OMG! Meu Pai é um deus escrita por Sunny Spring


Capítulo 4
Capítulo III - Fogo!


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal! Primeiramente, obrigada Princess Purebred por favoritar ♥ ♥
Muito obrigada tbm a todo mundo que comentou ♥ Vocês fazem meu dia. Mais um cap. Espero que gostem. Não esqueçam de olhar as notas lá em baixo.



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Viena, Áustria

 

Em uma caverna escura, suja e cheia de goteiras, um homem de meia idade estava deitado, acorrentado em uma espécie de maca, com apenas um lençol branco o cobrindo.

— Por favor, o que vai fazer comigo? – Perguntou o homem em lágrimas. – Não me mate. – Implorou ao homem mascarado e assustador. Ele vestia uma armadura preta e era impossível ver seu rosto.

— Não chore. – Respondeu o homem da armadura calmamente. – Se você tiver sorte, vai ficar muito bem. Melhor do que está. – Continuou, ao pegar uma seringa que continha um líquido azul dentro. Quando estava prestes a aplicar o líquido no velho homem, alguém o interrompeu.

— Victor! – Disse o homem do rosto vermelho, fazendo com o que o homem da armadura o olhasse.

— Jöhann! – Respondeu Victor esboçando um breve sorriso. – Se está aqui, creio que conseguiu o que queríamos. – Presumiu.

— Sim, consegui. – Disse o homem do rosto cavernoso ao tirar uma lança de sua capa. – Aqui está. – Completou por fim. Victor sorriu e se aproximou para olhar a famosa Lança do Destino de mais perto.

— Muito bem. – Disse Victor satisfeito ao segurar a lança em suas mãos.

— E, como vão as coisas por aqui? – Perguntou Jöhann olhando ao redor e encarando o pobre velho na maca.

— Até agora nada. – Respondeu Victor mostrando o seu mau-humor repentino. Ele não estava satisfeito com a demora. – O professor ainda não acertou no que queremos. – Continuou. – Mas, continuamos com os testes. – Completou.

— Se demorar de mais, vai chamar atenção, Victor. – Jöhann disse em um tom calmo e Victor assentiu com a cabeça.

— Já temos a lança e um outro trunfo. – Victor voltou sua atenção para o homem da maca e se aproximou. – E creio que em breve teremos mais um sócio. – Conclui. Victor injetou a seringa no braço do homem que deu um suspiro fraco.

— E quem seria esse sócio? – Perguntou Jöhann, curioso.

— Você logo saberá, meu caro. – Victor esboçou um breve sorriso. - Algo me diz que ele logo virá nos visitar. - Disse por fim.

 

Nova York, EUA

 

Era uma manhã ensolarada na cidade de Nova York, tudo parecia aparentemente normal para os cidadãos. Nos jornais, no entanto, só se falavam de misteriosos desaparecimentos de pessoas em cidades da Aústria e países vizinhos. Ninguém fazia ideia do porquê das pessoas estarem desaparecendo de maneira tão misteriosa e suspeita. Ninguém sabia, tampouco, quem era o responsável pelos crimes. Na base da S.H.I.E.L.D estavam reunidos os vingadores, Loki e alguns agentes.

— Nós estamos aqui hoje para tratar do assunto que foi interrompido em nossa última reunião – Disse Tony a todos os que estavam na sala. – Interrompido por assuntos familiares. – Continuou, olhando para Loki, referindo-se a última reunião que tinha sido interrompida por Evie Stwart.

— Estamos todos aqui, então, acho que podemos começar. – Steve concluiu, fazendo um sinal para que Tony continuasse.

— Bom, como devem saber – Começou Tony calmamente. – Tem acontecido uma série de desaparecimentos estranhos na Áustria e em países vizinhos. – Continuou.

— Bom, mas o que isso tem a ver com a gente exatamente? – Interrompeu Sam desviando a atenção de Tony. – O governo da Áustria deveria averiguar isso, não? – Perguntou por fim.

— Sim, sim. – Respondeu Tony calmamente. – Mas há um problema, alguns poucos corpos das vítimas foram encontrados, e todos apresentam sinais de mutação genética. – Completou.

— Pessoas que nasceram assim? – Perguntou Steve.

— Não. – Respondeu Bruce, falando pela primeira vez desde o início da reunião. – São mutações que foram induzidas, causando a morte dessas pessoas. – Concluiu.

— E quem poderia ser o maníaco que está fazendo isso? – Perguntou Thor, sério. Um silêncio se formou e todos encararam Loki.

— O que foi? Será que tudo que acontece de ruim nesse planeta tem a ver comigo? – Perguntou o deus em sua defesa.

— Bom – Bruce hesitou por um momento. – Normalmente sim. – Concluiu e Loki bufou.

