OMG! Meu Pai é um deus escrita por Sunny Spring


Capítulo 12
Capítulo XI - Não minta para o mestre da mentira!


Notas iniciais do capítulo

Ooi, gente! Mais um cap. Desculpa a demora. Muuuito obrigada QueenStylinson, Clenery Aingremont e ohanna por favoritarem ♥ ♥ ♥

Muito obrigada também Peh M Barton, Alessia Serafim, Madu Alves, Maia, Read Writer e Marcos FLuder por comentarem ♥

Então, eu vou marcar um dia fixo para postar toda semana, vocês preferem sexta ou sábado?

Espero que gostem. Boa leitura *.*



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Torre Stark, Nova York

 

Era mais uma manhã ensolarada em Nova York. Peter levantou apressado e mal teve tempo de tomar um banho. Ele tinha recebido uma mensagem de Happy avisando que Tony Stark queria sua presença na Torre Stark. Parker mal deu um “tchau” para tia May e correu para a reunião. Quando chegou na Torre, encontrou Tony e Bruce. Apesar de ser muito cedo, ambos já estavam trabalhando há algum tempo.

—Desculpe o atraso, Sr. Stark. - Disse Peter, contendo um bocejo. Ainda era muito cedo e ele não estava acostumado a estar de pé a essa hora da manhã.

—Que bom que chegou, criança. - Respondeu Tony calmamente. - Venha! - Os dois se aproximaram de Bruce, que ajustava uma nova máquina. - Essa é a máquina que vai destruir o cristal! - Sorriu. Era um equipamento pequeno e mais lembrava uma cafeteira comum.

— Sério, Sr. Stark? - Perguntou Peter eufórico. Seu sono desapareceu rapidamente com a notícia.

— Ainda não está pronta. - Interrompeu Bruce, cortando a euforia do jovem.

— Pra isso que você está aqui, pirralho. Para nos ajudar. - Stark deu dois tapinhas leves no ombros de Parker, que sorriu.

— Vai ser como uma fissão nuclear. - Explicou calmamente. Banner anotou algumas coisas em seu tablet.

— E vai partir o átomo… - Completou Peter logo que entendeu como a máquina iria funcionar.

— Exatamente. - Respondeu Bruce com um sorriso. - Mas, tudo precisa estar correto, se não…

— Não seja pessimista, Bruce! - Tony interrompeu antes que o amigo terminasse. Todos sabiam que se qualquer coisa desse errado, o universo inteiro seria destruído.

— Tudo bem. - Bruce deu de ombros e voltou sua atenção para a máquina.

— Hey, pirralho! - Stark cochichou para que Bruce não os escutasse, chamando do garoto. - Você tem vigiado a Evie?

— É...Sim! - Respondeu por fim. Peter não gostava nem um pouco da ideia de ter que vigiar Evie, e só fazia isso por causa de Stark. - Sr. Stark, a Evie é uma boa pessoa… Não acredito que vá fazer nada de ruim! - Concluiu. Tony deu um suspiro longo.

— Tudo bem, mas continue observando. - Pediu. Peter apenas assentiu.

 

Evie

 

Não sei quantas vezes eu respirei fundo repeti para mim mesma que eu podia fazer aquilo. Meu estômago revirava de tanta ansiedade e medo. Estava parada na porta da Midtown High School, decidindo se iria entrar e encarar meus colegas ou não. Não sei quantos minutos se passaram até que finalmente decidi entrar.

Parecia estar vivendo um dejavú. Muitos alunos ficaram me encarando, assustados, enquanto eu passava. Alguns cochichando coisas, outros em silêncio absoluto.

“A filha do Loki, ouvi dizer que ela congelou uma garota” , ouvi um garoto do segundo ano cochichar logo que passei por ele.

“Não, ela arrancou as tripas da Mary. Mas, foi bem feito” , cochichou outra garota que não me lembrava de já ter visto. Revirei os olhos por conta do exagero. A essa altura toda a escola já estava acreditando que eu tinha arrancado as tripas de alguém.

Segui para o meu armário tentando chamar o menos de atenção possível, mas foi em vão.

— Oi! - Peter apareceu no armário ao lado enquanto eu pegava alguns livros. - Fico feliz que tenha decidido voltar. - Sorriu. Ele estava animado, como de costume. - A escola é muito importante. - Completou. No fundo eu sabia que Peter estava certo. Abandonar a escola seria uma burrice.

— Foi uma decisão difícil. - Suspirei. Tinha repensado muitas vezes até que decidi engolir o medo e voltar. - Tenho que ir para aula agora. Vejo você na aula do Sr. Santiago. - Dei um sorriso fraco e ele acenou com a cabeça.

