Pequenos Contos escrita por Tah Madeira


Capítulo 19
Descobertas (Parte Final)


Notas iniciais do capítulo

Olá, estou de volta.

Então essa notinha aqui é muito importa, a nota final também.

Bom chegamos ao final desse conto, mas não dá história, ao fim do capítulo vão entender.

Tem o que tanto pedem, sinto se não está do jeito que gostariam, mas certas cenas é complicado de escrever e passar para o "papel" com clareza.

Peço ao fim da leitura que opinem, pois é de extrema importância para o andamento do próximo conto.



Boa leitura...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/764263/chapter/19

(Por Aurélio)

—  Aurélio Cavalcante, volte aqui —  Ouço ela me chamar, e vir atrás de mim, com uma falsa irritação aponta o dedo para mim e completa—  Isso não vai ficar assim, você me paga. —não consigo conter o riso, mas afastados da porta e longe do olhar do funcionário a puxei para meus braços

— Pelo menos saímos da situação em que você nos colocou— beijo seu rosto e abraço seu corpo, o receio de tocar nela ficou para trás quando a sua ousadia tomou a frente da situação, sinto seu toque suave nos cabelos perto da  minha nuca eu gostava de receber seus toques, mas por melhor que fosse estar ali abraçado a ela e não desejando estar em nenhum outro lugar, tínhamos as nossas tarefas — Eu preciso ir até a fazenda dos Saraiva, tenho um cavalo em tratamento e preciso ver como ele está— digo mantendo ela em meu abraço.

— Você está doente— Julieta tenta argumentar, apenas afasto ela e a olho— Não tão doente, mas ainda em recuperação.

— Eu sei, vou apenas olhar o cavalo e voltar, não será esforço nenhum.

— Aurélio, você precisa  se cuidar.

— Eu tenho a melhor das enfermeiras — recebi um tapa fraco em meu ombro, sorrindo a abracei de novo.


***
 

Quase no fim da tarde Aurélio deixa o cavalo nos estábulos, e de volta para a mansão, passei pela sala indo até  o escritório onde certamente a esposa se encontra, mas não tem êxito em sua busca o lugar está vazio, então encontra o sobrinho.

—Oi tio.

—Oi Estilingue —passa a mão nos cabelos do menino — Viu sua tia?

—Sim, tia Julieta acabou de sair com Olegário— o garoto sobe as escadas.

Fico intrigado com mais uma saída dela com o funcionário, sabia que eles estavam no meio de uma negociação e que Olegário estava sendo de uma grande ajuda para a esposa, que ele aprendia rápido, ele se sentia seguro por ter o homem perto da esposa sabia que se tinha alguém que depois dele e de Camilo que queria e faria de tudo para ver Julieta bem era Olegário, também sabia que ele estava envolvido com Charlotte, não tinha ciúmes, teve no começo quando a própria Julieta usou o rapaz para afastar ele de perto dela, mas não surtiu muito efeito, estavam os dois casados se amando cada dia mais. Entretanto não podia deixar de perceber que  algo estava acontecendo, lembrou do olhar dela na noite passada no banheiro, por mais que tivessem os seus problemas, e que enfim tinham resolvido, aquele olhar dela era de angústia, um receio, porém já tinha aprendido que ela falava no tempo dela.

Subi para o nosso quarto, apesar de já ter melhorado da gripe,  sente o corpo cansado, não ousava dizer isso em voz alta, vai que a irmã, Julieta ouvissem estaria em maus lençóis.

