Obliviate escrita por Downpour


Capítulo 11
Capítulo 11 - And I'll never let you know, no I can't tell you nothing




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Capítulo 11 - And I'll never let you know, no I can't tell you nothing



CAMILLA SCHMIDT



Dessa vez eu tinha a plena certeza de que estava sonhando, e aquele sonho possuía o mesmo cenário do meu sonho nas férias. Olhei ao meu redor, tudo o que eu pude enxergar era verde, deduzi que eu estava em um enorme jardim. Comecei a dar alguns passos, e logo me surpreendi com o som de uma conversa. Era uma menina e um menino, logo me reconheci naquela garota, ela era eu com onze anos…Já o menino era irreconhecível, ele parecia um borrão loiro, mas ao ver ele falando com o meu  eu de anos atrás, senti o meu coração se aquecer e um sorriso melancólico tomar conta dos meus lábios.

— Nós vamos fazer um juramento hoje. — meu eu de quatro anos atrás disse estreitando os olhos para o garoto que apenas riu, percebi que ela detestava quando o garoto não a levava a sério — Estou falando sério, não se pode quebrar um juramento, ande estenda o seu mindinho.

— Isso é estúpido. — o garoto resmungou mas apenas recebeu um olhar cortante da garota, logo ele estendeu seu dedo mindinho na altura do dela.

— Você que deu a ideia. — ela rebateu e o menino revirou os olhos concordando. — Você promete que vamos ser amigos para sempre?

O garoto parecia não levar muito a sério, mas concordou, ele faria aquele juramento idiota se fosse deixar a amiga feliz. Eles entrelaçaram ambos dedos mindinhos.

— Nós vamos ser amigos para sempre, iremos para Hogwarts juntos. — disse com um sorriso.

Me revirei na cama, quase caindo no chão, novamente tinha acordado com algumas lágrimas no rosto e com uma tristeza inexplicável. Me perguntei se era normal um sonho mexer tanto com as minhas emoções, afinal sonhos eram só frutos da nossa imaginação. A lembrança de Gina me recomendando a conversar com a professora Trelawney voltou a minha memória seguida de diversos calafrios. Eu definitivamente não era uma pessoa muito aberta às práticas da adivinhação, duvidava se aquilo de fato funcionava (eu fazia adivinhações apenas para preencher tabela) e não conseguia levar a sério os discursos de Sibila. Talvez ela estivesse certa sobre o fato de existirem pessoas com o “dom” para essa “arte”, mas eu realmente duvidava muito.

Peguei meu diário dos sonhos e quase dei risada quando reli minha descrição sobre Lucius-Dementador. Quando fui rabiscar sobre o sonho que tinha acabado de ter, me vi hesitante, aquele sonho me parecia ser muito pessoal, não queria que a professora lesse sobre aquilo mesmo que não fosse real. Apesar da tristeza, aquele sonho tinha me deixado levemente feliz. Não tinha memórias da minha infância onde eu tinha amigos, e mesmo que aquele sonho não fosse verdade, eu gostaria de me iludir só um pouquinho com a ideia de que um dia eu tive um amigo em meio aquela infância solitária.

É eu definitivamente não ia escrever sobre isso.

Acabei inventando um sonho, escrevi que tinha sonhado com uma enorme coruja jogando quadribol. Deixei o diário em algum canto do quarto e tratei de ir me lavar, como era um sábado resolvi vestir uma calça jeans azul escuro, um suéter verde e coturnos pretos.

Na noite passada Hermione tinha me convidado para se juntar a ela e mais alguns outros alunos em um bar em Hogsmeade, eu tinha resmungado que queria passar o sábado na minha cama, mas depois de receber o olhar cortante da menina resolvi fazer o que ela pedia. Fui direto para o pátio, pensando se eu deveria esperar alguém para ir ao tal bar que eu sinceramente nunca tinha ido até então.

— Camilla! — a voz de Gina me surpreendeu, a garota correu para me alcançar e sorriu para mim.

