Blásio deu um sorriso malicioso ao ver o rosto vermelho de raiva do amigo —, infelizmente eu duvido que ela continue muito tempo solteira…

— O quê?! — o Malfoy exclamou e Blásio deu uma gargalhada logo erguendo suas mãos em sinal de rendição.

— Só estava te testando Draco, pelo que parece você realmente se importa com ela, mas pelo o que eu vi lá dentro ela te odeia. — o moreno analisou enquanto seguia o loiro de volta para Hogwarts.

Era óbvio que ela o odiava, Draco tinha uma personalidade detestável e era extremamente arrogante com a menina sem motivo algum. Contudo ele não podia evitar, sentia-se furioso ao ver a menina rindo enquanto conversava com Harry Potter, ou até mesmo com aquele loiro idiota da Lufa-Lufa qual ele não fazia questão de saber o nome. Detestava o fato de que Camilla tinha escolhido o lado oposto que o dele.

O garoto passou alguns momentos em silêncio, pensando se valia a pena ou não contar a história para Blásio. Sabia que o amigo jamais abriria a boca para os seus pais, mas ele realmente temia que algo do gênero acontecesse, então resolveu contar uma meia verdade.

— Tenho quase certeza de que a Schmidt não é uma nascida trouxa, já que ela tem dois irmãos na Sonserina…

— A Camilla nascida trouxa? — Draco fez uma careta de nojo e logo deu uma risada debochada. A fala do amigo fora no mínimo patética, felizmente ainda corria sangue bruxo de verdade nas veias da garota, embora ela fosse parte sangue-ruim. — Ela é filha de uma mestiça com um sangue-puro. — comentou revirando os olhos, da mesma forma que Camilla não gostava de Lucius, Draco abominava o pai dela, mesmo que ele viesse de uma linhagem sangue-puro.

— Dá pra perceber que você a conhece. — Blásio murmurou surpreso.

— Digamos que nós já fomos amigos muito tempo atrás. — Draco murmurou, e logo lançou um olhar ameaçador para o amigo — E você não irá falar sobre isso com ninguém.

O garoto apenas deu um sorriso de canto.

— Draco, amigo, eu meio que já sabia que você vivia observando essa garota faz anos, só nunca tinha visto vocês conversarem depois do incidente no terceiro ano. Foi um soco bem bonito.— Zabini deu de ombros enquanto falava, o que deixou o loiro completamente chocado. — Fala sério, você não sabe disfarçar nada.

O fim do dia finalmente chegou e Draco estava exausto, então o garoto simplesmente desmaiou em sua cama. O ano letivo mal tinha começado e o garoto já queria que acabasse, estava cheio de trabalhos para fazer de diversas matérias. Até então o trabalho mais ridículo que ele tinha que fazer era um diário de sonhos para Adivinhações…

Segunda feira, Draco Malfoy estava impecável - como sempre -, indo assistir uma de suas aulas favoritas, poções. O garoto andava pelas masmorras acompanhado de seus inseparáveis capangas, Crabbe e Goyle, os três entraram na sala de aula e se sentaram ao fundo. Por onde passava Draco recebia diferente tipos de olhares, algumas pessoas tinham raiva dele, outras admiração, e algumas outras tinham medo. Nada que ele já não estivesse acostumado.

Com o seu típico sorrisinho presunçoso o garoto se sentou, sem antes fazer alguns comentários desagradáveis com alguns alunos da Corvinal que estava presentes na sala. Assim que Snape chegou, ele se calou e passou a prestar atenção na aula, claro, até o professor iniciar o seu monólogo de todas as aulas que acabou fazendo o loiro se perder em seus próprios pensamentos.

Novamente ele não se viu capaz de ignorar a presença de Camilla naquela sala, o que chegava a se tornar irritante. A garota o irritava profundamente, por ela ser amiga justamente de Harry Potter, ou por ela ir contra tudo o que ele acreditava desde pequeno. Camilla não se importava com a pureza de sangue, não se importava com a honra da família dela e muito menos se importava se fossem a chamar de traidora de sangue. A garota não fazia muito esforço para ser inteligente e chamar atenção, estava em sua natureza, sempre surpreendendo os professores que a enchiam de elogios. Chegava a ser irritante, o garoto não podia negar que tinha sentido inveja dela por um bom tempo.

Quando percebeu que ele olhava, a menina ergueu a sobrancelha, mas Draco apenas continuou a encarando descaradamente, a fim de irritar a menina e se surpreendeu ao perceber um tom avermelhado nas bochechas morenas da garota.

