Meu Gêmeo Favorito escrita por The Joker


Capítulo 33
Sylvester Stallone de PG


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, tudo certo?
Estou aqui rapidamente vindo pra postar mais um capítulo pra vocês!
Espero que gostem e antes que me perguntem, SIM, tem essa maluquice toda aqui na minha cidade...
Boa leitura!



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Pov. Percy

Depois daquele incidente bizarro com o tal do Profeta da Praça, sentamos num banco para Annabeth verificar o mapa.

— A única mansão listada por aqui, - disse Annie – é essa Mansão de Vila Hilda, que aparentemente, de acordo com Arabella, é assombrada por um fantasma.

— Se isso for verdade talvez eu possa me comunicar com o fantasma – falou Duncan

— Fica muito longe? – perguntei – Estou começando a ficar com fome...

— Eu também. – a loira respondeu – Mas precisamos chegar nessa mansão primeiro, aí sim podemos pensar em comer.

Duncan e eu resmungamos mas mesmo assim começamos a caminhar para nosso próximo ponto de interesse, o qual não ficava tão longe de onde estávamos. Em menos de vinte minutos já víamos a grande e majestosa construção. Annabeth mais uma vez ficou maravilhada. Era uma mansão bem antiga, mas tinha sua beleza magnífica.

— Uau! – exclamou Duncan – No passado devia morar só gente rica aqui, mas... Parece abandonada hoje.

— E está. – confirmou Sabidinha – Olhem a placa de “à venda” no portão. Depois das notícias de fantasma, as pessoas não devem querer morar mais aqui.

— Como vamos entrar? – indaguei – Esse portão é muito alto, deve ter uns quatro metros!

— Deixa comigo pessoal! – Declarou Duncan, que num movimento rápido agarrou meu braço e de Annabeth e de repente estávamos do lado de dentro.

— Quê? – disse uma Annabeth confusa – Duncan! Tem muitas testemunhas na rua, alguém podia ter visto...

— Calma Sabidinha, - falei a tranquilizando – a Névoa estava nos encobrindo e também, esse era o jeito mais rápido de entrar aqui. Vamos lá.

Andei em direção ao que parecia a entrada da grande casa. Subi os degraus de madeira e parei frente a enorme porta branca, no momento que fui girar a maçaneta, ouvi um barulho enorme lá dentro.

— Gente, – falei desesperado – alguém pode segurar a minha mão?

— Vamos lá Annie – disse Duncan – Vamos ajudar a Percyana medrosa.

— Ei! – gritei – Eu ouvi!

— Essa era a intenção, meu caro irmão. – respondeu ele girando a maçaneta e abrindo a porta – Tem alguém aí?

— Deixa de ser trouxa. – retruquei adentrando o lugar – Essa é a pergunta mais idiota que alguém pode fazer, não vê filme de terror não?

— Não. – disse ele – Sou evangélico.

Gargalhamos e logo estávamos no que parecia ser a sala principal do lugar. Pessoas não entravam na mansão fazia realmente uns bons anos. Tudo estava coberto por grossas camadas de poeira, teia de aranha por todos os lados, o que deixou Annabeth extremamente tensa e a fez agarrar minha mão.

— Se aparecer uma aranha, ela vira pó. – disse a ela

— Espera... – falou Duncan sorrindo repentinamente – Annabeth tem medo de aranhas? Isso é muito interessante.

— Nem pense nisso Dun... – mas Annabeth não teve a chance de terminar pois, do nada, um estalo muito alto nas paredes foi ouvido e logo uma figura translúcida foi vista.

Era a imagem de uma pequena menina, que devia ter vivido até os seus dez anos de idade.

— Oi, nós somos... – começou Duncan mas foi interrompido pela fantasma.

— Eu sei quem são. – respondeu – Eu espero vocês desde que morri, cinquenta anos atrás.

Deuses. Cinquenta anos.

— Finalmente meu espírito poderá descansar no Mundo Inferior – continuou a menina – Meu nome é Lucy, eu morava nessa casa, até ser morta pelo meu próprio pai. Ele era um semideus louco, que almejava a ascensão dos deuses malvados, como Gaia. Por anos ele planejou e planejou, mas não chegou a lado algum. Ele enlouqueceu procurando a deusa perdida, num ataque de raiva ele acabou... Bem, causando essa cicatriz no meu corpo. – Foi aí que reparei o enorme corte que Lucy tinha de uma ponta a outra de seu tórax. – Vocês precisam ir para a Vila Velha.

— E como a gente chega lá? – indaguei.

Mas era tarde demais. Lucy com um forte clarão havia simplesmente evaporado da sala.

— M-mas o que?

— Ela acaba de chegar ao barco de Caronte. – disse Duncan – Acabei de sentir isso. Ela está... Feliz.

Um silêncio se instaurou no velho cômodo. Até que uma minúscula aranha surge, o que faz Annabeth gritar e correr desesperada para fora da Mansão.

[...]

Estávamos sentados em uma mesa de um Burger King da vida, comendo e pensando sobre como chegaríamos na tal da Vila Velha. Pelo que Annabeth disse que era uma espécie de parque, era o principal ponto turístico da cidade, lá havia furnas, a tal da Lagoa Dourada e arenitos, que são nada mais nada menos rochas, pedras que com o passar dos anos, foram se modificando e adquirindo formatos únicos, como a taça, o principal arenito de lá. Era literalmente uma pedra em formato de taça.

Mas tinha um pequeno grande problema. Como chegaremos lá? Duncan apontou no mapa a região do Parque de Vila Velha e cara... Era longe, meio isolado da cidade. Pensa no bairro mais lá na puta que pariu da sua cidade. Pensou? Agora pega uma estrada e dirija mais meia hora.

Estávamos perdidos, frustrados e nem ônibus podíamos pegar, pois se por um acaso, entrássemos na condução errada, poderíamos ir para o lado totalmente contrário.

— Acho melhor irmos a um lugar menos movimentado e mandarmos uma Mensagem de Íris para Arabella, ela deve saber como ir pra lá – disse Annabeth por fim.

No momento que dobramos a esquina, um cara vestido de... Sei lá... Policial, segurança, militar... Seja o que for chamou nossa atenção.

— Ei semideuses – disse ele.

— Ah deuses! – exclamou Annie – Você é o Stallone de PG!

— Quem? – perguntei – Ahhh, agora entendi.

O cara simplesmente era o sósia do Sylvester Stallone. Da cabeça aos pés. Será que ele ficava o dia inteiro assim? De boina, óculos escuros e de farda? Só tem gente doida nessa cidade de Ponta Grossa...

— Espera – falou Duncan – como sabe que somos semideuses?

— Muito simples. – disse a cópia do Stallone – Ouvi vocês conversando, eu posso ajuda-los. Filho de Ares ao seu dispor! – E em seguida bateu continência.

[...]

Sim. Por mais maluco que pareça, estávamos pegando carona com o Sylvester Stallone de PG. Bizarro. Pelo menos assim a gente conseguiu chegar rapidamente e sem se perder, graças aos deuses, até nosso objetivo: Parque Estadual de Vila Velha.

Pra falar a verdade mesmo, a gente não sabia o que encontraríamos lá, nem se ao menos a deusa estava por lá, mas se a menina fantasma disse, quem somos nós para não obedecer?

— Muito obrigado seu Stallone – disse Duncan.

— Disponham guerreiros! – falou ele e em seguida foi embora com seu Sylvester Móvel.

— Cara doido... – murmurou Annabeth.


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Notas finais do capítulo

Por hoje é só, pessoal! Vejo vocês na sexta!!
Deixem seus comentários!
Abraços!! ♥



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