— Gina. — sorri para ela — Você também vai para a reunião em Hogsmeade?

— Sim, mas parece que eu cheguei aqui um pouco adiantada. Por que não vamos andando e aproveitamos para passar na Dedosdemel? — ela perguntou e eu me vi tentada a concordar, eu adorava comprar doces na Dedosdemel.

Apesar do frio, nós duas fomos andando lentamente até o pequeno povoado, em meio a caminhada acabamos conversando.

— Umbridge é realmente horrível, ganhei uma semana de detenção com ela só por ter falado sem levantar a mão. — resmunguei, olhando brevemente para as costas da minha mão. Aquela semana de detenção fora a coisa mais sofrida que eu tinha feito até então, era horrível ter que voltar para o Salão Comunal da Corvinal com a mão ensanguentada e não mostrar para ninguém por vergonha. Felizmente eu consegui dar um jeito naquele machucado e ninguém descobrira o que era ótimo.

— Ela é terrível — Gina suspirou o que não me deixou surpresa, eu sinceramente duvidava se havia um aluno em Hogwarts que simpatizasse com aquela mulher repugnante. Decidimos que o melhor que poderíamos fazer no momento era não conversar sobre aquela mulher. — Você sonhou novamente com aquilo? Quero dizer, você acordou péssima naquele dia…

Fiz um breve aceno de cabeça.

— Hoje de manhã, e eu acordei do mesmo jeito. Me senti melancólica… — franzi o cenho muito incrédula com o meu próprio sonho, — É bizarro que um simples sonho possa ter afetado meu psicológico, mas não deve ser nada além da minha imaginação…

— Eu falei brincando naquele dia, mas talvez seja interessante você conversar com a Professora Sibila… — Gina não parecia estar muito confiante do que falava — Eu não acredito muito em Adivinhações, e aparentemente você também não...Mas quem sabe?

— Gina você me parece tão confiante na Professora Trelawney quanto eu sou confiante em tirar Excede Expectativas em História da Magia. — ironizei e a garota deu risada.

— Infelizmente você está certa, vem vamos entrar na Dedosdemel.

Sorri quando entramos na loja cheia de alunos de diversos anos e casas, fiquei tão animada ao ver os doces que arrastei Gina para o fundo da loja.

— Vamos, escolha o que você quiser, é por minha conta. — pisquei enquanto ela me olhava chocada.

Fui andando direto para uma prateleira com sapos de chocolate, desde criança eu adorava comprar sapos, houve uma época que eu colecionei as cartas que tirava mas acabei perdendo a maioria. Assim que me preparei para pegar um sapo acabei esbarrando em alguém.

— Me descul-

Quando olhei para cima e percebi que era Draco Malfoy acabei erguendo a sobrancelha, me perguntando se aquilo não tinha sido proposital. O loiro usava vestes caras e escuras que eu sequer poderia imaginar a marca, já que minha família não tinha nem metade da riqueza dos Malfoy.

— Algum problema Schmidt? — disse com o seu tom debochado, que me fez revirar os olhos.

— Não, Malfoy. — respondi curta e grossa, e tornei a pegar alguns sapos de chocolate. Quando ergui o olhar novamente para aquele par de olhos cinzentos, não pude deixar de sentir um arrepio. Novamente, estar perto dele me trazia uma sensação estranha que eu não sabia explicar, a sensação que eu vinha evitando desde sempre.

Olhar para ele tão de perto me lembrava do pai dele, já que Draco fazia o possível para se parecer com o pai. O olhar debochado, as vestes caras, o orgulho. Mas ao mesmo tempo, eu podia ver características nele que não tinham nada a ver com o pai, e como eu podia enxergar aquilo, não fazia a mínima ideia.

— Posso ver que você já está melhor então. — ele disse com ironia se referindo ao episódio no corujal.

