OMG! Meu Pai é um deus escrita por Sunny Spring


Capítulo 29
Capítulo XXVI - "Et tu, Brute?"


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Obrigada Madu Alves, Bellienz, Jace Jane, Peh M Barton, Letícia Paixão, Marcos FLuder, Tia do Café e Violet Lestrange por comentarem ♥ ♥ ♥

Mais um cap. Espero que gostem ♥
Notinhas lá em baixo...



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Em algum lugar escondido e praticamente impossível de encontrar da cidade de Nova York, Loki estava sentado no chão, os joelhos dobrados, encarando nada além dos próprios pés, quando gato preto caminhou lentamente até ele e sentou-se do seu lado, em completo silêncio.

— Você não deveria estar aqui! - Disse o deus sem encarar o bichano. - Deveria estar com a Evie! Ela precisa de você agora! - Fish deu um miado fraco como resposta. - Fish! - Falou consigo mesmo. - O nome até que lhe cai bem! - O gato deitou-se com a cabeça apoiada em suas patas. - Vou lhe contar uma coisa… Tenho medo que a Evie nunca me perdoe. - Confessou, perdido em pensamentos. - Melina nunca me perdoou!

— Meow!

— Eu sei que foi minha culpa! - Respondeu seco. - Mas, não é só sobre o  que está acontecendo agora! É sobre tudo! - Acrescentou. - Eu tenho que ir atrás dela! Não posso deixar que nada de ruim aconteça! - Suspirou. - Ela vai me odiar ainda mais… Mas vai continuar viva!

Evie

 

O apartamento do sr. Stark era enorme. Da última vez que tinha estado lá, quando fomos atacados pelo Venom, estava tão nervosa que não pude reparar nos detalhes. Ele ficava na Torre Stark e Peter tinha me dito que eu deveria ficar lá por enquanto. Todos deviam estar de olho em mim àquela altura, inclusive o próprio Peter. Até porque, eu não via nenhum outro motivo pelo qual ele tinha que ficar lá também. Talvez para impedir que eu perdesse o controle de novo, como tinha feito com a Agente Harrison. Mas, eu jamais atacaria a Pepper ou outra pessoa. A srta. Harrison tinha sido um caso à parte em um momento de fúria. No entanto, quem confiaria na filha de um trapaceiro?

Pepper nos recebeu de forma gentil e acolhedora. Tomei um banho quente e vesti roupas limpas e secas que ela tinha separado para mim. Me forcei a comer um pouco da sopa que ela me serviu, mesmo não estando com fome. Eu estava preocupada e já não tinha mais certeza de que contar a verdade tinha sido a melhor opção. Meu coração estava totalmente dividido. Falar a verdade era importante por todas as pessoas que estavam desaparecidas e por todos que estavam correndo risco. Entretanto, essa verdade poderia custar a vida do Loki. A S.H.I.E.L.D estava decidida em fazer o que fosse preciso para encontrá-lo vivo ou morto. Já meu tio, tinha saído em busca de meu pai, decidido a encontrá-lo primeiro.

“Não se preocupe, sobrinha” , ele tinha me dito. “Eu vou encontrar o Loki primeiro e não vou deixar que o matem.”

Mas, e se ele não encontrasse? E se o Loki resistisse? Eu tinha que fazer alguma coisa. Eu terminei a sopa e sem nada para fazer, me sentei no parapeito da janela da sala, observando pelos vidro fechado as luzes dos outros prédios da cidade. Abracei meus próprios joelhos e vi Pepper indo até um dos quartos.

— Evie, não precisa se preocupar! Thor, com certeza vai achar o Loki primeiro! - Peter tentou me tranquilizar. - Mas também, com a raiva que ele está, não sei se é uma boa ideia! - Comentou mais para si mesmo. O encarei.

— Nossa! Isso foi realmente animador! - Respondi irônica.

— Foi mal! - Ele deu um sorriso sem graça. - Já sei! Vou colocar um filme na TV! - Disse por fim. - Por favor, me mostre a lista de filmes disponíveis! - Pediu à inteligência artificial da casa.

