Meu Gêmeo Favorito escrita por The Joker


Capítulo 37
A Fortaleza do Alaska


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, beleza?
Ficaram chocados com capítulo passado né? HAHAHAHAHAHAAHAH
Talvez ficarão com esse também...
Boa leitura!



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Pov. Percy

Alaska. Era onde Rachel estava. Precisamente onde, ninguém sabia. Pelo que Quíron havia contado lá era a base da inteligência de Gaia, onde acontecia toda a essência do mal.

Meu objetivo era destruir tudo o que havia por lá, porém Quíron tinha outros planos. Precisávamos resgatar Rachel, Octavian, apesar de não ser nossa vontade, e qualquer outro campista que encontrássemos por acaso.

— Que tal se a gente ficasse uma hora no congelador? – soltou Duncan repentinamente

— Ótima ideia – disse Annabeth – Mas e que tal se você calasse a boca?

Duncan gargalhou e logo nós três estávamos rindo como se a piada mais engraçada do mundo tivesse sido dita.

— Vamos ter que nos virar – falei – Com o frio e com a localização desse lugar. Que a sorte esteja a nosso favor.

— Ela nunca está – contrapôs Duncan.

[...]

Dias depois eu, Annabeth e Duncan estávamos prontos para ir ao Alaska rumo ao resgate de Rachel. Nos encontrávamos no topo da Colina Meio-Sangue, recebendo últimos conselhos de Quíron e nos despedindo de nossos amigos.

— Papai já volta – pude ouvir meu irmão dizer a Reyna, não exatamente para ela, mas sim para sua barriga.

Reyna estava com aproximadamente dois meses de gestação. Duncan iria ser pai. E eu tio. Isso era bizarro e incrível ao mesmo tempo. Estava feliz pela notícia, com certeza não esperada, mas celebrada por todos. Só estava ligeiramente preocupado com a Guerra. Era uma guerra, era real. Cada dia mais perto. Ontem mesmo Duncan havia confessado para mim que estava com medo. Reyna era teimosa, iria lutar e ninguém a impediria. Não consigo imaginar o quão desolado meu irmão ficaria se algo acontece com Reyna, ou com seu filho. Eu acho que ele nunca se perdoaria.

Depois de todas as despedidas, finalmente eu e Annabeth demos as mãos para Duncan. E como em um simples truque de mágica, a magia das sombras, chegávamos ao gelado Alaska.

Obviamente, estávamos bem agasalhados, eu usava duas grossas blusas enquanto Duncan havia arrumado uma camiseta térmica e vestia apenas uma blusa de lã por cima, juntamente com uma touca. Annabeth parecia um boneco de neve. “Eu sinto frio, tá?”, disse ela enquanto meu irmão ria.

Surgimos no meio do nada. Literalmente. Ao nosso redor só havia montanhas e árvores cobertas de neve. E gelo por todo o lado. Não duvidava nada se um urso aparecesse por aqui e tentasse nos devorar. Não seria nada legal.

Sugeri subirmos em uma das montanhas para olhar o lugar. Alguns minutos depois estávamos no topo. No horizonte havia ao longe o que parecia uma pequena vila, coisa que era comum por aqui.

— Se eu fosse a Branca de Neve do mal, onde eu me esconderia? – Indagou Duncan com a mão no queixo.

— Provavelmente em um lugar muito isolado – respondeu Annie.

— Mais isolado que o próprio Alaska? – falei

De repente Annabeth me olhou e me deu um selinho.

— Você é um gênio Percy!

— Eu sou?

— Não entendi nada... – disse Duncan

— É isso que precisamos, procurar lugares mais isolados ainda – respondeu a loira – Vamos naquela vila ali, precisamos de um mapa, marcamos os lugares isolados dos isolados. Triangulamos se for preciso...

— Tá... – falei – Eu não entendi nada, mas vamos fazer isso.