— Malfoy, eu sinceramente não te entendo — resmunguei deixando de lados os sapos e o olhando cara a cara, sinceramente não sabia de onde tinha arranjado coragem para tal coisa — Eu te soquei no terceiro ano, e você me retribuiu me ajudando na Copa de Quadribol, qual o seu problema? Isso é algum tipo de piada? Porque se for eu realmente não vejo graça alguma.

Por um momento eu percebi a surpresa no rosto dele ao escutar a minha fala, mas rapidamente ele disfarçou dando um sorrisinho de canto.

— É assim que você me agradece por ter salvado a sua vida? — disse erguendo a sobrancelha.

Respirei fundo.

— Certo, vou ser mais direta, o quê você quer? Por acaso o seu pai te mandou me importunar na escola? — cruzei os meus braços, com a irritação bem visível. — Eu sei que seu pai me odeia, não preciso que fique me lembrando disso.

Vendo que ele não ia falar mais nada, eu coloquei mais lenha na fogueira. Talvez porque estivesse realmente brava com ele, se fosse em algum outro momento eu teria medido as minhas palavras e deixado aquilo de lado.

— Se o seu pai te mandou me ameaçar para ficar calada, pode ter certeza que eu não vou dar esse gostinho, agora se me dá licença…

Malfoy segurou o meu pulso com um olhar atônito.

Meu pai o quê? — ele sussurrou visivelmente curioso com o que eu tinha acabado de falar.

Estreitei os meus olhos.

— Me responda você, Malfoy, o quê diabos vocês vem fazendo na minha casa? Que eu saiba meu pai odeia vocês. — respondi me soltando bruscamente dele, pelo canto de olho vi Gina nos observando de longe com um olhar curioso.

Draco Malfoy deu risada.

Se ele soubesse o quanto eu queria socar ele naquele exato momento…

Na sua casa? Você acha realmente que meu pai iria querer ficar fazendo visitas para o seu pai, aquele traidor? — assim que ele terminou de falar, arregalou os olhos percebendo que tinha falado demais.

— Traidor? — perguntei em tom baixo, mas ele apenas me ignorou. Segurei o seu pulso o olhando seriamente, demorei muito tempo para perceber que eu estava muito próxima dele, acabei dando alguns passos para trás envergonhada mas sem deixar de apertar o pulso dele. — Responda Malfoy.

— Isso não diz respeito a você, esqueça que eu abri a minha boca. — ele disse duramente, mas eu pude perceber que ele estava com medo.

— Diz sim! — rebati mas ele apenas puxou o seu pulso e saiu apressado da loja, me deixando para trás borbulhando de raiva.

Covarde, pensei de punhos cerrados.

Voltei a pegar alguns doces e fui em direção a Gina que me olhava boquiaberta, fomos ao caixa pagar os doces e assim que saímos da Dedosdemel eu dei uma sacola cheia de doces para ela.

— O que foi aquilo? — ela perguntou curiosa, mas sem deixar de mostrar um sorriso.

Revirei os olhos enquanto comia uma tortinha de abóbora, por sinal era uma das minhas favoritas.

— Malfoy, aquele idiota! — exclamei enquanto batia meu coturno contra a neve no chão.

— É deu para perceber que ele te deixou bem brava, — ela deu um sorriso sarcástico — podia jurar que vocês iam se beijar de tão próxi-

— Por Merlin, não termine falar o que quer que você ia falar. — disse horrorizada sentindo minhas bochechas corarem mas Gina apenas deu risada.

— Certo, me diga, por quê vocês estavam discutindo?

— Malfoy claramente sabe de algo que eu não sei, estava tentando conseguir alguma informação dele, e ele acabou dizendo que meu pai era um traidor. Não deu mais nenhuma palavra depois disso. — disse bufando, ao menos Malfoy tinha soltado a palavra traidor.

— É surpreendente que ele tenha abrido a boca para você. — Gina analisou, coisa que eu acabei deixando passar.