“Conferindo lista de filmes disponíveis para Peter Parker” , respondeu e uma lista de filmes apareceu na TV gigante.

— Como assim lista de filmes disponíveis para Peter Parker? O que tem de diferente das outras listas?  - Ele franziu o cenho.

“Conteúdo censurado pelo sr. Stark” , o sistema respondeu. Arqueei uma sobrancelha, encarando Peter.

— Que tipo de filmes são? - Perguntou.

“Filmes sangrentos, com violência, apologia às drogas, alcoolismo, com conteúdo adulto…”

— J-já entendi, não precisa continuar! - Interrompeu. As bochechas de Peter estavam vermelhas como um tomate. Eu quase ri da situação.

“Deseja acessar a playlist sugerida?” , o sistema perguntou.

—Tem uma playlist sugerida? - Perguntou curioso. - Quais são os filmes?  - Pepper voltou a sala a tempo de ouvir o resto.

“A playlist contém uma longa lista de desenhos clássicos da Disney, como Toy Story, Procurando Nemo, Monstros S.A…”

—Essa playlist deve estar errada! - Peter tropeçou nas próprias palavras, visivelmente constrangido. - Eu nem gosto de desenhos! - Acrescentou. Pepper  soltou uma risada.

Verificando memória…” , o sistema continuou. “Registro do dia em que Peter Parker disse que gostava de desenhos” . Um holograma em forma de retângulo apareceu no meio da sala, pairando no ar. Nele, era possível ver Peter tagarelando naquela mesma sala sobre filmes.

Ah, sr. Stark” , ele dizia. “Eu amo os desenhos clássicos da Disney. São os melhores!”  . O holograma desapareceu. Pepper não parava de rir e eu acabei soltando uma risada fraca também.

—Talvez eu goste um pouquinho! - Confessou encabulado.

—Muito bem! - Disse Pepper ainda rindo. - Tenho algumas coisas pra fazer no escritório! Qualquer coisa é só chamar! - Sorriu. Balancei a cabeça positivamente e ela desapareceu de nossas vistas.

—AI MEU DEUS, EVIE! - Peter praticamente gritou enquanto mexia no controle remoto da TV. - Eu encontrei seu filme! - Ele apontou rindo para a tela onde tinha o nome “Frozen”.

—Engraçadinho! - Revirei os olhos e ele gargalhou.

***

Eu peguei um pouco de pipoca e coloquei na boca. Já estava mais ou menos na metade do filme e o balde de pipoca já estava pela metade. Estávamos realmente assistindo Frozen. Mas, àquela altura, eu não estava recusando nada que pudesse distrair um pouco a minha mente de tudo que estava acontecendo.

Elsa! — Disse Peter sério. Ele estava quase deitado, na outra ponta do sofá. O balde de pipoca no meio de nós dois. Me virei de lado, deitando em cima da minha mão e abracei uma almofada.

— O que foi? - Ele me encarou.

Você quer brincar na neve?— Sorriu. Peguei um bocado de pipoca e jogue nele, o fazendo rir ainda mais.  - Vou encarar isso como um sim! - Ele pegou uma mão de pipoca e jogou em mim para revidar.

— Você jogou pipoca no meu cabelo! - Acusei fingindo estar brava, enquanto tirava os grãos dos meus fios. Peter riu.

— Mil perdões por jogar pipoca em seu cabelo real, Vossa Alteza! - Respondeu brincalhão. - Isso não vai se repetir!

— Assim espero, súdito! Ou o mandarei para as masmorras de meu castelo! - Respondi no mesmo tom.

— Ah, por favor, alteza, tenha piedade deste pobre plebeu! - Continuou, colocando uma mão no peito de forma dramática. Estreitei os olhos. - Tenho vinte e cinco filhos para alimentar! - Gargalhei quase alto demais.

— Vinte e cinco? - Perguntei ainda rindo. - Quem é você? Odin? - Ele riu.