— Por favor, eu sei que meu irmão já agiu mal. – Interrompeu Thor em defesa do irmão. – Mas ele já se arrependeu de ter tentado destruir o planeta.

— Não me arrependi não. – Murmurou Loki consigo mesmo.

— A questão não é só essa. – Natasha tomou a palavra. – Um artefato histórico também foi roubado. A lança do destino foi roubada do Museu de Hofburg. – Completou.

— Por que os humanos são tão idiotas ao ponto de guardarem uma arma tão poderosa em um museu? – Interrompeu Loki irritado.

— A maioria não sabe usar. Ela não é uma varinha mágica. – Respondeu Natasha calmamente. – Isso significa que quem roubou sabe como usá-la. – Disse por fim. – E isso pode ser uma ameaça para todos. – Completou.

— Bom, somos os Vingadores, não somos? – Perguntou Thor olhando para os colegas. – Encontraremos a lança e o culpado pelos desaparecimentos. – Disse por fim.

— Não é tão simples assim, Thor. – Disse Bruce tenso. – A lança é poderosa e dá poder a quem a tem se a pessoa souber como usar. – Completou.

— Mas talvez tenhamos um trunfo. – Interrompeu Tony com um sorriso. Com um cofre nas mãos, ele digitou uma combinação de números e abriu, revelando uma pequena pedra rosa.

— O Cristal M’Kraan! – Disse Loki interessado no objeto brilhante. – Como conseguiu isso? – Perguntou por fim.

— Foi encontrado em uma missão. – Respondeu Bruce dando de ombros. – E precisamos estudá-lo. – Completou.

— O Cristal M’Kraan pode destruir o universo inteiro. – Alertou Loki se aproximando de Tony.

— Sim. – Respondeu Tony, fechando o cofre bruscamente, antes que Loki se aproximasse mais. – É por isso que precisamos estudá-lo. Talvez ele possa ser usado ao nosso favor caso alguém queira usar a lança para nos atacar. – Completou.

— Achei que o cristal estivesse com os Shi’ar. – Disse Thor pedido em pensamentos.

— Eu também, Thor. – Respondeu Loki olhando para o irmão e esboçou um breve sorriso.

Evie

Acordei com Fish em cima de mim, me lambendo como sempre. Puxei o cobertor na tentativa de me desvencilhar do meu despertador vivo.

— Ai, Fish. Já vou, já vou. – Falei me sentando na cama. Fish deu um miado fraco e se aninhou no meu colo. Sorri. – De pensar que você quase virou comida. – Suspirei ao lembrar do que quase o meu tio tinha feito.  

Meus olhos quase não paravam abertos. Eu tinha passado quase a noite inteira acordada tentando desenvolver meu projeto de ciências. E eu tinha conseguido. Bom, não exatamente, já que um lança fogo que precisa de um isqueiro não é lá uma grande invenção. Mas, isso era o melhor que eu tinha conseguido fazer. Eu só tinha que inventar uma desculpa qualquer caso o professor Santiago não aceitasse meu trabalho.

Levantei da cama e fui até a sala, com Fish atrás de mim.

— Ué, cadê ele? – Perguntei a Fish que apenas miou como resposta. Loki, vulgo meu pai, não estava em lugar nenhum da casa. – Onde será que ele foi? – Perguntei a mim mesma.

Fui até a geladeira para pegar um copo de leite.

— Já acordada, criança tola? – Ouvi uma voz atrás de mim e deixei todo o leite cair no chão por causa do susto.

— Loki! – Eu quase gritei de susto. De onde ele tinha vindo? – De onde você veio? Você me assustou. Você não tava aqui e de repente... Puff! – Falei enquanto ele observava a minha crise.

— Essa é uma de minhas habilidades, criança tola. – Respondeu por fim. – Teletransportação.

— Ah, poderia deixar um bilhetinho quando for sair? – Pedi enquanto limpava a sujeira de leite do chão e ele arqueou uma sobrancelha. – Sabe, pra eu não pensar que você desapareceu ou sei lá, morreu. – Completei tentando disfarçar minha histeria.

— Não sou de deixar bilhetinhos, criança tola. – Respondeu soltando uma risada gutural. – e sou imortal.

— É, eu percebi. – Respondi indo em direção ao meu quarto.

— Onde você vai? – Perguntou por fim.

— Vou me arrumar pra escola. – Respondi sem nem olhar.

***

Cheguei atrasada e esbaforida na escola e nem tive tempo de descansar. A minha primeira aula era do Sr. Santiago e eu tinha que apresentar o projeto. Por sorte, quando entrei na sala todos estavam distraídos organizando seus trabalhos. O professor ainda não estava na sala.

— Meu projeto, sem dúvida vai ser o melhor. – Ouvi Mary comentar. Não pude evitar uma careta.

