OMG! Meu Pai é um deus escrita por Sunny Spring


Capítulo 24
Capítulo XXIII - O cristal


Notas iniciais do capítulo

Ooi!

Muito obrigada Vick Queen e Filha de Hades por favoritarem ♥ ♥ ♥

Obrigada também Mah Clara, Letícia Paixão, Jace Jane, Bubsbispo, Peh M Barton, Read Writer, Tia do Café, Marcos FLuder e Filha de Hades por comentarem ♥ ♥

Eu não costumo postar às quintas, mas como provavelmente eu não poderia postar amanhã, estou postando hoje. Espero que gostem. Bjs *.*



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Laboratório Voom Don

 

Victor e seu sócio chegaram no laboratório em passos apressados. Victor segurava o Olho Cruel De Avalon, que carregava para todos os lados sempre que saia. Ele o usava como sua proteção. Em uma das salas amplas e equipadas, encontraram Enrico, que andava de um lado para o outro. Ele tremeu quando viu os dois.

—Enrico, você está bem? - Perguntou Johann. Quando o professor ia responder, Mary adentrou na sala correndo.

—Victor! - Ela disse ofegante. - A Natasha! Ela fugiu!

—O que? - Gritou. - Isso é impossível! Como ela fugiu? Estava controlada pelos chips!

— Eu não sei! Fui procurá-la agora e ela sumiu! - Respondeu a jovem, afoita.

— Isso não é possível, a não ser que… - Johann encarou Enrico. - Você era o único que estava aqui! - Acusou entre dentes. Enrico tremeu. - Você ajudou a Natasha!

— N-não! - Santiago gaguejou. - Eu não faria isso! Estou do lado de vocês! - Acrescentou nervoso.

— Está mesmo, Enrico? - Victor arqueou uma sobrancelha e deu um passo na direção do professor. - Então por que está fazendo uma fórmula contra o Venom?

— Como sabem? - Perguntou nervoso.

— Loki nos contou! - Johann sorriu de forma assustadora. Victor se calou. Os pensamentos fervilhando em sua mente, até que ele saiu da sala correndo. Os outros, sem entender nada, os seguiram até uma sala ao lado. A sala não era grande, mas era protegida com tecnologia avançada. Victor abriu um dos cofres, onde estava guardada a Lança do Destino. Estava vazio.

— Filha da mãe! - Victor espraguejou. - A Natasha levou a lança! - Disse entre dentes e encarou Enrico, furioso. - Me dê um bom motivo para não matá-lo agora!

Evie

— Eu disse mãos pra cima! - Repetiu o policial com a arma apontada na direção de todos. Os outros policiais atrás dele estavam devidamente posicionados, prontos para atacar a qualquer momento. Manti meus braços para cima e Peter levantou os dele. Meu pai cruzou os braços, indignado.

—Alguém pode me explicar o que tá acontecendo aqui? - Perguntou sr. Stark confuso.

—O Happy sumiu! - Respondeu Peter com a voz trêmula.

—E o Venom tentou nos matar! - Acrescentei.

— Quem é Happy? E quem é Venom? - O policial arqueou uma sobrancelha. - Não importa! A mocinha - Apontou para mim. - E o jovenzinho estão presos! - Anunciou.

—Por favor, senhor policial, isso foi um mal entendido. Temos questões importantes para resolver. - Respondeu Sr. Stark calmamente levantando as mãos em sinal de respeito. - Precisamos deles!

—A mocinha violou mais de cinquenta leis de trânsito, além de ter destruído parte de um shopping! - Acusou. Todos me encararam furiosos, menos meu pai. Ele estava contendo um sorriso. - No mínimo, vai perder a habilitação!

— Ela nem sabe dirigir! - Disse Peter baixinho, mas todos o ouviram. Eu o fuzilei com os olhos.

—O que? Isso é pior do que eu pensei! - O policial gritou.

— Eu pagarei o prejuízo! Por favor, agora temos coisas para resolver! - Insistiu Sr. Stark.

—Quem é o responsável por essa menina? - Perguntou. Loki deu alguns passos a frente, ficando cara a cara com o policial. O homem encarou meu pai dos pés a cabeça e deu um pequeno passo para trás.

—Sou eu! Por que? - Seu olhar era ameaçador, e o homem abaixou a arma, tenso.

— Eles são os Vingadores! - Um outro policial sussurrou para ele.

—Talvez, seja só um mal entendido! - Disse o homem aos outros policiais. - Eles são os Vingadores! - Ele deu uma última olhada rápida em meu pai, que semicerrou os olhos. - Vamos mandar a conta! - Encarou sr. Stark. - Vamos! Não temos mais nada pra fazer aqui! - Ele fez sinal para os outros que os seguiram para fora do prédio. Abaixei meus braços que já estavam ficando cansados.

—Mas o que houve, afinal? Eu não entendi. - Perguntou o Dr. Banner, perdido.