— Eu só chutei um número! - Deu de ombros.

— Está mentindo para a sua alteza, plebeu? - Perguntei unindo as sobrancelhas. - Sofrerá as consequências por isso! E pagará com sua vida! - Levantei a almofada e bati com ela em seu ombro.

— Oh, eu fui atingido! - Resmungou colocando a mão no ombro. - Mas antes de partir, derrubarei a regente do trono! - Ele pegou uma outra almofada e bateu com ela no meu ombro. Soltei um grunhido e o acertei de novo com a minha almofada.

Por um momento, eu consegui esquecer de tudo que estava acontecendo e pude ser apenas eu - Evie, uma adolescente de 16 anos e mais nada. Nada de trapaças, perigos e traições. Meu momento de paz, no entanto, se foi tão rápido como um raio quando me lembrei porque eu estava ali.

— Peter?

—Sim?

—Por que você acha que ele está fazendo isso? - Perguntei baixo. Ele encarou a TV, mordendo o lábio inferior. Parecia estar pensando numa resposta que não encontrava. Eu o entendia. Não não conseguia imaginar o motivo de Loki estar fazendo tal coisa.

— Não faço a menor ideia! - Suspirou. Fiquei em silêncio, fitando o nada. - Você poderia ter me contado! - Ele deu um sorriso fraco.

— Não consegui! - Admiti. - Desculpe!

— Não precisa pedir desculpa por isso. Imagino como deve ser difícil! - Assenti com a cabeça.

Terminamos de assistir o filme e eu acabei pegando no sono. Estava exausta demais. Durante o meu sono, pesadelos terríveis me atormentaram. Eu via todos mortos. Meu pai. Meu tio. E mais mais alguém que eu não conhecia. Acordei com a respiração ofegante. Ainda estava escuro e não devia passar das três da manhã. Eu estava deitada no sofá e um cobertor me cobria. No outro sofá, Peter estava largado, completamente apagado. Tudo estava silencioso. Me levantei, caminhando até a bancada, onde me servi um copo de água e me sentei. Essa seria uma noite longa e cansativa.

Evie! - Peter chamou com a voz fraca. Ele tinha acordado e não tinha me visto no sofá. Ele parecia ter medo que eu fugisse.

—Estou aqui! - Respondi. Ele se arrastou até o balcão, esfregando os olhos.

—Pesadelos? - Perguntou com a voz arrastada.

—Sim! - Bebi mais um pouco de água. - Vá dormir, Peter! Não vou fugir! Não ainda!

—Estou bem, estou bem! - Deu de ombros. - Com o que sonhou?

— Com todos mortos.

—Foi só um sonho! Não vai acontecer!

— Não era só um sonho! - Respondi cansada. - Era uma visão!

 

***

Quando acordei pela manhã, estava deitada no sofá. Eu me lembrava de ter voltado para lá muito tarde e demorei para pegar no sono novamente. Me sentei, esfregando os olhos. Que horas eram? Não sabia ao certo, mas com certeza já passavam das dez da manhã. Peter estava sentado em outra poltrona, lendo um livro que eu não identifiquei qual era. Me levantei tão rápido que minha visão ficou turva e eu quase caí. A casa estava silenciosa, eu eu não estava vendo Pepper em lugar nenhum.

— Onde está Pepper? - Perguntei.

— Ela saiu para resolver algumas coisas! - Peter respondeu com a voz monótona.

— Você não deveria estar na escola? - Arqueei uma sobrancelha.

— Não vou hoje! - Ele evitou me encarar.

Não falei mais nada e apenas me arrastei até o banheiro. Eu precisava de um banho para acordar. Debaixo do chuveiro, tive tempo para pensar no meu pesadelo. Não era um pesadelo comum, eu sabia. Algo me dizia que aquilo poderia realmente acontecer. Eu tinha que fazer algo para impedir. Faça alguma coisa. Algo dizia na minha mente. Eu tinha que sair dali e fazer alguma coisa para impedir a S.H.I.E.L.D e os outros.