Minha primeira aula foi de biologia. Uma matéria que eu gostava. Tentei prestar a atenção em cada palavra que a professora falava, mesmo lutando contra o meu cérebro, que insistia em me deixar distraída com qualquer coisa. As aulas seguintes passaram tão rápido como um relâmpago. Peguei meu livro de física no armário e segui para a minha última aula, a do professor Santiago.

— Olá, classe! - Disse o Sr. Santiago animado enquanto os alunos se acomodavam em suas carteiras. Me acomodei em uma carteira atrás de Peter e Ned. Não pude deixar de reparar que Mary não estava lá. Talvez ela ainda estivesse mal.

— O professor está animado demais para o meu gosto… Coisa boa não vem por aí. - Cochichou Peter para mim e Ned, interrompendo meu transe. Ned apenas assentiu com a cabeça. O professor tinha um brilho inexplicável nos olhos.

— Bem, turma, hoje teremos um teste surpresa. - Disse o Sr. Santiago, fazendo a classe inteira murmurar. Então, esse era o motivo de tanta animação. Eu quase caí da cadeira. Eu não sabia nada da matéria e não estava preparada para aquilo. Quem está preparado para testes surpresas?  - Eu volto em um segundo. - Ele saiu da sala rapidamente. Parecia ter esquecido algo. Talvez a bondade do coração.

—Peter! - Cochichei, chamando sua atenção. - Preciso da sua ajuda… Me passa cola? - Pedi. Peter me encarou, incrédulo. Pedir isso a ele era mesmo que sugerir que assaltássemos um banco.

—O que? Não! Isso é errado. - Respondeu rapidamente no mesmo tom. Eu sabia que era errado, mas era a única solução que eu via no momento.

—Por favor, Peter! - Insisti. Ned o encarou, penalizado com a minha situação. - Você me convenceu a voltar pra escola e agora eu vou me dar mal… - Dramatizei. Peter arqueou uma sobrancelha por causa do meu falso drama.

—Ah, Peter, não vê que ela está sofrendo? - Respondeu Ned em meu favor. Peter cruzou os braços, emburrado por não ter o apoio do amigo.

—Se eu te passar cola estarei prejudicando à você mesma. - Peter estava relutante. Fiz uma cara de choro e Ned o encarou com uma carranca. - Tá bom! - Disse por fim. Não pude conter um sorriso. - Mas só se você prometer que vai estudar depois!

—Obrigada! Eu prometo! - Respondi por fim. Mas, Parker não pareceu se convencer da minha promessa. O professor Santiago voltou em passos apressados. Ele estava realmente agitado. Nos ajeitamos nas carteiras rapidamente.

—Bem, por favor, quero todos trocando de lugar! - Pediu. Meu plano de cola, então, estava arruinado. Dei meu último olhar desesperado para os dois e vi Peter sussurrar algo como “sinto muito” antes do professor nos trocar de lugar.

O professor Santiago fez cada aluno trocar de lugar e escolheu cada lugar que cada um tinha que se sentar. Tive que me sentar no final da sala, enquanto Peter e Ned tiveram que se sentar na frente. Ele distribuiu os testes virados para baixo. Senti minhas mãos ficarem geladas por causa da pressão psicológica.

— Ah, não, Evie… Se controle! - Sussurrei para mim mesma. Aquele era um péssimo momento para sair congelando as coisas. - Minta para a magia… - Repeti as palavras de Loki mentalmente várias vezes. - Eu não estou nervosa… - Sussurrei. Olhei para os lados rapidamente para ter certeza que ninguém estava me vendo falar sozinha. Me concentrei em dizer para mim mesma que não estava nervosa. No início, não aconteceu nada, mas depois de alguns segundos, senti meu corpo relaxando. - Não é que funciona… - Sorri.

— Podem virar seus testes! - Disse o professor Santiago para a classe inteira. - E, hoje ainda, no final da aula vou entregar os testes corrigidos. - Completou. Virei meu teste e a primeira coisas que fiz foi assinar meu nome, que era a única coisa que eu podia responder com certeza naquela avaliação.

Li a primeira questão com muita atenção. Falava sobre estática. Procurei em minha mente alguma aula em que o professor tinha citado aquela matéria. Eu sabia que ele tinha falado algo sobre, mas não me lembrava de nada. Olhei para os lados observando meus colegas. Alguns estavam bem concentrados, outros estava tão desesperados quanto eu.

— Ah, eu estou ferrada! - Murmurei.

 

***

Fui a última a entregar o teste para o professor e todos os alunos já tinham ido embora. No final, tinha conseguido resolver todas as questões. Provavelmente, da forma mais errada possível.

— Aqui está, Sr. Santiago. - Disse ao entregar o teste para ele.

— Se esperar um minuto, eu já corrijo. - Deu um sorriso fraco. Ele não parecia tão animado como no início da aula. Para falar a verdade, ele parecia doente. Estava pálido e tinha algumas gotas de suor se formando na testa. Ele corrigiu meu teste rapidamente, sem nenhuma dificuldade.