—O Venom se passou pelo Happy e nos levou para uma emboscada para nos matar! - Respondi rápido.

—E a Evie roubou um carro! - Peter acrescentou. Revirei os olhos. Ele parecia estar mais preocupado pelo carro do que pelo fato de termos sido atacados. Típico de Peter Parker.

— Eu não roubei! - Me defendi. - Só peguei emprestado!

—E você avisou ao proprietário do veículo? - Perguntou o Capitão calmamente.

—Não! - Dei um sorriso sem graça. Meu tio se aproximou e apertou minhas bochechas.

—Que pestinha! - Disse rindo. - Parece até você Loki, quando roubou sua primeira nave!

— Não sei do que está falando! - Meu pai pigarreou.

—O que foi? Está desmemoriado agora? - Perguntou encarando Loki. - Tínhamos oito anos, na mesma época que ele me deu uma  facada quando fingiu que era uma cobra! - Sussurrou para mim, perdido em pensamentos. - Pobre de nossa mãe, ela passou poucas e boas! - Sorri. Nossa conversa foi interrompida por Happy. O verdadeiro desta vez. Ele estava visivelmente esbaforido, pingando de suor, suas roupas rasgadas e com alguns cortes na testa.

—Aquela coisa me atacou e me largou do outro lado da cidade! - Happy arfou. - Mas, eu cheguei aqui! - Seus olhos passaram por mim e Peter. - Ah, vocês estão vivos! - Suspirou aliviado.

— Parece que tá tudo animado aqui hoje! - Uma voz feminina familiar veio do elevador. Era Nat. Ela estava bem.

— Nat! - Corri e dei um abraço apertado nela, que retribuiu. Fiquei feliz por vê-la ali. Viva. - Você está viva! - Exclamei e a soltei.

— Sim, sim! Ela está viva! - Respondeu sr. Stark com a voz monótona. - Vamos subir! Temos muito o que conversar aqui! - Ele pisou em alguns cacos de vidro que estavam espalhados pelo chão. - Vou pedir a alguém para limpar essa bagunça! - Ele olhou ao redor. Estava realmente uma bagunça. Cacos de vidro para todos os lados, mesas quebradas e um carro amassado no meio do caminho. Mordi o lábio, envergonhada.

***

— Não entendo como eu não senti que estávamos em perigo. - Disse Peter inconformado. Todos estávamos reunidos em uma mesa comprida numa sala da Torre Stark. Já tínhamos explicado a mesma história umas dez vezes.

— O Venom é um parasita alienígena. - Respondeu meu tio. - Provavelmente, ele é imune a você!

— E por que a Evie percebeu que era ele? - Dr. Banner franziu o cenho.

— Porque ele estava mentindo! - Meu pai respondeu como se fosse óbvio. - Ele estava fingindo ser quem não era! É um instinto! - Explicou. Isso explicava o motivo de eu perceber quando algumas pessoas estavam mentindo.  Só não entendia porque não funcionava sempre.

— Entendi tudo! - Sam falou pela primeira vez depois de um tempo. - Filha de mentiroso, mentirosinha é… - Acrescentou rindo, fazendo os outros darem uma risada também.

— Bem, já temos buscas atrás do Professor Santiago. - Steve anunciou. - Ele vai ser encontrado, uma hora ou outra. Não pode se esconder para sempre! - Continuou. - E quem quer que esteja com ele, vai ser encontrado também!

— E agora, com que Natasha nos trouxe… - Sr. Stark pegou um cofre, de vibranium provavelmente, e de dentro dele tirou uma lança. - A Lança do destino foi recuperada! - Sorriu. - E isso é um ponto para nós!

— Natasha, como conseguiu? - Perguntou Dr. Banner curioso.

— Não sei. Não me lembro de nada. Só me lembro de estar em frente a Torre Stark segurando esta lança. - Respondeu com um sorriso fraco.

Isso era algo bem esquisito, mas eu só conseguia sentir alívio. Menos uma pessoa desaparecida. É claro que estando desmemoriada, Nat não poderia contar quem tinha a sequestrado, mas ninguém tinha mais dúvidas de que o Professor Santiago, ou Venom, estava envolvido. Meu pai a encarava fixamente, mas parou quando percebeu que eu estava vendo. O sr. Stark guardou a lança de volta na caixa, e ativou um sistema de segurança.

— Talvez tenha sofrido influência de alguma substância e por isso não se lembra. - Sugeriu Dr. Banner. - Precisa fazer alguns exames! - Concluiu. Nat assentiu com a cabeça.

— Precisamos encontrar o professor e quem está com ele! - Disse Thor sério.

—Sim. - Sr. Stark concordou. - A propósito, temos uma ótima notícia, a máquina para destruir o Cristal está pronta!

