OMG! Meu Pai é um deus escrita por Sunny Spring


Capítulo 20
Capítulo XIX - Halloween: Travessuras ou travessuras?


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! Como o prometido, capítulo de halloween.

Muito obrigada Tia do Café, Read Writer, Uchiha Zacky e Thay Paixão por comentarem ♥ ♥

Espero que gostem. Bjs *.*



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Alguns segredos devem permanecer escondidos.”

— O Amigo Oculto

 

— Hey, grandalhão! - Evie chamou a atenção do robô que devia ter mais de três metros de altura. Ele apontava seu braço para uma criança, pronto para, provavelmente, atacá-la. O pobre menino gritava, desesperado.  - Porque não mexe com alguém do seu tamanho? - O gigante ignorou a presença de Evie completamente. A garota não pensou duas vezes e o acertou com uma rajada de energia. O robô se virou na sua direção, dando tempo para o garotinho fugir.

Evie deu um breve passo para trás, com medo do que o robô poderia fazer. Ela se concentrou, e acertou seu peito com mais uma rajada de magia. O gigante apenas cambaleou, no entanto, e voltou a apontar seu braço para o outro lado. Evie, pensou, então, que precisava acertar com mais força. Precisava o acertar na cabeça. Ela saiu correndo em direção a um prédio abandonado e subiu, apressadamente até o último andar. Sem nem pensar, ela se aproximou da janela do corredor e pulou no andaime que estava parado um pouco abaixo. Segurando nas barras, ela se concentrou em não olhar para baixo, por causa da altura. O andaime sujo e enferrujado balançou um pouco, fazendo a menina soltar um gritinho. Ignorando seu próprio medo, ela encarou o robô, que estava prestes a colocar fogo no prédio ao lado. Ela se concentrou ao máximo que pôde e liberou mais magia que poderia, e o acertou na cabeça, a fazendo se partir em milhares de pedaços. O corpo que restou do gigante caiu no chão, destruído.

— Isso! - Comemorou, fazendo o andaime partir dos de seus cabos de sustentação. Ele virou completamente, fazendo Evie escorregar e ser lançada para fora. Ela mal teve tempo de segurar em uma barra do andaime. Estava pendurada, segura apenas por suas mãos, suas pernas balançando. Em questão de segundos, mais um cabo de sustentação arrebentou e Evie soltou um grito. - Droga de andaime podre! - Resmungou. Era questão de pouco tempo para ela despencar de metros de altura. Seria uma queda dolorosa. E, inevitável. Ou suas mãos a trairiam e a fariam cair, ou o último cabo arrebentaria.

Algumas horas antes…

 

A cidade de Nova York amanheceu nublada, mas as nuvens escuras logo deram lugar a alguns pequenos raios de sol, que iluminavam todo o lugar. Era Halloween, e todas as casas estavam enfeitadas com abóboras com rostos, bruxinhas de pelúcia, entre outros objetos decorativos. Haviam crianças fantasiadas, correndo pelas ruas, batendo de porta em porta pedindo por “doces ou travessuras”. Evie levantou e tomou seu banho. Ela adorava o Halloween mais que todas as outras comemorações do ano.

— Loki! Loki! Loki! - Ela correu até a sala, procurando o pai. Estava animada e eufórica como nunca tinha estado nos últimos tempos, desde a morte de sua mãe. O deus estava sentado no sofá, lendo um livro, e mal pôde conter um sorrisinho quando viu a menina. Não admitia, mas sua animação o deixava feliz também.

— O que foi, criança tola? - Perguntou com a voz monótona.

— É Halloween! - Ela quase gritou. Loki arqueou uma sobrancelha.

— O que é Halloween? - Perguntou confuso. Evie deu um longo suspiro. Poderia dar uma explicação completa do que era a comemoração e de como tinha surgido, mas preferiu dar uma resposta mais curta e objetiva.

— Dia das bruxas!

— Ah! - Respondeu Loki por fim. - Não sou bruxa! - Ele voltou sua atenção para o livro. Evie revirou os olhos.

— Hoje é um dia especial! - Evie começou sua explicação, perdida em pensamentos. - Todos nós nos fantasiamos e saímos para brincar. -Acrescentou. Loki a encarava, digerindo a ideia.