 

(Por Julieta)

 

Cheguei em casa cansada as coisas estavam se complicando e ela ainda não chegava a uma decisão, havia chegado o momento de falar com o marido, talvez ele com a sua serenidade pudesse dar uma luz para ela, subiu ao quarto, e como se ele pudesse prever que ela tinha algo urgente para jogar em suas mãos, Aurélio dormia plenamente alheio aos tormentos que ia no coração dela, se aproxima  da cama e o beija de leve os seus lábios, não para o acordar, mas para aplacar um pouco a saudade que tem dele, deita um pouquinho a cabeça no peito dele, acalmando um pouco o seu coração ao ouvir as batidas do coração dele, por fim levanta e toma um banho rápido, de volta ao quarto sem sono nenhum, decide se retirar, está ansiosa, seu corpo não quer descanso, mas para não acordar o esposo pega um robe e desce, caminha para o  escritório, há alguns documentos que não eram urgentes mas que iriam ocupar seus pensamentos até o sono vir. Senta na sua cadeira, pega os seus óculos e deixa que aquelas palavras complicadas da documentação encher sua mente.
 

O tempo passa devagar, sente os olhos pesarem, e a concentração indo embora a medida que o cansaço chega, ouve a chuva começando devagar, trazendo um gostoso barulho, fecha os olhos para ouvir melhor, sua mente vaga por um tempo,  então a porta abre ela olha e Aurélio surge.

— Achei você — diz com um sorriso nos lábios, aquele sorriso que ela ama, seus passos se aproximando de mim, afasto a cadeira da mesa.

— Precisava ver uns papéis — iria tirar os óculos, mas os dedos dele detêm meu movimento.

—-Fica com eles, deixou você tão diferente —  ele se curva e beija meus lábios, Aurélio gira minha cadeira para ficar virada para ele, e se ajoelha em minha frente, desce seus beijos por meus pescoço, sua barba roçando em minha pele provocando arrepios, parou no começo do tecido que esconde minha pele perto dos meus seios, suspiro fundo.

— Aurélio— falo mais em protesto por ele ter parado, minha cabeça descansa no topo da sua, toco em seus ombros, quando vou descer para abrir sua camisa ele se afasta um pouco do meu  toque, mas só para passar sua mão por minha perna, logo levanta um pouco uma e começa a beijar mesmo por cima do tecido, quando chega perto da minha coxa novamente ele para, mas somente para desfazer o laço do robe e o tirar de  mim, seus beijos continuam por minha barriga, traça um caminho por entre meus seios e mesmo por cima da camisola sinto queimar, minha pele arde de desejo, segurei em seus cabelos o pressionado em mim, sem afastar o contato ele desce uma alça, expondo meu seio direito e sinto sua respiração quente e antes que ele o tome na boca  ouço um trovão, eu desperto assustada e frustrada, percebo ter sido somente um sonho fantasiado por meu desejo, estou com a cabeça escorada na mesa ainda de óculos, rindo de mim mesma por tamanho devaneio que minha mente foi capaz de imaginar.
 

Deixo o escritório e vou para o quarto com o corpo ainda sobre o efeitos daquele sonho que parecia tão real, queria que fosse, quando vou abrir a porta ela se abre e vejo um Aurélio ainda sonolento de pé.

— Julieta, acordei e não vi você, achei que não tinha chegado— beija de leve meus lábios, queria um beijo mais profundo, mas ele logo se afastou me dando passagem e fechando a porta após a minha entrada.

— Cheguei tem um tempinho.— iria tirar o robe, mas me vem o sonho de novo dele retirando de mim, acabei me perdendo um pouco nos pensamentos.— Estava sem sono e  inquieta, desci para não acordar você.— virei de frente para ele que me olha confuso por minha lentidão em formar palavras.

— O que foi isso no seu rosto — se dedo toca em minha testa, olho para o espelho e percebo uma sutil marca.

— Cochilei sobre os papéis, ainda de óculos, por isso a marca— eles apenas concorda como quem entende, seus dedos ainda em minha testa em pequenos e circulares  movimentos— Eu estava no meio de um sonho...

— Um sonho? — sua mão saem da minha testa e desce por meus rosto, em minha bochecha, esses toques dele não ajudavam em meu raciocínio, acho que ele lembra de como eu tinha pesadelos no início do nosso relacionamento— Ruim? — ele pergunta, faço que não com a cabeça — Quer falar sobre ele?— fico levemente envergonhada. E novamente faço a pergunta que mais tenho feito nos últimos tempo "o que está fazendo comigo Aurélio?", por que sempre me levava a caminhos e sentimentos desconhecidos.