— Draco — Crabbe o cutucou — , vamos a aula já acabou.

— É você tá parado aí faz um tempão. — Golye complementou.

Malfoy revirou os olhos se levantando e quando olhou para a mesa de Camilla, percebeu que a garota tinha esquecido seu livro de poções. Eu vou me arrepender disso, ele pensou, mas mesmo assim pegou o livro, olhando para os amigos como se não estivesse afim de escutar as perguntas deles e saiu da sala.







CAMILLA SCHMIDT




Saí da aula do Professor Flitwick com um sorriso de orelha a orelha, eu adorava a aula de feitiços e amava quando o mesmo pedia para que eu demonstrasse os feitiços na frente de toda a sala. Era bom ter algum reconhecimento.

Acho que nada poderia estragar o meu bom humor naquele momento, porque apesar de o dia estar completamente nublado lá fora, eu até que estava feliz. Fui andando plenamente até o Salão Principal e invadi a mesa da Grifinória como sempre fazia, e sorri para os meus amigos.

— Qual o problema com vocês, estão todos irritados. — disse me sentando ao lado de Harry.

— Umbridge. — Harry murmurou o nome da mulher com raiva e eu não pude deixar de fazer um cara de descontentamento.

— O quê ela fez dessa vez, além de é claro, proibir clubes e organizações dentro da escola? — perguntei quase revirando meus olhos.

— Umbridge quase nos pegou conversando com Sirius pela lareira a noite, — Harry segredou, ele parecia extremamente irritado por isso ter acontecido — foi por pouco...Juro que não aguento mais essa mulher. E Edwiges voltou para mim com uma asa machucada tenho quase certeza de que foi feito dela também…

— Ela está dificultando o seu contato com Sirius. — murmurei e ele concordou irritado, até que ele olhasse para a minha mão descoberta e arregalasse os olhos.

— Camilla! — exclamou pegando a minha mão, quando eu percebi sobre o que ele estava falando senti uma onda de vergonha me atingir em cheio. — Você também pegou detenção com ela?

— Uma semana. — choraminguei e então olhei para Harry — Você também?

Ele apenas acenou com a cabeça.

— Eu odeio aquela mulher. — vociferei cruzando os braços.




(...)





Era o primeiro encontro do grupo de “estudos de DCAT” e eu não podia estar mais animada. De alguma forma, Harry achou uma sala para treinarmos sem Umbridge nos descobrir, os gêmeos Weasley falaram que era algo como “Sala Precisa” ou “Sala do Requerimento” ela iria aparecer para quem realmente precisasse, e sob as circunstâncias de quem precisasse. Era uma sala ótima para passarmos tempo treinando feitiços defensivos, estava feliz por finalmente ter uma aula decente de Defesa Contra as Artes das Trevas.

Claro, ainda havia o sentimento de medo de Robert descobrir que eu estava indo contra as regras da escola, mas por hora o medo tinha dado lugar a adrenalina. Era surpreendente bom desafiar as coisas, me sentia no controle assim.

— Devemos escolher um líder. — Hermione falou enquanto eu ainda olhava para a sala surpresa. — Quem prefere Harry como líder?

Foi quase uma decisão unânime de que Harry seria nosso líder, o que não surpreendeu ninguém ali, já que era justamente ele que tinha mais conhecimento do assunto.

— Certo, também acho que precisamos de um nome…

Cho Chang, uma garota do meu ano e da minha casa propôs um nome, não pude deixar de admitir que estava surpresa com a presença dela ali. Sempre via Cho triste andando pelos corredores, a morte de Cedrico com certeza ainda a abalava.

— Que tal a Armada de Dumbledore? Já que é exatamente isso que o Ministério está temendo, um exército de Dumbledore. — Gina propôs e eu não pude esconder o sorriso de contentamento, ela era definitivamente brilhante.

O pessoal pareceu aceitar bem o nome que Gina tinha proposto, então logo Harry começou a falar sobre qual feitiço ele iria ensinar primeiro.

— Eu não acho que um expelliarmus é o que vai me ajudar contra Você-Sabe-Quem, você não acha? — disse Zacarias Smith, um garoto da Lufa Lufa.

Não me surpreendi quando Harry o respondeu bruscamente dizendo que aquele feitiço tinha salvado sua vida. Contive o sorriso, pensando em como naquele quesito ele é o Professor Lupin eram parecidos.

Harry propôs que fizéssemos duplas para treinar o feitiço e logo eu me vi ao lado de Luna Lovegood. Senti as palmas de minhas mãos suarem enquanto eu apontava a minha varinha na direção da garota.