Saí do banho e vesti as mesmas roupas da noite anterior. Elas já estavam secas. Peguei umas torradas e quase engoli rápido demais um pouco de suco. Peter observava a minha pressa sem dizer nada. Terminei de comer e fui em direção a porta.

— Eu vou sair! - Avisei. Ele nem se moveu. Toquei na maçaneta da porta e a girei, mas ela permaneceu fechada. Talvez só abrisse com o sistema de voz. - Por favor, abra a porta para mim! - Pedi ao sistema da casa.

“Comando de voz negado” , respondeu. Franzi o cenho. Peter se encolheu na poltrona, concentrando seus olhos no livro. Mas, algo me dizia que ele não estava lendo. Ele estava escondendo algo. Estava tenso.

— Peter! - Chamei, mas ele não me encarou. - Como assim comando de voz negado? - Eu me aproximei dele.

— N-n-não pode sair! - Ele forçou um sorriso. Era isso então. Eu estava presa. Realmente. Essa era realmente a razão dele estar ali. Para não me deixar sair.

— Peter - Minha voz ainda estava tranquila. - Abra a porta! - Ele desviou o olhar.

— Sinto muito. Não posso abrir!

— Abra, Peter! - Exigi. - Eu quero sair!

— Não posso, Evie! - Respondeu. - Está o caos lá fora! - Ele se levantou. - Tem muita gente atrás de você. É minha responsabilidade! Não vou deixar você sair! - Acrescentou. - Eu sinto muito!

— Eu não preciso de uma babá! - Respondi seca.

— Eu sei que não! Mas, eu só estou tentando manter você viva! - Suspirou. Cruzei os braços.

Me manter viva? Me prendendo? Aquilo só podia ser coisa do sr. Stark, ou da própria S.H.I.E.L.D. Mas eu não iria deixar que me prendessem. Tinha que ter outro jeito de sair dali. Meus olhos percorreram por toda a sala. Na parede do outro lado. A saída. Uma chave. Só podia ser uma reserva para caso de emergência. Eu tinha que pegar. Peter também viu a chave, e a minha intenção. Eu precisava ser rápida. Saí correndo até a parede e ele veio atrás de mim, bem mais rápido do que eu, passando a minha frente. Ele agarrou a chave primeiro. Senti meu sangue ferver. Ele queria lutar? Pois então eu iria lutar. Tentei o acertar com um soco, mas segurou meu braço. Droga de reflexo de homem-aranha!  Tentei me soltar, mas Peter não deixou, e me fez virar, prendendo meu braço nas costas.

— Me desculpa por isso! - Ele disse sem jeito, ainda me segurando, enquanto eu lutava para me soltar  

— Seu traidor! - Acusei. Use a cabeça, Evie. Pense. - Você está me machucando, Peter! - Menti. Sabia que era jogo baixo, mas ele não estava facilitando.

— Desculpa! - Ele me soltou rapidamente. Me virei para ele, e, sem pensar duas vezes, usei minhas duas mãos, lancei magia nele. Não foi forte o suficiente para machucá-lo, mas foi o suficiente para arremessá-lo do outro lado. Peter se chocou com a parede do outro lado e caiu de barriga no chão. A chave que estava em sua mão caiu no meio da sala.

— Isso foi jogo baixo! - Resmungou tentando se levantar. Corri até o meio da sala e peguei a chave. Me apressei até a porta e quando estava prestes a colocar a chave na fechadura, ouvi Peter gritar. - Parada aí! - Me virei. Ele tinha uma caneta dourada apontada na minha direção e seus cabelos estavam desgrenhados. Ele respirava cansado.

— Está me ameaçando com uma caneta? - Arqueei uma sobrancelha.

— Não é uma caneta qualquer! É uma caneta de choque paralisadora. - Explicou. - Se der mais um passo, eu vou apertar esse botão, e você vai levar um choque e vai ficar sem poder se mexer por horas! - Continuou, tentando parecer firme, mas sua mão tremia. - Acredite, isso vai doer um bocado! - Me aproximei dele, ficando a centímetros de distância. Ele devia ser pouco mais de dez centímetros mais alto que eu.