Entramos juntas no Cabeça de Javali, era um bar meio sujo e estranho. Nós duas se sentamos em uma mesa onde Harry, Ron e Hermione estavam à nossa espera. Algumas outras pessoas entraram no bar e se juntaram a nós, pude reconhecer alguns lufanos em meio a vários grifinórios.

Nos foi servido cerveja amanteigada enquanto Hermione dialogava sobre como eles tinham refletido e chegado à conclusão de que não estávamos aprendendo Defesa Contra as Artes das Trevas de fato. O que acabou começando uma discussão sobre Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado ter voltado ou não.

— Onde está a prova de Você-Sabe-Quem está de volta? — um garoto da Lufa Lufa perguntou furioso e eu revirei os olhos enquanto dava um gole na minha cerveja amanteigada.

Felizmente Harry teve paciência o suficiente para discutir com aquele garoto.

— Você sabe que discutir a volta ou não de Você-Sabe-Quem não muda o fato de que nós não estamos tendo aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, quero dizer, se você chama aquilo de aula. — exclamei com uma pontada de irritação.

Os garotos me olharam surpresos.

— Obrigada Cam, — Hermione suspirou — como eu estava falando…

Por fim, parecíamos ter chegado em um consenso de que Harry daria aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas uma vez por semana, já que ele era o melhor aluno do ano na matéria e dominava feitiços complexos como o do patrono.

Me despedi do pessoal e voltei para Hogwarts com a companhia de Ernesto, que eu estava bem surpresa por ter aparecido na reunião, Gina e um garoto chamado Miguel Corner.

— Eu não esperava te encontrar no Cabeça de Javali. — Ernie comentou com um meio sorriso.

— Admito que eu também não imaginava te ver lá. — dei um pequeno sorriso enquanto me encolhia em minhas vestes por causa do frio.

Quando passamos pelo pátio eu ouvi alguns alunos conversando e estudando em um canto, enquanto alguns casais ficavam isolados em outro canto. Quase soltei uma exclamação surpresa quando vi Draco Malfoy beijando uma garota da corvinal, senti minhas bochechas ficarem vermelhas ao ter presenciado aquilo. Uma sensação enorme de náusea me consumiu quando eu desviei o olhar me deparando com Gina que me olhava com uma sobrancelha arqueada, como se tivesse visto a minha reação.





(...)





Na segunda feira seguinte eu tive o desprazer de encontrar uma monitora da Corvinal colocando um aviso que chamou atenção de basicamente todos os alunos da minha casa.

Foi extremamente horrível ler o aviso que proibia qualquer tipo de organização que não fosse autorizada por Umbridge, era bizarro, parecia até que ela tinha nos seguido até o Cabeça de Javali e escutado toda a conversa. Balancei a minha cabeça com medo, tinha que tirar aqueles pensamentos negativos, queria acreditar que iria dar tudo certo.

Com o desenrolar do tempo, eu tinha literalmente parado de me importar se algum professor mandasse uma reclamação minha para Robert no Ministério da Magia, aos poucos a ideia de fugir de casa me parecia extremamente atraente. Sabia que seria abusar da bondade, mas talvez os Weasley me abrigariam na Toca. Ou então eu poderia muito bem pegar um dinheiro e me hospedar no Três Vassouras. Talvez fosse por isso que eu não me preocupava mais com as futuras detenções que eu viesse a receber, e de alguma forma eu me sentia mais livre.

Me dirigi até o Salão Principal e acabei me sentando na mesa da minha casa enquanto - como de costume - lia um enorme livro sobre Poções, apesar de eu amar essa matéria, eu acabava penando muito para tirar notas boas já que o Professor Snape não aceitava nada que não estivesse além da perfeição.

Fui para a aula de Poções me arrastando ao lado de Sabrina, nós duas se sentamos no fundo como de costume. Sentia tanto sono que sabia que meu rosto estava horrível, afastei meus cabelos do meu rosto e coloquei minhas mãos na testa. Me sentia estúpida por ter passado o domingo inteiro de noite fazendo um manuscrito de História da Magia, se o Professor Binns não fosse um fantasma eu iria pessoalmente matá-lo.