— O que você quer dizer com brincar? - Franziu o cenho.

— Sei lá. - Deu de ombros. - Assustar pessoas… - Loki estreitou os olhos. A ideia de assustar lhe agradava.   

—Assustar? - Esboçou um sorriso. - Talvez não seja tão ruim esse tal Halloween!

—Sim! Pode me ajudar a ter uma fantasia assustadora? - Pediu.

—Claro! - Respondeu o deus calmamente, se levantando do sofá. Ele usou um de seus poderes de ilusão, e, em um segundo o rosto de Evie se transformou em algo mórbido como um zumbi. Seu rosto ficou pálido e coberto de feridas roxas, como carne podre, prestes a partir. Loki sorriu com o seu trabalho bem feito. Evie pegou um espelho para olhar o resultado.

—AH! - Ela deu um grito histérico quando se viu no espelho.  Loki, a encarou, confuso. - O que você fez com meu rosto? - Perguntou com o rosto entre as mãos, desesperada. Quando pediu algo assustador não quis dizer algo tão ruim.

— Você pediu algo assustador! - Respondeu por fim.

—Não TÃO assustador! - Choramingou ainda com as mãos no rosto. Loki revirou os olhos, impaciente.

—Tá bom, tá bom! - Em mais um segundo, o rosto de Evie voltou ao normal. O deus tinha revertido a ilusão. A menina tirou as mãos do rosto com certa cautela, e finalmente se olhou no espelho, tocando suas bochechas, para ter certeza de que tudo estava normal. - Era só uma ilusão! - Evie o encarou, pasma. - O que você queria, afinal?

— Vou buscar alguma coisa lá em cima, para você ter uma ideia. - Respondeu e saiu correndo para o seu quarto, deixando Loki sozinho, mais confuso do que antes. Quando o deus ia voltar ao seu livro, alguém tocou na porta. Após bufar, impaciente, Loki finalmente foi até a porta e a abriu.

— Do-doces ou travessuras? - Gaguejou o pequeno garotinho, vestido de Olaf, que não devia passar dos sete anos. Estava acompanhado de uma menina do mesmo tamanho, vestida de Darth Vader, e outro menino, vestido de Harry Potter. Suas bocas se abriram em um “O” quando deram de cara com Loki, que quase precisou se abaixar para vê-los melhor.

— Hum… - Loki sibilou e logo esboçou um sorriso. - Travessuras!— Rapidamente, ele usou uma de suas ilusões e fez aparecer um focinho e um rabo de porco no garoto da fantasia de Harry Potter.

— Que irado! - Disse a menina dos cabelos castanhos, enquanto os outros dois garotos saíam correndo, aos gritos. Loki fechou a porta logo assim que as crianças foram embora. Estava contendo uma gargalhada quando Evie voltou com uma foto na mão.

— O que aconteceu? - Perguntou curiosa.

— Umas criaturinhas migardianas  vieram aqui perguntando “doces ou travessuras”. - Respondeu sorrindo. Evie franziu o cenho, confusa. - E, eu escolhi travessuras. No caso, as minhas. - Evie abriu a boca, chocada de mais para falar qualquer coisa. Sabia que seria tempo perdido tentar explicar aquilo para Loki.

— Veja! - Ela entregou a foto para seu pai, que observou. Na foto havia uma imagem da fantasia de Alerquina. - Pode fazer algo parecido? - Pediu. Loki suspirou.

— Tudo bem! - Respondeu por fim.

*** 

Thor olhava para todos lados. Estava na rua da casa de sua sobrinha, observando as tantas crianças que corriam do lado para o outro, fantasiadas. Ele acenou quando viu seu irmão, que quase seguiu pelo caminho contrário ao ver Thor ali, vestido em seu traje de Vingador.  

— Loki! - Thor gritou, fazendo Loki bufar, visivelmente impaciente. - Loki! - Thor correu até o irmão, sorrindo.

— O que você está fazendo aqui? - Perguntou Loki quase sussurrando, enquanto algumas crianças esbarravam neles.

