Meu Gêmeo Favorito escrita por The Joker


Capítulo 34
A Mulher Pedra


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, no final do dia (tecnicamente já é um novo dia) mas estou aqui!
A partir desse capítulo as coisas vão começar a esquentar!
Boa leitura!
Ps: Leiam as notas finais, é importante!



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Pov. Percy

— Vamos começar pelo maior lugar e o menos óbvio também – disse Annabeth – Os arenitos. São aproximadamente sete quilômetros de extensão, precisamos ser rápidos, porém muito atentos.

Então começamos nossa jornada sob o forte sol em nossas cabeças. Pô Apolo, sei que você tá debilitado, mas podia dar um desconto né...

Andamos, caminhamos e andamos mais ainda. Em meia hora tínhamos percorrido míseros dois quilômetros e meio. Faltava muito ainda até terminarmos uma PARTE da procura. Estava quase sentando no chão quente para descansar um pouco quando de repente bati nas costas de Duncan que havia parado de andar do nada.

— O que foi? – perguntei

— Ali – sussurrou ele – Olhem atentamente para aquela rocha.

— Não estou enxergando nada além de uma pedra – disse Annabeth.

— A coloração dela é diferente das outras... Levemente, mas é.

— Tá... – falei – E o que isso significa?

— Não sei, mas eu vou verificar.

Então, meu irmão vagarosamente se aproximou da pedra. Estende o braço a toca. Por um segundo nada aconteceu, mas no segundo seguinte a pedra se transformou em uma... Pessoa?

— Ah, semideuses... – resmungou a pessoa-pedra – O que vocês querem?

Ela parecia a Coisa, do Quarteto Fantástico, mas logo as pedras de seu corpo se desprenderam e caíram no chão, revelando uma senhora baixa e magra, de cintura afinada que, parecia ter no máximo seus cinquenta anos.

— Quem é você? – perguntei

— Adolescentes... – rosnou ela – Eu sou Edites a...

— ... Deusa da pedras e da longevidade – completou Annabeth – Então era você que estávamos procurando!

— Deusa das pedras? – indagou Duncan – Qual seu super poder? Virar a Coisa?

— Duncan... – ralhou Annabeth – Desculpe-me senhora, ele é meio...

— Tudo bem criança – disse Edites – No passado já duvidaram bastante da minha capacidade, mas saiba Duncan... Todos os terremotos, avalanches e até mesmo meteoros ocorridos na Terra, foram obra minha. Tudo tentando adormecer minha irmã Gaia... Que infelizmente acordou novamente – a deusa sussurrou esta última parte.

— Irmã de Gaia? – berrei chamando a atenção – Irmã de Gaia? Como assim? – sussurrei dessa vez.

— Eu sou tão antiga quanto Gaia, meus jovens. Mas Gaia queria o domínio sobre tudo e todos, planejava que eu e ela tivéssemos o pleno controle do universo. Eu é claro, não quis fazer parte disso, desde então eu fujo, pois um dia, se ela acordasse, eu sabia que gostaria de uma vingança, pois eu mesma com uma pequena ajuda de outros deuses, a colocamos em seu sono eterno. Bem, vocês me acharam e presumo que queiram minha ajuda. Pois bem, a resposta é não.

— Desculpe? – falou meu irmão – Eu estou com problemas de audição ou ela disse que não vai nos ajudar?

— Foi exatamente o que falei cria de Poseidon e Hades – responde Edites secamente – Me recuso a passar novamente por esse processo exaustivo que é lutar com minha irmã. Mas eu posso ajudar vocês de outra maneira...

— Ótimo... – murmurou Duncan – Quer dizer... Diga por favor, será muito útil! – disse depois de levar uma cotovelada de Annie.

— Gaia tem uma base, - falou Edites ignorando o comentário de meu irmão – ela a utilizou antes e com toda a certeza deve ter a religado. Não sei o que se tem por lá, isso é por conta de vocês.

— Onde é e como chegamos lá? – questionei

— A Terra do Nada. – respondeu vagamente – Existe um estado neste país chamado Acre, porém para os mortais é apenas uma lenda, Gaia tendo conhecimento disso se apropriou do território. – Então a deusa balançou sua mão sobre o solo e repentinamente uma cratera se abriu. – Por aqui. O caminho é muito longo, vocês terão que ir andando, não adianta viajar nas sombras para entrar lá, o lugar é protegido, se precisarem de qualquer coisa, comida, água, o que for, basta com esse pedra desenhar o meu símbolo, tenho certeza de que o conhece garota. – Terminou entregando a pequena pedra para Annabeth.

— A coroa com o infinito... – murmurou Annie – Muito obrigada senhora Edites. Vamos meninos. – E em seguida pulou no buraco.

[...]

— E se isso for uma armadilha? – perguntei depois de uns dez minutos de caminhada.

— Não é. – respondeu Sabidinha – Edites é inimiga de Gaia.

O túnel era estreito, cabendo apenas uma pessoa por vez, então andávamos em fila indiana. Frequentemente no alto teto haviam lâmpadas, iluminando assim o caminho.

Após quase uma hora de caminhada, suados para um grande de um senhor caralho, sentamo-nos no chão para descansar. Só nessa uma hora, nosso estoque de água estava praticamente no fim, sorte que tínhamos a tal da pedra mágica. Uma névoa branca surge, uma Mensagem de Íris!

— Quíron! – exclama Annabeth

— Onde vocês estão? – pergunta o centauro

— Encontramos a deusa... – disse Annabeth e logo em seguida explicou tudo o que nos tinha acontecido até então.

— A Terra do Nada... – murmurou ele – A profecia... Continuem, estão no caminho certo. Quanto tempo vocês acham que vão demorar para chegar nesse lugar?

— Não sabemos. – respondeu Duncan – São aproximadamente três mil quatrocentos e vinte três quilômetros até lá... Se mantermos um ritmo constante e acelerado, eu julgo que talvez um mês.

— Pelos deuses! – exclamou Quíron – Mas esse infelizmente é o único jeito. É o seguinte, quero que quando chegarem até essa Terra, não façam movimentos arriscados, quero que façam um reconhecimento do lugar, recolham o máximo de informações possíveis. A chave para nossa vitória está em suas mãos. Boa sorte. – E assim a ligação foi desfeita.

— Adorei a pressão Quíron, beijo não me liga... – comentei.

[...]

Era uma ideia estúpida, mas talvez funcionasse. Como o túnel era todo iluminado, podíamos ver claramente o caminho a frente. Como forma de poupar tempo, Duncan sugeriu ir viajando nas sombras conosco de cem em cem metros. Annabeth vetou na hora, pois o desgaste ia ser gigante para meu pequeno irmão, mas mudou de ideia minutos depois.

— Podemos usar isso, mas não agora – decidiu Annie.

— Vocês aguentam correr? – perguntei depois de um tempo – Não correr tipo o Usain Bolt, mas correr numa velocidade boa, vai adiantar bastante nosso caminho...

— Por mim tudo bem – disse Duncan.

— Quem diria, o Cabeça de Alga tendo boas ideias? – brincou Annie rindo – Vamos lá.

Leiam as notas finais, por favor!


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Notas finais do capítulo

Então gente, eu vou viajar pra resolver umas coisas na segunda e só volto sexta, não sei se vou conseguir levar o notebook e eu não posso programar postagens pois meu senso de fazer tudo certinho não me permite... TALVEZ, eu poste 3 capítulos seguidos entre sábado e domingo, mas isso depende de vocês comentarem bastante, okay?
O que acharam? HAHAHAHAHAHAH
Até mais pessoal, abraços!



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