— Por quê você está com essa cara de sono? — Sabrina perguntou e eu bufei.

— História da Magia. — murmurei revirando os olhos — E você?

— Transfiguração. — ela choramingou e eu apenas a olhei sentindo a sua dor. — Hoje eu literalmente sonhei com a McGonagall me transformando em um cálice e depois fazendo eu desaparecer. — disse estremecendo, não pude evitar rir daquela fala.

— Sibila vai dar risada do seu diário dos sonhos. — ironizei e ela finalmente riu.

Assim que Snape entrou na sala o riso da minha amiga se cessou, e nós duas apenas ficamos em silêncio ouvindo tudo o que o professor falava e anotando logo em seguida.

Fechei os olhos cansada enquanto Snape falava como as poções tinham que ser bem feitas e como ele não aceitava trabalhos mal feitos, o monólogo de sempre. Assim que abri meus olhos e olhei em volta percebi Draco Malfoy me encarando, ergui a minha sobrancelha como que o perguntando qual o problema dele, o garoto apenas deu de ombros e continuou encarando.

Senti minhas bochechas ferverem, então eu apenas abaixei a minha cabeça e tornei a escrever no pergaminho furiosa esperando que aquela aula acabasse o mais rápido possível.

— Dispensados. — Snape disse em tom seco, e eu quase comemorei.

Olhei para Sabrina esperando ela esvaziar o caldeirão, tinha tentando ajudá-la a realizar a poção da força mas mesmo assim ela não tinha conseguido um progresso muito bom.

— Preparada para ouvir a Trelawney falando sobre sonhos? Porque é exatamente isso que eu vou fazer na aula dela, atingir a última fase possível do sono. — disse dando um bocejo e pegando sua mochila.

Dei um meio sorriso concordando com ela enquanto pegava a minha mochila.

— Eu espero que ela acredite no meu diário de sonhos, — resmunguei — ano passado eu quase reprovei na matéria dela.

Não pude deixar de antes de sair da sala dar uma última olhada em Malfoy, e assim que eu percebi que ele me olhava, desviei o olhar sentindo um calafrio. Mal percebi que por causa da minha pressa eu tinha abandonado meu livro de poções na sala de aula.





ELISABETH SCHMIDT



Finalmente, Elisabeth esboçou um sorriso aliviado ao ver o bruxo a sua frente, ela mal podia acreditar que ele realmente tinha vindo a seu encontro. Tinha pensando que ele deveria estar muito ocupado para encontrá-la…

— Dumbledore. — o alívio era visível em sua voz.

— Como posso ajudá-la Elisabeth? Pelo que li em sua carta você estava bem preocupada.

A mulher uniu suas mãos nervosa, tinha pensando seriamente nos prós e contras de falar aquilo.

— Está acontecendo de novo, Robert, Voldemort, tudo… — desabafou — Um dia desses ele atendeu Pedro Pettigrew e os Malfoy em nossa casa, mesmo que ele tivesse prometido que se manteria longe de tudo que envolvesse os Comensais da Morte. E agora ele está em busca do perdão dele por ter o abandonado.

— Eu deveria ter previsto isso acontecendo. — Dumbledore murmurou com um certo olhar de tristeza, Elisabeth fora uma de suas melhores alunas, era mais do que visível que ela era uma bruxa extraordinária.

— Robert ofereceu nosso primogênito para Voldemort, e logo irá oferecer Charles assim que este sair da escola. E eu não posso deixar isso acontecer novamente, não queria ter de me voltar contra ele de novo, mas eu preciso fazer isso pelas crianças. Por isso eu pedi a sua ajuda, — disse o mostrando os dois medalhões com o emblema da família Schmidt — minha filha é extremamente apegada a o medalhão dela, então eu pensei em usá-lo como um meio de protegê-la. Quero enfeitiçar o colar.

— Compreendo. — Dumbledore murmurou enquanto analisava os medalhões.


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