— Sonhei com você, sonhei que começava  a me amar no escritório, como daquela vez—  digo rápido, o vejo sorrir, sei que é pela lembrança de uma noite que cedemos ao desejo após algumas taças de vinho, uma comemoração na sala com convidados, e uma nossa particular no escritório. Ele se aproxima mais de mim— Mas neste sonho não terminamos.— falo mais baixo, seu gesto, sua presença, embaralham minhas falas.

— E como foi esse sonho? — sua boca bem perto do meu ouvido, inclino a  cabeça para o lado quando sinto seu beijo no meus pescoço lento demais, suave demais, me deixando fraca e vou sentando na cadeira.

— Eu estava sentada— olho para cima, ele de pé me olhando, entrando na cena — Você me beija —  e assim ele faz, porém quero mais que um simples roçar de lábios, quero um beijo de verdade e é o que tenho, rostos  viraram, bocas se encaixam e línguas se encontram, eu o prendo pela nuca, intensificando o beijo, pela falta de ar não dura muito — Você se ajoelhou em minha frente e começa a beijar minha perna sobre o tecido—  falo ofegante, apoio minhas mãos em seus ombros e vou baixando ele, que faz o que vou dizendo.

— Assim? — ele fala entre um beijo e outro em minha perna, quando chega em meu ventre o parei — E o que o "eu" no sonho faz agora?— diz sem sair da posição, preciso respirar fundo para continuar.

— Ele desfez o laço do robe, traçou beijos da minha barriga ao meu decote— mostrei com os dedos o caminho a ser percorrido, depois levei suas mãos até o nó e ele o desamarra o tirando de mim, e faz a trilha de beijos, eu ofego por antecipação e sem eu precisar mais dar os comandos do sonho Aurélio faz exatamente igual e desce a alça do tecido, expondo meu seio e o segurando, eu respiro mais fundo prevendo o seu movimento, tão lento como jamais vi ele se aproxima o beija castamente, gemi mesmo naquele contato tão sutil, ele olha para  mim enquanto o põe todo na boca, sugando forte deixando os dentes roçar de leve em uma área tão sensível, minha mão o prende ali pela nuca, sinto sua mão no outro seio, seus dedos brincando com o bico puxando e acarinhando.

—Aurélio — o chamo quando ele prende meu seio entre os dentes, ele apenas me olha— Por favor — suspiro, ele levanta bruscamente,  estranhei e mais ainda quando ele ajeitou as alças da camisola, que estavam presas em meus cotovelos, ele as põe de volta em meus ombros, segurando em minha mão ele me ergue da cadeira, vira meu corpo me deixando de costas para ele, eu o olho através do espelho da penteadeira, o brilho do seu olhar junto com as mãos deslizando por meu corpo deu a certeza que ele não tinha mais receio nenhum em me tocar, que o que eu disse a noites atrás ficou esquecido, e mais ainda eu estava totalmente a mercê dele.

Sua mão para em minha barriga me pressionado para trás, enquanto seu corpo vai para frente, se encostando mais em mim, sinto o seu volume em minhas nádegas, firme, duro querendo se libertar, o tecido começa a subir pelo meu corpo a mão em meu ventre o segura, eu fecho os olhos ao sentir sua outra mão me tocar, fechei meus dedos sobre sua mão ao ter minha intimidade invadida, minha outra mão segura firme na bancada da penteadeira quando abri mais minhas pernas e meu corpo se inclina um pouco para frente ao sentir mais um dedo e um vai e vem lento, suave, minha cabeça tomba para frente, mas foi por um segundo ao ter acesso aquela área Aurélio a beija, e delicadamente  morde, voltei a encostar meu corpo no dele quando seus dedos encontram o ponto, aquele ponto que faz eu gemer mais forte, me levando quase ao limite, e quando estou quase lá, tudo para, seus toques, seus beijos, ele fica imóvel, seus dedos ainda em mim, levo minha mão até lá, fazendo com que ele permaneça com os movimentos, mas Aurélio não corresponde e fica parada, o olho através do espelho e vejo um sorriso safado nos lábios, sua boca se aproxima do meu ouvido e o ouço.