Expelliarmus. — Luna exclamou.

Prot-

Antes mesmo que eu pudesse usar um feitiço defensivo minha varinha escapou de minhas mãos, e mesmo sentindo o meu orgulho ferido, sorri para Luna.

— Não sabia que você era boa em feitiços Luna. — disse me agachando para pegar minha varinha. — Certo, vamos de novo.

Ficamos frente a frente, percebi que eu deveria ser mais rápida que a loira, teria de me aproveitar de um momento de distração dela…

Expelliarmus. — exclamei e sorri triunfante quando a varinha escapou das mãos pequenas de Luna.

Diferente de mim ela sorriu de verdade, como se não se importasse de ser atingida.

— Eu te disse que você se destacaria em outras coisas, você é muito boa em feitiços. — disse em um tom de voz amável.

— Obrigada Luna. — sorri verdadeiramente para a garota, novamente me surpreendendo com suas atitudes.

A noite passou bem rápido, é decididamente aquela era a melhor aula de Defesa Contra as Artes das Trevas que eu já tive. Não pude evitar adormecer com um sorriso contente em meu rosto.

Felizmente aquela noite eu não me lembrava de ter sonhado com nada, então acabei inventando um sonho para colocá-lo no diário dos sonhos. Dessa vez eu escrevi que tinha sonhado que jogava quadribol contra um dementador, era ridículo mas era o meu subconsciente, duvido que a professora sequer duvidaria que meu sonho fora inventado.

Vesti o uniforme de Hogwarts, trancei o meu cabelo e saí do Salão Comunal da Corvinal acompanhada de Sabrina que parecia morrer de sono.

— Você ouviu? — ela murmurou com a voz cansada, podia jurar que ela tinha virado a noite estudando.

— O que? — franzi levemente o cenho enquanto nos sentávamos a mesa no Salão Principal.

— O capitão do time de quadribol da nossa casa, Bradley, estava procurando alguém para substituir um dos artilheiros, parece que um deles usou um dos produtos Weasley e foi parar na enfermaria. É uma grande chance para você, sabe, já que você comentou uma vez que seus irmãos já participaram do time de quadribol da Sonserina… — ela falava cautelosamente enquanto eu tomava um copo de leite — Acabei comentando com a Cho que você é boa nisso, então…

— Você me indicou sem eu saber! — exclamei quase me engasgando com o leite.

— Oh, vamos lá, eu já te vi voando algumas vezes na nimbus do seu irmão. Ou nas aulas da Madame Hooch, você voa muito bem Cam, me pergunto até quem te ensinou…

Mordi um biscoito pensativa, por um instante a frase de Sabrina desviou a minha atenção da raiva que eu estava sentido. Realmente não fazia a mínima ideia de quem tinha me ensinado a voar, tentei vasculhar no fundo da minha mente e mesmo assim nada me veio à cabeça. Isso era estranho, a memória de quando se aprender a voar era muito importante para bruxos…

— Eu não faço a mínima ideia. — murmurei ainda pensativa. Meu pai e minha mãe viviam trabalhando, meus irmãos não tinham muito tempo nem paciência comigo, então quem teria me ensinado a voar? Talvez meu pai tenha pago um professor particular…

— Enfim, Bradley eCho querem te ver a tarde no campo de quadribol, a Corvinal precisa de um artilheiro reserva. Vai por favor. — Sabrina me olhou com uma carinha triste o que me fez revirar os olhos.

— Tudo bem, mas se eu levar um balaço e quebrar a minha coluna, pode ter certeza que eu te faço engolir a goles. — resmunguei mas a garota simplesmente me ignorou já que estava ocupada demais comemorando.

Fui me arrastando para a aula de Herbologia, gostaria de falar que a aula tinha sido boa, contudo Umbridge estava inspecionando cada passo que a Profª Sprout dava, parando a aula várias vezes sem necessidade para questioná-la enquanto fazia anotações em sua prancheta.

A próxima aula fora Runas Antigas, e felizmente eu não tinha sequer sinal da presença de Umbridge. Assim que a aula acabou, resolvi passar os dois próximos tempos livre estudando na biblioteca.

Peguei um livro empoeirado de História da Magia, esperava que o Professor Binns não percebesse que meu trabalho seria praticamente igual ao texto do livro.

Passei um bom tempo só transcrevendo, sentindo uma enorme vontade de dormir e eu estava quase dormindo quando uma figura loira apareceu na minha frente.