— Os Vingadores estão em uma missão. - Respondeu no mesmo tom. - Tony acha que aqueles doidos podem atacar por aqui. Tem muitas pessoas, você sabe, é Halloween. - Sorriu. - Veja, Natasha está escondida do outro lado! - Thor apontou para a ruiva fantasiada de bruxa, na loja de doces, do outro lado da rua. Natasha virou o rosto quando viu que Thor estava apontando para ela e apertou mais o fone que estava em seu ouvido. Ela observava cada movimento suspeito na rua, e estava em comunicação direta com os outros Vingadores.

— Isso não deveria ser segredo? - Loki franziu o cenho. Thor abriu a boca para responder, mas foi interrompido por Jack Sparrow. Ou melhor, Tony Stark, que estava vestido como o pirata.

— Thor, eu não lhe disse para ser discreto e tentar se infiltrar no meio de todos? - Perguntou Stark entre dentes. - Onde está sua fantasia?

— Ué, mas eu estou fantasiado. - Respondeu como se fosse óbvio e apontou para o seu traje. - De eu mesmo! - Sorriu. Tony bufou, impaciente.

— Loki, nunca achei que fosse dizer isso, colega… - Disse Tony encarando o deus. - Mas, às vezes eu te entendo! - Completou antes de os deixarem ali e se misturar com os outros.

— O que ele quis dizer com isso? - Thor perguntou, confuso. Loki deu dois tapinhas no ombro do loiro, ignorando sua pergunta. Para ele, Thor já era caso perdido.

Perto dali, mas fora da vista dos outros, Peter e Ned conversavam. Peter estava em seu traje de homem aranha  rotineiro. Também estava esperando algo acontecer. Ned vestia uma fantasia do Zorro, com uma capa preta e um chapéu da mesma cor, além de uma máscara. Parker observava cada criança atentamente.

—Peter, quando pretende contar à Evie que você anda vigiando ela? - Ned perguntou com o cenho franzido.

—O que? Não posso contar a Evie… - Respondeu rapidamente. - Isso é uma missão! - Ned estalou a língua.

—Cara, você está mentindo para a filha do deus da mentira. - Ele tocou o ombro do amigo. - Ela vai descobrir! - Se Peter não tivesse com a máscara, daria para ver um vinco de preocupação se formando.

— Não posso contar, Ned. - Respondeu, perdido em pensamentos. - Na melhor das hipóteses, ela nunca mais olha na minha cara. - Acrescentou. - Na pior, o pai dela me estrangula!

— Você acha que o Loki sabe? - Perguntou por fim. - Acha que ele já entrou na sua mente? - Peter negou com a cabeça.

— Se ele tivesse entrado na minha mente, já teria me matado! - Suspirou. Ned o encarou, confuso.

— Peter, você tá… -  Ned ia perguntar algo, mas sua fala foi interrompida por Evie.

— Oi, meninos! - Ela cumprimentou  com um sorriso. Estava vestindo uma jaqueta de couro metade vermelha, metade azul, uma camisa branca onde havia a frase “Daddy’s lil monster” escrita, um shorts igual a jaqueta, uma meia calça arrastão e botas pretas pesadas. Seu cabelo estava preso em marias chiquinhas e suas pontas coloridas de rosa e azul. A boca de Ned se formou num “O”.

— Que fantasia incrível! - O garoto estava boquiaberto.

— Obrigada, Ned! - Sorriu. - Oi, Peter! - Parker quase gaguejou, até que finalmente falou, tentando imitar uma voz diferente.

— Não sou o Peter!

— Eu sei que é você, cabeça de teia! - Revirou os olhos.

— Tudo bem! - Peter suspirou. - Acha que está muito óbvio que sou eu? Quero dizer, que eu sou o homem-aranha? - Evie soltou uma risada.

— Relaxa, eu já vi umas dez pessoas vestidas de homem-aranha! - A menina tranquilizou. Peter suspirou aliviado. - O que estão fazendo aqui, afinal?

— Estamos em uma missão! - Sussurrou Ned e Parker o encarou. - Quero dizer, Peter está em uma missão! - Corrigiu.

— Eles acham que podem atacar por aqui! - Respondeu Peter por fim. - Estamos de olho!

— A propósito, Evie, já que está aqui… - Ned passou um braço no ombro de Evie. - Peter tem uma coisa para te contar. - Anunciou. Peter quase engasgou. Protegido pela máscara, ninguém pôde ver sua expressão de puro pavor.