— Mas eu entendi Palerma Aquático. Vamos! – disse Duncan descendo a montanha rumo a pequena vila.

Numa placa estava escrito Bem Vindo a Vila Ragnozki. Adentramos a vila e caminhamos por lá até acharmos a cabine de turismo. Havia um homem velho coberto por uma grossa jaqueta dormindo em cima do balcão. Ele devia receber muitas visitas...

— Achei – sussurrou Annabeth segurando um pedaço de papel.

No minuto seguinte já estávamos do lado de fora novamente.

— Nós estamos aqui – disse a loira apontando para o mapa – Aqui perto tem um lugar ao norte que parece não ter nada, é um bom lugar pra começar...

— Se não encontrarmos nada vamos seguir pra nordeste, depois dessa ponte parece não ter nada – falou Duncan.     

— Vamos lá! – exclamei

[...]

Caminhamos sentido norte por algumas horas, porém não achamos nada de interessante além de gelo e mais gelo. Então, seguimos rumo nordeste e achamos a tal ponte que constava no mapa.

— Sem querer dizer nada, mas já dizendo – falou Duncan – Essa ponte me parece muito aquela que aparece no primeiro Shrek. Mas ao invés de lava, temos um grande lago congelante!

— Otimismo não é o seu forte né irmão? – declarei

— Não mesmo – disse Annabeth – Consegue fazer uma viagem nas sombras Duncan?

— Essa névoa está atrapalhando minha visão do outro lado, pode ser perigoso – respondeu.

— Então teremos que ir andando mesmo – bufou Annie.

Fui na frente, seguido por Annabeth e Duncan respectivamente. A ponte era de madeira, segurada por cordas, a chance de se romper é gigante. Duncan e eu não morreríamos com a queda, mas Annabeth sim.

Finalmente cheguei do outro lado, entretanto, no momento em que pisei onde era seguro, a ponte se rompeu no lado por onde viemos. Num movimento rápido Duncan empurra Annabeth e eu a puxo para mim.

— DUNCAN! – Grito vendo meu irmão cair junto com o resto da ponte.

— NÃO! – Berra Annabeth correndo para a beirada do vale.

— Eu tô bem! – Ouço a voz de Duncan e fico aliviado

Espio o vale e vejo Duncan agarrado em uma placa de madeira da ponte. Devagar e com cuidado ele escala com ajuda das cordas da própria ponte. Estico meu braço quando ele chega próximo a beirada. Ele agarra e eu o puxo para cima.

— Você me deu um susto, Punk Doido – diz Annabeth abraçando ele.

— A culpa não foi minha, Loirinha – responde ele rindo.

— Agora que estamos todos bem, vamos? – pergunto – E toda essa névoa por aqui? É muito estranho e suspeito...

— Suspeito até demais... – fala Annabeth – Acho que estamos no lugar certo.

Caminhamos cautelosamente por alguns minutos naquela névoa estranha, até que avisto uma construção.

— O que é aquilo? Parecem ruínas... Parece abandonado – digo.

— Espera – fala Annabeth pegando um binóculos – Deuses!

— O que foi? – indaga Duncan – É aqui?

— Sim – responde ela – Mas... No centro da ruína tem uma espécie de caixão... E vários monstros e semideuses armados em volta.

— C-caixão? – engoli em seco – Se for isso mesmo, Gaia planeja fazer a mesma coisa que Cronos... Provavelmente ainda está procurando um “hospedeiro”. Precisamos nos aproximar com cuidado.

Annabeth e Duncan assentiram com a cabeça e já armados e preparados nos aproximamos vagarosa e cautelosamente. Podia ver com mais clareza o que realmente era um grande caixão dourado. Estávamos indo muito bem até que uma voz em nossas costas disse:

— Estão cercados semideuses, guardar suas armas.

Me virei e dei de cara com dois gigantes. Aqueles gigantes filhos de Gaia. Segurando enormes porretes. Automaticamente guardamos nossas armas, levar um daqueles na cara ia doer à beça.