— Oh Merlin, o que você quer agora Malfoy? — exclamei exasperada, parando de escrever o trabalho. O garoto apenas me olhava com uma sobrancelha erguida.

— Seus pais não te educaram não? — disse colocando um livro de poções sobre a mesa — Não te falaram que quando alguém faz uma boa ação você responde “obrigado”?

Revirei os meus olhos sentindo minha paciência se esgotar, mas ao mesmo tempo não pude deixar de estreitar meus olhos para o livro que o garoto tinha colocado em cima da mesa.

— Você realmente está falando comigo sobre educação? Porque sinceramente esse é um dos seus piores defeitos, claro, se estamos falando de defeitos… — respondi com a fala cheia de veneno, nada que ele não merecesse.

— Eu vim devolver seu livro de poções, — ele disse friamente empurrando o livro na minha direção — na próxima vez tente não ser tão distraída.

— Parabéns por cumprir sua função como monitor, zelar pelos alunos. — disse imitando sua fala no corujal, e surpreendentemente pude perceber as bochechas pálidas de Malfoy ficarem rosadas. Pela primeira vez eu tinha conseguido deixar ele sem palavras, com um sorriso triunfante eu guardei o livro continuando o meu manuscrito, não me deixando abalar pela presença dele.





(...)






— Você veio! — Cho Chang sorriu animada e eu não pude deixar de me sentir acanhada, ainda não tinha certeza se aquilo daria certo. Esperava de todo o coração que o antigo artilheiro ficasse bom logo, não estava com coragem de fazer a Corvinal perder um jogo por minha causa.

— Eu sabia que um dia você entraria para o time. — Bradley sorriu — Você está com a sua vassoura?

Eu assenti mostrando a nimbus em minha mão, tinha sido um trabalho e tanto conseguir pegar a vassoura de Charles já que ela era praticamente de estimação. Só que como meu irmão tinha saído do time de quadribol para estudar para os NIEMs, acabou sendo um pouco mais fácil convencê-lo.

— Ótimo. — ele sorriu contente abrindo uma enorme caixa de madeira —  Deu um certo trabalho para conseguirmos um horário fixo aqui com campo de quadribol, então tente dar o seu máximo certo? Como você deve saber, eu sou o goleiro e capitão do time, então tentarei defender os aros enquanto você tenta marcar um gol com a goles, certo?

— Certo. — murmurei engolindo em seco, por precaução amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo.

Ordenei que minha vassoura ficasse em pé e logo subi na mesma, esperando pelas ordens de Bradley. Assim que o capitão subiu, eu o imitei, esperando que Cho liberasse a goles.

— Detalhe importante, Cho também irá liberar um balaço. Você vai ter que dar seu jeito para desviar deles, assim que ela os liberar, ela vai tentar te atacar a todo custo.

— Isso parece brilhante. — murmurei incerta, não queria passar vergonha na frente da escola inteira, estava começando a duvidar das minhas habilidades.

Pronto! — Cho gritou lá embaixo.

Assim que vi a garota subindo em minha direção com um bastão em mãos fiz o possível para procurar a goles, felizmente a vi planando próximo ao chão, inclinei a minha vassoura para baixo, peguei impulso e fui velozmente para baixo e peguei a bola. Era bem desconfortável voar com uma bola enorme nas mãos, mas mesmo assim eu subi, desviei de um balaço (por pura sorte) que Cho lançou.

Parei diante do gol e lancei a bola, infelizmente Bradley estava prontamente em seu posto, defendendo perfeitamente chutando a goles.

Contudo eu não desanimei, rapidamente fui em direção a bola e a lancei novamente no aro que estava mais distante do Bradley.

— Isso foi ótimo. — Bradley sorriu assim que pegou a goles — Mas não pare, temos muito o que treinar se quisermos ganhar da Sonserina.

Passei o resto da tarde desviando de balaços e tentando acertar a goles em um dos três aros, ao final da tarde eu estava exausta mas mesmo estava contente, tinha dado o melhor. Não era todo dia que se recebia um elogio do capitão do time de quadribol.

Fui jantar logo depois que me lavei, não pude evitar entrar no Salão Principal com um sorriso de orelha a orelha.

— Eu sabia que você ia ser brilhante. — Sabrina comemorou quando eu lhe contei como o treino tinha sido.

— Foi só um treino com um goleiro e um batedor, — disse com um pequeno sorriso — no próximo será com o time inteiro.

— Camilla, você precisa confiar mais nas suas habilidades. — Sabrina piscou sem deixar de sorrir.


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