— Você não vai fazer isso! - Estendi minha mão, mas ele não se moveu.

— Como pode ter tanta certeza? - A caneta ainda estava apontada para mim.

— Porque você é Peter Parker, o homem-aranha. - Respondi o encarando. - E o homem-aranha salva as pessoas, não as machuca! - Ele deu um longo suspiro e me entregou a caneta. Me afastei e deixei a caneta de lado. Voltei até a porta e girei a chave na fechadura. Nada aconteceu. A porta permaneceu trancada. - O que? - Encarei Peter, procurando por explicações.

— Não sei! - Deu de ombros. - Deve funcionar só pelo comando de voz! - Fechei a cara.

— Peter… - Supliquei. - Por favor! Achei que você fosse meu amigo! - Ele parecia relutante.

— Abra a porta, por favor! - Peter pediu ao sistema. Sorri.

“Comando de voz negado”

— Como é que é? - Perguntou pasmo.

“O sr. Stark não ativou seu comando de voz para essa função” , o sistema explicou. “Ele deduziu que você acabaria cedendo aos pedidos de Evie.”

— Droga! Eu não acredito! - Murmurou. Bufei. Tinha que ter outra saída. Uma saída de emergência. Uma ideia atravessou minha mente.

— Peter, me empresta seu casaco! - Pedi.

— Achei que não sentisse frio! - Ele tirou o casaco e jogou para mim. Fui até o frigobar e peguei uma garrafa cheia de whisky. Puro. - O que você vai fazer? - Perguntou tenso.

— Vou beber até ficar doidona! - Ironizei. Abri uma gaveta, no balcão perto do frigobar e peguei um isqueiro. Joguei o casaco em cima do balcão e joguei todo o whisky em cima. Acendi o isqueiro e joguei em cima do casaco. Peter gritou. O fogo se acendeu rapidamente. Logo, fios de água caíram do teto, apagando o foco de incêndio.

“Foco de incêndio encontrado. Saída de emergência aberta” , o sistema anunciou. Sorri comigo mesma quando uma porta abriu, mostrando a saída. Segui por ali. Finalmente estava livre. E, eu sabia exatamente onde eu iria.

— Onde você vai? - Peter gritou.

***

Me escondi atrás de uma caçamba de lixo. Estava na porta da base da S.H.I.E.L.D de Nova York. Eu sabia o que eu queria. O cristal. Ele era importante para a S.H.I.E.L.D. E, eu estava disposta a trocar ele pela vida do Loki. Meu pai tinha que ser capturado e parado, mas com o cristal eu teria a garantia que ninguém o mataria. Eu não queria isso. Não queria ficar orfã de novo. Eu conhecia essa dor, e eu não queria sentí-la de novo. Eu tinha que pegar o cristal. Eu não sabia como.

— Tá! O que a gente veio fazer aqui? - Perguntou Peter. Olhei por cima do ombro. Traidora. Minha mente gritou comigo. Não tinha outro jeito, eu tentei mentir para mim mesma. Peter vai entender.  Era como se um lado bom me dissesse uma coisa e o lado mau, outra. - Evie, o que você vai fazer? - Evie, no fundo você é tão traiçoeira quanto o Loki. Minha própria mente me acusou. Respirei fundo.

— Você não devia ter vindo comigo! - Respondi tensa. Ele estreitou os olhos, sentindo o perigo. Era errado. Ruim. Pelo bem maior? Não. Entrar na mente dele seria errado. Mas, eu tinha que fazer isso, não tinha? Não haveria outra solução, ou haveria? - Olhe bem fundo nos meus olhos! - Sussurrei.


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Notas finais do capítulo

Bem! E, agora? Será que a Evie vai pegar o cristal?
Próximo capítulo será a batalha final...
Bjs *.*