— Quem é que  vai pagar?— ele morde a pontinha me minha orelha, fecho ao sentir seus toques novamente, e lembro da ameaça que fiz mais cedo, então sai dos seus contatos, ele quem fica sem reação, e inverto as posições trocando de lugar e o deixando na penteadeira, sem muito pensar desço a calça de seu pijama junto com  a sua peça íntima, ficando de joelhos, bem próxima ao seu membro ereto, apontando para mim, olhando para cima, meus olhos mirando o seus, vou beijando, Aurélio luta para manter os olhos abertos, uma mão sua em meu ombro toca de leve, percebo a outra fazendo força no encosto da cadeira, os nós do dedos branco, chupo com força e ouço um gemido de satisfação, seus dedos enrolam meus cabelos, intensifico as sugadas, arranhando a sua coxa com o movimento,  então eu paro, sei o quanto isso chega a doer— Julieta …— eu o olho, ele ainda permanece de olhos fechados, volto a beijar subindo por seu corpo, tirando o que falta de suas roupas— Isso não se faz— o ouço dizer.

— Me leva para a cama — ordeno antes de tomar sua boca na minha, como se tivesse uma sede a ser  matada, seus braços tiram meu corpo do chão, me levando para cama no colo, sem desfazer o beijo, se deita na cama comigo por cima,  sentei em seu colo e tirei a camisola ao mesmo tempo que sem aviso ele me penetra, preenchendo o vazio em mim, ele fica parado dentro de mim, deitei meu corpo sobre o dele, ficando imóvel também, encosto meu rosto no seu— Abra os olhos— eu peço ao ver seus olhos fechados, e quando eu encontro aquele mar azul, só consigo pensar em uma coisa para dizer— Eu te amo, para sempre— sem esperar uma resposta volto a ficar sentada sobre ele e começo a me movimentar, espalmei uma mão em seu peito e a outra segura na sua mão dedos entrelaçados, meus movimentos são fundos, para cima para baixo, tentei ser rápida, mas o desejo cresce  mais rápido e não os controlo bem, ainda mais quando sinto a mão livre dele me tocando na mesma velocidade ou mais, e o orgasmo vem tão profundo que desabei em seu peito, meu suor se misturando ao dele, preciso de um tempo para respirar corretamente, ficando inerte por uns segundos, só me dando conta quando ele quer sair de mim e percebo que ele não gozou— Não, fica aqui, fica assim — mas ele parece não me ouvir, talvez minha fala tenha saído fraca demais. Então usando a força que me resta, giro meu corpo segurando o seu, Aurélio percebendo a minha intenção novamente tenta se soltar de mim, mas o prendo com braços e pernas, me colando mais a ele— Mais uma vez, por você, por nós.— pedi.

—Julieta — ouço seu fraco protesto, sem aviso, consigo me movimentar o que logo ele acompanha, sendo mais implacável que eu, que logo me perco em acompanhá-lo deixando que ele comande, deixando que ele me leve de novo ao paraíso, junto com ele, peço por mais, ele faz, peço de novo e de novo, minha unha cravou em sua pele, sua boca consegue achar um ponto em meu colo sugando forte, peço mais rápido, sinto a sensação maior, seu membro mais duro e preso em mim, sinto um formigamento ventre abaixo que se espalha por meu corpo, eu peço mais uma vez rápido e forte,  seu olhar encontra o meu chegamos no nosso limite, um gemido rouco saiu de mim, acompanhado de um “eu te amo” dele, que logo deita sobre mim, junto com a fraca chuva há apenas o som ofegante da nossa respiração.