— Aqui está. - Ele disse ao me entregar de volta o meu teste corrigido. Um D-. Era uma nota ruim, mas eu estava esperando algo pior, como um F. - Imagino como deve estar sendo difícil se adaptar a essa nova fase da sua vida, Srta. Stwart… É uma boa aluna, só precisa prestar mais atenção nas aulas. Não se preocupe com a nota… Terá oportunidade de recuperá-la. - Sua voz era tranquila. - Precisa trazer o teste assinado pelo seu responsável. - Pediu.  Ele piscou os olhos rapidamente, parecendo que iria desmaiar.

— O senhor está bem? - Perguntei por fim. Ele deu um sorriso fraco e apenas assentiu com a cabeça. Não pude deixar de reparar alguns papéis em sua mesa. Alguns estavam falando algo sobre a “Genética Humana”. - O senhor é geneticista? - Perguntei curiosa. Ele escondeu os papéis rapidamente. Ele tinha ficado visivelmente nervoso com a minha pergunta.

— Apenas curioso pela genética. - Deu de ombros.

— Então, eu vou indo… Até a próxima aula, Sr. Santiago! - Respondi por fim. Ele acenou com a cabeça em resposta. A atitude do professor tinha sido bem esquisita. Não haviam motivos para tanto nervosismo.

Deixei a sala em passos apressados. Tinha que contar para Peter e Ned sobre o que tinha acontecido.

— Ah! - Trombei com alguém no meio do caminho a acabei derrubando minhas coisas. - Desculpa. - Pedi. Um homem alto estava parado em minha frente. Ele era o motivo da minha trombada.

— Eu que peço desculpas, senhorita. - Respondeu cordialmente. Ele vestia uma roupa preta de couro. Senti um arrepio na espinha quando vi seu rosto. Ele tinha uma fina cicatriz prateada que ia de sua sobrancelha até a maçã do rosto. - Ando sempre distraído. - Sorriu.  - Acho que isso lhe pertence. - Disse ao me mostrar meu teste de física.

— É! - Respondi por fim, forçando um sorriso. Algo nele parecia assustador.

— Sou Victor. - Ele olhou para o meu teste com certa curiosidade. - E você deve ser a Evie…- Seu sorriso se fechou em uma expressão de confusão. - Laufeyson? - Perguntou por fim antes me devolver o teste. - É parente do Loki? - Senti meu corpo paralisar de medo.

— Tenho que ir agora, Sr. Victor. Me desculpe. - Desconversei. Sai correndo antes da resposta do homem. As pessoas não costumavam reagir bem quando descobriam que eu era filha do Loki e eu já tinha passado um baita sufoco por isso. Não podia imaginar qual seria a reação daquele homem esquisito.

Quando cheguei no pátio na escola, encontrei Ned e Peter, conversando.

— Hey, e então? - Perguntou Ned curioso, logo que me aproximei. Levantei meu teste lentamente. A boca de Ned se formou num “O” logo que ele viu o “D-”.  

— Você tá ferrada! - Disse Peter por fim. Dei um suspiro fraco.

— Vocês  não sabem o que aconteceu. - Comecei. Dei uma breve olhada para os lados para me certificar que ninguém estava nos ouvindo. Peter e Ned se aproximaram para me ouvir melhor. - Eu descobri que o professor está estudando genética, e ele reagiu todo estranho quando vi suas pesquisas… - Completei. Os dois se entreolharam, confusos.

— Por que? - Perguntou Peter arqueando uma sobrancelha.

— Não sei, mas a reação dele foi bem esquisita. - Respondi por fim.

— Talvez ele esteja planejando mudar de emprego mas não quer que ninguém da escola saiba ainda. - Ned sugeriu. Peter pareceu concordar com ele.

— Pode ser. - Respondeu. Mas, aquilo não saia da minha cabeça. Ainda acreditava que o professor estava escondendo algo mais.

 

***

Entrei em casa em silêncio e na ponta dos pés. Estava fugindo de Loki. Ou melhor, de ter que contar à ele da minha nota de física e ainda ter que pedir para assinar. Aparentemente, não havia ninguém em casa.

— Por que está fugindo? - Perguntou meu pai, aparecendo atrás de mim.

— Eu? Fugindo? Não estou estou fugindo. - Forcei um sorriso e ele cruzou os braços, nem um pouco convencido.

— O que está escondendo? - Perguntou por fim. Fish se aproximou, como se estivesse nos assistindo. Às vezes tinha a impressão de que aquele gato tinha uma vida inteligente e escondida.

— Nada! - Fingi não saber do que ele estava falando. Ele estreitou os olhos, analisando minha reação. Poderia até arriscar dizer que ele estava lendo a minha mente.