— O que tem para me contar, Peter? - Perguntou Evie desconfiada. Parker gaguejou algumas muitas vezes, sem saber o que dizer. Queria esganar o amigo por isso.

—É que… - Enrolou. Não tinha ideia de qual mentira inventar. - Eu o Ned vamos assistir um filme de terror super legal, você não quer ir com a gente? - Perguntou rápido de mais.

— Ah, tá bom! - Respondeu arqueando uma sobrancelha. Evie sentia que eles estavam escondendo alguma coisa, e que aquilo tinha sido uma mentira deslavada. - É só isso? - Insistiu. Parker apenas assentiu com a cabeça. Ned suspirou, decepcionado. Sua conversa foi interrompida por gritos estridentes vindos de todas as partes. Crianças correndo, apavoradas, para todos os lados.

— Lá vem bomba! - Exclamou Ned. Não demorou muito para os três avistarem o que estava causando tanto alvoroço. Um exército de robôs, que passavam de três metros de altura, se aproximava cada vez mais, fazendo o chão tremer pelo impacto de seus passos largos e pesados. - Aí, cara, a gente vai morrer! - Suspirou.

— O que está acontecendo? - Tony sobrevoou, já vestindo sua armadura, e pousou perto de Evie, Peter e Ned. Loki veio correndo logo depois. - Um exército de robôs! - Ele encarou Loki com uma carranca.

— O que foi? Não tenho nada a ver com isso! - O deus se defendeu rapidamente. Tony bufou, impaciente.

— Peter, você vem comigo! - Tony pediu e logo sua armadura se fechou. Ele voltou a sobrevoar os robôs, que pareciam se preparar para o ataque. Peter o seguiu, usando suas teias para passar por cima das casas, para andar mais rápido. - Sexta-feira, identifica para mim o que são eles, por favor! - Pediu a sua armadura.

“Robôs de material não identificado, senhor!” , o programa respondeu.

— Evie, vá para casa! - Loki pediu a menina, que o encarou, pasma. Antes que ela rebatesse seu pedido, ele a interrompeu. - Não é hora para me desobedecer! - Essas foram suas últimas palavras antes de seguir correndo na direção que Tony tinha ido.

— A-acho melhor irmos para casa, Evie! - Ned não tirava os olhos dos robôs, que já começavam a se espalhar.

— Eu não vou perder isso mesmo! - Respondeu antes de correr na direção que os outros tinham seguido.

— Ela pirou de vez! - Disse Ned, apavorado, consigo mesmo.

*** 

Um robô apontou seu braço gigante na direção de Peter, lançando uma rajada de fogo, que por pouco não acertou o garoto. Tony acertou o gigante uma rajada de sua armadura, e ele caiu no chão, destruído. Já era o quinto. Mas, ainda faltavam muitos para serem combatidos. A rua estava um caos. Crianças correndo para todos os lados. Pais desesperados procurando seus filhos. Haviam alguns focos de incêndio ameaçando se espalhar pelo chão.

Hulk pulou nas costas de um dos robôs, que pretendia destruir uma casa, e o derrubou. Thor veio logo atrás. O deus invocou os trovões, que fizeram um barulho estrondoso antes de acertarem as cabeças de mais dois robôs. Os dois caíram no chão, despedaçados.

— O Tony, tem alguma coisa muito esquisita com esses robôs! - Disse o deus enquanto acertava mais um.

— Ah, jura? - Perguntou Stark irônico, e logo acertou mais um gigante.

Peter lançou suas teias, amarrando um dos gigantes completamente e Thor o acertou, fazendo- o se partir.

— Não parecem que querem lutar de verdade, Tony! - O deus gritou. Peter arrancou a máscara para respirar. Sabia que ninguém o reconheceria.

— Tem alguma coisa esquisita mesmo, Sr. Stark! - Disse o garoto.

— Eu vou falar com os outros! - Respondeu Tony, sério. - Steve, Natasha, Sam e Loki estão do outro lado!  

A algumas ruas dali, Evie corria, no meio de algumas crianças, fazendo sinais para que elas a seguissem e se escondessem. Depois de ajudar algumas a se esconderem, ela voltou a correr na direção em que os robôs estavam. Queria ajudar o máximo que pudesse. No meio do caminho, deu de cara com um gigante. Ele estava com os olhos atentos a um menininho, que não devia passar dois seis anos. O garotinho chorava, sem saber para onde correr.