— Dorme assim — peço quando ele sai de mim, ainda deitado sobre meu corpo.

— Sou pesado demais para você, meu amor— sua voz está mais fraca que a minha, ele deita de lado, eu sem forças para protestar apenas viro de costas recebendo seus braços em volta de mim, me prendendo a ele, e uma das últimas coisas que lembro da noite é dele dizendo que me ama.

***

A luz do sol entra  pela janela, a chuva foi apenas para a madrugada, Aurélio ainda dormia agarrado a ela, os dois na mesma posição, de tão cansados pela intensa noite, nem se mexeram, tentei me mover suavemente para não acordá-lo, mas sem sucesso pois ouço  a voz rouca dele.

—Bom dia, meu amor— e um beijo em meu ombro, virei meu corpo e encontrei o melhor bom dia de todos, aquele sorriso de menino feliz.

— Bom dia— passo meu rosto pelo seu — Dormiu bem?— sua mão de minha cintura, brincam com meus cabelos.

—Sim, uma das melhores noites, e a senhora desabou.

— Por que será?— beijo seu peito, sua mão volta para minha cintura.

— Machuquei você— ele pergunta sério demais, olho para ele não vejo mais seu sorriso.

— Você nunca me machuca— então percebo seu dedos tocando entre os meus seios, não era um toque de desejo, olhei e vejo uma mancha roxa clara, que logo iria ficar escura.

— Desculpas por isso.— recebo um beijo delicado ali.

— Não tem problemas, aposto que castiguei as suas costas também— passei a mão e encontrei quatro ondulações que encaixam perfeitamente as minhas unhas.

— Uma pena— ele diz e ergui meu olhar até ele, indagando silenciosamente o que— Não vai poder usar os vestidos decotados que tanto gosto.— cai na gargalhada antes de receber seus beijos em meus lábios.


***

— Até logo dona Julieta.— Olegário se retira, fico pensando nas novidades que ele trás, caminho e parei na janela, olhar para o jardim não vai trazer a resposta mas me ajuda a pensar, eu teria mais êxito se não tivesse sentindo mãos apertando minha cintura e se beijos em meu pescoço não atrapalhasse meu raciocínio.

— O que tanto a perturba?— seu queixo descansa em meu ombro— Meu amor? — ele chama como se eu não tivesse ouvido.

— Preciso mesmo falar com você— virei e o puxei pela mão, o sentei em uma poltrona e vou para a minha cadeira, do outro lado da mesa.

— Então é sério, já que parece que estou com a Rainha do Café.— ele sorri, sei que faz para descontrair a tensão que se instalou naqueles poucos segundos, mas ele tem razão estou mais para a temida rainha do que para a sua esposa, e aquele era um assunto familiar não comercial, deixo a minha cadeira e me aproximo da dele, sento em seu colo, com as pernas de lado, suas mãos, uma e minhas pernas e outras em minhas costas, me seguraram para não cair— Assim está melhor— diz antes de salpicar um beijo em mim.

— Nem sei por onde começar. — falei desviando meu olhar para os botões da sua camisa.

— Pelo começo— essa sua resposta, me faz rir.

— Susana— apenas isso para seu corpo ficar rígido, seu o quanto ele não gosta dela, alias nunca gostou, Aurélio nada diz e eu continuo antes de perder a coragem— Ela me procurou— busco em seu olhar o desagrado, o não querer ouvir, mas ele jamais seria assim, estava sempre pronto  a me ouvir— Ela me procurou, está doente, está grávida e quer que eu fique com a criança.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom como perceberam ficou uma coisa no ar e quero a opinião de vocês.

Julieta aceita receber como filha a criança daquela que um dia fez tanto mal a ela?

Vou escrever a partir dos votos de você, das opiniões, não sei se jogo essa votação no Twitter, digam o que pensam, o que desejam.

E por favor não me matem, pois quem vai continuar a história?

Bjs, bjs!!