—O que? Vocês insistem nessa loucura? Não podem destruir o cristal- Meu pai estava irritado. Cristal? Eu não sabia de que cristal eles estavam falando, mas tinha a sensação de que não era algo muito bom.

—Nós fizemos uma votação e todos concordaram! - Respondeu o Capitão com a voz tranquila.

—Será que vocês não percebem que isso não vai dar certo? - Bufou Loki.

—Talvez ele possa ter razão! - Disse Natasha e todos a encararam, pasmos. - E se não der certo?

—A máquina foi devidamente testada. Ela vai funcionar. - Explicou Dr. Banner. - Não há o que temer!

— Sim, não podemos correr o risco dele parar em mãos erradas, como a H.Y.D.R.A por exemplo. Temos que destruí-lo o quanto antes! - Respondeu sr. Stark. Loki fechou a cara, inconformado.

 

***

Meu pai andava de um lado para o outro. Tínhamos acabado de chegar em casa. Estava nervoso, por mais que fosse muito bom em esconder seus sentimentos de qualquer um. Ele não podia me enganar quanto a isso. Estava aflito e eu podia sentir de alguma forma.

—Está tudo bem? - Perguntei por fim. Ele me fitou por alguns segundos e deu um longo suspiro.

— Evie, precisamos conversar! - Respondeu. Me sentei no sofá calmamente, observando sua reação. Esse “precisamos conversar” nunca era um bom sinal, principalmente quando era dito pelos pais. Não importava de qual planeta eles vinham.  - Você sabe do cristal que a S.H.I.E.L.D quer destruir, não é? - Assenti com a cabeça. Mais ou menos. Apenas sabia que era um cristal poderoso que tinha de ser destruído. E, pelo que tinha entendido, meu pai não concordava muito com isso. - Se tentarem destruir esse cristal, vão abrir um portal, uma espécie de buraco negro e vão destruir o universo inteiro. E, eu não posso deixar! - Concluiu. Ele parecia estar realmente preocupado.  

—Mas o que você vai fazer? - Perguntei. Ele sentou no sofá ao meu lado. Estava relutante em responder.

— Não eu…-Hesitou por um momento. - Mas você! - Franzi o cenho.

—O que você quer que eu faça? - Perguntei com cautela.

— Preciso que roube o cristal! - Respondeu. Eu o encarei, pasma. Ele realmente queria que eu roubasse um cristal poderoso que estava em poder da maior agência de espionagem dos Estados Unidos? Eu quase ri de nervoso.

—Como eu posso fazer isso? Não tenho acesso à ele!

—Mas tem acesso à  S.H.I.E.L.D e a alguém que tem acesso direto à ele. - Ele desviou o olhar. - Peter! Preciso que convença a ele a lhe dar o cristal! - Meu sorriso se fechou.

—O que? Não! Ele nunca faria isso. - Respondi. Encarei Loki e pelo seu olhar, entendi o que ele queria dizer com “convencer”. - Quer que eu hipnotize ele? - Minha pergunta saiu sufocada.  

—Sim!

— Não vou fazer isso! Não posso fazer isso! - Me levantei bruscamente. - Isso é errado! E Peter é meu amigo! - Continuei. Não seria capaz de fazer algo do tipo. Peter nunca me perdoaria.

— Eu sei que parece errado, Evie! Mas, é o certo a se fazer, mesmo que pareça muito errado no momento.  - Respondeu. - Acha que eu pediria isso a você se houvesse outra solução? - Perguntou tenso. - Não pode imaginar como é difícil para mim envolvê-la nisso! - Suspirou.

— Não posso fazer isso… Ele nunca me perdoaria! - Cruzei os braços, nervosa. - Não há outra maneira?

— Eu tentei, Evie! Não há outra maneira! - Respondeu baixo. - Sabe o que o meu poder pode causar na mente de um midgardiano? Pode haver traumas irreparáveis, no Peter, no Bruce ou até mesmo no chato do Stark. O seu dom de telecinese não é tão desenvolvido como o meu, não vai causar danos graves! - Explicou. Mesmo assim. Eu não conseguia pensar em aceitar a ideia de usar uma pessoa desta forma. Não parecia certo para mim, por mais que a causa fosse nobre. - Evie, se não fizermos isso, coisas ruins podem acontecer!

— Ele nunca vai me perdoar quando descobrir! - Me sentei novamente ao seu lado.

— Ele não tem que saber! - Ele deu um sorriso fraco. - Ninguém vai saber! Você só precisa fazer ele trocar o cristal verdadeiro por um falso. - Em sua mão, surgiu uma bola rosa clara, brilhante como um cristal verdadeiro. Ele colocou o objeto nas minhas mãos. - Stark vai destruí-lo e todos vão achar que o cristal não existe mais! Ninguém nunca vai saber, mas ele estará seguro! - Acrescentou. Encarei aquele falso cristal, sem saber o que pensar. - E então, o que você me diz?


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