— Hey, grandalhão!

*** 

As mãos de Evie estavam suando, a fazendo escorregar. Precisava se controlar. Ela fez uma fina camada de gelo surgir em suas mãos e o gelo se espalhou pelo andaime e o último cabo de sustentação, o deixando mais forte. Estava tentando fazer força para erguer seu corpo, quando algo a atingiu.

— Peguei você! - Peter segurou Evie pela cintura por um braço, enquanto segurava a teia com a outra mão. Poucos segundos depois, o gelo que segurava o andaime quebrou e caiu, deixando os dois pendurados apenas pela teia, que estava presa no terraço do prédio.

—Obrigada! - Evie não conseguia tirar os olhos do chão, que estava metros abaixo. Suas mãos, ainda trêmulas, ainda estavam cobertas de gelo. Peter desceu um pouco a teia vagarosamente. Temia que pudesse deixar Evie cair.

—Evie, tá congelando! - Peter alertou quando viu que Evie estava segurando seu pulso em cima do lança teias. O gelo já havia se espalhado pelo fio de teia que segurava os dois quando a menina tirou sua mão rapidamente. - Droga! - A teia congelada quebrou, fazendo os dois caírem.

— AH! - Os dois gritaram enquanto caíam. Peter tentou acionar o lançador, mas estava completamente congelado. Em pouco tempo, os dois foram de encontro ao chão. Por sorte, em cima de um monte de folhas secas. Peter caiu de costas, e, mesmo sem querer, acabou amortecendo a queda de Evie, que caiu por cima.

—Ai minhas costas! - Ele resmungou. Suas costas estavam doloridas. - Droga, Elza! - Evie tentou se levantar, mas escorregou nas folhas secas e caiu de novo.

— Não me chama de Elza, Peter! - Respondeu por fim. Estavam cara a cara. Nunca tinham estado tão próximos assim. Seus narizes quase se tocaram e Peter sentiu sua respiração falhar por causa da proximidade. Se encararam por um breve momento, até que os dois começaram a gargalhar descontroladamente.

— Não acredito que você congelou as teias! - Disse Peter ainda rindo. - Só falta construir um castelo de gelo e cantar Let it go! - Evie acabou rindo também. Os dois escutaram um pigarro. Loki estava parado de braços cruzados e com uma expressão indecifrável. Evie se levantou rapidamente e sentiu suas bochechas esquentaram sem nem mesmo entender porque.

—Imaginei que não tivesse ido para casa! - Disse o deus calmamente. Peter limpou algumas folhas de seu traje enquanto levantava. Evie deu um sorriso sem graça. - Vamos? - Perguntou. Evie assentiu com a cabeça.

— Vejo você na escola! - Disse Evie para Peter antes de acompanhar Loki. O deus deu uma última olhada por cima do ombro para o garoto, com os olhos semicerrados. Peter sentiu um calafrio. Parecia que Loki tinha o fuzilado com os olhos antes de ir embora.

— Ah! Eu tô muito ferrado! - Disse Peter consigo mesmo entre um longo suspiro.

Laboratório Voom Don, Nova York

 

Victor arrastava uma pessoa que tinha um saco preto na cabeça e estava completamente imobilizada. O professor Santiago veio correndo quando os viram chegando. Victor fez a pessoa se sentar em uma poltrona grande e automatizada, que prendeu seus braços e suas pernas. Loki apareceu logo atrás em uma de suas ilusões muito bem feitas e Jöhann adentrou na sala junto de Mary. Estavam todos reunidos, por fim.

— Loki! - Victor esboçou um sorriso. - Sua ideia foi ótima! - Elogiou. - Controlar aqueles robôs para distrair eles do meu foco foi genial! - Acrescentou. O deus não sorriu, no entanto.

— Quem é? - Perguntou Mary curiosa apontando o queixo na direção da poltrona. Victor sorriu e tirou o saco preto da cabeça da pessoa, revelando Natasha. A ruiva permaneceu calma. Sua respiração estava controlada, apesar de seus dentes estarem trincados e os punhos cerrados. - Pegue o chip! - Pediu. - Uma Vingadora já não nos atrapalhará mais! - Sorriu.


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