— Convencida. – Falei comigo mesma. Mas, alto o suficiente para que ela escutasse. Droga. Por que eu tinha que falar sozinha?

— O que foi que você disse, Evie? – Perguntou em um tom de desafio. – Acha que o seu vai ser o melhor? – Completou com desdém. Típico clichê. Toda escola tinha sempre que ter uma garota insuportável que era venerada por todos.

— Bom dia, turma. – Interrompeu Sr. Santiago ao entrar na sala. – Desculpe o atraso. – Completou ao secar uma gota de suor na testa. – Por favor, posicionem seus trabalhos em suas mesas. Eu já vou conferir todos. – Disse por fim.

Todos os alunos se organizaram, cada um em sua própria mesa. Peguei a minha mesa de sempre e coloquei meu lança fogo em cima. Era simples, lembrava um alto falante, mas expandia as chamas e podia botar fogo mesmo estando longe.

— O que é isso? – Perguntou Mary ao se posicionar na mesa ao lado direito. Revirei os olhos. Ignorei a pergunta dela. Como eu queria transformar ela em um sapo. Pena que eu não sabia como fazer isso.

Ao meu lado direito Peter colocou seu trabalho. Era enorme. Não sabia o que era.

— Meu Deus, você fez isso sozinho? – Perguntei boquiaberta e ele assentiu com a cabeça, dando um sorriso.

— Muito bom, muito bom. – Disse Sr. Santiago ao se aproximar do trabalho de Mary. – É muito interessante. Pode continuar com a ideia e apresentar na feira. – Completou.

— E o seu, Evie? – Perguntou ao se aproximar do meu. – O que é o seu projeto? – Perguntou intrigado ao olhar meu lança fogo.

— É um lança fogo. – Respondi um pouco sem graça. – Ele expande as chamas. – Continuei e o professor deu um passo para trás, com receio. – Eu só preciso... – Apertei no botão para ligar o fogo, mas nada aconteceu.

— Acho que não funciona. – Comentou Mary segurando um risinho.

— É claro que funciona. – Respondi por fim. – Só precisa... – Sacudi o lança fogo na esperança de que o fogo saísse. E saiu. Até demais. Uma chama muito forte saiu do objeto incendiando a minha mesa e mesa de Peter. Alguns alunos começaram a gritar de medo.

— Meu trabalho! VOCÊ BOTOU FOGO NO MEU TRABALHO! – Ouvi Parker gritar. Em um momento de reflexo bati um livro em cima do fogo, sendo acompanhada pelo professor e por Peter. – Alguém faz alguma coisa! – Gritou. Meu livro incendiou como minha mesa, fazendo o fogo subir até a minha mão. O professor saiu correndo até o corredor.

— Fogo! - Soltei um grito de desespero ao ver fogo em minha mão e comecei a sacudi-la, na esperança de que o fogo apagasse. Até que percebi que a dor estava diminuindo junto com o fogo. Rapidamente o professor Santiago apareceu com um extintor e apagou o fogo das mesas. O fogo em minha mão desapareceu, como se tivesse sido absorvido, e uma pequena camada de gelo se formou ao redor de minha mão.

— Sua mão. – Ouvi Peter sussurrar apavorado. A escondi rápido com medo que alguém mais visse. Mas, já era tarde. Todos na sala me encaravam, espantados, inclusive o professor.

***

A sala da diretoria não era muito grande, mas até que era confortável.

— Sr. Laufeyson – Disse a diretora calmamente olhando para o meu pai. – Sua filha está aqui porque colocou fogo no trabalho de um colega de classe. – Completou.

— Colocou FOGO no trabalho de um colega? – Perguntou Loki irritado, olhando para mim.

— Foi sem querer – Respondi me encolhendo e mantendo minha mão congelada escondida no bolso do casaco. – Você está bravo? – Perguntei por fim.

— Mas é claro! – Respondeu um pouco mais calmo. – Devia ter colocado fogo nas CAlÇAS dele. – Completou como se fosse óbvio. A diretora o encarou com uma carranca.

— Não entendo a sua piada, Sr. Laufeyson. – Disse por fim, ainda séria. – Bem, a questão não é só essa – Ela hesitou por um momento. – Evie, por favor, sua mão. – Pediu. Loki me encarou um pouco confuso. Tirei a mão lentamente do casaco. Estava pior do que antes e parecia uma pedra de gelo.

— Por Odin. – Disse Loki assustado. – Você precisa ver alguém... – Disse por fim.


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Notas finais do capítulo

Cristal M'Kraan é um pedaço do primeiro planeta existente. Dentro de si possui uma galáxia de neutrons, que se liberada pode destruir o universo.

Os Shi'ar é uma raça alienígena que tem o dever de proteger o cristal

Fonte: Não lembro o site pq tirei print kk

Bjs *.*