— Vocês andar até chegar lá - ordenou o outro.

Então, empurrados pelos dois gigantes, andamos até chegar as ruínas, onde o enorme caixão descansava aberto, porém sem ninguém lá.

— Uma pena que a amiga de vocês, Arabella, não veio com vocês – disse Octavian se revelando detrás da névoa – Ia facilitar muito meu trabalho...

— Octavian, seu bostinha – rosnou Duncan.

— Poupe os elogios, caro amigo.

— Eu não sou seu amigo.

— Gaia precisa de um “hospedeiro” para ela – começou Octavian ignorando Duncan – Arabella é a escolhida por ela, mas vocês estragaram o plano... Então, tive que tomar medidas desesperadas para poder agradar a deusa, afinal, eu sou o Primeiro General dela... Primeiro, deixar monstros entrar no Acampamento Júpiter e depois roubar o Velocino para permitir que atacassem o Acampamento Meio-Sangue também. O objetivo era o rapto de Arabella, mas não temos tudo o que queremos, então me contentei com Rachel Dare e outros campistas...

— Por quê Octavian? – indaguei – Sabemos que você não é a bondade em pessoa, longe disso, mas se rebaixar a isso?

— Ah Percy! Eu vi a ascensão de Gaia alguns meses atrás e a deusa me prometeu que eu me tornaria o oráculo que eu mereço ser desde que nasci.

— Cadê a Rachel, Octavian? – perguntou Annabeth

— Guardas, – disse ele – tragam a ruiva.

— O que foi agora Octavian? – indagou Rachel chegando – Percy?

— Rachel! – exclamei e ela correu para me abraçar

— Podem ficar todos juntinhos, pois agora vocês trabalham para MIM! – falou Octavian e deu uma risada sádica logo em seguida. Ele estava louco. Mais louco que já era.

De repente um rosto brota no gelo ao lado de nosso não tão querido, Octavian.

— A deusa quer falar com você, Duncan – anunciou ele – Seja gentil.

— Cria de Poseidon e Hades – disse Gaia – Me traga Arabella Dantes e assim, aqueles que você ama não morrerão. Poderá ter Leon e Mary de volta, eu te tornarei poderoso, muito poderoso. Fique ao meu lado e a sua vitória se tornará certa. Tenho certeza que gostaria de ter seu pai e sua mãe ao seu lado novamente, o que me diz?

Por um segundo achei que Duncan ia ceder as graças de Gaia, pois ele claramente ficou um pouco balançado pela menção dos pais. Mas logo em seguida riu e disse:

— Nunca mais diga o nome deles. Nunca mais. Sua Toupeira inútil.

E em seguida pisou em cima do rosto de Gaia que se desfez em neve.

— Seu idiota! – bradou Octavian – Não importa. Isso vai te convencer. Peter!

Segundos depois surge um garoto baixinho, moreno e careca. Ele tinha os olhos completamente pretos. Não parecia que estava são. Talvez estivesse sob o efeito de alguma hipnose de Gaia?

— Pe-Peter? – gaguejou Duncan – C-como?

Duncan estava paralisado e parecia mais branco do que toda a neve por ali.

— Quem são eles, Octavian? – disse roboticamente o menino que aparentemente se chamava Peter.

— Sou eu Peter, Duncan.

— Eu não conheço você – declarou.

— A magia de Morfeu não é maravilhosa? – disse Octavian – O subconsciente dele está em sono profundo, mas o corpo não! Conheçam o Segundo General de Gaia: Peter Turner, também conhecido como o melhor amigo mortal de Duncan.


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Notas finais do capítulo

E aí gente, deixem seus comentários com o que acharam!!
Eu volto no domingo, é bom prepararem seus corações pois a partir de agora será tiro atrás de tiro HEHEHEHEHEHEHE
Abraços!!!



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