— Evie Stwart Laufeyson, não minta para mim! - Exclamou. Eu o encarei, pasma. Ele realmente estava me dando uma bronca por mentir? Logo ele, o maior mentiroso e trapaceiro do universo. Parecia piada.

— Sério? Você está me pedindo para não mentir? - Perguntei incrédula. Ele fechou a cara em uma expressão de confusão.

— Nunca achei que fosse dizer isso… - Disse perdido em pensamentos. - Mas… Sim! - Completou. - O que está escondendo? - Peguei meu teste de física da minha mochila e o entreguei em suas mãos sem dizer nada.

— Tirei nota baixa em física. - Respondi por fim. Ele olhou para o teste, confuso.

— Ah, então, é isso? - Perguntou calmamente. Apenas assenti com a cabeça. - Achei que fosse algo de grave… - Deu de ombros.

— Você precisa assinar. - Pedi. Ele pegou uma caneta e assinou rapidamente no teste, antes de me devolver. Encarei a sua assinatura exageradamente grande “Loki Laufeyson, deus da trapaça, príncipe de Asgard, Rei de Jötunheimr”. - É… - Hesitei. - Você vai me colocar de castigo? - Perguntei por fim.

— Por que eu faria isso? - Perguntou. Respirei aliviada. Pelo menos não iria ficar de castigo. - Não vou colocar você de castigo!  - Eu quase pulei de alívio. Mas, não fiz isso. Minha euforia inexplicada foi tão grande que dei um abraço apertado, involuntário, em Loki. Ele ficou imóvel e sem nenhuma reação durante os poucos segundos do abraço. Quando percebi o que tinha feito, o soltei rapidamente. Por que raios eu tinha feito aquilo? Senti minhas bochechas queimarem de vergonha.

— Vou me arrumar para ir a S.H.I.E.LD - Dei um sorriso sem graça e saí correndo antes que ele tivesse tempo de responder. Abraçar o Loki. Apesar de nunca ter feito aquilo antes, tinha a sensação de já ter feito. Eu realmente estava ficando louca.

Laboratório Von Doom, Nova York

 

Victor girava uma caneta em seus dedos. Não conseguia tirar a visita que teve a Midtown High School da cabeça e nem o que tinha descoberto. Jöhann testava uma das máquinas do laboratório, quando Loki apareceu em uma de suas ilusões rotineiras.

— Olá, Loki. - Disse Victor nem um pouco surpreso com a visita. Loki esboçou um sorriso.

— Esse laboratório é bem melhor do que aquela caverna. - Loki concluiu observando cada detalhe do lugar. - Se estão aqui imagino que o plano esteja indo muito bem. - Completou.

— Está indo, você sabe. - Victor deu de ombros. - Já conseguiu pegar o cristal? - Perguntou por fim. Loki apenas negou com a cabeça.

— Ainda não. - Respondeu calmamente. O plano de loki tinha falhado e ele não sabia como pegar o cristal, por mais esperto que fosse.

— Loki, por que não nos contou que tem uma filha? - Perguntou Victor encarando o deus. Se não fosse tão bom mentiroso, Loki não teria conseguido esconder sua surpresa em saber que Victor sabia de sua filha.

— Acho que não tive tempo. - Deu de ombros. - Como sabe disso? - Perguntou curioso.

— Ah, eu a conheci hoje. - Sorriu. O deus travou ao ouvir aquilo. - É uma menina adorável. Deve ter puxado a mãe… Sem ofensas. - Completou. Mas, Loki não sorriu. - O curioso é que ela estuda na mesma escola que o Peter Parker… Um dos três que tem acesso ao cristal… - Loki o observava atentamente. Jöhann pareceu se interessar pela conversa também e se aproximou dos dois.

— Aonde quer chegar? - Perguntou Loki por fim.

— Seria perfeito… - Victor estava perdido em pensamentos. - Ela poderia nos ajudar a pegar o cristal. Ninguém nunca iria desconfiar dela…

— Não quero envolver a Evie nisso! - Interrompeu Loki, sério, à beira de irritação. Jöhann o encarou, desconfiado. - Não vou envolvê-la nisso!

— Ah, não me diga que é um desses pais super protetores, Loki? - Perguntou Jöhann rindo. - Isso não combina com você!

— Não é isso. - Respondeu Loki rapidamente. Ele não queria envolver sua filha em seus negócios. — Ela não está pronta para isso. - Completou. Mas, essa não era a verdade.

— Loki, se você está conosco não há o que temer - Victor tomou a palavra. - Quando tudo tiver acabado, a Evie terá de vir conosco, não terá outra escolha…- Continuou. - Ah, não ser que pretenda nos trair!

— Estou do lado de vocês! - Disse Loki ainda sério.  - Você está certo! - Loki estava relutante em ter que concordar com Victor. - Vou falar com a Evie! - Completou.

 


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